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Constrições
• Esfíncter Esofágico Superior (EES) - previne a entrada do ar aspirado pelo
esôfago
15cm da ADS
Músculo constritor inferior da faringe
• Arco da aorta
22,5cm da ADS
•Brônquio principal esquerdo
27,5cm da ADS
• Esfíncter Esofágico Inferior (EEI)
40cm da ADS
Diafragma
Irrigação
• Esôfago cervical
Artéria tireóidea inferior
• Esôfago torácico
Ramos bronquiais e ramos esofágicos da parte torácica da aorta
• Esôfago abdominal
Ramos esofágicos da cirtéria gástrica esquerda
Ramos das artérias gástricas curtas
Ramos da artéria frênica inferior esquerda
Drenagem venosa
• Plexo submucoso -› Plexo periesofágico -› Veias esofágicas
• Esôfago cervical
Veia esofágica inferior -› Veia porta
• Esôfago torácico
Veia ázigo* e hemiázigo
• Esôfago abdominal
Vela gástrica esquerda
Velas gástricas curtas superiores
Drenagem linfática
• Terço superior
Linfonodos cervicais profundos
• Terço médio
Linfonodos mediastinais
Linfonodos traqueobrônquicos
• Terço inferior
Linfonodos celíacos e gástricos
Inervação
• Região superior
Nervo laríngeo recorrente
• Região inferior
Plexo esofágico
Esôfago-Histologia
• Mucosa
Epitélio pavimentoso não queratinizado
Glândulas cardioesofágicas
Secreção mucosa -› lubrificação e proteção
• Submucosa
Glândulas esofágicas propriamente ditas
Secreção mucosa e serosa -› lubrificação e proteção
Pepsinogênio e lisozima
•Muscular
Terço superior
- Músculo estriado esquelético
Terço médio (transição)
- Músculo estriado esquelético -› Músculo liso
Terço inferior
- Músculo liso
• Adventícia (predominantemente)
•Serosa (porção intraperitoneal)
● Diagnóstico
- Diagnóstico clínico
- Anamnese
- Exame físico
● Exames complementares
pHmetria de 24 horas
- Exame padrão ouro
- Sela o diagnóstico mas sem valor prognóstico
- Útil quando houver dúvida diagnóstica
- Sintomas atípicos que não respondem a terapia e com EDA normal
- Pré cirurgia antirrefluxo
- A restrição é dada ao incômodo que ele gera
Como é feito?
- inserção da sonda nasogástrica a mais ou menos 5cm do esfíncter
esofagiano inferior. O sensor de pH fica 24h com o monitor do ph no EEI
O que é um exame positivo?
- pH menor que 4 em mais de 7% das medidas ao longo de 24h
Na endoscopia
2 lesões principais
- erosões - soluções de continuidade, maiores que 3 cm de diâmetro e
limitadas a mucosa (avermelhadas)
- Úlceras - Atravesa mucosa, pega muscular e tem tecido de granulação
Tratamento
Não farmacológico
- Controle de peso
- Elevação da cabeceira
- Evitar alimentos que piorem os sintomas - café, gordura,menta…
- Dieta fracionada
- Só deitar-se duas horas após refeição
Farmacológico
- Evitar drogas que causam hipotonia do EEI - BCC, nitratos,
benzodiazepinicos
- Inibidores de bomba de prótons por 4-8 semanas
Esôfago de Barrett
Descrição: É uma condição na qual há uma mudança no revestimento
esofágico, tornando-se similar ao tecido que reveste o intestino.
Causa: Devido à presença de refluxo gastroesofágico durante um longo período
de tempo. O conteúdo do ácido do estômago provoca inflamação do esôfago ou
esofagite, a cura que resulta na substituição de células mais resistentes que o
esôfago.
Prevenção: A melhor prevenção é o tratamento do refluxo gastroesofágico,
aplicando as medidas cabíveis com relação à alimentação.
Sintomas: Azia, regurgitação, arroto, dificuldade de deglutição, disfagia e
hemorragia digestiva.
Tratamento: Remédios e cirurgia podem efetivamente controlar os sintomas de
DRGE, contudo, nem medicamentos nem cirurgia podem reverter a presença do
esôfago de Barrett ou o risco de câncer. Existem alguns tratamentos
experimentais através dos quais o tecido de Barrett pode ser destruído através
do endoscópio; porém esses tratamentos podem causar complicações e sua
efetividade em prevenir o câncer não é clara
5. Explicar os distúrbios motores do esôfago (acalásia)
Acalásia
- Distúrbio idiopático > acomete a parte muscular do esôfago, inervada
pelo plexo autônomo (parte da musculatura lisa)
- Perdas célula do plexo de Auerbach e Meissner
Clínica
- Disfagia de condução - “entalo”
Diagnóstico
- Esofagomanometria: falha do relaxamento do esfíncter, hipertonia do
EEI, contrações anormais do corpo esofageano
- Esofagografria Baritada: Estreitamento em chama de vela
- EDA: Exclusão de diagnóstico diferencial e busca de complicações
Classificação de Mascarenhas
- Grau 1 - menor que 4cm
- Grau 2 - Entre 4 e 7 cm
- Grau 3 - Entre 7 a 10 cm
- Grau 4 - Maior que 10 cm
Tratamento
- Depende da classificação
- Estágios iniciais - tratamento clínico (medidas dietéticas) e nitratos, ACC
e sildenafil
- Casos refratários - terapias invasivas mas não cirúrgicas. Toxina
butolinica e dilatação endoscopia
- Estágios avançados - esofagomiatomia de Heller (corta a camada
muscular e expõem a submucosa, fazendo aplicatura) e esofagectomia.