INSTITUIÇÃO: CENTRO PAULA SOUZA

TÉCNICO EM ENFERMAGEM

TEMA: INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA

DISCIPLINA: SAÚDE DOMICILIAR
PROF.ª: TATIANE PACHECO
NOME DOS ALUNOS :
ANTÔNIA MARQUES
CONCEIÇÃO APARECIDA
LUIZ MAGRI
FABIO CARRINO
 O QUE É
• A insuficiência renal, ou falência renal, é quando os rins perdem a sua capacidade
para filtrar o sangue e eliminar substâncias que podem ser tóxicas para o
organismo, como ureia ou creatinina. 
• Normalmente, a insuficiência renal acontece devido a desidratação, uso incorreto
de alguns medicamentos, como anti-inflamatórios, e doenças como diabetes e
hipertensão arterial, especialmente quando não tratadas adequadamente.
• Em caso de suspeita de insuficiência renal, é importante consultar um nefrologista
ou clínico geral. Além disso, caso os sintomas surjam repentinamente, é
recomendado procurar uma emergência para uma avaliação e iniciar o tratamento
adequado. 
 PRINCIPAIS TIPOS

• A insuficiência renal pode ser classificada em dois tipos, de acordo com a velocidade da perda
do funcionamento dos rins:
• Insuficiência renal aguda ou injúria renal aguda: há uma rápida redução da função renal
com sintomas que surgem de forma súbita;
• Insuficiência renal crônica ou doença renal crônica: há perda gradual da função dos rins,
levando a sintomas que se agravam ao longo do tempo. Geralmente acontece como
complicação de outra doença, como diabetes, hipertensão e obesidade.
• A insuficiência renal, ou falência renal, nem sempre tem cura e, por isso, em alguns casos, o
tratamento pode incluir hemodiálise ou transplante de rim para melhorar a qualidade de vida e
promover o bem-estar.
 SINTOMAS DE INSUFICIÊNCIA RENAL
•Os principais sintomas de insuficiência renal são:
•Pouca urina;
•Urina com espuma;
•Cansaço frequente;
•Sensação de falta de ar;
•Inchaço das pernas e pés;
•Pressão alta;
•Diminuição do apetite;
•Náuseas e vômitos;
•Cãibras frequentes;
•Tremor, principalmente nas mãos;
•Formigamento nas mãos e nos pés;
•Coceira na pele;
•Sonolência ou confusão mental.
•Ao observar estes sintomas é aconselhado que a pessoa consulte o nefrologista para que seja feita uma avaliação
dos sintomas e possam ser solicitados exames que ajudem a avaliar o funcionamento do rim e, assim, ser possível
iniciar o tratamento mais adequado
 COMO CONFIRMAR O DIAGNÓSTICO

• O diagnóstico da insuficiência renal, ou falência renal, é feito pelo

nefrologista ou clínico geral levando em consideração os sintomas,
histórico de saúde da pessoa e resultados de exames, como dosagem de
creatinina no sangue, que pode estar alta. Entenda
 o que pode causar a creatinina alta.
• Além disso, o médico também pode indicar outros exames, como o
ultrassom de abdome, ressonância magnética, dosagem de ureia, sódio
ou potássio no sangue e o exame de urina, para confirmar o diagnóstico .
 PRINCIPAIS CAUSAS

• A insuficiência renal ou falência renal pode ser causada por:

• Diabetes não controlada;
• Hipertensão arterial sem tratamento adequado;
• Desidratação; 
• Obstrução das artérias renais;
• Uso de medicamentos, especialmente os anti-inflamatórios não esteroides;
• Interrupção da passagem de urina, causada por pedras nos rins, aumento da próstata ou tumor;
• Infecções graves, em que bactérias conseguem chegar ao rim e outras parte do corpo, podendo causar danos ao órgão;
• Doença policística renal, que é caracterizada pela presença de vários cistos no rim, podendo prejudicar o seu funcionamento;
• Uso de suplementos proteicos em excesso.
• Além disso, pessoas com histórico familiar de problemas renais e que já passaram por algum transplante ou possuem mais de 60
anos de idade também têm mais chance de desenvolver insuficiência renal.
 COMO É FEITO O TRATAMENTO
• O tratamento para insuficiência renal ou falência renal deve ser orientado pelo
nefrologista, podendo ser feito em casa ou no hospital, dependendo da gravidade e
causa da doença.
• Assim, o tratamento pode envolver a suspensão ou ajuste medicamentos, injeção de
soro diretamente na veia, uso de diuréticos ou anti-hipertensivos e controle do açúcar
no sangue, por exemplo.
• Nos casos mais graves, principalmente na doença renal crônica, pode ser necessário
realizar transplante de rim ou fazer hemodiálise, que é um procedimento que tem
como objetivo filtrar o sangue, retirando todas as impurezas que os rins não
conseguem filtrar.
• Além disso, durante o tratamento para falência renal, é importante que a pessoa siga
uma alimentação indicada pelo nutricionista, que deve ser dieta rica em carboidratos e
pobre em proteínas, sal e potássio, pois assim é possível prevenir a sobrecarga no rim.
INSUFICIÊNCIA RENAL TEM CURA?

• A insuficiência renal pode ser curada em alguns casos,

especialmente quando é aguda e a sua causa é identificada
e tratada adequadamente. Já a insuficiência renal crônica
não tem cura, mas é possível retardar a sua evolução por
meio do tratamento adequado.
COMO PREVENIR A INSUFICIÊNCIA RENAL

• Para evitar que os rins percam sua função, é fundamental ingerir bastantes líquidos e apenas
tomar medicamentos com orientação médica, pois muitos remédios são eliminados pela urina
e podem sobrecarregar as funções dos rins.
• Outra recomendação importante é adotar um estilo de vida mais saudável, mantendo uma
dieta pobre em sal e gorduras, além de praticar atividades físicas pelo menos 3 vezes por
semana para evitar o sobrepeso, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e o cigarro.
• Além disso, nos casos de pressão alta ou diabetes, deve-se fazer acompanhamento médico
regularmente e tomar os remédios receitados pelo médico para evitar danos nos rins que
possam causar a falência renal.
 CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• ° excesso de volume de liquido relacionado com o débito urinário diminuído,
excesso nutricionais e retenção de sódio e água.
• ° nutrição alterada: menor que a demanda corporal relacionada com anorexia e
vômito, restrições da dieta e mucosas orais alteradas:
• ° Déficit de conhecimento relacionado com a condição e regime de
tratamento:
• ° Intolerância á atividade relacionado com a fadiga, anemia, retenção de
produto residuais e procedimentos de diálise
• ° Risco de baixa autoestima situacional relacionada com a dependência,
alterações de função, alterações na imagem corporal e disfunção sexual.
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