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Apenas uma pequena parcela dos doentes admitidos no
PS possuem um abdome agudo.
EPIDEMIOLOGIA
• DOR VISCERAL
• Fibras SNA do peritônio visceral (parede e víscera oca)
• Fibras aferentes C – simpático
• Distensão, inflamação ou isquemia
• DOR DIFUSA
• DOR PARIETAL
• Receptores n. somáticos (peritônio parietal e raiz do meso)
• Fibras aferentes A - delta e C (T6-L1)
• Região definida
• DOR LOCALIZADA
APENDICITE
• É a obstrução intraluminal do apêndice cecal que pode
ser causada por fecalito (11-52%), hiperplasia linfoide ou
por parasitas. Menos comuns incluem doença de Crohn,
corpo estranho e tumores.
FISIOPATOLOGIA
• A obstrução aumenta a pressão intraluminal com a
produção de muco, e quando essa pressão intraluminal
supera a pressão de perfusão capilar, tem se estase
venosa e isquemia, com reação inflamatória que
edemacia a parede, permitindo a translocação bacteriana
para a parede do apêndice.
APENDICITE - BACTÉRIAS
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FISIOPATOLOGIA
• Suas posições na fossa ilíaca direita:
EPIDEMIOLOGIA
• É a mais comum de abdome agudo de tratamento
cirúrgico.
• É a mais comum entre os 10 a 30 anos.
• Incomum antes dos 5 e após 50 anos.
• Risco 1/35 em homens e 1/50 mulheres.
• Mais frequente em países industrializados.
QUADRO CLÍNICO
• A dor é inicialmente:
• Epigástrica/ periumbilical e difusa
• Migrando para FID, concentrando-se no ponto de McBURNEY.
• Acompanhada;
• Anorexia
• Náuseas
• Vômitos
• Febre baixa (38ºC)
EXAME FÍSICO
É ESSENCIALMENTE CLÍNICO!
DIAGNÓSTICO
• Na dúvida deixar em observação:
• Jejum
• Hidratação EV
• Avaliação 4 - 6 horas
• Evitar uso de analgésicos fortes
. HISTÓRIA
EXAME FÍSICO
LABORATÓRIO ↑BILIRRUBINA DIRETA
TRIPSINA
ENZIMAS
PROTEOLÍTICAS E
ATIVAÇÃO DO FOSFOLÍPASE A2
TRIPSINOGÊNIO
EPIDEMIOLOGIA
• Litíase biliar
• Álcool
• Medicamentos
• Ex.: IECA, ácido valpróico, mesalazina e furosemida
• Hipertrigliceridemia
• Valor acima 1000 mg/dl
• Causas autoimunes, genéticas e alterações anatômicas
• TU pancreáticos
• Principalmente (intraductais)
• Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE)
APRESENTAÇÃO DA PANCREATITE AGUDA
.
PANCREATITE AGUDA
• Exames de imagens:
• Radiografia de abdome agudo
• US de abdome total
• Colecistite
• TC de abdome
CLASSIFICAÇÃO
REVISÃO DO CONSENSO DE ATLANTA 2012
ESCORE DE GRAVIDADE
D E
TRATAMENTO
• Profilático?
• Meropenem ou associação ciprofloxacino e metronidazol
DIETA/ NUTRIÇÃO
• Nutrição enteral
• Nutrição parenteral
DIVERTICULITE AGUDA
• É uma afecção em que ocorre herniação ou protusão da
mucosa do intestino grosso, em forma de saculações.
• Epidemiologia menos frequente em países
subdesenvolvidos da África e Ásia.
FORMA HIPOTÔNICA
• Acima dos 60 anos, sendo decorrente da fraqueza
(hipotonicidade) da parede intestinal (VASOS).
• Complicação: hemorragia.
FORMA HIPERTÔNICA
• Abaixo dos 60 anos, constipados e com hábito alimentar ruim.
A pressão é um fator essencial em sua gênese.
• Complicação: infecção/ perfuração
QUADRO CLÍNICO
• Não complicada:
• Dor abdominal > FIE
• Febre não é comum
QUADRO CLÍNICO
• Na complicada:
• Abscesso bloqueado, o quadro tende a restringir-se ao QIE.
• Dor tende a estar presente em toda a cavidade abdominal, com
reação peritoneal generalizada.
• Febre alta é quase uma constante.
DIAGNÓSTICO
• Exames laboratoriais:
• Hemograma
• PCR
• Exames de imagens:
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Radiografia de abdome agudo
US de abdome total
• TC de abdome (padrão-ouro)
• Colonoscopia contraindicada na fase aguda pelo risco de
perfuração ou desbloqueio de possível abscesso
• Realizar após um mês para afastar CA.
RX DE ABDOME AGUDO
• RX – Massa na FIE, pneumoperitônio
USG DE ABDOME
• Espessamento da gordura pericólica
• Liquido livre
• Abscesso
TC DE ABDOME
• Espessamento da parede colônica
• Aumento da densidade da gordura pericólica
• Abscesso
CLASSIFICAÇÃO DE HINCHEY
TRATAMENTO
• Não complicada:
• 1 – Ciprofloxacino com metronidazol, embora alguns estudos
sugerem não haver necessidade como rotina
• 2 – Antiespasmódicos de horário
• 3 – Dieta sem resíduos
TRATAMENTO
• Complicada
• Abscesso volumoso ao redor do cólon, bloqueado: punção orientado
por TC ou US
• Posteriormente, ressecção do segmento afetado.
TRATAMENTO
• Peritonite generalizada
• Por pus: tem-se como opções ressecção do segmento, cirurgia de
Hartmann e sutura da perfuração com lavagem da cavidade
abdominal e drenagem.
• Por fezes: ressecar o segmento, em geral a cirurgia de Hartmann.
BIBLIOGRAFIA
• UTIYAMA, E.M.; OTOCH, J.P.; RENGEL, L.C.; GHAFFAR, S.A. - 1.ed. – Rio de
Janeiro: Atheneu, 2019 – Universidade de São Paulo – Volume Cirurgia Geral;
• SABISTON. Tratado de cirurgia: A base biológica da prática cirúrgica moderna. 20.ed.
Saunders. Elsevier.