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Medicamentos para dor


Farmacologia e Terapêutica Medicamentosa

MEDICAMENTOS UTILIZADOS NA ODONTOLOGIA PARA DOR LEVE:

NOME GENÉRICO:​ ​Paracetamol (Tylenol)

POSOLOGIA​:​ Como usar?

Adultos e crianças de 12 anos ou mais: variam de 500 a 1000 mg/dose com intervalos
de 4 a 6 horas entre cada administração. Não se deve exceder o total de 4g em 24
horas.

Paracetamol 500 mg

1 a 2 comprimidos, 3 a 4 vezes ao dia. Não se deve exceder 8 comprimidos, em doses


fracionadas, em um período de 24 horas.

Paracetamol 750 mg

1 comprimido, 3 a 5 vezes ao dia. Não se deve exceder 5 comprimidos, em doses


fracionadas, em um período de 24 horas.

O paracetamol de 750 mg não pode ser partido ou mastigado.

Paracetamol Gotas

Adultos e crianças acima de 12 anos: devem utilizar 35 a 55 gotas, 3 a 5 vezes ao dia,


com intervalos de 4 a 6 horas Não exceder 5 administrações por dia.

Crianças:

1 gota de paracetamol por kg de peso (ex: se uma criança pesa 15 kg, deve receber
uma dose de 15 gotas e assim por diante) até o limite de 35 gotas por dose.g

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: ​A administração do paracetamol com alimentos


retarda a absorção do medicamento, retardando com isso o início do efeito do
medicamento.


 

A hepatotoxicidade do paracetamol pode ser aumentada pela administração de altas


doses dos seguintes medicamentos: barbitúricos, carbamazepina, hidantoína,
rifampicina e sulfimpirazona, como também com a ingestão crônica e excessiva de
álcool.

Pode ocorrer alteração de alguns exames laboratoriais, como por exemplo, a taxa de
glicose pode ser diminuída em 20% quando medida em fitas reativas. O paracetamol
pode produzir resultados falso-positivos na determinação qualitativa do
ácido-5-hidróxi-indolacético quando for utilizado o reagente nitrosonaftol.

Na determinação do ácido úrico sérico, o paracetamol pode produzir valores


falsamente aumentados quando dosado pelo método de tungstato. Quando no uso
contínuo de paracetamol, os resultados dos testes da função pancreática por método
laboratorial que usa a bentiromida tornam-se inválidos, a menos que o uso do
medicamento seja descontinuado três dias antes da realização do exame.

EFEITOS ADVERSOS: ​O Paracetamol está contraindicado em pacientes com


hipersensibilidade aos componentes da fórmula.Este remédio não deve ser utilizado
por grávidas ou na amamentação sem orientação médica. Os efeitos colaterais do
Paracetamol incluem alterações do humor, anemia hemolítica, cansaço, coceira na
pele, cólica abdominal, confusão mental, dano do fígado, diarreia, dificuldade ou dor ao
urinar, diminuição da quantidade de urina, febre, fraqueza, cor amarelada da pele,
náuseas, paralisia repentina, perda do apetite, sangramento, urina escura ou com
sangue, urticária, vermelhidão na pele e vômitos.

JUSTIFICATIVA EM ODONTOLOGIA PARA MANEJO​: O paracetamol bloqueia a


produção de prostaglandinas, fazendo o corpo menos ciente da dor ou da lesão. É
indicado para aliviar dores moderadas e leves, como por exemplo dor de dente. O
analgésico também reduz a temperatura do corpo.

NOME GENÉRICO​: Dipirona


 

POSOLOGIA: ​Adultos e adolescentes acima de 15 anos devem tomar 10 a 20 mL em


dose única, 4 vezes ao dia.

Já as crianças que tomam dipirona infantil devem seguir o seguinte esquema:

Peso (Idade) Dose

5 a 8 kg (3 a 11 meses) 1,25 a 2,5 ml

9 a 15 kg (1 a 3 anos) 2,5 a 5 ml

16 a 23 kg (4 a 6 anos) 3,75 a 7,5 ml

24 a 30 kg (7 a 9 anos) 5 a 10 ml

31 a 45 kg (10 a 12 anos) 7,5 a 15 ml

46 a 53 kg (13 a 14 anos) 8,75 a 17,5 ml

A dose deve ser administrada de uma vez ou divididas em 4 tomas durante o dia​.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS​: A Dipirona pode causar redução dos níveis


plasmáticos de ciclosporina. As concentrações da ciclosporina devem, portanto, ser
monitoradas quando a Dipirona é administrada concomitantemente.

A administração concomitante da Dipirona com metotrexato pode aumentar a


hematotoxicidade do metotrexato particularmente em pacientes idosos. Portanto, esta
combinação deve ser evitada.

A Dipirona pode reduzir o efeito do ácido acetilsalicílico na agregação plaquetária,


quando administrados concomitantemente. Portanto, essa combinação deve ser usada


 

com precaução em pacientes que tomam baixa dose de ácido acetilsalicílico para
cardioproteção.

A Dipirona pode causar a redução na concentração sanguínea de bupropiona.


Portanto, recomenda-se cautela quando a Dipirona e a bupropiona são administradas
concomitantemente.

EFEITOS ADVERSOS​: É contraindicado em crianças com menos de 3 meses ou


pesando menos de 5 kg, mulheres grávidas ou que estejam a amamentar e pessoas
com alergia a qualquer componente da fórmula.

Não deve ser usado caso exista alterações no funcionamento da medula óssea,
problema respiratórios ou rinite alérgica, porfiria hepática e deficiência congênita da
glicose-6-fosfato-desidrogenase.Os efeitos colaterais mais frequentes são alergia com
coceira, ardor, vermelhidão, urticária, inchaço ou falta de ar, alterações no batimento
cardíaco e nos valores do exame de sangue, podendo aparecer anemia.

JUSTIFICATIVA EM ODONTOLOGIA PARA MANEJO: ​A dipirona bloqueia a


produção de prostaglandinas, fazendo o corpo menos ciente da dor ou da lesão. É
indicado para aliviar dores moderadas e leves, como por exemplo dor de dente. O
analgésico também reduz a temperatura do corpo.

NOME GENÉRICO:​ ​Toragesic

POSOLOGIA: ​A dose recomendada varia de 10 a 20 mg, administrados em dose única


ou a de 6 em 6 horas ou de 8 em 8 horas, nunca excedendo a dose máxima de 60 mg
por dia.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS​: Toragesic não deve ser administrado em


conjunto com alguns medicamentos ou substâncias sem orientação médica, como
bebidas alcoólicas, outros remédios com ácido acetilsalicílico ou juntamente com outros
anti-inflamatórios.

EFEITOS ADVERSOS: Alguns dos efeitos colaterais de Toragesic podem incluir


vermelhidão e coceira na pele, inchaço na face e ao redor dos olhos, problemas de
respiração, dor de garganta, febre, sangramento ou hematoma, pele ou olhos
amarelados, diminuição da quantidade de urina, dor de estômago, vômito, fezes com


 

sangue vivo ou escurecido, náusea, diarreia, sonolência, vertigem, dor de cabeça,


ganho de peso ou inchaço nos pés. Toragesic está contraindicado para grávidas e
mulheres amamentando, para pacientes com problemas no funcionamento dos rins,
história de úlcera péptica, sangramento gastrintestinal ou de asma, suspeitas de
suspeita ou confirmação de sangramento cérebro-vascular, tiver diátese hemorrágica,
estiver em tratamento com anticoagulantes ou em pós-operatório com um alto risco de
hemorragia ou homeostase incompleta, tiver polipose nasal, asma brônquica e para
pacientes com alergia ao trometamol cetorolaco, ao ácido acetilsalicílico ou a algum
dos componentes da fórmula.

JUSTIFICATIVA EM ODONTOLOGIA PARA MANEJO: ​Toragesic é um medicamento


que tem em sua composição Trometamol cetorolaco, um composto anti-inflamatório
não hormonal que apresenta uma potente ação analgésica, diminuindo as sensações
de dores.

MEDICAMENTOS UTILIZADOS NA ODONTOLOGIA PARA DOR MODERADA:


 

NOME GENÉRICO:​ ​Ibuprofeno

POSOLOGIA:​ Ibuprofeno gotas pediátricas de 50 mg/ml e 100 mg/ml

Crianças a partir dos 6 meses: geralmente, a dose recomendada varia de 1 a 2 gotas


por cada 1 kg de peso da criança, administradas 3 a 4 vezes por dia, em intervalos de
6 a 8 horas.

