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MEDICINA ITAJUBÁ
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Abdome agudo vascular (isquêmico e hemorrágico)
Qual a causa?
Etiologias
- Úlceras 50%
- Varizes 20%
- Mallory Weiss
- Esofagíte
- Neoplasia
- Ectasias
Varicosa: Tem como causa a ruptura de varizes de esôfago ou estômago, as quais aparecem, na maioria das vezes, por uma doença de fígado
crônica (cirrose por vírus B, C, doença alcoólica e esteatose hepática)
Não varicosa: Deve-se a úlceras no estômago e duodeno, ou por outras causas como esofagites, gastrites,lesões vasculares e doenças
malignas (câncer).
Fatores de risco
- Idade avançada
- Comorbidades
- Sangramentos anteriores
- Medicamentos: AINES, ISRS
Estômago
- Doença ulcerosa péptica
- Tumores gástricos
Caroline Frucci e Natalia Fortes - Turma LII
MEDICINA ITAJUBÁ
- Varizes do fundo gástrico
- Lesão de Dieulafoy
Duodeno
- HDA típica
Vias hepatobiliares
- Hemobilia
- Trauma abdominal
- Hemosuccus pancreaticus
O que avaliar no exame físico e quais os achados esperados para a hipótese diagnóstica?
Clínica
- Hematêmese
- Melena
- Enterorragia (muito sangue)
- Hematoquezia (pouco sangue)
- Epigastralgia
- Disfagia
- Odinofagia
- Pirose
- Sintomas de hipotensão postural
- Anemia (normocítica se sangramento agudo - anemia dilucional)
Anamnese
- Doenças prévias? Já teve varizes, úlceras, malignidade
- Náuseas e vômitos
- Melena
- Hematoquezia
- Alteração dieta - Bebidas vermelhas, gelatinas, corantes - podem interpretar como hematêmese.
- Sintomas constitucionais - Tumores do TGI superior podem estar associados a perda de peso involuntária + sudorese
- Medicamentos em uso - Aspirina, anti inflamatórios, antiplaquetários, anticoagulantes
- História de alcoolismo ou doença hepática crônica
- História social - H.pylori, esquistossomos
Exame físico
- Inspeção de via aérea
- Hipotensão supina e ortostática (>40% sangramento)
- Toque retal
- Palpação abdominal (inspeção, percussão, palpação e ausculta)
- Sinais de hipertensão portal
- Sinais de anemia
- Sinais de choque (TEC aumentado, pulso fino, pele pegajosa)
Qual o tratamento?
Geral:
- Dieta zero
- Estabilização clínica - Sala de emergência + MOV ABCD + Reposição volêmica 2L cristalóide (SF ou RL), 2 acessos periféricos
calibrosos + O2 suplementar.
- IBP EV (dose de ataque + dose de manutenção)
- Avaliar necessidade de: Hemoconcentrado (se Hb<7), Plasma fresco (se sangramento ativo + plaquetas <50000) e IOT (se RNC).
- HDA Varicoso: Antibiótico (ceftriaxona), Terlipressina, Octreotida, na EDA (ligadura elástica - esofágica, ou terapia com
cianocrilato - gástrica); sem resolução na EDA - Shunt Portossistêmico Intra Hepático Transjugular - até ser realizado
instala-se balão de Sengstaken-Blakemore (no máximo 24 horas). Beta bloqueador (propranolol)
- HDA Não Varicoso: IBPs (omeprazol, pantoprazol, lansoprazol), erradicação do H.pylori se teste da urease +, na EDA
(adrenalina, clipe mecânico, argônio (térmico), se não resolução - CIRURGIA
- Cirurgia: Úlcera gástrica com sangramento com possível malignidade - Excisão da úlcera ou gastrectomia. Em outros casos, ligadura
do vaso seguido de vagotomia e piloroplastia.
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Caroline Frucci e Natalia Fortes - Turma LII
MEDICINA ITAJUBÁ
Avaliação laboratorial
- Gasometria arterial com lactato
- Ureia, creatinina
- Sódio, potássio
- Bilirrubina
- TP com INR
- Hemograma com plaquetas
- Coagulograma
- Albumina
- TGO, TGP
- FA e GGT
- Glicose sérica
- Testes sorológicos
- Diminuição do SHBG: Aumento do estrogênio – telangiectasia, ginecomastia, atrofia testicular, eritema palmar
Exames de imagem
- Não têm alta especificidade ou sensibilidade para o diagnóstico em si, mas detectam suas complicações
- USG, EDA, TC, RM, EEG
Biópsia hepática
- Se os critérios clínicos e os testes não invasivos forem inconclusivos, a biópsia hepática deve ser realizada;
- Apresenta uma sensibilidade de aproximadamente 100%.
Qual a causa?
Etiologia
- Hepatite viral crônica (B e C);
- Hepatopatia alcoólica;
- Esteatose hepatite não alcoólica;
- Hepatite autoimune;
- Hemocromatose;
- Doenças biliares;
- Colangite esclerosante;
- Cirrose biliar primária;
- Doença de Wilson;
- Doença celíaca;
- Deficiência de alfa-1 antitripsina;
- Doença hepática policística;
- Insuficiência cardíaca direita;
- Doença venoclusiva;
- Infecções e parasitoses (ex.: sífilis, esquistossomose);
- Hepatopatia medicamentosa (ex.: isoniazida, metotrexate);
- Doença hepáticas primárias (fibrose portal idiopática, doença hepática granulomatosa)
Fatores de risco
- História familiar
- Etilismo
- Hiperlipidemia, diabetes e obesidade
- Transfusão sanguínea (hepatites B e C)
- Doenças autoimunes
- Medicações e toxinas
- Uso de drogas
O que avaliar no exame físico e quais os achados esperados para a hipótese diagnóstica?
Avaliação clínica inicial
- Anamnese para identificar os fatores de risco
- Avaliar grau de insuficiência hepática pelas classificações Child-Pugh e MELD
Clínica
- Icterícia
- Ascite
- Circulação colateral proeminente (circulação em cabeça de medusa)
- Edema de membros inferiores
- Hipotensão
- Teleangiectasias
- Ginecomastia e atrofia testicular nos homens,
- Eritema palmar
- Contratura de Dupuytren (atrofia da fáscia palmar)
- Baqueteamento digital
- Osteoartropatia hipertrófica
- Distrofia ungueal
- Flapping ( (movimentos assincrônicos das mãos)
Compensada: fase inicial; nela o paciente pode se apresentar assintomático ou com sintomas inespecíficos, como fadiga, perda de peso,
fraqueza e anorexia.
Descompensada: paciente pode apresentar icterícia, prurido, ascite (manifestação mais comum de descompensação), edema de membros
inferiores, diarreia, sangramento gastrintestinal (hematêmese, hematoquezia, melena), confusão mental, entre outros.
Exame físico
- Abdome globoso
- Manobras de Piparote
- Curva de macicez e macicez móvel
- Semicírculos de Skoda
Complicações
- SRIS: síndrome da resposta inflamatória sistêmica.
- Hipertensão Portal
- Insuficiência hepática
- Ascite
- Peritonite Bacteriana Aguda
- Encefalopatia Hepática
- Coagulopatia
Caroline Frucci e Natalia Fortes - Turma LII
MEDICINA ITAJUBÁ
Hipertensão Portal
Ocorre devido a formação de fibrose, nódulos e capilarização dos sinusóides, pela cirrose, resultando no aumento da resistência vascular.
Insuficiência hepática
Com o evoluir da cirrose e da perda de hepatócitos funcionantes, algumas funções do fígado podem ficar comprometidas, gerando redução na
formação de algumas proteínas, neutralização de toxinas e a destruição de bactérias e produtos bacterianos provenientes dos intestinos.
Ascite
Acúmulo anormal de líquido rico em proteínas no interior do abdômen superior a 1.500 mL, causando desconforto abdominal + edema de
membros inferiores (MMII) + redução do débito urinário. Geralmente tem caráter progressivo, podendo levar à distensão abdominal e à
restrição ventilatória.
Encefalopatia Hepática
Complicação neurológica que ocorre em pacientes portadores de disfunção hepática grave, está relacionada à falha de detoxificação de
metabólitos, principalmente a amônia, provenientes do intestino, atribuídos à presença de insuficiência hepática e de shunts portossistêmicos.
Quais os tratamentos?
- Estabilização clínica + Tratar causa base (Prevenir a descompensação, através do tratamento da doença hepática de base, da
suspensão dos fatores agravantes da doença hepática e do rastreamento de varizes e de carcinoma hepatocelular)
- Fazer vacinação para hepatite A e B
- Cuidados gerais e nutricionais: abstinência do álcool, dieta equilibrada, exercício físico moderado
- O transplante hepático é o único tratamento definitivo - TIPS não é um tratamento definitivo, é apenas uma “ponte” para
realização do transplante hepático (diminui a hipertensão portal)
- Tratar complicações
➔ Ascite: paracentese de alívio (grande acúmulo de líquido) + diuréticos furosemida e/ou espironolactona (perda de
peso inadequada ou hipercalemia + restrição de sódio
➔ PBE: Antibioticoterapia empírica para prevenção + Albumina no primeiro e terceiro dia para reduzir o risco de
síndrome hepatorrenal
➔ Encefalopatia hepática: Lactulose
- Colchicina - Melhora a bioquímica hepática
- Interferon - Imunorreguladores
- Infusão de octreotide (sangramento de varizes)
- Betabloqueador (Propranolol) - Reduz hipertensão portal, diminuindo risco de varizes, hemorragia varicosa e ascite.
- Ligadura elástica fica reservada àqueles que apresentam intolerância ou contraindicação aos betabloqueadores.
Imagem
- Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) - observação direta do cálculo do ducto biliar ou outra obstrução
- USG transabdominal - Ducto biliar dilatado, calculos no ducto colédoco
- TC do abdome com contraste intravenoso - dilatação do ducto com possível etiologia de colangite (massa, coledocolitíase)
- Colangiopancreatografia por ressonância magnética (CPRM) - massa comprimindo a árvore biliar, estenose ou coledocolitíase
- Colangiografia trans-hepática percutânea (CTP) - cálculos no ducto biliar ou outras obstruções
- Cirurgia/laparotomia com exploração do ducto colédoco - identificação visual da obstrução
- Ultrassonografia endoscópica (USE)
Qual a causa?
Fatores de Risco
- idade >50 anos
- colelitíase
- estenose benigna/maligna
- lesão do ducto biliar pós-procedimento
- história de colangite esclerosante primária
- história de colangite esclerosante secundária
- Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV)
Etiologia
- Colelitíase
- CPRE prévia
- Lesão iatrogênica do ducto biliar
- Pancreatite crônica
- lesão biliar induzida por radiação
- lesão biliar como complicação de quimioterapia sistêmica
- pancreatite aguda
- Parasitas no ducto biliar
- fibrose em músculo papilar
- adenopatia
- síndrome Sump
- tumores biliares primários
- câncer da vesícula biliar primário
- câncer ampular, câncer de pâncreas
- câncer do intestino delgado primário
O que avaliar no exame físico e quais os achados esperados para a hipótese diagnóstica?
Diagnóstico/Clínica
- Presença de fatores de risco
- Dor no quadrante superior direito/dor na parte superior do abdômen
- Sensibilidade no quadrante superior direito/na parte superior do abdome
- Icterícia
Caroline Frucci e Natalia Fortes - Turma LII
MEDICINA ITAJUBÁ
- Febre
- Taquicardia
- Taquipneia
- Fezes acólicas
- Prurido
- Hipotensão
- Alterações do estado mental
- Sepse
- Síndrome colestática: Icterícia + Acolia fecal + colúria
- Tríade de Charcot: Febre + Dor abdominal + Icterícia → SEPSE ↓
- Penta de Reynolds: Febre + Dor abdominal + Icterícia + Hipotensão + RNC
Exame físico
- Anamnese
- Exame físico do abdômen
- Sinal de Murphy +: Interrupção súbita da inspiração profunda durante a compressão do ponto cístico (ângulo formado pela linha
hemiclavicular com o rebordo costal direito)
Quais os tratamentos?
- Tratamento com antibióticos e estabilização clínica - intravenosa de amplo espectro - Ceftriaxona + Metronidazol
- Descompressão biliar: não cirúrgica
➔ Instáveis - nas 12 a 24 primeiras horas; Estáveis - em 24 a 48h
➔ CPRE com ou sem esfincterotomia e colocação de stent de drenagem - PADRÃO OURO
➔ Inserção de cateter nasobiliar com descompressão por aspiração
➔ Litotripsia - Pedras grandes e de difícil remoção
➔ Colangiografia trans-hepática percutânea (CTP) - Pacientes com bypass ou falha na CPRE
- Descompressão biliar: cirurgia
➔ Coledocotomia com colocação de tubo-T
➔ Colecistectomia com exploração do ducto colédoco.
- Analgésicos opióides - Morfina
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- Colangite esclerosante primária requer encaminhamento para acompanhamento médico/cuidados cirúrgicos.
Exames de Imagem
- Rx de abdome - anormal em dois terços dos pacientes
- TC abdominal - não é indicada nas primeiras 48 horas após o diagnóstico - sensibilidade de 90% e especificidade de 100%
- Colangiopancreatografia por ressonância magnética (CPRM)
- Ultrassonografia endoscópica (USE)
- Rx tórax - atelectasia e derrame pleural
- Ultrassonografia transabdominal → escolha se a etiologia suspeita for biliar
Qual a causa?
Fatores de Risco
- Mulheres de meia-idade (entre 50 e 70 anos de idade);
- Homens jovens e de meia-idade;
- Cálculos biliares;
- Bebidas alcoólicas;
- Hipertrigliceridemia;
- Uso de medicamentos causadores (Azatioprina, diuréticos tiazídicos, furosemidas, sulfonamidas, tetraciclinas, estrogênios);
- CPRE;
- Lúpus eritematoso sistêmico;
- Trauma;
- Síndrome de Sjögren.
Caroline Frucci e Natalia Fortes - Turma LII
MEDICINA ITAJUBÁ
Etiologia
- Etilismo (causa mundial mais comum)
- Colelitíase;
- Hipertrigliceridemia
- Hipercalcemia
- Malignidade pancreática
- Pós-colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE)
- Trauma
- Infecções (caxumba, micoplasma, vírus Epstein-Barr, Ascaris lumbricoides, coinfecções relacionadas ao HIV)
- Medicamentos
- Condições autoimunes
- Pâncreas divisum
- Neoplasia mucinosa papilar intraductal
- Disfunção do esfíncter de Oddi
- Hereditariedade
- Pancreatite aguda autoimune esclerosante (relacionada à imunoglobulina G4)
O que avaliar no exame físico e quais os achados esperados para a hipótese diagnóstica?
