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SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE

ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIA (SAEP)

Prof Ms Vanessa de Souza


A ARTE DE CUIDAR NO CENTRO CIRURGICO (CC)

“A arte de cuidar é tão antiga, quanto o


homem e tão necessária para o futuro da
humanidade”
■ A ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIA é uma expressão utilizada para
descrever uma vasta variedade de funções de enfermagem associadas
com a experiência cirúrgica.

Esta dividida em três fases:

• Pré-operatório • Intraoperatório • Pós-operatório

-Mediato -------------------------------- -Imediato


-Imediato -Mediato
-Tardio
Período Perioperatório

“Intervalo que compreende os períodos: pré-


operatório imediato, transoperatório,
intraoperatório, recuperação anestésica e pós
operatório”.
Castellanos e Jouclas
Compreendendo os Períodos Pré / Trans /
Intraoperatório
 Período Pré- Operatório Mediato = desde a indicação/marcação da cirurgia até as 24 h antes da
cirurgia;

 Período Pré- Operatório Imediato = é o período de 24 horas antes do procedimento anestésico-


cirúrgico;

 Período Transoperatório = desde o momento em que o paciente é recebido no CC até a saída da


SO ( sala operatória);

 Período Intraoperatório = começa no início do ato anestésico-cirúrgico e vai até o seu término da
cirurgia.
Compreendendo os Períodos Pós
Operatórios:
Período Pós Operatório = compreende todo o período após a realização
do procedimento cirúrgico.
RA (Recuperação Anestésica) ou RPA = desde a chegada do paciente a RA até
sua alta para a unidade de origem
Pós Operatório Imediato (POi) = as primeiras 24 h após a intervenção do ato
anestésico- cirúrgico
Pós Operatório Mediato = após as primeiras 24h do ato cirúrgico até a alta do
paciente (tempo variável). 1ºPO; 2ºPO; etc...
Pós Operatório Tardio = desde a alta hospitalar até o retorno ao médico
TERMINOLOGIA CIRÚRGICA:
SUFIXOS Ectomia – Extirpar, Retirar
parcialmente ou totalmente um órgão
Tomia – incisão, corte, abertura.
 Toracotomia – abertura da cavidade  Mastectomia – retirada da mama.
torácica.  Esofagectomia – remoção parcial ou
 Coledocotomia – abertura do colédoco. total do esôfago.
 Gastrectomia – extirpação parcial ou
 Laparotomia – abertura da cavidade
abdominal. total do estômago.
 Colescistectomia – remoção da
 Uterolitotomia – abertura do ureter para vesícula biliar.
remoção de cálculo.

Ostomia – Fazer nova abertura; Plastia – Reparação plástica da forma ou


função do segmento afetado.
comunicar um órgão tubular ou oco com o
exterior.
 Blefaroplastia – correção cirúrgica da
Traqueostomia pálpebra.
Gastrostomia  Rinoplastia – correção cirúrgica do
Jejunostomia nariz.
Colostomia
SUFIXOS
• Rafia – Sutura • Pexia – Fixação de uma estrutura corpórea.

 Herniorrafia – sutura para correção da Retinopexia – fixação da retina descolada.


hérnia. Nefropexia – elevação e fixação do rim.
 Colporrafia – sutura da parede vaginal. Cistopexia – elevação e fixação da bexiga.
 Perineorrafia – sutura do períneo. Orquiopexia – fixação do testículo na bolsa
 Gastrorrafia – sutura da parede do escrotal.
estômago.
Scopia – Visualizar o interior de um órgão
cavitário com o auxílio de aparelhos
especiais.
Broncoscopia – visualização direta dos
brônquios.
Esofagogastroduodenoscopia –
visualização direta do esôfago, estômago
e duodeno.
Laparoscopia – visualização da
cavidade abdominal.
Termos cirúrgicos que não seguem os
mesmos padrões - sufixos

■ Amputação
■ Anastomose
■ Enxerto
■ Circuncisão ou postectomia
■ Exérese
■ Paracentese

■ Toracentese
CLASSIFICAÇÕES DO
TRATAMENTO CIRÚRGICO
QUANTO A FINALIDADE
■ Paliativa (ex. cirurgia ■ Diagnóstica (biópsia,
redutora de volume de laparotomia exploradora)
órgão ou estrutura para
alivio parcial
■ Curativa (excisão de um
tumor, da amígdala
■ Plástica (reparação ou inflamada ou de um
reconstrução) – enxerto de apêndice inflamado).
pele em queimados /
rinoplastia, mamoplastia.
QUANTO AO MOMENTO OPERATÓRIO:
■ Emergência: requer atenção imediata (situação crítica).
EX: Sangramentos graves, ferimento por arma de fogo em
região precordial, hematoma subdural.

■ Urgência: requer pronta atenção e deve ser realizado


dentro de 24 a 48 horas. EX: apendicite supurada, brida
intestinal.

