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PARA O

CONTROLE DE
INFECÇÃO
PROF. JOSÉ APARECIDO
PROFESSOR: JOSÉ APARECIDO
2023
CIRURGIA

Procedimento diagnóstico ou terapêutico para


uma doença, lesão ou deformidade, por meio de
um instrumento, que constitui uma situação de
estresse por provocar reações orgânicas e
psicossociais.
Urgência
cirúrgica

Risco
Finalidade cardiológico
Classificação
cirúrgica

Potencial de Tempo de
contaminação duração
As cirurgias podem ser classificadas segundo

Eletiva

Urgência Urgência

Emergência
Urgência

Tratamento cirúrgico que requer


pronta atenção e deve ser
realizado dentro de 24 a 48 horas.
Ex.: Apendicectomia.
Eletiva

Tratamento cirúrgico proposto,


mas cuja realização pode aguardar
ocasião mais propícia, ou seja,
pode ser programado.
Ex.: Mamoplastia e Gastrectomia.
Emergência

Tratamento cirúrgico que requer


atenção imediata por se tratar de
uma situação crítica “salvar a
vida”.
Ex.: Ferimento por arma de fogo e
hematoma subdural.
Porte I tempo de duração até 2h

tempo de duração de
Porte II
Tempo de 2 a 4h
duração
tempo de duração de
Porte III 4 a 6h

tempo de duração acima de


Porte IV 6h
Melhorar, as condições, compensar e
Paliativo aliviar a dor

Radial Remoção parcial ou total do órgão

Plástico Finalidade estética ou corretiva


Finalidade
cirúrgica
Reconstrutivo Reconstruir o tecido lesado e restabelecer
a sua capacidade funcional

Diagnóstico Exploração de determinado órgão para o


diagnóstico a ser confirmado

Transplante Substituir órgãos ou estruturas não


funcionantes
Limpa

Potencialmente
Potencial de contaminada
contaminação
Contaminada

Infectada
CIRURGIA LIMPA:
 cirurgia realizada em tecidos com ausência de microbiota;

 Realizadas em tecidos estéreis ou de fácil descontaminação;


 Ausência de processo infeccioso e inflamatório local;
 Fechamento por primeira intenção;
 Sem penetração nos tratos respiratório, digestório e geniturinário;
 Sem falha na técnica asséptica e sem drenos.

Ex: Revascularização do Miocárdio


POTENCIALMENTE CONTAMINADA:
 cirurgia realizada em tecidos com microbiana pouco numerosa ;

 Realizadas em tecidos colonizados por microbiota residente pouco numerosa ou


tecido de difícil descontaminação;

 Cirurgias com drenagem aberta;

 Cirurgias com discretas falhas técnicas no intraoperatório;

 Procedimentos com penetração nos tratos respiratório, digestório ou geniturinário


sob condições controladas.
.
CONTAMINADA:
 cirurgia realizada em tecidos com microbiota abundante;

 Realizadas em tecidos com abundante microbiota, cuja


descontaminação seja difícil;

 Incisão na presença de inflamação aguda sem supuração local;

 Quebra grosseira da técnica asséptica.

Exemplo: colectomia
INFECTADA:
 cirurgia realizada em tecidos ou órgãos em presença de processo infeccioso;

 Realizadas em tecidos ou órgãos com presença de supuração local;

 Feridas traumáticas com mais de seis horas de exposição;

 Tecidos desvitalizados ou necróticos.


Exemplo: debridamento de úlcera por pressão sacral com necrose.
Vamos classificar o potencial de contaminação
e finalidade cirúrgica ?
• Adenoamigdalectomia; • Drenagem abscesso anal;
• Hernioplastia; • Septoplastia;
• Histerectomia; • Fissura anal;
• RTU tumor de bexiga; • Apendicectomia supurada;
• Fratura de fêmur; • Fratura exposta de tíbia (3h);
• Colecistectomia por vídeo; • Fratura exposta fêmur (7h);
• Facectomia; • Otoplastia;
• Hemorroidectomia; • Ureterolitotripsia flexível;
• Mamoplastia, • Perineoplastia;
• Colectomia; • Drenagem de abscesso intracavitário;
• Artroscopia de joelho; • Tireoidectomia.
• Cesariana;
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
• POSSARI, J. F. Centro cirúrgico: planejamento, organização e gestão. 5 ed. São Paulo:
Látria, 2011. 288p.

• Diretrizes de Práticas em Enfermagem Cirúrgica e Processamento de Produtos para a


Saúde. Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação
Anestésica e Centro de Material esterilização.7 ed. Manole, 2017.

• Meeker, M. H. e ROTHROCK, J. Alexander, cuidados de enfermagem. 13 ed. Guanabara


Koogan, RJ, 2012.

• Lopez, M.A. e LA Cruz, M.J.R. Guia Práticas de Enfermagem em Centro Cirúrgico.


McGraw Hill, RJ, 2000.

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