Diagnóstico
- O diagnóstico da pancreatite é sempre de exclusão
- Anamnese (5F's": gordura (fat), quinta década de vida (forties), sexo feminino (female), fertilidade (fertility) e história na
família (family history) + exame físico - 2 dos 3 critérios a seguir devem ser atendidos para seu diagnóstico
➔ História clínica (dor na parte superior do abdome)
➔ Amilase ou lipase sérica elevada (>3 o limite superior do normal)
➔ Estudo de imagem (TC, RM, USG) consistente com pancreatite aguda.
Clínica
- Dor abdominal na região epigástrica média ou no quadrante superior esquerdo que irradia para as costas
- Abdômen sensível e distendido com defesa voluntária à palpação do abdome superior.
- Náuseas e vômitos
- Anorexia
Exame físico
- Sinais de hipovolemia
- Sinal de Grey-Turner (incomum): Descoloração azul bilateral do flanco indicando pancreatite hemorrágica.
- Sinal de Cullen (incomum): Descoloração azul periumbilical indicando pancreatite hemorrágica.
- Sinal de Fox (incomum): Equimose ao longo da área do ligamento inguinal.
- Sinal de Chvostek (incomum): Espasmo muscular facial decorrente de percussão do nervo facial.
Quais os tratamentos?
- Ressuscitação inicial (reposição volêmica - ringer lactato ou soro, reposição de cálcio e magnésio - se diminuído, analgesia,
antiemético, O2 suplementar e insulina - se glicose < 150 mg/dL.
- Antibioticoterapia;
- Tratar a causa: se biliar (colecistectomia, CPRE, se alcoólica (cessação, tiamina, ácido fólico)
- Pancreatite aguda grave - Monitorização de débito urinário por cateterismo
- Orientações gerais MEV para os pacientes antes da alta hospitalar
- Nutrição:
➔ Forma leve: o paciente deve permanecer em dieta zero até melhora do quadro clínico e até que haja peristalse audível. Só é
possível reinserir a dieta via oral após 3-5 dias de evolução.
➔ Forma grave: o paciente vai permanecer em dieta zero até melhora do quadro, sendo a nutrição enteral jejunal a mais indicada
atualmente.
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Caroline Frucci e Natalia Fortes - Turma LII
MEDICINA ITAJUBÁ
Qual a causa?
Anatômicas
- Doença diverticular
- Divertículo de Meckel
Vascular
- Angiodisplasia de cólon
- Colite isquêmica
- Radioterapia
- Lesão de Dieulafoy
- Fístula aorto entérica
- Vasculares
- Telangiectásico
- Síndrome do nevo em bolha de borracha azul
Inflamatória
- Doença inflamatória intestinal (colite ulcerativa, doença de chron)
Infecciosa
- Qualquer tipo de colite infecciosa
Neoplásica
- Câncer colorretal
- Pólipos do cólon
- Câncer anal
Anorretal
- Hemorroida interna
- Úlcera retal solitária
- Varizes retais
- Fissuras anais
Diversas
- Pós polipectomia
- Colopatia por AINES
- Distúrbios do tecido elástico
- HDA
- Endometriose
Caroline Frucci e Natalia Fortes - Turma LII
MEDICINA ITAJUBÁ
- Biópsia de próstata
Fatores de risco
- Instabilidade hemodinâmica
- Comorbidades graves
- Sangramento persistente
- Transfusões sanguíneas - >2U alerta, >6U sem resolução espontânea, >10U sangramento maciço
O que avaliar no exame físico e quais os achados esperados para a hipótese diagnóstica?
Clínica comum
- Hematoquezia - vermelho vivo, coágulos, vermelho marrom
- Enterorragia (evacuar sangue)
- Tontura ou síncope
- Dor abdominal
- Constipação
- Dor retal
- Anemia (crônico)
Clínica grave
- PA sistólica < 115 mmHg
- FC > 70 bpm
- Síncope
- Sangramento pelo reto por mais de 4h
- Uso de aspirina
- Mais de 2 comorbidades Índice de choque ≥ 1
- Colite isquêmica - dor abdominal, Hematoquezia, ausência do RHA, sinais peritoneais - perfuração ou infarto transmural
Quais os tratamentos?
- A prioridade é a estabilização hemodinâmica do paciente nos pacientes com sangramento agudo.
- Sangramento ativo e coagulopatia (RNI > 1,5) e/ou plaquetas < 50.000/mm3, devem receber plasma fresco congelado e/ou
plaquetas. De modo geral, objetiva-se manter Hb > 7 mg/dL. Hemotransfusões acima de > 10 U de concentrados de hemácia,
devem ser repostos também plasma fresco, plaquetas e cálcio.
- Colonoscopia: Eletrocoagulação, soluções esclerosantes e lazer no vaso sangrante.
- Angiografia: Vasoconstrictores e embolização.
- Ressecção cirúrgica:
➔ Nos casos de instabilidade hemodinâmica
➔ Sangramento persistente > 72h
➔ Ressangramento volumoso com < 1 semana
➔ Necessidade de > 6 U de concentrado de hemácias
➔ Nos casos em que o local do sangramento é oculto ou possui fontes colônicas bilaterais e difusas, é necessário realizar
colectomia subtotal com ileorretoanastomose ou ileostomia.
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Caroline Frucci e Natalia Fortes - Turma LII
MEDICINA ITAJUBÁ
Tipos
- Indireta (mais comum): há protrusão do conteúdo abdominal pela abertura do anel inguinal interno
- Direta: o abaulamento ocorre pela fraqueza da parede posterior
- Mista: ambos os componentes.
Qual a causa?
Fatores de risco
- Defeito estrutural
- História familiar
- Sexo masculino
- Idade avançada (70-80 anos)
- Tabagismo
- Doenças colagenosas - Manipulação prévia
- Aumento da pressão abdominal - DPOC, tosse, ascite, aneurisma de aorta, hiperplasia prostática benigna
- Protéticos
- Obesidade - fator protetor
O que avaliar no exame físico e quais os achados esperados para a hipótese diagnóstica?
Clínica
As hérnias inguinais têm 4 apresentações básicas:
- Abaulamento ou edema assintomático da virilha
- Abaulamento ou edema sintomático da virilha
- Edema inguinoescrotal
- Abdome agudo (raro)
- Dor associada a uma hérnia só é sentida quando a hérnia apresenta um abaulamento, diferentemente da dor de uma lesão da virilha,
que é contínua, agravada pelo movimento e não associada a um abaulamento.
Exame físico
- Manobra de Valsalva (apnéia em expiração forçada)
- Manobra de Landivar para diagnóstico diferencial de hérnia direta e indireta;
- Quando o conteúdo herniado não é passível de redução espontânea ou manual (geralmente bastante dolorosos) - encarcerada.
Com o tempo, o conteúdo herniado pode apresentar sofrimento vascular - estrangulada.
- A presença de sinais flogísticos depende da duração do quadro.
- Pode causar abdome agudo obstrutivo.
OBS: Para distinguir as hérnias, convém lembrar-se de que, no trígono de Hesselbach, as hérnias são diretas (medial aos vasos); No
trígono de Hessert, são indiretas (lateral aos vasos).
Exame físico
- Posição supina e Ortostática
- Inspeção - estática e dinâmica (manobra valsalva, tosse e esforço)
- Palpação dos anéis inguinais e herniário - manobra de landivar e anel hereditário (Localizado ao colocar o dedo na espinha
ilíaca anterosuperior e o polegar sobre o ponto que fica ao meio (entre espinha e púbis)
- Conteúdo - redutível (Conteúdo pode exteriorizar-se e retornar ao compartimento abdominal pelo anel herniário),
irredutível/encarcerada (Conteúdo herniário está preso ao anel herniário, impossibilitando o retorno, Pode cronificar (hérnia
cronicamente habitada) e estrangulada (Conteúdo preso ao saco herniário, comprometendo a circulação sanguínea no local e
levando a necrose do órgão ou tecido)
Quais os tratamentos?
- Hérnia diagnosticada é hérnia operada! - Exceto na presença de comorbidades importantes (devido ao risco de encarceramento).
- Hernioplastia: O tratamento cirúrgico visa restabelecer a anatomia da região inguinal após a correção da hérnia.
- Hérnia redutível - procedimento eletivo
- Hérnia encarcerada - manobra de Taxe (tentar reduzir manualmente), se falha - Cirurgia de urgência
- Hérnia estrangulada (dor, sinais flogísticos) - cirurgia de emergência - isquemia
- Hérnia habitada - cirurgia eletiva
Tipos
- Bassini (sutura do tendão conjunto no ligamento inguinal, apresenta alta recidiva), Shouldice (fechamento por 4 planos com linhas
de sutura contínuas superpostas), McVay: técnicas com tensão.
- Lichtenstein (colocação de tela sobre a parede posterior do canal inguinal): técnica sem tensão - PADRÃO OURO.
- Stopp (colocação de tela),
- Videolaparoscópica TEP- extraperitoneal total - não há contato com as vísceras intraperitoneais, é utilizado um endoscópio com
balão, ao ganhar espaço extraperitoneal é inserido a tela
- TAPP - pré peritoneal): acesso trans ou extraperitoneal - há contato com as vísceras intraperitoneais, mas também colocado no
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espaço extraperitoneal
Laboratorial:
- EAS (pode aparecer piúria e leucocitose)
- Hemograma completo
- BHcG (mulheres em idade fértil)
- PCR
Caroline Frucci e Natalia Fortes - Turma LII
MEDICINA ITAJUBÁ
Imagem
- USG
- TC com contraste
- RX
- RM.
- Alterações: Diâmetro >6/7mm, incompreensível, parede espessada >2/3mm, densificação da gordura periapendicular, líquido livre,
visualização de apendicolito
Qual a causa?
- Fecalito
- Fezes normais
- Agentes infecciosos
- Hiperplasia linfóide
- Parasitoses
- Tumor
Em mulheres:
- Doença inflamatória pélvica (DIP)
- Folículo de Graaf roto (Mittelschmerz)
- Torção ovariana
- Gravidez ectópica
- Endometriose
O que avaliar no exame físico e quais os achados esperados para a hipótese diagnóstica?
Anamnese:
- Mais prevalente na segunda década
- Considerar em todas as idades que tiver o apêndice
- Ocorre na adolescência até os 50 aproximadamente
- Paciente tabagista? Etilista?
- Cirurgias prévias?
- História familiar
- Hábito alimentar
- Característica da dor: Periumbilical, migra para fossa ilíaca direita, aguda, alta intensidade sem resposta a analgesia, varia com
anatomia do apêndice, as vezes é inespecífica, após o a dor ou sintomas urinários o paciente cursa com vômito, náuseas, anorexia,
febre baixa e diarreia (fáceis de dor)
Clínica
- Dor abdominal - periumbilical que migra para fossa ilíaca direita
- Anorexia
- Náusea e vômito
- Febre
- Diarreia
- Tenesmo
- Disúria
- Um apêndice retrocecal pode causar dor no flanco ou nas costas
- Um apêndice retroileal pode causar dor nos testículos, devido à irritação da artéria espermática ou do ureter
- Um apêndice pélvico pode causar dor suprapúbica
- Um apêndice longo com inflamação na ponta localizado no quadrante inferior esquerdo pode causar dor na região deste último.
Exame físico:
- Ruídos hidroaéreos diminuídos (peritonite)
- Macicez à percussão
- Peritonite (abdome em tábua)
Caroline Frucci e Natalia Fortes - Turma LII
MEDICINA ITAJUBÁ
- Sinal de Blumberg - Dor à descompressão brusca no ponto de McBurney, indicando irritação peritoneal;
- Sinal de rovsing - Dor em quadrante inferior direito quando se comprime a fossa ilíaca esquerda;
- Sinal do obturador - Dor em quadrante inferior direito ao realizar rotação interna da coxa direita flexionada
- Sinal de psoas - Dor no quadrante inferior direito a extensão da coxa direita na posição lateral esquerda
Quais os tratamentos?
- Não complicada
➔ Apendicectomia e cuidados de suporte
➔ Antibioticoterapia intravenosa
➔ Terapia apenas com antibióticos
Qual a causa?
Mecânica
- Aderências (bridas)
- Neoplasias
- Hérnias
- Doença de Crohn
- Intussuscepção (idosos, pólipos, malignidade)
Funcionais
- Íleo paralítico
- Carcinoma abdominal
- Pancreatite aguda
- Isquemia mesentérica
O que avaliar no exame físico e quais os achados esperados para a hipótese diagnóstica?
Clínica
- Dor abdominal (melhora após o vômito) - cólica difusa
- Náuseas e vômitos precoces (bilioso)
- Parada da eliminação de fases (tardio)
- Distensão abdominal
- Tempo curto de história
Exame físico
- Desidratação (sinais)
- Distensão abdominal
- Ruídos hidroaéreos aumentados no início
- Timpanismo à percussão - diminuídos ou ausentes
- Dor abdominal - dor à palpação, irritação peritoneal
- Hérnias
- Sinal de Jobert - timpanismo no hipocôndrio direito
- Sinal de Chilaiditi (interposição de alça)
- Toque retal, incisões prévias
- Massas palpáveis
Caroline Frucci e Natalia Fortes - Turma LII
MEDICINA ITAJUBÁ
Sinais Sistêmicos
- Hipotensão
- Taquicardia
- Desidratação
- Distúrbios metabólicos
Complicações
- Sepse
- Necrose intestinal
- Perfuração intestinal
Quais os tratamentos?
Em todos os casos:
- Antibióticos - quando tem indicação de cirurgia - Usar ampicilina, gentamicina, cefoxitina;
- Suporte: reposição volêmica, jejum, analgésicos
- Parcial: Descompressão nasogástrica e observação estrita + suporte
- Completa/Complicada/Estrangulada: Laparotomia de emergência + suporte + ATB profilático
Qual a causa?
Mecânicas
- Neoplasias
- Doença diverticular
- Fecaloma
- Volvo de sigmóide
- Endometriose
Funcionais
- Síndrome de Ogilvie
- Atonia de cólon
- Doença de Hirschsprung
- Colite pseudomembranosa
O que avaliar no exame físico e quais os achados esperados para a hipótese diagnóstica?
Clínica
- Vômitos tardios (fecalóide)
- Distensão abdominal pronunciada
- Maior tempo de história
- Dor persistente, e mais intensa
- Parada da eliminação de gases mais precoce
Sinais Sistêmicos
Caroline Frucci e Natalia Fortes - Turma LII
MEDICINA ITAJUBÁ
- Hipotensão
- Taquicardia
- Desidratação
- Distúrbios metabólicos
Complicações
- Sepse
- Necrose intestinal
- Perfuração intestinal
Quais os tratamentos?
Em todos os casos:
- Antibióticos - quando tem indicação de cirurgia - Usar ampicilina, gentamicina, cefoxitina;
- Suporte: reposição volêmica, jejum, analgésicos
- Se volvo de sigmóide, distorcer o volvo (com descompressão colonoscópica) e operar em um segundo momento
- Se peritonite, cirurgia de urgência
- Se CA, operar
- Se doença diverticular, operar com técnica de Hartmann Colostomia em parede abdominal após retossgmoidectomia
- Se corpo estranho, remoção transluminal ou laparotomia
- Se abscesso pélvico, drenagem percutânea ou transrretal + ressecção
- ATB profilaxia caso necessite de cirurgia
Qual a causa?
- Condições que dificultam o transporte de um oócito fertilizado na cavidade uterina
- Condições que predispõem o embrião a implantação prematura
- A maioria dos casos não está associado a um fator de risco conhecido.
Fatores de risco
- Gravidez ectópica prévia
- Cirurgia de esterilização tubária prévia
- DIU
- Infecções genitais prévias
- Salpingite crônica e salpingite ístmica nodosa
- Infertilidade
- Múltiplos parceiros sexuais (DIP)
- Tabagismo
- Fertilização in vitro
- Idade materna >35 anos
- Cirurgia de reconstrução tubária
O que avaliar no exame físico e quais os achados esperados para a hipótese diagnóstica?
Anamnese e exame físico
- Dor abdominal
- Amenorreia
- Sangramento vaginal
- Desconforto abdominal
- Sensibilidade ou massa anexial
- Sangue na cúpula vaginal
- Instabilidade hemodinâmica
- Hipotensão ortostática
- Dor à mobilização do colo
- Desejo de defecar
- Dor referida no ombro (sangramento nas tubas pode irrigar o diafragma - sinal de aviso de possível ruptura
- Grito de Douglas - ao examinar o fundo de saco, a paciente sente uma dor muito forte).
Quais os tratamentos?
- Conduta expectante: diminuição do nível de hCG for inicialmente <1500 UI/L. Em pacientes com hCG inicial <200, 88% terão
resolução espontânea
- Terapia medicamentosa: Metotrexato 50 mg/m2 IM dose única.
- Terapia cirúrgica: laparoscopia com salpingostomia ou salpingectomia (retira-se toda a trompa).
- Mulheres com fator Rh negativo : imunoglobulina anti-D 50 mcg IM dose única.
Imagem
- Angiografia - PADRÃO OURO
- Angio TC - Mais comum de ser feita devido a disponibilidade - Ajuda no diagnóstico diferencial - pode diferenciar as etiologias
embólica e trombótica, além de circulação colateral
- TC - aeroportia (ar no sistema porta), pneumatose (gás da parede do intestino - indica necrose)
- Raio X de tórax - pneumoperitônio
- Raio X de abdome - distensão das alças do delgado e presença de calcificações arteriais
Qual a causa?
- Mais comum em mulheres
- Idosas de aproximadamente 70 anos
- Alta letalidade - Menor incidência
Etiologias
A Angina mesentérica, nos casos, é relacionado algum problema cardiovascular como arritmias, fibrilação atrial, aterosclerose, IC, arterites
- Embolia da artéria mesentérica superior - paciente com fator de risco para formação de êmbolos (FA, IAM, prótese valvar)
- Vasoconstrição - infarto mesentérico não oclusivo, ocorre como resultado de diversos estímulos que levam a um baixo débito do
mesentério (toxemia ICC, arritmias, IAM, hipovolemia, drogas como digitálicos e cocaína)
O paciente faz um vasoespasmo tão grande, que não chega sangue no TGI, porque está priorizando órgãos vitais (evitar drogas
vasodilatadoras)
Caroline Frucci e Natalia Fortes - Turma LII
MEDICINA ITAJUBÁ
- Trombose arterial - ocorre em áreas de aterosclerose, placas de ateroma associado a hemoconcentração ou hipovolemia. Paciente
tem histórico de doença vascular periférica, displasia fibromuscular e vasculites sistêmicas
- Trombose venosa - decorrente de infecções intra-abdominais, hipercoagulabilidade (principal causa), traumatismo operatório ou
acidental. Isquemia e necrose demoram um pouco mais para aparecer do que na trombose arterial
O que avaliar no exame físico e quais os achados esperados para a hipótese diagnóstica?