■ Eletiva: a realização pode aguardar ocasião mais


propícia, ou seja, pode ser programada. EX: mamoplastia,
hérnia simples, reparação vaginal.

QUANTO AO POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO DA
CIRURGIA
■ É o número de microorganismos presentes no tecido a ser operado.
■ Considerar a classificação no início e no final da cirurgia.

Cirurgias limpas: Cirurgias potencialmente contaminadas

 Eletivas, primariamente fechadas e sem Há abordagem dos tratos digestivo,


drenos respiratório, geniturinário e orofaringe sob
 Feridas não traumáticas e não situações controladas, sem sinais de processo
infectadas, sem sinais inflamatórios inflamatório.
Não há quebra de técnica Pequena quebra de técnica ou implantação de
* Cirurgias em que não ocorre dreno
penetração nos tratos digestivo,
respiratório e urinário. EX: Gastrectomia / nefrectomia / Histerectomia
abdominal,
Ex: Safenectomia / artroplastia do
quadril.
QUANTO AO POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO DA
CIRURGIA

■ Cirurgias contaminadas Cirurgias infectadas

 Feridas traumáticas recentes (menos  Presença de secreção


de 04 horas), abertas.
purulenta
 Contaminação grosseira durante  Tecidos desvitalizados ( Necrose)
cirurgia do trato digestivo.
 Trauma penetrante há mais de 04
 Inflamação, mas não secreção horas
purulenta.
EX: Ceco perfurado / fratura exposta
há mais de 04 horas .
Ex. Debridamento de queimados, fraturas
expostas.
PORTE CIRÚRGICO OU RISCO CARDIOLÓGICO

- Grande porte: Com grande probabilidade de perda de líquido, eletrólito e


sangue. Por exemplo: cirurgias cardíacas, vasculares arteriais, neurológicas.

- Médio Porte: Com média probabilidade de perda de líquido, eletrólito e sangue.


Por exemplo: ortopedia - prótese de quadril, histerectomia.

- Pequeno porte: Com pequena probabilidade de perda de fluido e sangue


(cirurgias oftálmicas e otorrinolaringológicas.
ANESTESIA
Tipos
ANESTESIA

Definição:

Estado de relaxamento, perda da sensibilidade e dos reflexos, de forma

parcial ou total, provocada pela ação de drogas anestésicas, com o objetivo

de evitar a dor e facilitar o ato operatório pela equipe cirúrgica.


Tipos de Anestesia

Anestesia Geral: É um estado induzido por um ou uma


combinação de agentes propiciando controle, depressão
reversível da função do Sistema Nervoso Central (SNC),
incluindo inconsciência.

-Nos elementos básicos destacamos amnésia, analgesia,


relaxamento muscular e reversibilidade.
Tipos de Anestesia

Geral inalatória: por líquidos voláteis ou


por gases (Óxido nitroso, halotano,
isoflurano, sevoflurano, desflurano)

Geral endovenosa (Propofol, Diazepam,


Tiopental, Midazolam, Cetamina, Etomidato)
Tipos de Anestesia
REGIONAL : Raquidiana ou Intradural / Peridural ou Epidural
Raquidiana: Uma agulha é introduzida no espaço lombar inferior, sendo injetado
um anestésico local que pela ação da gravidade deposita-se no LCR.
Complicações: Hipotensão abrupta; Cefaleia Pós punção Espinhal.
Membros inferiores e parte do abdome ficam completamente anestesiados e
imóveis.

Peridural: Solução anestésica com injeção local no canal medular no espaço


epidural, ao redor da dura-máter.
Complicações: Pode complicar ocasionando convulsões, hematoma peridural,
abcesso peridural, dentre outras.
RAQUIDIANA:

Agulha é grande, mais fina .


Injeta-se de 3 a 5ml de anestésico e a
agulha deve perfurar a dura-máter.

O orifício na dura-máter pode causar


cefaleia pós raqui que é causada pela
baixa pressão liquórica.
PERIDURAL: 10 a 20ml de anestésico no
espaço entre a dura-máter e a pele.
Cateter peridural.
Ação por cerca de 10 minutos após a
aplicação com perda hierárquica de
sensações: Dor – Temperatura – Tato –
Pressão – Motor
TIPOS DE ANESTESIA
o Local
Infiltra-se ou aplica-se anestésico nos tecidos / mucosas, próximos ao local da
incisão cirúrgica. Utilizam-se anestésicos associados com a adrenalina, com o
objetivo de aumentar a ação do bloqueio por vasoconstrição e prevenir sua rápida
absorção para a corrente circulatória.

Local por Infiltração


Local Tópica
PRÉ-ANESTÉSICOS
Pré- Anestésicos

o Proporcionar a redução da ansiedade / Facilitar a indução e


manutenção da anestesia.

* O estresse pré-operatório pode provocar inquietação, insônia,


arritmias, hipertensão arterial e crise de angina.

A medicação deve ser prescrita de acordo com as necessidades individuais do


paciente
Pré- Anestésicos
■ Anticolinérgicos: diminuem a secreção salivar e os reflexos vagais
sobre o coração.

 Atropina (efeito colateral ( Atentar): taquicardia devido ao bloqueio vagal,


agitação psicomotora, hipertermia, aumento da pressão intraocular em
doentes glaucomatosos, midríase, no aparelho renal relaxa a bexiga e
contrai os esfíncteres).

 Escopolamina (provoca agitação e delírio).

 Glicopirrolato (aumenta a frequência cardíaca)


Pré- Anestésicos

■ Tranquilizantes: efeitos ansiolíticos, amnésico, sedativo,


anticonvulsivante e relaxante muscular.

(Diazepan, lorazepan, flunitrazepan, midazolan)

■ Efeito colateral: depressão respiratória discreta, sonolência pode se


prolongar no período pós-anestésico, prejudicando a alta da sala de
recuperação e a alta do doente de ambulatório, redução da PA.
Pré- Anestésicos
■ Hipnoanalgésicos: diminuem a ansiedade dolorosa com sedação.

Morfina, meperidina, dolantina, fentanil, alfentanil produzem analgesia em pacientes com


dores pré-operatórias.

As principais complicações são: euforia, confusão mental, náuseas e vômitos, bradicardia,


hipotensão arterial, hipoventilação pulmonar, espirro, em doses altas pode provocar rigidez e
convulsões; miose, hiperglicemia, efeito constipante, prurido, retenção urinária.

A ocorrência de urticária e broncoespasmo indica hipersensibilidade.


Pré- Anestésicos

■ A visita do Anestesiologista e de um enfermeiro de centro


cirúrgico antes da cirurgia, é mais calmante para o paciente
que os medicamentos utilizados no pré-anestésico.

■ As medicações pré-anestésicas devem ser administradas 45


a 75 minutos antes de começar a anestesia.
SISTEMATIZAÇÃO DA
ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM
PERIOPERATÓRIA (SAEP)
SAEP- SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA
DE ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIA

 Ações sistematizadas, interrelacionadas e individualizadas


baseadas no levantamento das necessidades humanas
básicas afetadas relacionadas ao perioperatório (pré, intra e
pós-operatórios).

 Executadas pelo enfermeiro da unidade de Centro Cirúrgico.


Fases da SAEP

■ 1º fase – Visita pré - operatória de enfermagem

■ 2º fase – Implementação da assistência de enfermagem


(período transoperatório)

■ 3º fase – Visita pós-operatória


Fase 1 a

Visita pré - operatória de enfermagem


Marca o início da SAEP

 Quarto de internação do paciente (admissão e identificação


profissional/paciente);

 Verificar as dúvidas e necessidades do paciente e familiares em relação à


cirurgia (orientação);

 Avaliação pré operatória: exame físico, entrevista;

 Dados e cuidados relevantes do período pré e transoperatório;

 Diagnósticos de enfermagem (NANDA);


1a Fase
Visita pré - operatória de enfermagem
 Porte e duração da cirurgia

 Tipo de anestesia

 Riscos no transoperatório

 Possíveis complicações no pós-operatório imediato

 Para onde vai depois da cirurgia (ao sair do centro cirúrgico)

 Apoio psicológico e espiritual


1a Fase
Visita pré - operatória de enfermagem
Questionar: MUITO IMPORTANTE!!!

 Alergias, patologias associadas


 Medicamentos em uso, cirurgias prévias
 Tabagismo, etilismo, nível de atividade física
 Órteses e próteses
 Estado civil, religião, nível de instrução, profissão
1a Fase
Visita pré - operatória de enfermagem
Fazer :
 Levantamento dos exames laboratoriais e imagens (radiografias,
ultrassom, tomografia, ressonância magnética, eletrocardiograma e
outros).
Executar:
 Exame físico.
(Sinais vitais, controle do peso e altura)
1a Fase
Visita pré - operatória de enfermagem
Dados e cuidados relevantes
Orientar: Jejum - 8 a 10 horas - Prevenção de vômitos, broncoaspiração, pneumonia
aspirativa.
1a Fase
Visita pré - operatória de enfermagem
Dados e cuidados relevantes!

 Retirada de próteses dentárias, retirada de adornos e esmaltes.


 Realização de higiene corporal prévia – redução do risco de
infecção da ferida cirúrgica.
 Realização do esvaziamento vesical - se necessário
 Realização do preparo intestinal - se necessário
Fase1 a

Visita pré - operatória de enfermagem


Dados e cuidados relevantes

 Tricotomia -- se necessário
(imediatamente antes – 3,1% / 24 horas antes – 7,1% / Mais que
24 horas antes – 20% (taxa de infecção de sítio cirúrgico)
Preferência para a TONSURA.
1
Fase a

Visita pré - operatória de enfermagem


Dados e cuidados relevantes

 Delimitação do local ou membro a ser operado ( Pelo Medico)


 Administração medicação pré-anestésica.
 Assinatura do termo de responsabilidade.
 Identificação do paciente com pulseira contendo nome
completo, registro hospitalar, número do leito e cirurgia
proposta.
1a Fase
Visita pré - operatória de enfermagem
ORIENTAR: Exercícios respiratórios ( Junto a fisioterapia) - prevenir
complicações pulmonares após a realização da cirurgia.

