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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

“PAULA SOUZA” - CEETEPS


ETEC DR ADAIL NUNES DA SILVA
Técnico em enfermagem

Disciplina: oncológica
Prof.ª lucilene
O que é
 O câncer de bexiga é um tumor de células malignas na parede da bexiga,
que pode causar sintomas como aumento da vontade para urinar, dor na
região inferior da barriga, sangramento na urina, cansaço excessivo e perda
de peso sem razão aparente.
 Os sintomas do câncer de bexiga são progressivos e podem ser confundidos
com outras doenças do sistema urinário, sendo importante que o urologista
seja consultado assim que surgirem os primeiros sintomas para que seja
feito o diagnóstico e iniciado o tratamento adequado, se necessário.
 O câncer de bexiga pode acontecer em qualquer pessoa, no entanto é mais
frequente em pessoas que estão expostas frequentemente a produtos
químicos como corantes, pesticidas ou arsênico, ou são fumantes, já que o
excesso dessas substâncias pode ficar concentrada na bexiga, levando a
alterações progressivas nesse órgão.
Sintomas de câncer de bexiga
 Os principais sintomas de câncer na bexiga são:
 Sangue na urina, que muitas vezes só é identificado durante a análise da urina em laboratório;
 Sensação de dor ou queimação ao urinar;
 Dor na região inferior da barriga;
 Aumento da necessidade de urinar;
 Vontade repentina para urinar;
 Incontinência urinária;
 Fadiga;
 Falta de apetite;
 Perda de peso não-intencional.
 Os sinais e sintomas de câncer de bexiga são comuns a outras doenças das vias urinárias, como câncer
de próstata, infecção urinária, pedras nos rins ou incontinência urinária, e, por isso, é importante que o
clínico geral ou urologista indique a realização de exames para identificar a causa dos sintomas e,
assim, indicar o tratamento mais adequado
causas de câncer de bexiga

 O câncer na bexiga é uma situação em que há proliferação de


células malignas nesse órgão, interferindo no seu funcionamento. O
desenvolvimento e disseminação das células malignas pode ser
favorecido pela genética ou pela exposição a substâncias tóxicas de
forma frequente ou prolongada.
 Essas substâncias tóxicas podem ser encontradas no  cigarro,
pesticidas, corantes e medicamentos, como ciclofosfamida e
arsênico, por exemplo, e podem entrar no organismo através da
alimentação, respiração ou contato com a pele. Assim, essas
substâncias podem entrar em contato com a parede da
bexiga e desencadear a formação de células cancerígenas.
o diagnóstico

 O diagnóstico do câncer de bexiga é feito pelo urologista ou nefrologista a partir


da avaliação dos sinais e sintomas apresentados pela pessoa, além de realização
de exame físico.
 Para chegar ao diagnóstico, o médico normalmente solicita alguns exames de
avaliação do sistema urinário, como exame de urina, ultrassonografia das vias
urinárias, ressonância ou tomografia computadorizada, e a cistoscopia, que
consiste na introdução de um tubo fino pela uretra para observar o interior da
bexiga.
 Além disso, caso haja suspeita de câncer, o médico indica a realização de uma
biópsia, em que é retirada uma pequena amostra da região alterada da bexiga para
que seja avaliada microscopicamente com objetivo de verificar se aquela
alteração é benigna ou maligna. Esta biópsia geralmente é feita durante a
cistoscopia.
Estágios do câncer de bexiga
 Estágio 0 - o câncer permanece no revestimento interno.
 Estágio 1 - O câncer se disseminou para a parede da bexiga.
 Estágio 2 - O câncer atingiu o músculo da parede da bexiga.
 Estágio 3 - O câncer se disseminou para o tecido adiposo em torno da bexiga.
 Estágio 4 - O câncer se disseminou para a parede pélvica ou abdominal, gânglios linfáticos
ou locais distantes, como ossos, fígado ou pulmões.
 É importante que o estágio do câncer de bexiga seja identificado, pois assim é possível
definir a gravidade e ser iniciado tratamento mais específico. O estágio que o câncer se
encontra depende do tempo que a pessoa o desenvolveu, portanto, é muito importante que o
diagnóstico e o início do tratamento sejam feitos o mais rápido possível.
o tratamento
 O tratamento do câncer de bexiga depende do estágio e do grau de comprometimento do
órgão, e pode ser feito através de cirurgia, quimioterapia, radioterapia e imunoterapia,
conforme indicação do médico. Quando o câncer de bexiga é identificado logo nos
primeiros estágios, há grande chance de cura e, por isso, o diagnóstico precoce é
fundamental.
 1. Cirurgia
 A cirurgia é o tratamento mais usado para curar este tipo de câncer, porém, só tem bons
resultados quando o tumor está nos estágios iniciais e se encontra localizado. Alguns
procedimentos cirúrgicos que podem ser usados são:
 Resseção transuretral: consiste na raspagem, retirada ou queimação do tumor quando
possui um pequeno tamanho e está localizado na superfície da bexiga;
 Cistectomia segmentar: consiste na retirada da parte da bexiga afetada pelo tumor;
 Cistectomia radical: realizada nas fases avançadas da doença e consiste na remoção total
da bexiga.
Tratamento: Imunoterapia

