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DIVERTICULUM: pequeno desvio do trajeto Forma hipertônica Dor na FIE (pode começar com hiporexia,

normal (“bolsa”) Camada muscular espessa, hipertrófica. náuseas, vômitos. A dor começa difusa e
Verdadeiro: contém todas as camadas Mais jovens, constipados. Complicação depois se localiza)
(divertículo de Meckel) diverticulite (óstio estreito). Mais à Pode ter febre, sinais sistêmicos como
Falsos: não tem todas as camadas esquerda. taquicardia, leucocitose. Pode ter defesa
(diverticulite) voluntária da musculatura. Massa dolorosa
Congênitos x adquiridos Enema opaco: contraste baritado pelo reto (fleimão, abscesso). Pode haver peritonite
– vê certinho os divertículos. Só pode para o generalizada.
Borda mesentérica da tênia paciente que não tem sintoma. Se estiver
antimesentérica: mais comum do lado inflamado – perfuração – peritonite #importante!
esquerdo – sigmoide e cólon descendente química. Diagnóstico: recomendada TC
Sangra mais do lado direito Presença e local do abscesso
DIVERTICULITE AGUDA Comprometimento de outros órgãos
CONCEITOS Complicação 10-25% nos pacientes com Guia para drenar abscessos
Diverticulose: assintomática. Aparece na doença diverticular Gás fora de alça
colono. Quanto mais velho, mais chance Classificação de Hinchey
Doença diverticular: quando o indivíduo
tem sintomas DIVERTICULITE AGUDA #pegadinha
Não se faz colonoscopia na diverticulite!
COMPLICAÇÕES Porque já tem microperfurações. Ao injetar
FISIOPATOLOGIA
 Inflamação (diverticulite) ar para fazer a colono – aumenta a pressão
Obstrução do divertículo por fecalito 
 Hemorragia (principal causa da – termina de perfurar!
abrasão da mucosa do saco diverticular 
HDB)
inflamação e proliferação bacteriana 
 Estenose (fibrose) Classificação de Hinchey
diminuição do fluxo venoso e isquemia 
I: fleimão ou abscesso pericólico
perfuração (principalmente no colon
EPIDEMIOLOGIA (microabscesso localizado) – tto é baseado
esquerdo)
50-70 anos: 30% em atb oral ou EV
>85 anos: 60% II: abscesso a distância localizado
COMPLICAÇÕES
(retroperitoneal e pélvico) – drenagem
Pode formar microabscessos. Perfurar em
PATOLOGIA percutânea + ATB EV
peritônio livre. Aderir em outros órgãos e
Forma hipotônica – lado direito III: peritonite difusa purulenta – laparotomia
formar fistulas (colovesical é mais comum).
Camada muscular delgada, hipotrófica. - lavar cavidade e ressecar
Complicação mais frequente da
Maioria dos casos. Mais em idosos. IV: peritonite difusa fecal – sepse –
diverticulite: abscesso pericólico.
Complicação mais comum é o laparotomia com ressecção
sangramento (óstio largo). Mais à direita.
CLÍNICA
TRATAMENTO CLÍNICO
Dieta sem resíduos Risco aumentado de complicações após 2ª
ATB (gram – e anaeróbio): cipro e crise de diverticulite  podemos indicar um
metronidazol / ceftriaxona e metronidazil tratamento cirúrgico eletivo.
Sintomáticos
Após uma crise complicada (abscesso,
Domiciliar (está comendo, evacuando, não obstrução, fistula)
tem sinais sistêmicos, leucocitose) x Após 2 crises não complicadas que
Hospitalar necessitaram de hospitalização
De 6-8 semanas após a crise
Melhora sintomática 2-3 dias
Imunossuprimidos, jovens – cirurgia eletiva
Drenagem percutânea: guiada por US ou após 1ª crise
TC
#importante!
TRATAMENTO CIRÚRGICO Fístulas 12% dos casos – principal é
Urgência colovesical!
Hinchey III e IV Pneumatúria; fecalúria; infecção urinária
de repetição  tratamento cirúrgico
Sigmoidectomia
Hemicolectomia esquerda

Operação de Hartmann: resseca + fecha o


coto retal + colostomia proximal  cirurgia
mais segura, porém 2-3 meses fecha
colostomia, o que também tem riscos.

Anastomose primária: estável, hígido, não


foi hipertrasfundido, sem droga vasoativa –
grampeador circular.

RECIDIVA
Nova crise  até 30%
90% das recidivas até 5 anos

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