Crianças com mais de 30 Kg: geralmente, a dose máxima recomendada é de 200 mg,
o equivalente a 40 gotas de Ibuprofeno 50 mg/ml ou 20 gotas de Ibuprofeno 100 mg/ml.

Adultos: geralmente, a dose recomendada varia de 200 mg a 800 mg por dose, o


equivalente a 20 a 80 gotas de Ibuprofeno 100 mg/ml, administradas 3 a 4 vezes por
dia, não devendo exceder a dose máxima recomendada de 3.200 mg por dia.

Ibuprofeno 200 mg

Adultos e crianças com mais de 12 anos: geralmente, a dose recomendada varia de 1 a


2 comprimidos, administrados 3 a 4 vezes por dia, com intervalo mínimo de 4 horas
entre doses. Nunca deve ser excedida a dose máxima de 6 comprimidos por dia.

Ibuprofeno 400 mg

Adultos e crianças com mais de 12 anos: : geralmente, a dose recomendada é de 1


comprimido, de 6 em 6 horas ou de 8 em 8 horas, de acordo com indicação médica.
Nunca deve ser excedida a dose máxima de 2400 mg por dia.

Ibuprofeno 600 mg

Adultos: geralmente, a dose recomendada é de 1 comprimido, administrado 3 a 4


vezes por dia, de acordo com indicação médica e nunca excedendo os 3.200 mg
diários.

Os comprimidos de Ibuprofeno devem ser engolidos inteiros, sem partir ou mastigar,


juntamente com um copo de água ou leite.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Ibuprofeno não deve ser administrado em


conjunto com alguns medicamentos ou substâncias sem orientação médica, como
bebidas alcoólicas, ácido acetilsalicílico, paracetamol, colchicina, outros


 

anti-inflamatórios não esteroides, corticosteroides, glicocorticoides, corticotrofina,


agentes anticoagulantes ou trombolíticos, inibidores da agregação plaquetária,
hipoglicemiantes orais ou insulina, anti-hipertensivos ou diuréticos, ácido valpróico,
plicamicina, compostos de ouro, ciclosporina, metotrexato, lítio, probenecida, inibidores
da enzima conversora da angiotensina ou juntamente com digoxina.

EFEITOS ADVERSOS​: Alguns dos efeitos colaterais de Ibuprofeno podem incluir


tontura, urticária na pele, reações de alergia, dor de estômago, náusea, má digestão,
prisão de ventre, perda de apetite, vômitos, diarreia, gases, dor de cabeça,
irritabilidade, zumbido, inchaço e retenção de líquidos.

JUSTIFICATIVA EM ODONTOLOGIA PARA MANEJO: ​Ibuprofeno é um medicamento


com propriedades antitérmicas, antiinflamatórias e analgésicas, que permitem a
redução da febre, diminuição da inflamação e o alívio da dor. Além disso, acredita-se
que a ação de Ibuprofeno se deve à inibição da síntese de prostaglandinas,
substâncias envolvidas nos processos inflamatórios do corpo.

Após administração oral, o início da ação de Ibuprofeno ocorre cerca de 15 a 30


minutos após sua administração e permanece durante 4 a 6 horas.

NOME GENÉRICO:​ ​Aspirina

POSOLOGIA:

Adultos: 1 a 2 comprimidos. Se necessário, repetir a cada 4 a 8 horas. Não se deve


tomar mais de 8 comprimidos por dia.

Para dores ou febre mais intensas a dose é de 2 comprimidos; se necessário pode ser
repetido após um período mínimo de 4 horas.

Pacientes idosos: ​Recomenda-se 1 comprimido, se necessário repetido após um


período mínimo de 4 horas. Não se deve tomar mais de 4 comprimidos ao dia.

Crianças a partir de 12 anos: ​1 comprimido. Se necessário, repetir a cada 4 a 8 horas.


Não se deve administrar mais de 3 comprimidos por dia.


 

A Aspirina deve preferencialmente ser administrada após as refeições com bastante


líquido.

A Aspirina não deve ser administrada por mais de 3 a 5 dias sem consultar seu médico
ou cirurgião-dentista.

Crianças a partir de 12 anos acima de 40 kg: Para crianças com 40 kg ou mais (a partir
de 12 anos de idade ), a dose é de 1 comprimido e pode ser administrado novamente
após período mínimo de 4 horas, sem exceder uma quantidade máxima de 3
comprimidos ao dia.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS​:

Interações contra indicadas:

Metotrexato: ​em doses iguais ou maiores que 15 mg/semana

Aumento da toxicidade hematológica do metotrexato (diminuição da depuração renal


do metotrexato por agentes antiinflamatórios em geral e deslocamento do metotrexato,
ligado às proteínas plasmáticas, pelos salicilatos).

Interações que requerem precaução para o uso:

Metotrexato:​ ​em doses inferiores a 15 mg/semana

Aumento da toxicidade hematológica do metotrexato (diminuição da depuração renal


do metotrexato por agentes antiinflamatórios em geral e deslocamento do metotrexato,
ligado às proteínas plasmáticas, pelos salicilatos).

Anticoagulantes, trombolíticos/ outros inibidores da agregação plaquetária/


homeostasia

Aumento do risco de sangramento.

Outros anti-inflamatórios não-esteróides com salicilatos em altas doses

Aumento do risco de úlceras e sangramento gastrintestinal devido ao efeito sinérgico.

Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (SSRIs)


 

Aumento do risco de sangramento gastrintestinal alto devido a possível efeito sinérgico.

Digoxina

Aumento da concentração plasmática de digoxina devido a diminuição na excreção


renal.

Medicamentos para diabetes, como por exemplo, insulina e sulfoniluréias

Aumento do efeito hipoglicemiante por altas doses do Ácido Acetilsalicílico (substância


ativa) via ação hipoglicêmica do Ácido Acetilsalicílico (substância ativa) e deslocamento
da sulfonilureia de sua ligação à proteína plasmática.

Diuréticos em associação com o Ácido Acetilsalicílico (substância ativa) em altas


doses

Diminuição da filtração glomerular por diminuição da síntese das prostaglandinas


renais.

Glicocorticóides sistêmicos, exceto hidrocortisona usada como terapia de


reposição na doença de Addison

Diminuição dos níveis de salicilato plasmático durante o tratamento com


corticosteróides e risco de sobredose de salicilato após interrupção do tratamento, por
aumento da eliminação de salicilatos pelos corticosteróides.

Inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) em associação com o


Ácido Acetilsalicílico (substância ativa) em altas doses

Diminuição da filtração glomerular por inibição das prostaglandinas vasodilatadoras.


Além disso, diminuição do efeito anti-hipertensivo.

Ácido valpróico

Aumento da toxicidade do ácido valpróico devido ao deslocamento dos sítios de ligação


às proteínas.

Álcool


 

Aumento do dano à mucosa gastrintestinal e prolongamento do tempo de sangramento


devido a efeitos aditivos do Ácido Acetilsalicílico (substância ativa) e do álcool.

Uricosúricos como benzobromarona e probenecida

Diminuição do efeito uricosúrico (competição pela eliminação de ácido úrico no túbulo


renal).

EFEITOS ADVERSOS:​ Aspirina não deve ser utilizada nas seguintes situações:

Hipersensibilidade (alergia) ao ácido acetilsalicílico ou a outros medicamentos da


mesma classe da Aspirina (salicilatos) ou a qualquer outro componente do
medicamento. Se não tiver certeza de ser alérgico ao ácido acetilsalicílico, consulte o
seu médico;

Histórico de crise de asma induzida pela administração de salicilatos ou outras


substâncias de ação semelhante, especialmente anti-inflamatórios não-esteroidais;

Úlceras do estômago ou do intestino (úlceras gastrintestinais agudas);

Tendência para sangramentos (diátese hemorrágica);

Alteração grave da função dos rins (insuficiência renal grave);

Alteração grave da função do fígado (insuficiência hepática grave);

Alteração grave da função do coração (insuficiência cardíaca grave);

Tratamento com metotrexato em doses iguais ou superiores a 15mg por semana;

Último trimestre de gravidez.

JUSTIFICATIVA EM ODONTOLOGIA PARA MANEJO: ​Aspirina contém a substância


ativa ácido acetilsalicílico, do grupo de substâncias antiinflamatórias não-esteróides,
eficazes no alívio de dor, febre e inflamação .

NOME GENÉRICO:​ ​Clonix

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POSOLOGIA:

Adultos:

Para dores de intensidade moderada, a dose habitual é de 2 cápsulas de cada vez;


para dores menos intensas 1 cápsula é, geralmente, suficiente.

As doses referidas poderão ser repetidas 4 a 6 horas depois, se necessário, contudo


não é recomendado ultrapassar a dose de 6 cápsulas por dia, nem manter a
terapêutica por períodos muito prolongados.

CLONIX não deve ser administrado a crianças.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS​:

Outros analgésicos não esteróides

anticoagulantes

antiagregantes orais (heparina e heparina de baixo peso molecular HBPM, ticlopidina e


clopidogrel)

sulfamidas

diuréticos

IECAs

pentoxifilina

ciclosporina

tacrolimus

levofloxacina (quinolonas)

A pilula hormonal e os outros anticoncepcionais hormonais não sofrem interferência


com o medicamento clonix.

EFEITOS ADVERSOS​:

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náuseas

vómitos

dores de cabeça

vertigens

tonturas

enfartamento

JUSTIFICATIVA EM ODONTOLOGIA PARA MANEJO: ​O clonix é um medicamento


pertence ao grupo dos analgésicos não esteroides que está indicado no tratamento da
dor ligeira a moderada nas seguintes indicações: dores de cabeça , dor pós cirúrgica,
entre outros...

MEDICAMENTOS UTILIZADOS NA ODONTOLOGIA PARA DOR GRAVE:

NOME GENÉRICO:​ ​Cloridrato de tramadol

POSOLOGIA: ​As cápsulas de cloridrato de tramadol devem ser engolidas inteiras com
quantidade adequada de líquido para deglutição; com ou sem alimentos.

A melhor eficácia analgésica (redução e/ou cessação da dor) é atingida quando a dose
de cloridrato de tramadol é individualizada (processo em que a dose é ajustada à

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intensidade da dor, à sensibilidade do paciente ao estímulo doloroso e ao efeito da


medicação). O esquema recomendado é apenas uma sugestão. Sempre se deve usar
a menor dose eficaz para produzir analgesia. O tratamento com cloridrato de tramadol
deve ser feito apenas pelo período de tempo necessário. Para adultos e jovens com
idade igual ou superior a 16 anos a dose de cloridrato de tramadol pode ser de o efeito
dura de 4-8 horas. Informe ao seu médico se você achar que o efeito de cloridrato de
tramadol está muito forte ou muito fraco. Normalmente não se deve usar doses maiores
que 400 mg/dia (8 cápsulas de 50 mg). Para certas dores - por exemplo, pós
operatórios e dor devido a tumores - doses maiores podem ser necessárias.

Em pacientes com insuficiência (redução importante da função) dos rins e do fígado a


eliminação de cloridrato de tramadol pode ser mais lenta; nesse caso o médico pode
avaliar o espaçamento entre as doses. Isso também pode ser necessário em idosos.

Se as doses recomendadas são consideravelmente excedidas e outras substâncias


depressoras do Sistema Nervoso Central são administradas concomitantemente, pode
ocorrer depressão respiratória.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: O cloridrato de tramadol pode aumentar a


atividade das medicações psicotrópicas (que agem no Sistema Nervoso Central) -
especialmente dos antidepressivos tricíclicos e inibidores da recaptação da serotonina
e dos neurolépticos - inclusive aumentando o potencial risco dessas medicações
desencadear convulsões.

Há possibilidade de redução da eficácia e/ou da duração da ação de tramadol quando


ele for usado junto com a carbamazepina, buprenorfina, nalbufina e pentazocina.
Também há possibilidade disso acontecer quando usado com medicamentos que
alterem a função das enzimas (tipo de substâncias) hepáticas (produzidas no fígado)
que são responsáveis pelo metabolismo (transformação de substâncias), tais como o
cetoconazol e a eritromicina. O uso de cloridrato de tramadol com anticoagulantes
(medicações que diminuem a capacidade de coagulação do sangue) derivados
cumarínicos (por exemplo, varfarina) pode aumentar o risco de sangramento.

EFEITOS ADVERSOS: Cloridrato de tramadol não deve ser utilizado se você: (1) tem
hipersensibilidade (alergia) a tramadol ou a qualquer componente do produto; (2) faz
atualmente - ou, fez nos últimos 14 dias - tratamento com medicamentos inibidores da
MAO (tipo de antidepressivo que inibe uma enzima que metaboliza - “destrói” - o

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neurotransmissor serotonina, substância produzida pelo corpo que transmite a


sensação de bem estar); (3) tem epilepsia (crises convulsivas) não controlada com
tratamento; (4) está se tratando de abstinência (conjunto de reações do corpo que
acontecem por falta de uma determinada substância a que ele está acostumado) a
narcóticos (substâncias entorpecentes); (5) está sendo tratado de intoxicação aguda
(reação por consumo de quantidades excessivas) de álcool, hipnóticos (medicamentos
que induzem o sono), opióides (medicamentos derivados do ópio e outros psicotrópicos
(substâncias que agem no sistema nervoso e seu comportamento).

Não consuma bebidas alcoólicas junto com cloridrato de tramadol.

JUSTIFICATIVA EM ODONTOLOGIA PARA MANEJO: ​Para que serve Cloridrato de


tramadol. O cloridrato de tramadol é indicado para analgesia (alívio da dor) de
intensidade moderada a grave; independente do tempo que esta dor atinge o paciente,
seja a dor do tipo aguda, subaguda e crônica.

NOME GENÉRICO:​ ​AAS

POSOLOGIA:

Crianças de 6 meses a 1 ano: ½ a 1 comprimido

Crianças de 1 a 3 anos: 1 comprimido

Crianças de 4 a 6 anos: 2 comprimidos

Crianças de 7 a 9 anos: 3 comprimidos

Crianças de 9 a 12 anos: 4 comprimidos

Estas doses podem ser repetidas em intervalos de 4 a 8 horas, se necessário até um


máximo de 3 doses por dia.

Em pacientes com mau funcionamento do fígado e dos rins, deve-se diminuir as doses
ou aumentar o intervalo entre elas.

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Os comprimidos de ácido acetilsalicílico devem ser tomados com líquido, se possível


após a ingestão de alimentos. Não tome ácido acetilsalicílico de estômago vazio.

Ácido acetilsalicílico é indicado para o alívio de sintomas ocasionais. Não trate dor ou
febre com ácido acetilsalicílico por mais de 3 ou 4 dias sem consultar seu médico ou
cirurgião-dentista.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS​: Uso de ácido acetilsalicílico com outros


medicamentos, algumas substâncias podem ter seu efeito alterado se tomadas com
ácido acetilsalicílico ou que podem influenciar o seu efeito. Esses efeitos também
podem ser relacionados com medicamentos tomados recentemente.

O ácido acetilsalicílico aumenta:

● O efeito de medicamentos anticoagulantes como derivado de cumarina e


heparina;
● O risco de hemorragia gastrintestinal se for tomada com álcool ou medicamentos
que contenham cortisona ou seus derivados;
● O efeito de certos medicamentos usados para baixar a taxa de açúcar no
sangue (sulfonilureias);
● Os efeitos desejados e indesejados do metotrexato;
● Os níveis sanguíneos de digoxina, barbitúricos e lítio;
● Os efeitos desejados e indesejados de um grupo particular de medicamentos
analgésicos/anti-inflamatórios e anti reumáticos (não-esteróides);
● O efeito das sulfonamidas e suas associações;
● O efeito do ácido valpróico.

O ácido acetilsalicílico diminui:

● A ação de certos medicamentos que aumentam a excreção de urina


(antagonistas de aldosterona e diuréticos de alça);
● A ação de medicamentos para baixar a pressão arterial;
● A ação de medicamentos para o tratamento da gota, que aumenta a excreção
de ácido úrico (por exemplo probenecida, sulfimpirazona);

Você deve evitar tomar bebidas alcoólicas durante o uso de ácido acetilsalicílico.

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EFEITOS ADVERSOS​: Pacientes que sofrem de asma, de rinite alérgica sazonal, de


pólipos nasais ou de doenças crônicas do trato respiratório, principalmente se
acompanhadas de sintomas de rinite alérgica sazonal, ou pacientes que sejam
alérgicos a qualquer tipo de analgésico/anti-inflamatório ou antirreumático, correm risco
de sofrer crises de asma (asma por intolerância a analgésicos). O mesmo se aplica a
pacientes que apresentam alergias a outras substâncias como reações de pele, coceira
e urticária. Ácido acetilsalicílico não deve usado por muito tempo em doses altas sem
aconselhamento de um médico ou dentista. Analgésicos usados por longos períodos e
em doses altas não recomendadas podem provocar dor de cabeça, que não deve ser
tratada aumentando-se a dose de ácido acetilsalicílico. Em geral, o uso habitual de
analgésicos, particularmente a combinação de vários ingredientes ativos analgésicos,
pode causar dano permanente nos rins, com risco de causar insuficiência renal
(nefropatia provocada por analgésicos).

JUSTIFICATIVA EM ODONTOLOGIA PARA MANEJO: ​O ácido acetilsalicílico é a


substância ativa de ácido acetilsalicílico, que pertence ao grupo de substâncias
anti-inflamatórias não-esteróides, com propriedades anti-inflamatória (atua na
inflamação), analgésica (atua na dor) e antitérmica (atua na febre). O ácido
acetilsalicílico inibe a formação de substâncias mensageiras da dor, as
prostaglandinas, propiciando alívio da dor.

NOME GENÉRICO:​ ​Nimesulida

POSOLOGIA: ​Aconselha-se administrar nimesulida após as refeições. Recomenda-se


que nimesulida, assim como todos os AINEs, seja utilizada com a menor dose efetiva
possível e com o menor tempo possível de duração do tratamento. ​Em casos de
insuficiência renal, a posologia deve ser adaptada às necessidades de cada paciente,
de acordo com os valores da filtração glomerular​.

Adultos e crianças acima de 12 anos: 50 - 100 mg (1/2 a 1 comprimido) duas vezes


ao dia, podendo alcançar até 200 mg duas vezes ao dia.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS​: Recomenda-se tomar nimesulida após as


refeições. Não se aconselha a ingestão de álcool ou outros alimentos ou medicamentos
que provoquem irritação gástrica durante o tratamento com nimesulida. É muito
importante que você informe ao seu médico os problemas de saúde que você tenha e

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todos os medicamentos que estiver utilizando. Medicamentos que podem interagir com
nimesulida: fenofibrato, ácido salicílico, ácido valproico, tolbutamida, ácido
acetilsalicílico, metotrexato, varfarina, fenitoína, lítio e probenecida. Em caso de dúvida,
consulte seu médico.

Nimesulida / fármacos de alta ligação plasmática

A nimesulida tem um alto nível de ligação às proteínas plasmáticas e pode ser


deslocado de seus sítios de ligação pela administração concomitante de outras drogas,
tais como fenofibrato, ácido salicílico, ácido valpróico e tolbutamida. Além disso,
nimesulida também pode deslocar outras drogas, como o ácido acetilsalicílico e
metotrexato, das proteínas plasmáticas. No entanto, não há evidência até o momento
de que estas interações tenham significância clínica. Não há evidência de que a
nimesulida afete a glicemia em jejum ou a tolerância à glicose em pacientes diabéticos
tratados com sulfonilureias.

Nimesulida / varfarina

Normalmente nimesulida não afeta a resposta à varfarina; no entanto, como alguns


poucos pacientes podem apresentar um aumento do efeito anticoagulante,
recomenda-se que o status da coagulação do paciente seja monitorizado quando as
duas drogas forem administradas em conjunto.

Nimesulida / ácido acetilsalicílico / outros anti-inflamatórios não esteroides


(AINEs)

O uso de dois ou mais AINEs, incluindo o ácido acetilsalicílico, pode levar a um


aumento dos efeitos adversos gastrintestinais. Administração concomitante com
salicilatos ou tolbutamida pode afetar os níveis séricos da nimesulida e, portanto, sua
resposta terapêutica.

Nimesulida / fenitoína

Pode haver potencialização da ação da fenitoína.

AINEs / lítio / metotrexato / probenecida / ciclosporina / álcool

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Foram documentadas interações entre anti-inflamatórios não-esteroides e lítio,


metotrexato, probenecida e nimesulida. A nimesulida reduz o clearance do lítio,
resultando em níveis plasmáticos elevados e toxicidade ao lítio. Portanto,
recomenda-se cuidado na administração concomitante de nimesulida com qualquer
uma destas drogas, devido ao aumento do risco de hemorragias gastrintestinais.

Não houve interações clinicamente significativas com a administração concomitante de


nimesulida com digoxina, teofilina, glibenclamida, cimetidina e antiácidos.

Nimesulida / diuréticos

A nimesulida pode antagonizar os efeitos dos diuréticos e em particular bloquear o


aumento da atividade da renina plasmática induzida pela furosemida. A análise
farmacocinética da concentração de nimesulida em pacientes sob terapia concomitante
com um diurético (furosemida) mostrou que há uma diferença menor neste volume de
distribuição, mas não há evidências clínicas disto.

Nimesulida / anormalidades hepáticas

Deve-se tomar cuidado com pacientes que apresentem anormalidades hepáticas,


particularmente se houver intenção de administrar nimesulida em combinação com
outras drogas potencialmente hepatotóxicas.

Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez durante o tratamento ou após o seu


término. Informe ao médico se está amamentando. O uso de nimesulida não é
recomendado para gestantes e mulheres em fase de amamentação.

Estudos em coelhos sugerem uma embriotoxicidade potencial, enquanto nenhum efeito


foi observado em ratos e camundongos.

Como para os demais anti-inflamatórios não-esteroides (AINEs), o uso durante a


gravidez não é recomendado.

O uso de AINEs até o final da gravidez está associado a uma incidência maior de
distócia e atonia uterina. Os AINEs também estão associados à indução do fechamento
do ducto arterioso. Até o momento não há informação disponível sobre a excreção de
nimesulida no leite materno e, portanto, este não deve ser administrado a mulheres que
estão amamentando.

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EFEITOS ADVERSOS​:

● pacientes que tenham alergia a nimesulida ou a qualquer outro componente de


nimesulida, ao ácido acetilsalicílico ou outros anti-inflamatórios (informe seu
médico caso você tenha alergia a algum produto),
● úlcera péptica (no estômago ou duodeno) em fase ativa, ulcerações recorrentes
ou com hemorragia no trato gastrintestinal,
● pacientes com distúrbios graves de coagulação,
● pacientes com insuficiência cardíaca,
● pacientes com mau funcionamento dos rins,
● pacientes com mau funcionamento do fígado,
● mulheres grávidas ou em fase de amamentação,
● crianças menores de 12 anos

Se você teve ou tem formação de úlcera péptica, inflamações nos intestinos ou mau
funcionamento do fígado, você deve usar Nimesulida com atenção.

JUSTIFICATIVA EM ODONTOLOGIA PARA MANEJO: ​A Nimesulida hoje também é


comercializada sob a forma de medicamento genérico. O médico ou o
cirurgião-dentista é quem são os responsáveis por prescrever a medicação.

Vale destacar que a prescrição de medicamentos pelo cirurgião dentista é


regulamentada pela Lei 5.081/66, além da Portaria que tratam sobre o tema. Diante de
qualquer dor, incômodo ou desconforto nos dentes ou boca, procure sempre um
cirurgião dentista.

Em casos de inflamações, dores e febres a Nimesulida pode ser prescrita. No caso da


odontologia, essa substância em geral é receitada após intervenções que possam
promover o inchaço e dor.

No caso de dor de dente também pode ser recomendado o uso do medicamento.

A Nimesulida, no entanto, só é recomendada para tratamentos de curta duração, ou


seja, o medicamento deve ser utilizado por poucos dias. O máximo indicado são sete
dias de uso da Nimesulida.

Vale destacar que embora a Nimesulida seja uma substância bastante eficiente e
potente, seu uso pode causar lesões hepáticas. Por este motivo, em geral, não se

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recomenda o seu uso como primeira opção de tratamento, já que pode trazer mais
riscos ao paciente.

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