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• Comportamento agressivo
• Adenocarcinoma
– Nos últimos anos, a literatura médica tem registrado aumento
progressivo e significativo da prevalência
Carcinoma epidermóide escamoso
• Maior prevalência
• Terços superior e médio do esôfago em 70% dos casos
• Íntima correlação entre alcoolismo e tabagismo
–Aumento em 5 vezes
–Combinados: aumento 25 a 100 vezes
• Alimentos defumados, consumo de líquidos quentes
• Trauma mucoso: ingestão cáustica, acalasia, tilose, síndrome
de Plummer-Vinson
• Taxa sobrevida em 5 anos: 15% nos tumores avançados
Adenocarcinoma
https://site.medicina.ufmg.br/imagemdasemana/caso12.html
Esôfago de Barrett
https://esofago-barrett.iannetti.it/esofagobarrett/
Esôfago de Barrett – Tratamento
• Evitar a agressão da mucosa pelo refluxo
– Promover a regressão ou eliminação da mucosa de Barrett
• O manejo envolve três componentes principais:
– Tratamento da DRGE associada
• Farmacológico – IBP´s: diminui o refluxo patológico, mas não reduz progressão da
doença
• Cirúrgico: Fundoplicatura
– Vigilância endoscópica a longo prazo – avaliar presença de displasia
– Tratamento da displasia baixo grau, alto grau ou adenocarcinoma
intramucoso
• Terapia ablativa por radiofrequência: sem lesão visível
• Mucosectomia: lesão visível, seguida da terapia ablativa do Barrett remanescente
• Obs: Manter vigilância endoscópica após
Weusten Bas et al. Endoscopic management of … Endoscopy 2017; 49
Esôfago de Barrett – Tratamento
ASGE
https://endoscopiaterapeutica.com.br/assuntosgerais/barrett-endoscopia-inumeras-possibilidades-de-
abordagem-manejo/?print=print
Sintomas
• Precoce
⁻ Assintomáticos
⁻ Sintomas inespecíficos
⁻ DRGE: Pirose e refluxo
⁻ Dor retroesternal
• Tardio
- Disfagia rapidamente progressiva
- Hematêmese maciça: fístula esôfago-aórtica
- Perda ponderal - Tosse durante deglutição: fístula traqueoesofágica
- Sialorréia - Insuficiência respiratória: infiltração da traquéia
- Halitose
-Odinofagia - Linfonodomegalia cervical: metástase linfonodal
- Icterícia: metástase hepática
-Pneumonia
- Ascite: metástase peritonial
- Rouquidão
- Hematêmese
Diagnóstico
https://www.gastrointestinalatlas.com/english/esophagus_cancer.html
Diagnóstico
• Esofagograma
– Avaliação inicial do paciente com disfagia
– Diferencia lesões intraluminais de intramurais
– Compressão intrínseca x extrínseca
– Localização e relação com estruturas adjacentes
•Broncoscopia
–Tumores de terço
proximal/médio
– Excluir a presença de
infiltração traqueal, paralisia de
cordas vocais e/ou tumores
sincrônicos de vias aéreas
Estadiamento
• O PET/TC:
– Excluir metástases à
distância não detectada em
exames prévios
• Micrometástases
pulmonares
– Condução do tratamento,
pela avaliação da resposta
metabólica ao tratamento
neoadjuvante
Rastreamento
• Não há evidência científica de que o rastreamento do câncer de esôfago
traga mais benefícios do que riscos e, portanto, até o momento, ele não é
recomendado (WHO, 2007; NCI, 2021).
• Já o diagnóstico precoce deste tipo de câncer é possível em apenas parte
dos casos, pois a maioria só apresenta sinais e sintomas em fases mais
avançadas da doença. Os sinais e sintomas mais comuns e que devem ser
investigados são (NICE, 2021):
– Disfagia
– Perda de peso
– Epigastralgia
– Refluxo
– Dispepsia
Estadiamento
AJCC
Tratamento
• Deve-se considerar:
–Histologia, localização e extensão local do tumor primário
– Acometimento linfonodal
– Doença mestastática
– Condição geral do paciente - performance status (incluindo estado
geral,capacidade de deglutir, idade, comorbidade, estado nutricional)
–Objetivo do tratamento – curativo ou paliativo
• Estas variáveis orientam a formação de planos de tratamentos
apropriados:
– Procedimentos endoscópicos
– Ressecção cirúrgica
–Quimioterapia e Radioterapia – neo/adjuvante
Tratamento T1a e T1b N0M0
• Neoadjuvância !?
Tratamento T3 e T4 M0 ou TxN1M0
Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v. 35, nº 2, p. 102 - 108, abril / maio /
junho 2006
https://cbcsp.org.br/wp-content/uploads/2016/aulas/Cancer_do_esofago.pdf
Tratamento Paliativo
a) Disfagia precoce
b) Perda de peso precoce
c) Hemorragia digestiva alta precoce
d) Hemorragia digestiva baixa precoce
e) Diagnóstico tardio
Questão 7
a) Tomografia computadorizada
b) Radiografia contrastada
c) US endoscópico
d) PET/TC
e) Toracoscopia
OBRIGADA
Cecilia.garcia@cienciasmedicasmg.edu.br