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ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO Pode ser classificado segundo:
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Renata Valadão Bittar – Medicina Unit / P5
4.2 - Fisiopatologia
Obstrução Intestinal Mecânica Simples
As alterações são em decorrência do acúmulo de gases
e líquido acima da área obstruída e alteração da
motilidade intestinal. Ocorre a perda de líquidos e
eletrólitos por vômito e sequestro na alça intestinal. O
líquido movimenta-se entre luz intestinal e sangue de
duas formas: absorção (líquido da luz intestinal para a
corrente sanguínea) e secreção (movimento do líquido
do sangue para a luz intestinal). Levando a acúmulo de
líquidos e eletrólitos no interiro do intestino. Com a
evolução do processo há incremento do processo de
secreção, levando a comprometimento das porções
proximais à obstrução intestinal, com consequente
congestão venosa, aumento da distensão de alças e
edema de parede intestinal. O edema de parede
intestinal provoca a perda de líquidos através da serosa
para cavidade peritoneal. Estas perdas levam à
hemoconcentração, hipovolemia, insuficiência renal,
choque e morte se não forem corrigidas.
A peristalse intestinal estará aumentada na tentativa de
se promover a propulsão do bolo fecal. Os períodos de
aumento de persitalse serão intercalados com
momentos de acalmia, estes irão variar conforme a
altura da obstrução; variando de 3 a 4 minutos na
obstrução alta e 10 a 15 minutos na obstrução baixa.
Os movimentos peristálticos aumentados poderão
agravar o edema de parede por traumatizá-las.
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4.4 - Tratamento
Reposição de líquidos e eletrólitos, jejum,
descompressão do trânsito intestinal através de
instalação de sonda nasogástrica. Os pacientes devem
ser reavaliados entre 24 a 48 h, não tendo resolução
espontânea, avalia-se a necessidade de cirurgia.
Segundo Brunetti e Scarpelini (2007), os quadros de
abdome agudo obstrutivo causados por hérnia
estrangulada, volvo de sigmoide, intussuscepçao,
neoplasia intestinal, e isquemia mesentérica devem
receber tratamento cirúrgico com maior brevidade
possível.
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Exames de Imagem
Radiografia de abdome
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alça dilatada, sem haustrações em forma de U CÂNCER COLORRETAL
invertido.
EPIDEMIOLOGIA
O câncer colorretal é o 3º câncer mais comum no Brasil
e nos EUA, excluindo-se o câncer de pele não
melanoma.
Explicando...
O conteúdo reduzido de fibras leva a uma carga fecal
diminuída e uma composição alterada da microbiota
intestinal. Essa mudança pode aumentar a síntese de
subprodutos oxidativos potencialmente tóxicos do
metabolismo bacteriano, os quais acreditam-se que
permaneçam em contato com a mucosa colônica por
longos períodos de tempo como resultado da carga
fecal reduzida. Deficiências de vitamina A, C e E, as
quais atuam como captadores de radicais livres, podem
combinar danos causados pelos oxidantes. A alta
ingestão de gordura acentua a síntese hepática de
colesterol e ácidos biliares, os quais podem ser
convertidos em carcinógenos por bactérias intestinais.
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PATOGENIA/CARCINOGÊNESE Os padrões epigenéticos são sensíveis a modificações
COLORRETAL ambientais que podem causar mudanças fenotípicas
que serão transmitidas aos descendentes.
1. VIA APC/B-catenina
Associada a WNT e à sequência adenoma-carcinoma
clássica
OBS5: EPIGENÉTICA
Epigenética é definida como modificações do genoma,
herdável durante a divisão celular, que não envolve
uma mudança na sequência do DNA.
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COLOSTOMIA INDICAÇÕES
CLASSIFICAÇÃO
LOCALIZAÇÃO
•Cecostomia
•Transversostomia
•Sigmoideostomia
PERMANÊNCIA
•Transitórias
•Definitivas
FINALIDADE
•Descompressiva
•Derivativa
TÉCNICA
•Em Alça
•Com duplo lumem
•Com estoma único ou terminal
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