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FISIOPATOLOGIA E
DIETOTERAPIA DAS
PATOLOGIAS DO ESÔFAGO
❖ ESOFAGITES
❖ HERNIA DE HIATO
❖ DISFAGIAS
❖ ESOFÂGO DE BARRET
❖ CÂNCER DE ESÔFAGO
ACALASIA
ACALASIA
ACALASIA - FISIOPATOLOGIA
Etiologia:
❖ Idiopática;
MEGAESÔFAGO
❖ DRGE
❖ ESÔFAGO DE BARRET
❖ CARCINOMA
ACALASIA – DIAGNÓSTICO
Radiología:
❖ - Rx tórax + seriografia
Endoscopia
ACALASIA – TRATAMENTO
Objetivos:
❖ Aliviar os sintomas
❖ Melhorar o esvaziamento esofágico
❖ Prevenir complicações (megaesôfago)
Tratamento:
❖ Alargamento mecânico do esfíncter;
❖ Cirurgia (miotomia);
❖ Bloqueio neuromuscular do cárdia com
injeção intramuscular de toxina botulínica
realizada através de EDA
ACALASIA – DIETOTERAPIA
TRATAMENTO NUTRICIONAL
❖ Idem a dietoterapia para DRGE
❖ Se disfagia: seguir orientações para a mesma
❖ Suplementação oral, e em casos de importante
disfagia → NE e/ou gastrostomia (se o tempo da
TN for superior a 4 semanas).
DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO (DRGE)
DRGE
• Consenso Brasileiro da Doença do Refluxo Gastroesofágico
definiu a DRGE como uma afecção crônica decorrente do fluxo
retrógrado do conteúdo gastroduodenal para o esôfago e/ou
órgãos adjacentes a ele, acarretando um espectro variável de
sintomas e/ou sinais esofagianos e/ou extraesofagianos,
associados ou não a lesões teciduais
TRATAMENTO:
❖ Objetivo: alívio dos sintomas, a cicatrização das lesões e a
prevenção de recidivas e complicações.
❖ Medidas comportamentais, farmacológicas e nutricionais
(implementadas concomitantemente);
DRGE – TRATAMENTO MÉDICO
Fundoplicatura
DRGE – TRATAMENTO COMPORTAMENTAL
DIAGNÓSTICO
❖ História;
❖ Avaliação clínica;
❖ Exames: a EDA e a pHmetria - mede a
quantidade de ácido que sobe do estômago
para o esôfago no período de 24h.
COMPLICAÇÕES
❖ Se não tratada: estenoses no esôfago e úlceras.
❖ Outra consequência grave é uma lesão que afeta a região inferior do
esôfago e altera seu revestimento interno → Esôfago de Barrett -
pode representar risco de evoluir para uma lesão maligna.
ESOFAGITE - TRATAMENTO
TRATAMENTO
❖ Está diretamente correlacionado com a causa específica da
enfermidade;
❖ Em caso de estenose: dilatações
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS:
❖ Idem DRGE
POR
Em caso de estenose: QUÊ???
❖ Sonda pós pilórica (se previsto cirurgia)
❖ Ostomia (se TN >4 semanas)
HÉRNIA DE HIATO
CONCEITOS IMPORTANTES – HÉRNIA DE HIATO
• CAUSAS:
❖ Causa é desconhecida;
❖ Pode ser o resultado de uma fraqueza do tecido de
apoio.
❖ Idade avançada, obesidade e fumo são fatores de risco
conhecidos em adultos.
❖ Crianças com hérnia de hiato geralmente nasceram com
ela (congênita).
HÉRNIA DE HIATO
• SINTOMAS:
❖ Idem DRGE
•DIAGNÓSTICO:
-Raio-x contrastado do esôfago, estômago e duodeno (EED);
-EDA;
HÉRNIA DE HIATO
•TRATAMENTO MÉDICO
❖ Objetivo: alívio dos sintomas e prevenção de
complicações;
❖ Clínico ou cirúrgico, na dependência do tamanho da
hérnia de hiato e da intensidade do refluxo
gastroesofágico.
❖ Uso de antiácidos ajudam a controlar os sintomas.
❖ Cirurgia (laparoscopia ou Videolaparoscópica) → casos
mais graves;
HÉRNIA DE HIATO
TRATAMENTO NUTRICIONAL
❖ Idem DRGE quando tratamento clínico
SINTOMAS:
❖ Relacionados com a DRGE: pirose (azia), eructações,
disfagia, dor na região na porção superior do abdômen.
ESÔGAFO DE BARRET
DIAGNÓSTICO:
❖ Visualização pela EDA;
❖ Exame anátomo-patológico (biópsia);
❖ Normalmente realizado devido DRGE.
TRATAMENTO
❖ Ressecção cirúrgica ou esofagectomia entre outras;
TRATAMENTO NUTRICIONAL
❖ Tratar DRGE;
DISFAGIAS
DISFAGIAS
ETIOLOGIA:
❖ Multifatorial: Pode ser ocasionada por diversas doenças,
tanto em adultos como em crianças e idosos.
❖ Neurogênica (dano no sistema nervoso, congênito ou não)
❖ Decorrente da idade;
❖ Mecânica (traumas de boca e garganta, problemas
estruturais);
❖ Psicogênica (ansiedade ou depressão) ou induzida por drogas
❖ Tempo de intubação (UTI)
DISFAGIAS - SINTOMAS
❖TCE
❖AVE
❖TU tronco cefálico
❖Paralisia Cerebral
❖Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)
❖Doença de Parkinson e Alzheimer;
❖ Poliomiosite Sequela de
AVE
DISFAGIA DECORRENTE DA IDADE
DISFAGIA CONGÊNITA
Mais comum:
❖ Atresia esofágica;
❖ Fistula traqueoesofágica;
DIAGNÓSTICO:
❖Avaliação clínica da deglutição;
❖Importante a interação entre profissionais;
❖Avaliação fonoudiológica;
TRATAMENTO:
❖Equipe multiprofissional;
❖Depende da causa da disfagia;
DISFAGIA
TRATAMENTO NUTRICIONAL
❖ Fator muito importante: dieta individualizada,
adequada a cada paciente. As consistências variam,
mas normalmente semilíquida/pastosa (sopas, papas,
mingaus, purês, vitaminas)
❖ Dietas líquidas sem espessar: Risco a muitos pacientes
❖ Avaliar condições nutricionais e corrigir deficiências
nutricionais;
❖ Evolução da dieta: discussão com equipe e FONO
❖ Vários exercícios de fonoaudiologia que ajudam na
disfagia
DISFAGIA
TRATAMENTO NUTRICIONAL
❖ Atentar quanto à necessidade da suspensão da dieta VO
quando o paciente apresentar riscos de broncoaspiração -
sugerir TNE
❖ Evoluir a consistência conforme a tolerância, evitando bebidas
quentes e excesso de condimentos;
❖ Evitar alimentos que produzam farelos, secos ou quebradiços,
carnes que requeiram muita mastigação, alimentos pegajosos;
❖ Monitoramento constante, reavaliações frequentes;
❖ Espessantes comerciais: néctar, mel, flã, pudim
CÂNCER DE ESÔFAGO
SINTOMAS:
❖ Na sua fase inicial → não apresenta sinais;
❖ Com o progresso da doença → disfagia,
odinofagia, dor retroesternal (atrás do osso
do meio do peito), dor torácica, sensação de
obstrução à passagem do alimento, náuseas,
vômitos e perda do apetite;
❖ Emagrecimento sem causa aparente;
ATENÇÃO → DESNUTRIÇÃO
DIAGNÓSTICO:
❖ Exame radiológico;
❖ Esofagoscopia, complementada pela biópsia e
citologia;
CÂNCER DE ESÔFAGO
TRATAMENTO
❖Normalmente o paciente chega com metástase –
tratamento paliativo;
❖Dilatação endoscópica;
❖Cirurgia;
❖Quimioterapia: associada ao aumento do estresse
oxidativo, depleção dos níveis de micronutrientes e
ingestão alimentar inadequada devido aos efeitos
colaterais do tratamento.
❖Radioterapia;
CÂNCER DE ESÔFAGO
TRATAMENTO NUTRICIONAL
❖ Avaliação nutricional (ASG-PPP);
❖ Orientações para disfagia;
❖ Uso de SVO;
❖ Atenção à necessidade de TNE;
❖ Uso de vitamina E, zinco e selênio têm sido utilizados
para prevenção ou diminuição das toxidades da
quimioterapia;
❖ Radioterapia: estomatite, mucosite, xerostomia,
mudanças na viscosidade da saliva e alteração do
paladar → mudança de consistência, fracionamento,
↑DC e hidratação;
❖ As drogas antineoplásicas causam náuseas, vômitos e
alterações gastrointestinais como diarreia e
constipação. Como proceder?
CÂNCER DE ESÔFAGO
CÂNCER DE ESÔFAGO