- O exame físico costuma ser pobre, não trazendo resultados específicos;
- Dor abdominal intensa - mas não apresenta defesa durante a palpação. Inicialmente, quando se palpa o abdomen ele estará flácido
com pouca distensão, ou seja, a dor abdominal é desproporcional ao exame físico - Mal localizada (paciente não consegue
localizar durante o exame)
- Vômito
- Esvaziamento intestinal - diarreia pode conter sangue, nos quadros iniciais há um aumento da peristalse intestinal, com o avançar do
processo, ocorre paralisia e dilatação das alças
- Lenander reverso (temperatura retal baixa, temperatura axilar/oral normalidade)
- Irritação peritoneal - mais tardio (peritonite)
- Deve-se procurar sinais de aterosclerose, examinando os MMII, procurando trombose, varizes, alterações de pele e fâneros,
dor. Avaliar claudicação intermitente, e comprometimento arterial (membros mais frios com pulso fino e lesões tróficas)
- A procura do paciente pelo atendimento é rápida, a dor inicia e ele já procura, diferentemente da crônica.
Quais os tratamentos?
- Hidratação
- ATB terapia - Diminui o risco de translocação bacteriana - largo espectro
- O paciente TEM que ser operado - se não operar a letalidade chega a quase 100%
- Embolia e trombose de artéria: Laparotomia - Embolectomia ou trombeteia para reperfundir o intestino (funciona somente nas
primeiras 6/8h - após isso a alça vai necrosar), ressecar o segmento acometido, colostomia ou ileostomia e reconstruir o trânsito
(anastomose); Papaverina intra arterial vaso dilata os vasos mesentéricos melhorando a perfusão.
- Trombose de veia mesentérica: Heparina venosa, avaliar trombólise (muito cuidado porque não pode fazer com a alça
necrótica). Laparotomia. Ressecar. Second Look (você reavalia a necessidade de ressecar depois de 18h a 48h).
- Isquemia não oclusiva: Papaverina intra arterial vaso dilata os vasos mesentéricos melhorando a perfusão.
Qual a causa?
Fatores de risco
- Placa de ateroma
- HAS, DM
- Idosos
- Sexo feminino
O que avaliar no exame físico e quais os achados esperados para a hipótese diagnóstica?
Clínica
- Tríade: Angina mesentérica (dor abdominal pós prandial), perda de peso e aversão a comida. (Diarreia pode estar na tríade
também)
- Insidioso e leve
- Alterações no hábito intestinal - medo de comer, a dor vem após a refeição
- Emagrecimento
Caroline Frucci e Natalia Fortes - Turma LII
MEDICINA ITAJUBÁ
- Sinais sistêmicos de aterosclerose - angina miocárdica, AVE, doença arterial periférica
- Diarreia (na inferior)
- Exame físico sem alterações na maioria das vezes. Muito raro ter sopro intestinal
Quais os tratamentos?
- Arteriografia (endovascular) - Paciente tem um risco cardiovascular muito alto para operar, então não compensa e é optado
por esse tratamento.
- Cirurgia (muito melhor pq diminui o risco de reestenose) - Padrão ouro para pacientes que podem operar
- MEV - controle pressórico, perda de peso, controle dislipidemia
Isquemia colônica (colite isquêmica) - Mais comum 75% (doença da microvasculatura - capilar)
Quais exames devem ser solicitados?
- Clister opaco - sinal das impressões digitais (raro fazer na emergência) - não pode fazer se tiver perfuração
- Colonoscopia ou retossigmoidoscopia (mais comum) - aparece palidez, enantema, focos de hemorragia - muito cuidado ao
insuflar ar para não perfurar o intestino
Qual a causa?
- Mais prevalente em idosos
- Hipoperfusão intestinal (baixo débito cardíaco + outra alteração de controle de perfusão)
- Paciente jovens: Lúpus, anemia falciforme, drogas, anti inflamatórios, cocaína
- Atleta (raro): maratonistas, triatletas - exercício físico extenuante hipoperfusão o intestino (desvio do sangue para os
músculos).
- Sepse
O que avaliar no exame físico e quais os achados esperados para a hipótese diagnóstica?
- Dor em cólica - grande marcador
- Diarréia - muito sanguinolenta (crônica)
- Hipotensão
- Febre
- Peritonite (muito grave)
Quais os tratamentos?
- Clínico
- Controle dos fatores desencadeantes - Maior parte dos pacientes resolve o problema
- Analgesia
- Anti inflamatório pode piorar a colite isquêmica - CUIDADO tanto comum quanto Opióides
- Se Superliga de perfuração - LAPAROTOMIA rápida (só pacientes instáveis)
- Intestino delgado - embolectomia
- Sinais de Trombose - heparina
- Opera o paciente em três fases - Paciente muito grave, paciente que nao melhora e cirurgia tardia em pacientes que fizerem
estenose (constipação, obstrução intestinal)