Incentivadores Respiratórios

Voldyne Respiron
1a Fase
Visita pré - operatória de enfermagem
ORIENTAR:
Exercícios de tosse - retirar as secreções da traqueia e dos brônquios.
Fase 1 a

Visita pré - operatória de enfermagem


Dados e cuidados relevantes
ORIENTAR
- Importância de realizar a deambulação precoce: expansão pulmonar, a circulação nos
membros inferiores e estimula o peristaltismo intestinal.
1a Fase
Visita pré - operatória de enfermagem
Dados e cuidados relevantes
Orientar:
 Desconfortos causados pela dor, posição e permanência no leito e
movimentação no leito, lesões por pressão.
 A necessidade do autocuidado, desde a fase do pré-operatório
imediato.
 Recepção no CC, procedimento anestésico-cirúrgico, recuperação
anestésica e pós-operatório imediato.
Ainda no Pré-Operatório, Antes de
Encaminhar o Paciente ao Centro Cirúrgico
■ Revisão:
 Jejum
 Tricotomia
 Higiene corporal e oral
 Aplicação de antissépticos prescritos
 Remoção de adornos metálicos, próteses dentárias e lentes de contato
 Esvaziamento vesical e intestinal
 Verificação dos sinais vitais (atenção a hipertensão) .
 Delimitação do local ou membro a ser operado.
 Administração medicação pré-anestésica.
 Verificação do peso e altura.
VALE LEMBRAR...
■ Em cirurgias de emergência os preparos
pré-operatórios de rotina geralmente não
são realizados por falta de tempo pois,
nesses casos, o importante é intervir
imediatamente.
Ainda no Pré-Operatório, Antes de
Encaminhar o Paciente ao Centro Cirúrgico

Encaminhar paciente ao CC com:

 camisola, gorro e propé.


 Em maca / grades elevada (proteção lençol / cobertor)
- 30 a 40 min antes da cirurgia
■2ª fase -
Implementação Da
Assistência De
Enfermagem (Período
Transoperatório)
Implementação Da Assistência De
Enfermagem (Período Transoperatório)

 Recepção do paciente no CC (enfermeiro, se possível).

 Verificar pulseira de identificação e prontuário.

 Verificar os termos de autorização para anestesia e cirurgia.

 Verificar se prontuário completo.

 Confirmação do preparo.

 Encaminhar à sala de operação.


Implementação Da Assistência De
Enfermagem (Período Transoperatório)
Na Sala Cirúrgica:

 Aplicar a “lista de verificações”

 Auxiliar na anestesia, cateterização vesical

 Posicionar paciente com segurança

 Instalar placa do eletrocautério (bisturi elétrico)

 Verificar antisséptico que será utilizado

 Instalar métodos antitrombóticos (meias elásticas ou massageadores)


Placa dispersiva do Bisturi

Placa metálica

PLACA DESCARTÁVEL

Cabo permanente
BISTURI ELÉTRICO
BISTURI ELÉTRICO
Implementação Da Assistência De
Enfermagem (Período Transoperatório)
Bisturi Elétrico (BE) – Cuidados com a colocação da placa dispersiva do BE
A PLACA DEVE SER COLOCADA:

 Após o paciente estar na posição definitiva para a cirurgia.


 Em local de massa muscular desenvolvida e próxima ao sítio cirúrgico – e
do mesmo lado (região de panturrilha, face posterior da coxa, glúteos).
 Afastada de prótese metálicas.
 A placa deve ter contato regular e homogêneo com a pele (para permitir a
boa distribuição da corrente)
 Evitar áreas muito pilosas (realizar tricotomia casa seja necessário), evitar
áreas que possam fivar úmidas e saliências ósseas e áreas com lesões.
Implementação Da Assistência De
Enfermagem (Período Transoperatório)
Bisturi Elétrico (BE) – Cuidados com a colocação da placa dispersiva do BE

 Placa dispersiva do BE limpa e sem resíduos.


 Não cortar a placa (se descartável).
 Manter o paciente em superfície seca e sem contato direto com o metal
da mesa.
 Evitar que a placa molhe com os campos cirúrgicos, com
antissépticos que poderão tornar-se condutores de eletricidade
 Confirmar a esterilidade da caneta do bisturi.
 Avaliar a pele antes e ao término da cirurgia.
Implementação Da Assistência De Enfermagem (Período
Transoperatório)
Implementação Da Assistência De Enfermagem (Período
Transoperatório)
Implementação Da Assistência De Enfermagem (Período
Transoperatório)
Implementação Da Assistência De Enfermagem (Período
Transoperatório)
Próxima Aula
Posições Cirúrgicas

Dorsal: Maioria das cirurgias / tórax e


Ventral / Prona: Coluna vertebral e MMII
abdome
Posições Cirúrgicas

Lateral: Coluna vertebral, pulmão, rim.


