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Câncer de Estômago
• O câncer de estômago, é também conhecido como câncer
gástrico. O câncer de estômago se desenvolve lentamente ao
longo de muitos anos. Antes do aparecimento do câncer
propriamente dito, alterações pré-cancerígenas ocorrem no
revestimento interno do estômago (mucosa). Estas alterações
precoces raramente causam sintomas e, portanto, muitas
vezes passam despercebidas.
Fisiopatologia do Câncer no Estômago
• Linfoma. Esses são cânceres do sistema imunológico que às vezes são encontrados na
parede do estômago. O tratamento e prognóstico desse tipo de câncer de estômago
dependem do tipo do linfoma.
•
Tipos de câncer de estômago
Tumor Carcinóide
Câncer de Estômago mais Comum
• O adenocarcinoma é a lesão maligna mais comum do
estômago, representando de 90 a 95% de todos os cânceres
gástricos. Aproximadamente 3% dos tumores malignos do
estômago são do grupo dos linfomas.
Epidemiologia do Câncer no Estômago
• No Brasil, excetuando-se o câncer de pele não melanoma, o câncer
gástrico é a terceira causa de câncer no sexo masculino e a quinta entre
as mulheres.
• É mais frequente no sexo masculino (2:1), com um pico de incidência entre
50-70 anos para ambos os sexos. O câncer gástrico é raro antes dos 35 anos
de idade.
• O câncer gástrico é mais comum em grupos socioeconômicos baixos e em
indivíduos com atrofia de mucosa multifocal e metaplasia intestinal.
• A doença ulcerosa péptica (DUP) não apresenta alto risco de câncer
gástrico, mas pacientes que tiveram gastrectomias parciais pela DUP ou
outras razões, como cirurgia bariátrica apresentam um risco levemente
mais alto de desenvolver câncer na porção gástrica residual como
resultado de hipoclorídria, refluxo de bile e gastrite crônica.
Epidemiologia do Câncer no Estômago
• Biópsia endoscópica
• Então, tomografia computadorizada e endoscopia
• O diagnóstico diferencial do câncer gástrico geralmente considera a úlcera péptica e suas
complicações.
• Pacientes com suspeita de câncer gástrico devem ser submetidos a endoscopia e múltiplas
biópsias e citologia. Às vezes, a biópsia é limitada à mucosa e pode não ser capaz de identificar o
tecido tumoral na submucosa. Radiografias, especialmente exames de bário com duplo contraste,
podem mostrar lesões, mas raramente comprovam a necessidade de endoscopia de
acompanhamento.
• Pacientes com câncer confirmado precisam de TC de tórax e abdômen para determinar a
disseminação do tumor. Se a metástase da TC for negativa, a ultrassonografia endoscópica deve
ser realizada para determinar a profundidade do tumor e o envolvimento de linfonodos regionais.
Os resultados orientam o tratamento e ajudam a determinar o prognóstico.
• Exames de sangue básicos, incluindo hemograma completo, eletrólitos e testes de função
hepática, devem ser realizados para verificar anemia, hidratação, estado geral e possíveis
metástases hepáticas. Deve-se dosar o nível do antígeno carcinoembrionário (ACE) antes e depois
da cirurgia.
Tratamento do Câncer no Estômago
• Ressecção cirúrgica, às vezes combinada com quimioterapia e/ou radioterapia. Decisões sobre o
tratamento do câncer de estômago dependem do estágio do tumor e da vontade do paciente.
• A cirurgia curativa envolve a remoção de grande parte ou de todo o estômago e talvez dos
linfonodos regionais (<50% dos pacientes). A quimioterapia adjuvante ou a combinação de quimio
e radioterapia depois da cirurgia podem ser benéficas, se o tumor for ressecável.
• Ressecção da doença regional desenvolvida localmente resulta em sobrevida média de 10 meses
(versus 3 a 4 meses sem ressecção).
• Metástase ou envolvimento nodal extenso impossibilita cirurgia curativa e, no máximo,
procedimentos paliativos devem ser executados. Entretanto, a verdadeira disseminação do tumor
geralmente não é reconhecida até que a cirurgia curativa seja tentada.
• A cirurgia paliativa tipicamente consiste em gastroenterostomia para que o trânsito seja mantido
quando houver obstrução pilórica e deve ser realizada somente se a qualidade de vida do
paciente puder ser melhorada.
• Em pacientes não submetidos à cirurgia, a combinação de esquemas de quimioterapia pode
produzir resposta temporária, mas pouca melhora na sobrevida em 5 anos.
Referências: