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AULA 04: DOENÇA

DIVERTICULAR
Ana Beatriz Galgaro 2023/2
Divertículo - pequeno desvio do trajeto - bolsa em fundo cego que se comunica com a luz
intestinal
Divertículo
Falsos - falta uma camada

verdadeiros - todas as camadas (ex;. de Meckel - delgado)


diferenciar diverticulite de diverticulose
Dor é o principal sintomas e irritação peritoneal;

Fisiopatologia
alteração estrutural

hipertrofia da camada muscular - aumento da elastina

alteração funcional

risco principal é a constipação - pressão intracolica aumentada

motilidade basal e propulsiva aumentada - isso que causa dor

Lumen estreito - contrações segmentares - por excesso de elastina

LOCALIZAÇÃO
Ocidente = colon esquerdo predomina
Oriente - mais do lado direito (característica genética ??)

Clínica e exame físico


80% são assintomáticos - Achados acidentais, se não tem sintomas não faz nada
20% sintomáticas - dor abdominal na FIE, flatulência, náuseas e vômitos, alteração habito
intestinal, hemorragia, sintomas urinários
DG DIFERENCIAL
Tudo que sangra e dor na barriga -

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SII - alivio dos sintomas com regularização do transito, mais jovens e geralmente exames
complementares são normais

Retocolite e Crohn - difícil ser um dg diferencial

Carcinoma colorretal - dor abdominal, alteração do trânsito, hemorragia febre e


leucocitose —> pode mimetizar um divertículo e na vdd ser CCR obstruído

apendicite aguda - sigmoide redundante, divertículos do ceco e abcesso pélvico (como de


trompa); como também pode aparecer no colon direito

colite isquêmica - idosos, diarreia aguda e hemorragia; faz colono para diferenciar

COMPLICAÇÕES

tratar de acordo com o grau de gravidade da contaminação ao hospedeiro

Diverticulite aguda

Contraindicado a colonoscopia quando inflamação, quando tem divertículo, o indicado é


tomo

decorar classificação de Hinchey - faz dg por tomo

A classificação da diverticulite aguda complicada foi estabelecida por Hinchey, que percebeu
que o seu tratamento exigia diferentes condutas com base na gravidade à apresentação. Ele
organizou da seguinte forma (Figura 2):

Estágio I: abscesso pericólico ou mesentérico;

Estágio II: abscesso intra-abdominal ou retroperitoneal;

III: Peritonite purulenta;

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Estágio IV: Peritonite fecal.

Pode fazer também:

fistula - externas (colocutaneas) e internas (colovesicual, colovaginal e coloentéricas) -


precisa operar grade parte

Estenose

Hemorragia - 17% dos casos (95% delas autolimitadas)

DIAGNOSTICOS

Clínico com exames auxiliares:

colono não no paciente com diverticulite, mas da dg de doença diverticular

Clister opaco - presença das bolsinhas; aspecto de serrote e estenose

Colono

pouco indicado na fase aguda

Meios auxiliares

tomo - espessamento da parede cólica, abcesso, fístulas

ultrassom

Angiografia e cintilografia em caso de hemorragia

quando começa a sangrar ja faz, ideal ter no hospital

hemostasia - injeção de vasopressina; hemorragia superior a 5cc/minuto

cintilografia - marcar glóbulos vermelhos marcados com tecnécio - só ver, num


cenário em que não consegue tratar, aí manda para arteriografia

TRATAMENTO

Grande maioria não opera


Diverticulose - tratar constipação

Doença diverticular

controverso: mesalazina e vitamina D - anti-inflamatório e suplemento de vitamina D

Diverticulite aguda - hinchey I

Ambulatorial

antibioticoterapia oral - mais complexo, pode até internar e operar

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dieta liquida

Casos graves

hospitalização

antibiotico EV

opioides

Fluidoterapia

recorrencia de 25% dos casos

Sem sintomas, não se faz tratamento, a maioria é achado ocasional


ABCESSO

Trata com drenagem percutânea guiada por US

problema abcesso entre alças - não tem janela para fazer punção

PERITONITE GENERALIZADA
Cirurgia - operação tipo hartmann; paciente que chega com abdome agudo,

HEMORRAGIA

Maioria para sozinha, mas pode embolizar, injetar vasopressina e cirurgia colectomia
segmentar ou subtotal (reto não tem divertículo)
CIRURGIA ELETIVA

Crises recorrentes - várias diverticulites agudas

persistência de massa palpável

estenose - não passa o aparelho para triagem p colono

suspeita de carcinoma

existência de fistulas - exemplo, bexiga, com ITU recorrente

jovens (<50 anos) após 1 episódio agudo

9 a 12 semanas após o episódio agudo se faz a operação

colono deve ser executada após 6 a 8 semanas após o diagnóstico da complicação

Fezes na cavidade - risco de peritonite - fica com ostomia.

Evitar AINES nos pacientes com diverticulite

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