Trendelemburg: Abdome inferior e pélvica.
Posições Cirúrgicas

Litotomia: Perineais Proclive ou reversa de Trendelemburg:


Cavidade de abdome superior, cabeça e
pescoço.
Meia Pneumáticas
3ª fase - Visita pós-
operatória
Visita pós-operatória
Inicia na sala de recuperação anestésica
 “A sala de Recuperação Anestésica é o elemento onde se
concentram os pacientes egressos das salas de operação
para receberem os cuidados pós anestésicos e / ou pós
operatórios imediatos.” MS 22(1987) .

Nº de macas = nº Sala Cirúrgica +1


(cirurgia alta complexidade a recuperação
pode se dar na UTI)
Visita pós-operatória
■ Admissão na RA

■ • Receber plantão = (informações sobre o paciente, procedimento ,


intercorrências).
■ • Informar o paciente sobre o término da cirurgia e permanência
na RA.
■ • Posicionar o paciente conforme prescrito ou conforme
necessidade; (normalmente DD com dorso elevado a 30º).
■ • Manter vias aéreas permeáveis e realizar aspiração de vias
aéreas se secreção brônquica.
■ • Lateralizar a cabeça na presença de náuseas ou vômitos.
Visita pós-operatória
Admissão na RA
• Instalar monitorização cardíaca, oximetria de pulso e O2 e estimular
inspiração profunda.
• Aferir SSVV (1ª hora 15/15min; 2ª hora 30/30min; após estabilizar de
hora/hora)
• Anotar condições de responsividade (nível de consciência e dor pós-
operatória).
• Verificar e anotar a localização da ferida operatória e característica do
curativo.
•Verificar e anotar presença de drenos, sondas, cateteres, infusões (indicar:
tipo, localização, permeabilidade, característica e volume drenado).
• Observar sinais de sangramento, distensão e desconforto abdominal que
possam indicar possível hemorragia
Visita pós-operatória
Admissão na RA
• Verificar integridade cutânea (áreas de pressão e instalação da placa de

bisturi).

• Promover aquecimento corpóreo.

• Realizar balanço hídrico.

• Aplicar escalas avaliativas: Índice de Aldrete e Kroulic, Ramsay e numérica

de dor.
Visita pós-operatória
Índice de Aldrete e Kroulic (IAK ou EAK)

Método de avaliação das condições fisiológicas dos pacientes submetidos a um


procedimento cirúrgico-anestésico.
 Avaliar paciente a cada 15 min na 1ª hora.
 Avaliar paciente a cada 30 min na 2ª hora.
 Avaliar paciente a cada 60 min da 3ª hora em diante.

Escore de 8 a 10 geralmente: paciente em condições para ser transferido para sua


unidade de origem.
* Este Escore pode sofrer modificações de acordo com a instituição.
PARÂMETROS PARA O ÍNDICE DE AK
Escala de Aldrete e Kroulik

NOTA ACIMA DE 8 ALTA DA RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA


Visita pós-operatória
Escala de Ramsay
Escala Para Avaliação de Dor
Visita pós-operatória
Admissão na RA

• Comunicar alterações ao Anestesiologista.


• Iniciar a prescrição médica.
• Fazer anotações de enfermagem, registrando intercorrências e
condutas.
• Informar a família sobre a admissão do paciente na RA e do seu estado
geral.
• Manter ambiente calmo, silencioso, livre de ruídos para maior conforto
do paciente.
Visita pós-operatória
ALTA PARA UNIDADE DE ORIGEM • Ausência de dor de grande intensidade
• Curativo seco, drenagem dentro do
esperado;
Observar se paciente encontra-se:
• Ausência de náuseas e vômitos;
• Consciente e orientado no tempo,
espaço e procedimento cirúrgico; • Presença de sensibilidade e
movimentação ativa dos membros, após
• Facilmente despertável e bloqueio anestésico
respondendo aos estímulos verbais;
• Índice de Aldrete e Kroulic (IAK ou EAK)
• Sinais vitais estáveis; entre 8 a 10
• Saturação de O2 maior 90%
• Aprovação de alta pelo anestesista
Visita pós-operatória
Quarto de internação do paciente

 Verificar as condições clínicas do paciente.

 Avaliação do paciente frente aos cuidados prestados no CC.

 Realizar orientações necessárias.

 Ouvir o paciente e familiares esclarecendo e reforçando as orientações recebidas.

 Saber como foi a experiência para o paciente.


VISITA PÓS-
OPERATÓRIA
COMPLICAÇÕES
Comportamento do paciente

■ VERBAL: queixas, solicitações, perguntas,


exigências.
Bla, bla, bla..

■ NÃO VERBAL: batimentos cardíacos, transpiração,


ansiedade.
Ação do enfermeiro

■ CUIDADO COM A AÇÃO AUTOMÁTICA

■ AÇÃO VOLUNTÁRIA - Satisfaz sua função


profissional
Complicações Pós-Cirúrgicas
■ Hipóxia: oxigenação deficiente dos
tecidos.
■ Sinais e Sintomas:
■ Causas:
 Depressão respiratória provocada pelo
 Cianose / queda da Saturação de
anestésico ou analgésico em excesso
oxigênio e da PaO2
(morfina ex.).
 Dispneia / Taquipneia
 Obstrução das vias aéreas superiores por
sangue, secreção, vômito ou queda da  Agitação
língua.
 Taquicardia
 Respiração inadequada devido à dor,
posição, ansiedade.
Complicações Pós-Cirúrgicas
■ Hipóxia:  Administrar oxigênio (sob prescrição)
■ Cuidados  Monitorar respiração, pulso, FC, PA, Sat.
O2 pelo oxímetro de pulso

 Examinar a cavidade oral na busca de algo


que possa estar obstruindo.
 Aspirar secreções da orofaringe e do nariz.
 Se queda de língua (manter a cânula de
Guedel)
 Manter decúbito dorsal no mínimo 30 graus
– depende do quadro do paciente
(favorecer a ventilação)
Complicações Pós-Cirúrgicas

Verificação da Saturação de O2 pelo


oxímetro de pulso.
Complicações Pós-Cirúrgicas
■ CAUSAS
■ Hemorragia – Perda anormal de sangue
(consequência depende: volume perdido,  Comprometimento na ligadura dos
do estado geral do paciente), podendo ser vasos (hemostasia inadequada)
arterial ou venosa.  Distúrbio de coagulação.
 Tensão sobre o local da operação
- Interna: interior da cavidade (movimentos bruscos, tosse, esforço
- Externa: visível. do paciente).

Complicações Pós-Cirúrgicas
Hemorragia / Cuidados
■ - Determinar a causa da hemorragia
■ - Manter paciente em repouso (não aumentar a perda sanguínea)
■ - Supressão do sangramento (compressão local – quando possível – se ferida operatória
(curativo oclusivo compressivo)).
■ - Controlar sinais vitais de forma contínua até estabilização
■ - Comunicar imediatamente a equipe médica (cirúrgica)
■ - Manter em posição de choque _ (decúbito dorsal com pernas elevadas em um ângulo de 200,
com joelhos retos) – exceto se contraindicado (cirurgias neurológicas por ex.)
Complicações Pós-Cirúrgicas
Hemorragia / Cuidados

■ - Transfusão de hemocomponentes (sob prescrição)


■ - Cateterismo vesical (se alteração vesical)
■ - Cateterização gástrica (lavagem gástrica- hemorragia digestiva)
■ - Hemorragia oculta (reoperação)
Complicações Pós-Cirúrgicas
■ Choque
Assistência
 Detecção precoce dos primeiros sinais (pela observação constante e rigoroso controle dos
sinais vitais)
 Comunicar imediatamente ao médico
 Administração de líquido via IV (Ringer Lactato) – sob prescrição.
 Administração de hemocomponentes (se causa hemorrágica) – sob prescrição.
 Administração de oxigênio – sob prescrição.
 Manter paciente aquecido (sem excessos)
 Elevação de MMII
 Monitorizar PA, P, FC, T, FR, SAT O2, nível de consciência, pressão venosa central (continuada
até a estabilização)
Complicações Pós-Cirúrgicas
■ DISTENSÃO ABDOMINAL Medidas Profiláticas:

- Mobilização no leito.
■ Causas: - Deambulação precoce.
■ - Comprometimento do RHA
(anestésicos) Sinais e Sintomas:
■ - Imobilidade no pós-operatório - Aumento da circunferência abdominal
■ - Alimentação imprópria ao pós- - Sensação de plenitude gástrica
operatório - Dor abdominal (tipo cólica)
- Dificuldade respiratória (compressão
■ - Traumatismo cirúrgico abdominal no
transoperatório. diafragmática / casos mais severos)
- Hipertimpanismo
- Diminuição ou ausência de RHA
Complicações Pós-Cirúrgicas
■ DISTENSÃO ABDOMINAL
■ Cuidados:
■- Estimular a deambulação
■- Mobilizar o paciente no leito (se não consegue fazê-lo)
■- Incentivar a adequada ingestão alimentar (evitar alimentos formadores de gazes: couve flor,
repolho, cebola, batata doce...)
■- Realizar sondagem retal por aproximadamente 20 minutos (eliminação dos flatos) do cólon
inferior.
■- Administrar clisteres ou laxantes (sob prescrição) – estimulação da peristalse.
■- Aplicar calor sobre abdome (se não tiver contraindicação)
■- Cateterização gástrica (aspiração manual em intervalos regulares).
Complicações Pós-Cirúrgicas
Assistência
- Mobilidade diminuída  Deambulação precoce
- Constipação
Ingestão oral diminuída
 Ingestão melhorada da dieta (dieta laxativa)
 Avaliação abdominal (até função intestinal
- Analgésicos e Anestésicos estabelecida) – distensão abdominal, presença e
frequência dos RHA.
- Irritação e trauma do intestino  Aplicação de calor em região abdominal.
(cirurgia abdominal)  Promoção da privacidade (flatulência)
 Administração de laxante (sob prescrição)
 Lavagem intestinal (sob prescrição)
Complicações Pós-Cirúrgicas
Assistência
CAUSAS:
 Lateralizar a cabeça / decúbito lateral.
VÔMITO
o Efeito anestésico.  Administrar antiemético sob prescrição.
 Realizar higiene oral a cada episódio de vômito.
o Deglutição de sangue, muco e  Cateterização gástrica / aberta para drenagem.
saliva no período de  Monitorar a frequência dos episódios de vômito,
inconsciência. volume e aspecto do conteúdo eliminado.
 Se SNG (monitorar volume e aspecto do líquido
o Não observância do jejum no drenado).
pré-operatório.
Complicações Pós-Cirúrgicas
Pós- Operatório Mediato
Pneumonia
■ Atelectasia
Sinais e Sintomas:
■ Sinais e Sintomas:
- Febre
■ - Dispneia variável
- Dispneia
■ - Ausência de MV - Taquicardia
■ - Macicez - Tosse com expectoração
- Dor torácica
■ - Dor torácica imprecisa
- Sensação de mal estar
■ - Febre - MV diminuído ou ausente / RA presentes
■ - Cianose (grandes extensão) - Macicez
Complicações Pós-Cirúrgicas
Atelectasia / Pneummonia o Promoção da expectoração
ASSISTÊNCIA o Administração de antibioticoterapia
o Identificar precocemente, os primeiros o Ingesta hídrica
sinais de hipertermia, taquicardia,
o Estimular deambulação
taquipneia, dispneia, dor torácica, tosse.
o Manter ventilação adequada
o Aspiração traqueal (secreções)
o Estímulo de tosse
o Exercícios respiratórios
o Inalação
o Mudança de decúbito
Complicações Pós-Cirúrgicas
Cuidados:
- Dor: um dos primeiros
sintomas do pós-operatório.
Pode gerar:  Identificar o local e o tipo da
dor. (nem toda dor é medicável)
o ansiedade e tensão
 Administrar analgésico prescrito
o disfunção respiratória
(limitação da expansibilidade  Dependente da causa.
pulmonar)
o acúmulo de secreção
brônquica
Complicações Pós-Cirúrgicas

■ - Cefaleia pós Raquianestesia: CUIDADOS


Consequência da pressão diminuída
do LCR resultante da saída deste o Manter decúbito em posição supina.
fluido por um orifício criado na dura-
máter por uma agulha (baixa da o Manter hidratação adequada por via oral ou
pressão intracraniana). endovenosa.

■ Característica: o Administração de analgésicos prescritos.


 Frontal ou retro orbital, occipital,
BILATERAL, frequentemente o Blood patch - infiltra-se o sangue do próprio paciente
estendendo-se para o pescoço. no espaço epidural e não no espaço subaracnóide, a
 Piora com a postura ereta, melhora fibrina do sangue faz com que o processo seja
na horizontal; associa-se com tratado (visa cicatrizar este pertuito que ocorreu após
fotofobia, náusea, zumbido. uma punção lombar ou raquianestesia).
 Surge cerca de horas após o
procedimento.
Complicações Pós-Cirúrgicas
Retenção urinária
- Anestésicos, opióides (interferem na percepção da Identificação
plenitude vesical e desejo de urinar / inibe a
capacidade de iniciar a micção e esvaziar por
completo a bexiga.
 Avaliar a distensão vesical e a vontade de
urinar na admissão pós-cirúrgica e
frequentemente (deve urinar dentro de 8
- Cirurgia abdominal, pélvica e quadril (dor) horas).
- Dificuldade do uso da comadre/papagaio
associada ao decúbito.
 Verificar o volume e frequência das micções.
- Espasmo do esfíncter externo por medo ou  Valorizar queixa do paciente quanto à dor e
vergonha.
desconforto em abdome inferior.
- Cistite aguda pelo uso de sonda.
 Relacionar agitação inexplicável com
retenção urinária.
Complicações Pós-Cirúrgicas

