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Síndrome Disfágica Prof. Me. Raphael Raphe.

1. Divertículos esofágicos
São saculações epiteliais que se comunicam a luz esofágica. Ocorrem em 3 porções esôfago:
transição faringo esofágica, terço medico e terço distal supra diafragmático
São 2 tipos
Pulsão: são produzidos quanto uma elevada pressão intraluminar causa herniação da
mucosa através de uma área de fraqueza na parede muscular esofágica
Tração: são resultados de um foco de inflamação crônica pseudofágica e subseqüente
formação de tecido cicatricial no mediastino que traciona lateralmente a mucosa e parte da sua
musculatura
DIVERTICULO DE ZENKER:
Diverticulo hiporafaringeo de pulsão, localizado na parede postero inferior da faringe
Triangulo de killian: área triangular bem delimitada entre as fibras musculares estriadas obliquas estas
rarefeitas deixando espostas a mucosa da hipofaringe  mucosa herniando através desta área vai
forma DZ
SINTOMAS: disfagia regiao cervical, regurgitação, halitose, tosse, ingestão alimentar e
aspiração pulmonar
DIAGNOSTICO: historia clinica minuciosa, radiografia contrastada faringe e esôfago e
EDA (monometria e cineradiografia)

TRATAMENTO: Cirurgico, diverticulectomia seguida de miotomia do esfíncter


cricofaríngeo, jejum de 72 horas após diverticulectomia
COMPLICAÇOES: mediastinite, fistula cervical e estenose
DIVERTICULO MEDIO-ESOFAGICO
Divertículo de tração possuem camadas muscular completa, geralmente com orifício amplos e fundos
menores associados a linfonodos Peri bronquiais inflamados cronicamente (tuberculose). Formados
pela tração de toda a parede esofágica ao tecido cicatricial. Geralmente são assintomáticos,
eventualmente causam disfagia esporádica alimentos sólidos mal cozidos e desconfortos retroesternal
leve.
Complicaçoes: perfurações segundo a corpos estranhos, abscessos associados a linfonodos
periesofagicos inflamados, fistulas mediastinais, ou fistulas esôfago branquiais
Tratamento: não requer tratamento específicos, pois são assintomáticos
DIVERTICULOS EPIFRENICOS
Divertículos de pulsão, localizados nos últimos 10 cm do terço distal do esôfago e contem apenas
camada de mucosa e submucosa,. Na maioria das vezes associadas a distúrbios motores do esôfago (
esfíncter esofageo inferior, hipertônico, acalasia, hipomotilidade e espasmo difuso)
DIAGNOSTICO: exames radiológicos contrastados, endoscopia digestiva e manometria esofágica
SINTOMAS: todos são sintomáticos e a intensidade disfagia depende do tamanho do divertículo
e do distúrbio motor associado. Pode haver regurgitação alimentar, aspiração pulmonar e tosse
repetitiva.
TRATAMENTO: divertículos epifrenicos pequenos podem ser pocuo sintomáticos e não
requerem nenhum tipo de tratamento.
No caso de calacemia o esfíncter inferior hipertônico, dilatação da cárdia usado balão
pneumático ou dilatadores de savary-gilliard
TRATAMENTO CIRURGICO: 1. Resecçao do saco diverticular quando for grande
2. correção hérnia hiatal quando estiver presente
3, miotomia estramucosa extensa do esôfago desde a cárdia
ate bifurcação dos brônquios ou se necessários ate o arco aórtico
A via de acesso é a toracotomia E no 7° ou 8° EIC. O período mínimo de jejum é
de 72 horas após a cirurgia
COMPLICAÇÕES: pós operatório, mais grave é a fistula esofágico e antes de reiniciar a
alimentação via horal é aconselhavem um estudo radiológico contrastado do orgao. Ocorrendo a
fistula, toda a alimentação via oral devera ser suspensa, até o seu fechamento, mantendo nutrição
parenteral prolongada, antibiótico terapia de amplo espectro e drenagem pleural externa adequada
 DISFAGIA: dificuldade de progressao da boca ate é o estomago
. transferência ou orofaríngea: (disfagia alta) sensação de que a comida fica presa na garganta
esgasgo.
. condução ou esofagiana )(esofagia baixa) alimento preso no esôfago (entalo)
2. Distúrbios motores (acalasia, esôfago em quebra nozes)
ACALASIA: Disturbio primário de motilidade no esôfago, caracterizado pela perda células
ganglionares do plexo de Auerbach (é plexo meissner na doença de chagas), cursa com acentuada
dismotilidade esofagiana
3 alteraçoes: esofagomanometria (padrao ouro)
1 ** Deficit do relaxamento fisiológico do esfíncter esofágico inferior durante a
deglutição.
2 graus variados de hipertonia do esfíncter esofágico inferior ( > 35 mmHg)
3 substituiçao peristalse normal do corpo esofagiano por contrações anormais
ETIOLOGIA/FISIOPATOLOGIA
Disturbios primários da motilidade do esôfago, sendo doença idiopática e doença infiltrativas
como a sarcoidose e amiloidose, ca esofado podem causar quadros semelhantes a acalasia, CA gástrico
que infiltra o esôfago distal também pode promover os mesmos sintomas
Evolução rápida, disfagia (<6m), idade avançada > 50 anos e perda ponderal importante 
psudoacalasia maligna
QUADRO CLINICO
TRIADE:  DISFAGIA, REGURGITAÇÃO E PERDA DE PESO
I Broncoaspiraçao, com episodio de tosse crônica (especialmente noturna),
broncoespasmo, pneumonia, abcesso pulmonar, bronquiectasia .
DIAGNOSTICO: esôfago mamometria (padrão ouro), raio x de tórax contrastado e esôfagografia
baritata
1 deficit de relaxamento fisiológico do EEi, durante a deglutição
2 graus variados de hipertonia EEI
3 substituiçao da peristalse normal do corpo esofagiana pro contrações anormais
4 aumento da pressão intraluminar do corpo esofágico
EDA deve ser realizada em todos os pacientes, para avaliar o grau de esofagite , DD com neoplasia e
avaliação de possível estenose secundaria a esofagite
CLASSIFICAÇÃO: achados radiográficos e manométricos
Mascarenhas Rezende e Moreira
I ate 4 cm Esofago calibre aparentemente normal ao exame
radiológico. O transito lento com pequena
retenção de constraste
II de 4 a 7 cm II esôfago com pequeno e moderado alto calibre.
Retenção aprecissavel de contraste, ondas de 3
associadas ou não a hipertonia do esogado
inferior
III de 7 a 10 cm III esôfago com grande calibre, e hipotonia do
esôfago inferior. Atividade motora reduzida ou
inaparente. A grande retenção do meio de
contraste
IV maior que 10CM IV dolicomegaesofago, grande retenção atônico,
alongado dobrando se sobre a cúpula
diafragmatica
TRATAMETNO: é paliativo , uma vez que a força motora não retorna ao normal
FARMACOLOGICO: nitratos, bloqueadores de canais de Ca
Toxina butulinica injetada no EEI via endoscópica: eficaz durante curto período
Dialataçao endoscópica por balão. Eficas a maioria dos casos porem geralmente a
recidivas
CIRURGIA: casos refratários ou recidivantes- cardiomiotomia Heller modificação ou ressecção
trans-hiatal do esôfago. Na presença do dolicomegaesogado ou displasia alto grau a esofagectomia esta
indicada
Acalasia é fator de risco para o carcinoma escamoso e adenocarcinoma do esôfago

ESOFAGO QUEBRA NOZES


É uma alteração na motilidade esofágica, são encontradas ondas peristálticas de altíssima amplitudes
(ondas eficazes.
O aumento descomedido da amplitude das compressões esofagianas esta relacionada a uma
hipertrofia de etiologia ainda desconhecida das fibras musculares esofagianas
SINTOMAS: disfagia e dor retroesternal
DIAGNOSTICO: esofagomanometria, ondas peristálticas em amplitudes superior a 2 desvios
padrões de valores normais (acima de 400 mmHG)
TRATAMENTO: bloqueadores de canais de sódio e nitrato
Excluir alimentos precipitantes
Casos graves: dilataçao esofagica

3. Classificação de Rezende
4. Anéis e membranas esofágicas
5. Lesão cáustica do esôfago
6. Câncer esofágico
a. Tipos histológicos
b. Epidemiologia
c. Manifestações clínicas
d. Investigação diagnóstica

Síndrome Dispéptica Prof. Me. Carlos Dario da Silva Costa.

1. Doença do refluxo gastro-esofágico


a. Quadro clínico
b. Tratamento
c. Investigação diagnóstica
d. Complicações
2. Esôfago de Barret
3. Dispepsia funcional
4. Gastrites e úlceras pépticas (gástrica e duodenal)
a. Fisiopatologia
b. Quadro clínico
c. Tratamento
d. Complicações
e. Classificação de Johnson
5. Câncer gástrico
a. Epidemiologia
b. Fatores de risco
c. Quadro clínico
d. Investigação diagnóstica
e. Classificação de Lauren
6. Métodos diagnósticos
7. Aspectos endoscópicos
a. Classificação de Los Angeles
b. Classificação de Bormann
c. Classificação de Sakita

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