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O paciente não pode receber dieta por via oral devido ao risco de broncoaspiração
pelo rebaixamento de consciência. A dieta, tradicionalmente à base de restrição
proteica, deve ser cuidadosa nesse ponto, porque se deve evitar a desnutrição do
paciente. A utilização de aminoácidos de cadeia ramificada é bastante controversa.
Caso não haja movimentos intestinais adequados, deve-se considerar a nutrição
parenteral.
A hidratação deve ser cuidadosa uma vez que esses pacientes têm predisposição a
fazer edema agudo de pulmão. Soluções hipotônicas não devem ser utilizadas pela
possibilidade de edema cerebral muitas vezes já existente nesses pacientes. Repor
eletrólitos conforme o resultado dos exames laboratoriais.
4) Considerar antibioticoterapia.
8) HGT 6/6h.
ANAMNESE:
H.P.P: há um mês voltou da China, local de seu antigo clube, de onde partiu
alegando incompatibilidade climática e gastronômica. Não faz uso regular de
medicação. Tonsilectomia aos 15 anos.
EXAME FÍSICO:
EXAMES DA ADMISSÃO:
De acordo com estes resultados iniciais, o médico achou prudente a realização de
USG de abdome que revelou: fígado homogêneo e vesícula biliar distendida, de
paredes finas, sem coleção perivesicular, contendo em seu interior alguns focos
ecogênicos flutuantes. Dilatação da via biliar intra e extra-hepática sem
visualização de cálculo impactado. Pâncreas bem visualizado e sem alterações
anatômicas.
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Clonorquíase. Praziquantel.
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Treinamento Visual
A seguir, está um esquema da árvore biliar, desde o fígado até o duodeno,
representando uma colelitíase. Muito bem, agora reproduza o mesmo desenho
para cada uma das situações listadas a seguir. O objetivo é tentar expor de forma
gráfica, o mais detalhadamente possível, as condições apresentadas. Não esqueça
as alterações no tamanho da vesícula (incluindo sua parede) e do calibre dos
ductos biliares...
Colelitíase Crônica
Colecistite
IMAGEM GABARITO
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Para memorizar...
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Há icterícia?
Em geral não...
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A vesícula é palpável?
Não.
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Não.
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Coledocolitíase
IMAGEM GABARITO
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Para memorizar...
Icterícia intermitente.
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A vesícula é palpável?
Não.
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Síndrome de Mirizzi
IMAGEM GABARITO
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A vesícula é palpável?
Em geral não...
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Tumor de Klatskin
IMAGEM GABARITO
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Para memorizar...
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A vesícula é palpável?
Não; é murcha!
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Para memorizar...
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A vesícula é palpável?
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APÊNDICE I
3. Pneumoperitônio.
São efeitos complexos e pouco entendidos. De uma forma geral, quando falamos
em repercussão hemodinâmica da laparoscopia, estamos falando principalmente
dos efeitos relacionados ao pneumoperitônio. De qualquer forma, vamos conferir
alguns detalhes...
ACIDOSE RESPIRATÓRIA
EFEITOS CIRCULATÓRIOS
Com a absorção do CO2, podemos ter uma resposta pelo sistema nervoso autônomo
simpático capaz de gerar um aumento da frequência cardíaca e arritmias.
ALTERAÇÕES HEMODINÂMICAS
■ Arritmias cardíacas.
ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS
FUNÇÃO RENAL
OUTROS
■ Embolia gasosa
■ Hipotermia.
Tab. 1
Principais Alterações Desencadeadas pela Laparoscopia
Saiba Mais!
a) Arritmias transitórias.
b) Aumento da PVC.
d) Aumento do pH.
e) Aumento da pCO2.
APRESENTAÇÃO
A lesão da via biliar pode ser reconhecida em três momentos: durante a cirurgia, no
pós-operatório imediato e tardiamente (de meses a anos). Apenas 25% das lesões são
reconhecidas durante o procedimento (geralmente lesões de ductos maiores), seja
por um "vazamento" de bile, por uma colangiografia alterada ou por um
reconhecimento anatômico. O restante será reconhecido após a cirurgia, sendo que
mais de 50% das lesões são detectadas ainda no primeiro mês.
CLASSIFICAÇÃO
A classificação mais empregada para a avaliação das lesões biliares é aquela proposta
por Strasberg (Bismuth modificada). Ela encerra um importante valor prognóstico.
Quanto mais proximal a lesão, pior seu prognóstico. Em termos práticos, você não
precisa decorá-la para a prova.
A. Vazamentos oriundos de pequenos ductos ligados à via biliar principal (cístico, leito vesicular
etc.).
B. Ligadura de um ducto hepático direito aberrante.
C. Lesão de um ducto hepático direito aberrante sem ligadura.
D. Lesão lateral em via biliar principal.
E. Estenoses 1.estenose 2.estenose 3.estenose 4.estenose 5.estenose
(antiga baixa do baixa do proximal do proximal do associada a
classificação ducto ducto ducto hepático ducto hepático lesão de um
de hepático hepático comum com comum com ducto hepático
Bismuth): comum com comum com confluência confluência direito
coto > 2 cm; coto < 2 cm; íntegra; estenosada; e aberrante.
TRATAMENTO
■ Lesão parcial (< 30% do ducto biliar) = reparo com dreno de Kher ("em T");
APÊNDICE III
E ste é mais um diferencial no método didático do M.E.D! Você que acabou de ver
em aula o raciocínio diagnóstico da síndrome ictérica no adulto, deve entender que
algumas particularidades devem ser levadas em conta na hora de abordar essa
mesma síndrome na infância. As provas cobrarão de você esta "visão pediátrica", que
pode variar desde a lista de hipóteses aventadas até a forma de tratá-las.
VISÃO DO PEDIATRA
CONCEITOS INICIAIS
Ao longo desta apostila, você foi apresentado a uma série de condições que devem
ser incluídas no diagnóstico diferencial da síndrome ictérica e percebeu o quão
extenso é o tema. Ao se deparar com este capítulo, você se assusta e pergunta: "se
isso aparecer na prova de pediatria, todo o meu raciocínio diagnóstico será diferente?".
Calma, não é bem assim. Quando estivermos atendendo crianças maiores e
adolescentes, a abordagem diagnóstica será essencialmente a mesma que você já
aprendeu! A grande diferença na prática pediátrica está na abordagem da icterícia no
período neonatal e no lactente.
CONCEITO 1: a grande ideia que deve ficar deste capítulo é a de que as causas de
icterícia no período neonatal e no lactente são diferentes das encontradas nas
crianças maiores e adolescentes.
Diferentemente de tudo o que foi visto até o momento, a icterícia nos primeiros dias
de vida não é necessariamente marcador de um processo mórbido. Em cerca de 60%
dos recém-nascidos a termo e em 80% daqueles nascidos prematuros, é possível
observarmos icterícia na primeira semana de vida. Na maioria das vezes, essa
alteração representa tão somente uma icterícia fisiológica. Este evento é o somatório
de alguns fatores, mas decorre, principalmente, da transição do metabolismo da
bilirrubina durante a vida fetal para o metabolismo da bilirrubina na vida adulta, que
você bem conhece. A icterícia fisiológica é um processo autolimitado e se dá
exclusivamente pelo aumento de bilirrubina indireta. Nos recém-nascidos a termo,
essa icterícia desaparece tipicamente ainda na primeira semana de vida.
CONCEITO 2: a icterícia fisiológica, que pode ocorrer nos primeiros dias de vida, é
sempre pelo aumento de bilirrubina INDIRETA.
DOENÇAS EXTRA-HEPÁTICAS
Embora o tema seja bastante extenso, o tópico mais abordado nos concursos de
residência médica é justamente um dos principais motivos para a urgência no
diagnóstico diferencial da colestase neonatal: a atresia de vias biliares. As crianças
com esta condição devem ser rapidamente submetidas a um procedimento cirúrgico,
daí a urgência para o diagnóstico correto. O retardo no diagnóstico e no
procedimento irá inexoravelmente levar à progressão da lesão hepatocelular
secundária à obstrução do fluxo biliar, com subsequente cirrose e falência hepática
terminal. Para você dimensionar a importância dessa desordem, basta saber que ela
é a principal causa de transplante hepático na população pediátrica.
Em alguns casos, pode-se identificar uma obstrução que seja passível de correção.
Quando isso não é possível, o tratamento cirúrgico de escolha consiste na
portoenterostomia de Kasai. A técnica é uma tentativa de desobstrução da via biliar
através da anastomose do intestino delgado com ductos pérvios remanescentes que
podem estar no tecido fibrosado no nível do porta hepatis. Esta anastomose permite
que os ductos remanescentes na porta hepatis drenem a bile diretamente para o
intestino, interrompendo a agressão hepática. O sucesso do procedimento está
relacionado ao momento em que é realizado: quanto mais precoce, mais bem-
sucedida é a intervenção. O ideal é que a intervenção ocorra nas primeiras oito sema‐
nas de vida. A realização do procedimento neste período permite o restabelecimento
do fluxo biliar em 70% dos casos; após esta idade, menos de 25% dos pacientes terão
este fluxo restabelecido.
Lactente com 1 mês e 20 dias, apresenta icterícia, acolia fecal e colúria. Seu
estado geral é excelente, tem ganho ponderal adequado e é alimentado
exclusivamente por leite materno. História gestacional, do parto e neonatal sem
alterações. O exame de imagem mais adequado para avaliação do diagnóstico
diferencial é:
a) Ultrassonografia.
b) Ressonância nuclear.
c) Cintilografia.
d) Elastografia.
b) Colangiorressonância magnética.
c) Colangiografia intraoperatória.
d) Tubagem duodenal.