Retenção urinária Assistência

 Realizar métodos para estimulação miccional (aplicar calor no períneo, fazer ouvir
som de água corrente, verter água morna em períneo...)
 Aquecer a comadre (fria tenciona músculo – esfíncter uretral)
 Favorecer o uso do sanitário (se possível)
 Minimizar medos e timidez
 Melhorar um mau posicionamento
 Se ausência de urina (cateterização vesical de alívio – pode ser necessária a cada 4
a 6 horas)
Complicações Pós-Cirúrgicas
Trombose Venosa
Profunda
- Desidratação
- Represamento sanguíneo nos MMII
- Tempo cirúrgico prolongado (acima de 3 horas)
- Repouso no leito
- Cirurgias pélvicas, ortopédicas
- Veias varicosas
- Tabagismo / sedentarismo / obesidade / idade acima de 40 anos
Complicações Pós-Cirúrgicas

- Trombose
Assistência Venosa
Preventiva
Profunda - Assistência curativa
 Anticoagulação SC (sob prescrição)
 Compressão pneumática externa Anticoagulação (sob prescrição)
 Meias de compressão elástica
 Deambulação precoce  Repouso
 Exercícios horários com MMII  Membros inferiores em nível
 Manter hidratação adequada inferior ao coração
 Evitar uso de cobertores, travesseiros
dobrados, coxins sob os joelhos  Manter hidratação adequada
 Evitar pendência prolongada de MMII
Complicações Pós-Cirúrgicas
Infecção do sítio cirúrgico
- Idade, estado nutricional, diabetes, tabagismo,
SINAIS E
SINTOMAS
obesidade, infecções a distância, resposta imune
alterada, duração da internação pré-operatória, ■ - GERAIS:
gravidade da doença. o Febre, mal estar,
cefaleia.
- Método de preparação pré-operatória da pele,
quebra de técnica cirúrgica, profilaxia
antimicrobiana inadequada. - ESPECÍFICOS
o Dor, hiperemia,
- Cirurgias infectadas (apendicite supurada, abcesso tumefação,
hepático). exsudação local.
- Contaminação após a cirurgia (recurso humano)
Complicações Pós-Cirúrgicas
Infecção do sítio cirúrgico
Assistência
■ - Avaliação do sítio cirúrgico .
■ - Controle de temperatura axilar.
■ - Curativo (adequado / técnica asséptica) – sempre que saturado.
■ - Colher material para cultura / antibiograma.
■ - Registrar aspecto, quantidade e odor da secreção.
■ - Administrar antibióticos, analgésicos e antitérmicos (prescritos).
■ - Medidas assépticas rigorosas.
Complicações Pós-Cirúrgicas

DEISCÊNCIA DE FERIDA /
EVISCERAÇÃO

- Afrouxamento das suturas.


- Rejeição do fio de sutura.
- Infecção da ferida.
- Distensão local acentuada /
tosse vigorosa.
- Estado nutricional deficiente.
- Doenças como Diabetes /
Anemia.
Complicações Pós-Cirúrgicas
DEISCÊNCIA DE FERIDA
EVISCERAÇÃO DE FERIDA
■ - Fazer curativo oclusivo  Alcamar o paciente.
■ - Usar faixas abdominais  Cobrir as vísceras com gaze estéril
■ - Pontos falsos embebidas em SF 0,9%.
 Enfaixar o abdome levemente sem
comprimir as vísceras.
 Manter o paciente em jejum.
 Encaminhar o paciente ao CC
(assim que solicitado).

■ * Em caso de evisceração, você


nunca deve tentar coloca as
Leukostrip / Plastik vísceras para dentro da cavidade.
Strip
Complicações Pós-Cirúrgicas
EVISCERAÇÃO DE FERIDA – Bolsa de
Bogotá
Visita pós-operatória
ALTA PARA O DOMICÍLIO • Manter a dor controlada.
• Ter ausência de sinais de retenção
• Verificar valor do Escore de AK- valores urinária.
entre 9 – 10.
• Estar orientado no tempo e espaço. • Ter a capacidade de ingerir líquidos.
• Manter sinais vitais estáveis há pelo • Receber orientações verbais e por
menos 60 minutos. escrito sobre os cuidados pós-
• Ter ausência de náuseas e vômitos. operatórios; além dos locais de
• Capacidade de locomoção como atendimento em caso de eventuais
antes (se a cirurgia permitir). ocorrências.
Bibliografia

■ SOBECC- Práticas recomendadas- 6ed São Paulo 2013; pág 173 a 190
■ SOBECC -Práticas recomendadas – São Paulo, 6ed, 2013. Págs 260 - 319
■ SILVA, M.A; RODRIGUES, A.L.; CESARETTI, I.U.R., Enfermagem na Unidade de Centro
Cirúrgico, 2 ed. São Paulo: EPU, 1997, pág 233 à 242
■ GRITTEM,L; MÉIER,M J; GAIEVICZ,A P; Visita pré- operatória de
enfermagem:percepções dos enfermeiros de um hospital de ensino; Cogitare
Enferm 2006 set/dez; 11(3):245-51 acessado
por:http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/cogitare/art icle/viewFile/7311/5243.
■ SCHEEVER, Kerry H; HINKLE, Janice L. Brunner & Suddarth. Tratado de enfermagem
médico-cirúrgica. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.

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