 A imunoterapia utiliza remédios que estimulam o sistema imune para atacar as


células do câncer e é mais usada nos casos de câncer superficial da bexiga ou
para prevenir novo crescimento do câncer, após a cirurgia, por exemplo.
 O medicamento mais utilizado na imunoterapia é o BCG, uma solução que
contém bactérias vivas e enfraquecidas, que são introduzidas na bexiga através
de um cateter, que vão estimular o sistema imunológico a matar as células
cancerígenas.
 A pessoa deverá manter a solução BCG na bexiga durante cerca de 2 horas e o
tratamento realiza-se uma vez por semana, durante 6 semanas, podendo variar de
acordo com a indicação médica. Há outros agentes imunoterápicos que também
podem ser recomendados, dependendo do caso.
Tratamento: Radioterapia

 Este tipo de tratamento utiliza radiação para eliminar as células


cancerígenas e pode ser realizada antes da cirurgia, para reduzir o
tamanho do tumor, em substituição à cirurgia nos casos em de
pessoas que não podem operar, ou depois da cirurgia, para eliminar as
células de cancerígenas que ainda possam estar presentes.
 A radioterapia pode ser feita de forma externa, através de um aparelho
que incide radiação sobre a região da bexiga, ou por radiação interna,
em que é colocado um dispositivo na bexiga que liberta a substância
radioativa. O tratamento é realizado algumas vezes por semana, durante
várias semanas, a depender do estágio do tumor.
Tratamento: Quimioterapia

 A quimioterapia para câncer de bexiga usa remédios para eliminar as células cancerígenas,
atuando tanto na própria bexiga como em outros órgãos. Pode ser utilizado apenas um
medicamento ou combinação de dois. A imunoterapia também pode ser recomendada
dependendo das características do tumor.
 Em doentes com câncer de bexiga superficial, o médico pode utilizar a quimioterapia
intravesical, em que o remédio é introduzido diretamente na bexiga através de um cateter,
ficando a atuar durante várias horas. Este tratamento realiza-se um vez por semana, por
várias semanas.
o que é
 O câncer de estômago é um tumor maligno que surge em qualquer local do estômago
e normalmente aparece como uma úlcera, provocando sintomas como azia constante,
dor no estômago, anemia e perda de apetite.
 No entanto, também é comum que este tipo de câncer não cause nenhum sintoma
específico, o que faz com que o tumor vá se desenvolvendo gradualmente e acabe
sendo diagnosticado numa fase já muito avançada, quando as chances de cura são
mais baixas.
 O ideal é que sempre que se suspeita de algum problema no estômago, ou quando se
tem histórico pessoal ou familiar de câncer no estômago, se marque uma consulta
com um gastroenterologista, que poderá avaliar os sintomas e indicar a realização de
exames, como a endoscopia, por exemplo, de forma a identificar se existe alguma
alteração que precise de tratamento.
Principais sintomas

 Na maioria dos casos o câncer se desenvolve sem causar qualquer tipo de sintoma óbvio. Assim é importante
estar muito atento ao surgimento de qualquer sintoma que possa alertar para este tipo de câncer como:
 Azia constante;
 Dor na barriga frequente;
 Náuseas e vômitos;
 Diarreia ou prisão de ventre;
 Sensação do estômago cheio, após as refeições;
 Perda de apetite;
 Fraqueza e cansaço;
 Vômito com sangue ou sangue nas fezes;
 Emagrecimento sem causa aparente.
 Estes sintomas podem ser comuns a outros problemas de saúde, como um vírus no estômago ou úlcera
gástrica e, por isso, só o médico pode fazer o diagnóstico correto e confirmar a doença, através de exames,
como ressonância magnética ou endoscopia,
Causas Câncer no estômago

 Assim como várias outras doenças, o câncer de estômago apresenta causas internas e
externas.
 A herança genética tem uma participação significativa nos casos de câncer, sendo que
o histórico familiar deste ou de outros tipos de câncer aumenta em cerca de cinco
vezes a chance do desenvolvimento da doença, sendo, portanto, um fator de risco a se
considerar.
 Já como fator ambiental, o estilo de vida é o mais relevante.
 A ingestão frequente de álcool, o tabagismo e principalmente a alimentação pobre em
frutas e verduras, que envolva consumo recorrente de carne vermelha, carnes
processadas, defumadas, e produtos embutidos são inimigos do estômago e aliados
deste tipo de câncer.
 Além disso, o consumo diário de sal acima do recomendado ao longo dos anos é uma
das causas do câncer gástrico, sendo que os países onde mais se consome sal são os
que mais apresentam casos da doença.
Tratamento: 1. Cirurgia

 A cirurgia para câncer de estômago é o tratamento mais comum e com melhores resultados no
tratamento deste tipo de câncer, quando em estágio inicial. A cirurgia pode ser usada para remover
apenas o câncer, uma parte do estômago, ou todo o estômago, bem como os gânglios linfáticos da
região, dependendo do estágio da doença.
 Alguns procedimentos cirúrgicos que podem ser realizados são:
 Resseção endoscópica da mucosa: realizada nas fases iniciais da doença, em que o câncer é removido
através de endoscopia;
 Gastrectomia subtotal: consiste na retirada de apenas uma parte do estômago, conservando a outra
parte saudável;
 Gastrectomia total: consiste na remoção de todo o estômago e está indicado para quando o câncer
atingiu já todo o órgão ou se localiza na parte superior.
 Na cirurgia de gastrectomia, além de parte ou do estômago todo, são removidos alguns gânglios
linfáticos que se encontram em torno do órgão, com o objetivo de avaliar a presença de células
tumorais. Esse procedimento ajuda a definir a extensão da doença no corpo, sendo fundamental para a
decisão sobre a indicação de outros tratamentos.
Tratamento: Quimioterapia

 A quimioterapia para câncer de estômago utiliza remédios para eliminar as células cancerígenas, que podem ser
tomados via oral ou por injeção nas veias. Existem vários medicamentos usados no tratamento deste câncer que
são frequentemente utilizados em combinação para obter melhores resultados.
 A quimioterapia pode ser feita antes da cirurgia, para ajudar a reduzir o tamanho do tumor, e depois da cirurgia,
para eliminar as células cancerígenas que possam não ter sido removidas.
 Alguns efeitos colaterais que podem ocorrer durante o tratamento com quimioterapia,são:
 Náuseas e vômitos;
 Perda de apetite;
 Perda de cabelo;
 Diarreia;
 Inflamações na boca;
 Anemia.
 Por ter ação em todo o corpo, a quimioterapia torna o sistema imune mais frágil o que aumenta o risco de
desenvolver infecções. Geralmente, os efeitos colaterais desaparecem ao fim de alguns dias após o tratamento.
Tratamento: Radioterapia

 A radioterapia para câncer de estômago utiliza radiações para destruir, reduzir ou controlar o
desenvolvimento do câncer. A radioterapia pode ser realizada após a cirurgia, para destruir as
células muito pequenas que não foram removidas durante a cirurgia, ou em conjunto com a
quimioterapia, para impedir que o câncer surja novamente.
 Os efeitos colaterais que podem ser causados pela radioterapia podem ser:
 Queimaduras na pele, na região afetada pelo tratamento;
 Náuseas e vômitos;
 Diarreia;
 Dor no corpo;
 Anemia.
 Os efeitos colaterais da radioterapia são mais intensos quando é feita juntamente com
quimioterapia.

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