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Particularidades:
ESÔFAGO: Dificuldade de acesso ao órgão.
Vascularização pobre (ausência de meso) e ausência
de serosa (a serosa é importante para vedar a ESOFAGECTOMIAS:
anastomose, logo, tendem a ter mais deiscência). Localização e estadiamento, experiência do serviço,
Drenagem pelo sistema azigo e hemiazigo no tipo (transhiatal, transtorácica, toracoscopia).
esôfago, indo para o sistema porta. Os linfonodos
periesofagianos podem ser retirados em
esofagectomia quando tem câncer.
Fisiologia: O esôfago é um tubo que conduz o
alimento até o estômago através da contração da
musculatura lisa e relaxamento do esfíncter esofágico
inferior, além da existência de mecanismo
anti-refluxo.
REFLUXO GASTROESOFÁGICO:
Refluxo de conteúdo ácido do estômago para o Reconstrução Billroth 1: Anastomose duodeno.
esôfago. O objetivo da cirurgia é restabelecer os Pouco usada.
mecanismo anti-refluxo: Esfíncter Inferior Esofágico Reconstrução Billroth 2: Dissecção e sobe a alça de
(musculatura), fibras musculares do cárdia, jejuno. Faz gastrojejuno anastomose. Mais usada
diafragma, porção abdominal do esôfago. atualmente. Favorece a mesma onda peristáltica.
O RGE é diferente da DRGE, sendo o RGE
associado à hérnia de hiato.
O hiato fica mais aberto e parte do estômago sobe
para o esôfago. O tratamento é clínico, como perda
de peso, alteração de hábitos alimentares,
medicamentos (IBP, anti-H2, prócinéticos). O
tratamento cirúrgico é indicado para hernia de hiato
com DRGE e caso ocorra insucesso do tratamento
clínico.
A cirurgia antirrefluxo pode ser feita por toracotomia,
laparotomia e laparoscopia, visando restabelecer os
mecanismos antirrefluxo. Tipos de cirurgia:
O estômago não é preparado para receber conteúdo
cardioplastia, esofagoplastia e fundoplicatura. Na
alcalino, quando faz Roux em Y, é mais complexo,
cirurgia, o paciente fica com as pernas abertas
mas evita que esse conteúdo alcalino não fique no
(posição francesa). Coloca-se 3 trocateres.
estômago. Parte proximal do jejuno reconstrói a parte
Na hiatoplastia fecha o hiato com ponto. A sutura não
digestiva. Parte duodeno fica para levar a secreção do
pode fechar tudo. Se apertar demais o paciente não
pâncreas. Pode ser feita na total e na proximal. Faz a
consegue comer.
anastomose do duodeno no jejuno. A partir dessa
Na fundoplicatura, dá um laço com o estômago em
anastomose ocorre a digestão dos nutrientes, pois
volta do esôfago. Importante o anestesista colocar a
chega as substâncias do pâncreas.
sonda para evitar fechar muito. Também não pode
OBS: O duodeno e o pâncreas são imóveis, por isso
fechar muito, pois o pcte não consegue comer.
não consegue subir, tem que usar as alças do jejuno e
Complicações: disfagia, recidiva da hérnia de hiato e
duodeno.
perfuração do esôfago.
Pode ser usado na gastrectomia parcial e total.
ESTÔMAGO
Procedimentos: Gastrectomia, cirurgia bariátrica e
gastrostomia (via de acesso ao estômago para ofertar
uma fonte nutricional).
NEOPLASIA DO ESTÔMAGO
Sintomas: perda ponderal e sintomas inespecíficos
Tumor proximal: gastrectomia total.
Tumor distal: Gastrectomia parcial.
Pietra Zava Lorencini - TO - T105
- Relacionada a reconstrução gástrica: Gastrite
alcalina, mais comum na B2, converter a Y-Rox.
LINFADENECTOMIA:
D1: Envolve linfonodos perigástricos (1 a 6).
D2: D1 mais os linfonodos ao longo da artéria
esplênica, hepática, gástrica E, tronco celíaco e
ligamento hepatoduodenal.