Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
FASES EVOLUTIVAS
Hiperêmica: intraluminal, mucosa
Edematosa: edema da parede
Fibrinosa: extensão até a serosa
Flegmonosa: secreção purulenta no lúmen
Gangrenosa: isquemia
Perfurativa
ANAMNESE
HISTÓRIA TÍPICA
Dor em mesogástrio, em cólica, acompanhada de
náuseas ou vômitos e anorexia, que posteriormente
migra para FID, passando a caráter contínuo,
acompanhada de sinais inflamatórios.
SINTOMAS INICIAIS
ATÍPICOS/INESPECÍFICOS
Dispepsia
Alteração do hábito intestinal
Diarreia
Mal-estar generalizado
QUADRO CLÍNICO
EXAME FÍSICO
Exame físico aliado à história clínica tem uma
acurácia de cerca de 95% no diagnóstico.
Apresentação clássica em 2/3 dos casos.
QUADRO CLÍNICO
EXAME FÍSICO
Temperatura normal ou febre baixa.
Febre isolada não contribui para o diagnóstico de
apendicite.
Maior especificidade: quando associada a outros
sintomas (por exemplo: migração da dor para FID).
QUADRO CLÍNICO
EXAME FÍSICO
Dor e/ou plastrão palpável no ponto de McBurney
com DB+ é sinal independente preditivo de
apendicite.
Asset
Cai na prova
#CAI NA PROVA
SINAIS DE APENDICITE
SINAIS
CORRESPONDÊNCIAS CLÍNICAS
PROPEDÊUTICOS
Descompressão brusca dolorosa após a palpação da FID no
Blumberg
ponto de McBurney
Dor na FID quando se palpa a Fossa Ilíaca Esquerda (FIE),
Rovsing
ocasionando retorno gasoso com distensão do ceco
Lennander Dissociação entre temperatura retal e axilar > 1 °C
Summer Hiperestesia na FID
Dor à compressão da FID enquanto se solicita ao paciente
Lapinski
que eleve o membro inferior direito
Punho-percussão Dor na FID a punho-percussão do calcâneo
Dor desencadeada pela percussão abdominal ou referida
Dunphy
quando se solicita ao paciente que tussa
Dor durante a rotação interna passiva da coxa direita
Obturador
flexionada
Dor na flexão ativa da coxa direita contra uma resistência
Psoas (ou dor na extensão passiva da coxa), com o paciente
deitado em decúbito lateral esquerdo
EXAME FÍSICO
Sinal de Murphy
Sinal de Giordano
QUADRO CLÍNICO
PERFURAÇÃO
Média de 48 horas para necrose e 70 para
perfuração:
< 36 horas: < 2% perfurações;
> 36 horas: aumento de 5% a cada 12 horas.
Não espere o Sol raiar para operar uma apendicite!
ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA
HISTÓRIA NATURAL
Regressão espontânea possível (9% episódio
anterior idêntico; e 4%, mais de uma crise prévia*)
Peritonite
Fístula
Óbito
Entidade controversa
Quadros recorrentes de apendicite aguda
Hipótese de exceção
EXAMES COMPLEMENTARES
Sangue
Urina
Imagem
EXAMES LABORATORIAIS
IMAGEM
Radiografia simples
Ultrassonografia
Tomografia computadorizada
Ressonância magnética
RADIOGRAFIA SIMPLES
ULTRASSONOGRAFIA
ULTRASSONOGRAFIA DE ABDOME
Compressão gradativa do transdutor.
Apêndice normal – estrutura tubular compressível
com diâmetro máximo de 5 mm.
Apendicite – estrutura em fundo cego, imóvel, não
compressível, com lúmen anecoico, mucosa
ecogênica e parede muscular espessada e
hipoecoica com diâmetro > 6 mm.
Coleções líquidas, fleimão e apendicólito.
Doppler colorido – aumento do fluxo sanguíneo no
apêndice inflamado – “anel de fogo”.
INVESTIGAÇÃO COMPLEMENTAR
ULTRASSONOGRAFIA
ULTRASSONOGRAFIA DE ABDOME
Critérios diagnósticos:
੦ diâmetro maior que 6 mm;
੦ dor à compressão;
੦ fecálito na luz;
੦ líquido peritoneal ao redor.
Sensibilidade – 75 a 90%.
Especificidade – 86 a 100%.
INVESTIGAÇÃO COMPLEMENTAR
DIFICULDADES
Apêndice não visualizado (25 a 35% dos exames)
Visualização parcial
INVESTIGAÇÃO COMPLEMENTAR
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
#IMPORTANTE
INVESTIGAÇÃO COMPLEMENTAR
Métodos de imagem
੦ tomografia computadorizada
• sensibilidade 87 a 100%
• especificidade 95 a 100%
• considerado o exame de maior confiabilidade
no diagnóstico de apendicite aguda
• critério de Alvarado 4 a 6
INVESTIGAÇÃO COMPLEMENTAR
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
ESCORES DE DIAGNÓSTICO
Escore de Alvarado (1986)
੦ MANTRELS
• migration of pain, anorexia, nausea or vomiting,
tenderness in RLQ, rebound tenderness, elevation
of temperature, leukocytosis, leftward shift
੦ interferência
• acurácia afetada pelo gênero e idade
• triagem
੦ pontuação < 3: risco muito baixo de apendicite
੦ pontuação ≥ 7: apendicite em 93% dos homens e
78% das mulheres
ESCORE DE ALVARADO
Migração da dor 1
SINTOMAS Anorexia 1
Sem radiação.
Exame demorado.
Pouco disponível e de alto custo.
Na gravidez: exame seguro para a gestante, mas o
contraste com gadolínio ultrapassa a membrana
placentária e deve ser evitado no primeiro
trimestre especialmente.
LAPAROSCOPIA
Diagnóstica e terapêutica.
Invasivo como diagnóstico.
Realizado principalmente em mulheres.
Roberta “Mas, afinal, na suspeita de apendicite,
que exame de imagem eu devo pedir?”
IMAGEM
Exames complementares:
੦ laboratoriais;
੦ de imagem.
#IMPORTANTE
CONDUTA
Tratamento clínico?
TRATAMENTO
Mednews
TRATAMENTO
CONDUTA
Cirurgia
TRATAMENTO
Cirurgia é o tratamento
definitivo de apendicite aguda
TRATAMENTO CIRÚRGICO
ABORDAGEM NO PRONTO-SOCORRO
Hidratação
Antibiótico
੦ não complicada: cefoxitina
੦ outras: ceftriaxona, ciprofloxacino, associação
com metronidazol, ampicilina, ...
Analgesia, antiemético
TRATAMENTO CIRÚRGICO
Cirurgia convencional
੦ custo
Laparoscopia
੦ recuperação precoce (?)
੦ menor: dor e infecção de ferida operatória
੦ maior: abscesso intra-abdominal (?)
੦ melhor avaliação da cavidade abdominal
੦ preferencial:
• mulheres, diagnóstico indeterminado,
peritonite difusa/perfurado, obesidade, ...
E AÍ, O QUE VOCÊ NÃO PODE
DEIXAR DE SABER DA CAUSA MAIS
IMPORTANTE DE ABDOME AGUDO:
A APENDICITE AGUDA?