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FACULDADE DE MEDICINA
DEPARTAMENTO DE CIRURGIA
DISCIPLINA DE TÉCNICA OPERATÓRIA
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
JEJUNOSTOMIA
Mesa nº 2:
Conceito
Indicações
Via de acesso a nutrição enteral, nas situações de impedimento da utilização das porções
altas do tubo digestivo, como nos processos estenosantes do esôfago e do estômago, interrupção
alimentar temporária do esôfago após operações extensas sobre os mesmos, descompressão
luminal, após a correção cirúrgica de traumatismos que envolvem o confluente biliopancreático-
duodenal, recuperação de fístulas de portadores de deiscências em anastomoses gastrintestinais.
Tumores gástricos inextirpáveis, carcinoma de esôfago, proteção de suturas gastrintestinais,
pancreatite aguda necro-hemorrágica.
A opção pela gastrostomia ou pela jejunostomia para a nutrição enteral depende da doença
e do planejamento operatório. Em pacientes com estenose inflamatória ou neoplásica do esôfago
pode-se optar pela jejunostomia em função da possibilidade de utilização do estômago como
substituto esofagiano.
Técnica Operatória
Pode ser a de Witzel, que é mais freqüente, ou a de Stamm. Diferem basicamente pela
tunelização do cateter na primeira.
Figura 1
Faz-se uma pequena incisão no centro desta, na borda antimesenterial, o suficiente apenas
para a passagem de um cateter (sonda de Levine, Silastic ou Foley nº 10 ou 12). Introduz-se de
cerca de 20 cm da sonda multiperfurada, no sentido do peristaltismo (Figura 2). Após o
fechamento da sutura em bolsa, aplicam-se pontos seromusculares, de cada lado da sonda, numa
extensão aproximada de 6 a 8 cm, com fio monofilamentar de náilon 4.0, em agulha atraumática,
para sepultamento da sonda, constituindo-se um túnel seromuscular (Figura 3).
Figura 2
Figura 3
A exteriorização é feita através da contra-abertura da pele de 1 cm, no quadrante
superior e esquerdo do abdome. Perfura-se a parede com pinça hemostática reta,
exteriorizando a sonda com a mesma pinça. Realizam-se 4 pontos cardeais com o fio
monofilamentar de náilon 4.0, fixando a seromuscular do jejuno, linearmente ao peritônio
parietal, evitando a angulação ou torção do intestino. A sonda é fixada à pele com um ponto,
seguido de curativo.
Figura 4
Complicações
Outras complicações: