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Índice:
Bexiga
Colorretal
Endométrio
Esófago
Estômago
Hepatocelular
HIV e Imunossupressão
HPV (Útero)
Mama
Ovário
Pele
Próstata
Pulmão
Renal
SNC
Sarcomas
Testículo
Fisiopatologia Apresentação Clínica Diagnóstico e Estadiamento Tratamento e Prognóstico Rastreio/ Follow-up
Carcinoma do Fatores de Risco: Sinais e Sintomas: Diagnóstico: Tratamento: Rastreio:
Pulmão ◦ Tabaco ‑ Assintomáticos (7-10%) → Surge ‑ Suspeita: Raio X → TC tórax 1º Estratificação de risco: ‑ Seletivo: fumadores ou
em estadios muito avançados ‑ Diagnóstico definitivo: histologia/citologia Performance status (PS0, PS1 e talvez PS2) ex-fumadores há <15 anos
1. Adenocarcinoma ‑ Doença local (20%): ◦ Broncofibroscopia → lavado, escovado, biópsias Risco respiratório (FEV1 e DLCO >80%) ‑ Feito com TC de baixa dose →
Mecanismos da carcinogénese:
(30-50%) – lepídico, ◦ BATT – biópsia c/ agulha transtorácica guiada por TC Risco CV (hemograma e ECG +/- eco e prova de
1. Genotóxico – Multistep: ◦ Tosse1, 2 (nova ou alterada) Risco moderado de cancro pela
sólido, papilar, mucinoso,
ativação enzimática, aductos ◦ Dispneia1 ◦ Mediastinoscopia esforço → VO2 >15%) repetição deste exame
mucoide, anel de sinete
de DNA, rotura mecanismos ◦ Pieira1 ◦ VATS/Toracoscopia diagnóstica ◦ Se + → Repetir TC aos 3, 6 ou 9
2. Carcinoma pavimento-
de reparação e controlo ◦ Hemoptises1 ◦ Biópsia líquida?? CNPC: meses
celular, epidermoide
ou escamoso (25-30%) mitótico, mutações genéticas ◦ Pneumonia obstrutiva1
NOTA: Carcinoma de pequenas células → Imunohistoquímica Stage Terapêutica
3. Carcinoma grandes 2. Epigenético – Contínuo: ◦ Dor torácica2 ➔ Sem indicação na Europa
revela Cromogranina e Sinaptofisina IA Cirurgia VATS (lobectomia/ pneumectomia +
células (3%) modificação da expressão ‑ Doença regional (25%): (pouco cost-effective ,
esvaziamento gg mediastínico) → Vigilância (R0)
4. Tumores genética, ativação de ◦ Disfonia, rouquidão (laríngeo muitos FP)
IB Se inoperável/ recusa cirurgia: RT
Neuroendócrinos: recetores celulares e da recorrente) Estadiamento:
◦ Dispneia (frénico) estereotáxica (SABR) ou radical
- Carcinoide (1-6%): regulação do ciclo celular ‑ Futuro: Biópsia líquida
◦ Disfagia (invasão esófago) ‑ Imagiologia: TC TAP, PET-TC, TC/RM crânio-encefálica IIA Cirurgia → QT (N1, >4cm, angioinvasão, pleura+, (biomarcadores circulantes)??
típico e atípico 3. Imunológico – Estímulo co-
◦ Estridor (compressão traqueia) ‑ Estadiamento mediastínico invasivo: EBUS, EUS, IIB pouco diferenciado)/ RT (se resseção R1-2)
- Carcinoma cardiogénico
mediastinoscopia (VAM) → Não se fazem se gg mediastínicos Se inoperável/ recusa cirurgia: RT (+ QT - III)
neuroendócrino de ◦ S. veia cava superior IIIA Mutações somáticas
negativos na TC/PET, cN0 e tumor periférico ≤3cm T1-3 N2: QRT → Cirurgia
grandes células ◦ S. Pancoast – tumor no ápex (*T790M → EGFR),
◦ Exposição ocupacional: IIIB QRT concomitante ou QT → RT sequencial
- Carcinoma de (plexo braquial) → Omalgia, Alterações
asbestos, crómio, níquel, atrofia dos músculos das mãos IV Terapêutica paliativa: QT, Cirurgia, RT, IT epigenéticas,
pequenas células O que
(15%) arsénio, alcatrão, sílica, ◦ S. Horner (simpático cervical – Expressão
cádmio QT: deteta?
gg estrelado) → Ptose, miose, diferencial, miRNAs,
◦ Radão enoftalmia, anidrose → Pode ‑ Epidermoide → Cisplatina + Gemcitabina ou Exossomas, Tumor
fazer parte do S. Pancoast Vinorelbina; Carboplatina + Paclitaxel educated Platelets,
◦ Poluição atmosférica
◦ Derrame pleural2 e pericárdico ‑ Não epidermoide → Cisplatina + Pemetrexedo Proteínas tumorais
◦ História familiar
◦ Linfangiose carcinomatosa Terapêutica dirigida (++ não epidermoide): Sangue, plasma, soro,
◦ História pessoal de cancro Amostras
‑ Metástases (55%): osso, SNC, ‑ EGFR* (+ adenocarcinoma): TKIs – Erlotinib (+/- urina, LCR, saliva
◦ RT torácica prévia suprarrenal, fígado, gg abdominais, Bevacizumab), Gefitinib, Afatinib Screening,
◦ Infeções – HIV, pele, tecidos moles… Utilidade diagnóstico, follow-
‑ ALK: Crizotinib, Ceritinib, Alectinib
Chlamydophyla pneumoniae? ‑ Inespecíficos: perda ponderal, ‑ ROS1: Crizotinib, Ceritinib, Cabozantinib, Entrectinib up, recorrências
◦ β caroteno astenia2, anorexia, anemia, febre ‑ BRAF: Dabrafenib + Trametinib
‑ 2º cancro mais ◦ Doenças pré-existentes ‑ Síndromes paraneoplásicos: ‑ MET: Capmatinib
(DPOC, fibrose…) Hiperparatiroidismo (↑Ca2+), ‑ RET: Salpercatinib, Pralsetinib
Prevenção Primária:
comum ( e ) SIADH (↓Na+), S. Lambert-Eaton,
◦ Predisposição genética ‑ HER2: Dabrafenib ‑ Cessação tabágica (10-15x mais
‑ 1ª causa de morte hipocratismo digital, S. Trosseau ‑ KRAS (25% adenocarcinoma!): Sotrastasib – NOVO eficaz do que o rastreio!)
por cancro ( e )
1 Tumor Central Imunoterapia: ‑ Evitar início do consumo
‑ Principal cancro Fatores Associados a Melhor 2 Tumor Periférico ‑ PD-1: Nivolumab, Pembrolizumab
evitável Prognóstico: ‑ PD-L1: Atezolizumab, Durvalumab, Avelumab
‑ CTLA-4: Ipilimumab, Tremelimumab
NOTA: Cancro associado ◦ Tuberculose ativa ou prévia
Sobrevida global
a + alterações genéticas
aos 5 anos = 18% CPC:
→ +++ Fármacos!
QRT (Cisplatina + Etoposido)
Limitado
Estadio I (raro): Cirurgia → QT ou QRT
Extenso QT (sal de platina + Etoposido)
Tempo de
Subtipo Localização Fisiopatologia Características Refratária (sob 1ª linha): Ensaios clínicos –
duplicação
Irinotecano (+ Etoposido), Paclitaxel (+
Periférico O + comum nos
Células (CNPC)
1. Adenocarcinoma ADC CPC ‑ Disfagia (80-90%) ‑ EDA com biópsia (estadios avançados: podemos Stage Status Terapêutica ‑ Sem displasia → Endoscopia
(ADC) ◦ Dieta (nitratos, nitrosaminas, ‑ Perda de peso (>70%) encontrar estreitamentos e ulcerações) Bom Cirurgia isolada em 6-12m → 3-3 anos
aflotoxinas, ↓vit. A e C e ‑ Dor epigástrica/retroesternal I ‑ Displasia de baixo grau →
2. Carcinoma Mau QT/RT isolada
proteínas, ↑ sal) ‑ Anemia Estadiamento: Endoscopia em 6m → 1-1 ano
Pavimento-celular CPC:
◦ (principalmente ADC) ‑ Odinofagia ou ablação endoscópica
(CPC) QRT neoadj. (5-FU+Cisplatina;
◦ >50A (pico na 7ª e 8ª décadas)
‑ Hematémeses e melenas ‑ TC tóraco-abdominal → T ‑ Displasia de alto grau →
3. Outros (2%) RT 40-50 Gy) → Re-staging
◦ Caucasianos ◦ Raça negra
‑ Regurgitação e vómitos ‑ Endoscopia/Ecoendoscopia → T e N Opinião de 2º patologista →
(3-4x) (5x) ‑ PET → M (4-5s) → Cirurgia
◦ DRGE → ◦ Tabaco e ‑ Pneumonia de aspiração Endoscopia de 3-3m ou
‑ Laparoscopia → M (carcinomatose peritoneal) e N QRT definitiva (stage IVa) →
Esófago de álcool ‑ Rouquidão (n. laríngeo tratamento endoscópico/
Barrett* ◦ Doença recorrente! → T4) ‑ Traqueobroncoscopia → Tumores ao nível/abaixo da Follow-up (3-3m) → Cirurgia cirurgia
carina → Exclusão de invasão traqueal Bom de resgate
◦ Tabaco subjacente ‑ Síndrome de Horner – ptose
◦ ↑Exposição a (acalásia, II-IVa
parcial, miose, anidrose ADC: Rastreio – Esófago de Barrett:
ácido estenose MAGIC
(plexos simpáticos!)
(miotomia, cáustica) QT peri-op. → É controverso (<5% dos ADC
balão, sínd. ◦ Gastrite Cirurgia (Siewert III) provêm do esófago de Barrett) e
Zollinger- atrófica Características:
QRT neoadj. → Cirurgia depende das sociedades:
Ellison, ◦ Gastrectomia
‑ 8ª neoplasia mais ‑ ADC → 1/3 inferior; (Siewert I e II)
esclerodermia) prévia ‑ ACG: Se sintomas de DRGE >5a
comum no mundo ◦ ↓Pressão no ◦ HPV? Semelhante ao cancro gástrico QT e/ou RT paliativa e/ou
Mau (especialmente se >50 anos)
(+++ países menos EEI (benzo- ◦ Tilose (sínd. ‑ CPC → 2/3 superiores; prótese ‑ ASGE: Se DRGE crónica
desenvolvidos) diazepinas, Howell-Evans) Semelhante ao cancro da QT e/ou RT paliativa e/ou
Bom ‑ AGA: Se >50 anos + pirose >5a
‑ 19ª neoplasia mais nitroglicerina, ◦ Bifosfonatos cabeça e pescoço prótese
IVb ‑ BSG: Se DRGE crónica + ≥3
comum na Europa anticolinérgic., ◦ Má higiene
β-adrenérgic.) oral Mau RT paliativa e/ou prótese fatores de risco (caucasianos,
‑ 6ª causa de morte
por cancro mundial ◦ Colecistectom. ◦ Cancro do , obesidade)
NOTA:
◦ Obesidade e trato aero- Cirurgia:
síndrome digestivo sup. Tumores de Siewert (JEG):
‑ Esofagectomia subtotal ou esofagogastrectomia
metabólica ◦ Amplificações Tipo I – Tratados como tumores
‑ Realiza-se nos tumores no 1/3 médio e distal; Follow-up:
◦ Amplificações genómicas: do esófago
no 1/3 proximal (inoperável), faz-se QRT
genómicas: EGFR, CCND1, Tipo II – Depende da histologia ‑ QRT sem cirurgia → 3-3m:
ERBB2 (HER2), SOX2, TP63, ‑ 2 vias abordagem: trans-hiatal e trans-torácica
Tipo III – Tratados como tumores Endoscopia, biópsia e TC →
VEGFA, GATA4 TP53 (> morbilidade; linfadenectomia + completa)
do estômago Cirurgia de resgate
e 6, TP53
QT Paliativa:
*Esófago de Barrett: ‑ 1ª linha:
‑ Metaplasia intestinal → Displasia + ◦ ECF (Epirrubicina + Cisplatina + 5-FU)
vantagem proliferativa (↑ ciclina Drenagem p/ ◦ DCF (Docetaxel + Cisplatina + 5-FU)
D1, NF-kB; ↓ p53, CDKN2A) mediastino ◦ HER2+: Trastuzumab + Cisplatina + 5-FU ToGA
‑ Fatores de risco: DRGE, obesidade,
‑ 2ª linha:
tabaco, distúrbios da motilidade Drenagem
esofágica, hérnia do hiato = estômago
◦ <6m: Docetaxel (+/- Capecitabina) ou
‑ Fatores protetores: H. pylori, IBPs Irinotecano
‑ Diagnóstico: Endoscopia + Biópsia ◦ >6m: Fluoropirimidina + Oxaliplatina
NOTA: A invasão N ocorre precocemente – linfáticos na lâmina
‑ Tratamento: ◦ Paclitaxel + Ramucirumab (não
própria, em contraste com o restante TGI – muscularis mucosa;
◦ Geral: Alt. dieta + estilo de comparticipada em Portugal)
Metástases à distância surgem no fígado, osso, pulmão e MO.
vida, IBPs ou fundoplicatura
◦ Se displasia: Resseção/ablação
endoscópica Avaliar Status Fisiológico: Prognóstico: Pior no CPC! (10% aos 5 anos)
Stage Sobrevida aos 5 anos
‑ Comorbilidades
Fatores Protetores: 0 100%
‑ Avaliação cardíaca: ECG, ecocardiograma
I 60-90%
◦ Fibra dos cereais (neutralizam ‑ Avaliação pulmonar: Provas de função respiratória,
II 30-60%
conversão de nitritos em broncofibroscopia III 5-30%
nitrosaminas) ‑ Avaliação por ORL: Laringoscopia IV 0-20%
◦ AINEs
Fisiopatologia Apresentação Clínica Diagnóstico e Estadiamento Tratamento e Prognóstico Rastreio/ Follow-up
Carcinoma do Fatores de Risco: Sinais e Sintomas: Diagnóstico: Tratamento: Follow-up:
Estômago ◦ Dieta (sal e fumados – ↑NaCl, ‑ Dor epigástrica, alívio com ‑ EDA com biópsia (+ Ecoendoscopia*) Stage Terapêutica NOTA: Gastrectomia subtotal –
1. Adenocarcinoma nitratos, nitritos) alimentos Early gastric Resseção endoscópica Atenção a recidiva no coto
(95%) ◦ ‑ Dificuldades na digestão Estadiamento: cancer – EMR (mucosa) ou gástrico!
Loco-regional
2. Outros (linfomas ◦ Raça ‑ Náuseas e vómitos
‑ Esofagogastroduodenoscopia (stage 0-IA) ESD (submucosa)
gástricos, GIST, ◦ Tabaco ‑ Anorexia Doença
‑ TC abdominal QT periop. → Cirurgia
carcinoma ◦ H. Pylori → Gastrite* → ‑ Saciedade precoce avançada Proximal
‑ Rx Tórax (+ TC tórax – melhor para avaliar extensão (gastrectomia total)
pavimento-celular…) Úlcera péptica ‑ Disfagia Stage
ganglionar no mediastino) QT periop. → Cirurgia
Carcinogéneo grupo I IB-III
‑ Ecoendoscopia (EUS)* → T e N
Preval. Portugal >80% Exame Objetivo: Distal (gastrectomia
‑ MDCT e PET → M
95% dos doentes c/ neo subtotal – 80%)
‑ Perda de peso ‑ Laparoscopia → M (carcinomatose peritoneal)
gástrica são H. Pylori+ Paliação (ver tabela
‑ Massa palpável (<30%) Avançado (Stage IV)
Patogenicidade depende anterior)
‑ Anemia * Ecoendoscopia (EUS): Permite planear a cirurgia em termos
de fatores da bactéria de extensão e fazer paliação nos tumores localmente avançados
‑ Gânglios supra-
(tropismo p/ mucosa (ablação, dilatação, colocação de stents em tumores obstrutivos) Cirurgia:
claviculares de Virchow
gástrica, binding ‑ 2 Técnicas:
‑ Prateleira de Blumer M+ T4a serosa
receptors, urease, VacA), (peritoneu
‑ Gânglio peri-umbilical ◦ Billroth I (gastroduodenal) ou II
‑ 6ª neoplasia mais do hospedeiro* (ROS, a visceral)
de Sister Mary Joseph (gastrojejunal) – Gastrectomia distal →
comum na Europa polimorfismos - ↑IL-1β1, b T4b estruturas
adjacentes + Refluxo biliar
‑ 4ª causa de morte IL-8, TNF-α) e ambientais
Apresentação: ◦ Y de Roux – Bypass gástrico →
por cancro na Europa (sal, dieta, antioxidantes, + Complicações
‑ > Incidência nos tabaco) ‑ 75% ulcerativo ‑ Tem de se fazer linfadenectomia:
países orientais > Linfomas MALT ‑ 10% polipoide ◦ D1: Gg da grande e pequena curvatura,
‑ Incidência diminuiu ‑ 10% cirroso supra e infra-pilóricos
no séc. XX (alt. no *A topografia da gastrite por H. ‑ 5% superficial ◦ D2: + gg da artéria hepática, esplénica,
processamento de pylori depende do hospedeiro e
tronco celíaco e gástrica esquerda
alimentos) leva a diferentes outcomes: Localização: ◦ D3: + Omentectomia, esplenectomia,
‑ Aumento dos cancros
- Gastrite antral → ↑gastrina → ‑ Proximais: corpo e fundo
pancreatectomia caudal e gg da porta
proximais (corpo e N3a 7-15
> secreção ácido → ↑ácido no ‑ Distais: antro N3b ≥16
fundo) Tratamentos adjuvantes:
duodeno → metaplasia gástrica
→ H. pylori coloniza metaplasia ‑ QT perioperatória (3 ciclos antes + 3 depois):
(não coloniza duodeno normal) ◦ ECT (Epirubicina, Cisplatina1 e 5-FU) MAGIC - QT peri-op. c/ ECT 😀
H. Pylori:
→ inflamação → ulceração ◦ FLOT (Docetaxel2, Oxaliplatina3, 5-FU e
Indicações para investigar:
duodenal Leucovorin)
Úlcera gástrica/duodenal ativa CLASSIC - QT adjuvante
- 1Pangastrite → urease → ‑ QRT/QT adjuvante (se cirurgia emergente - não
↓ácido → ↑gastrina →
História de úlcera, sem CRITICS - QRT pós-op. não traz
é possível QT pré-op.)
proliferação células epiteliais tratamento prévio benefício comparada à QT se já
gástricas → perda de glândulas Linfoma MALT gástrico tiver feito QT pré-op.
1- Neutropenia
(gastrite atrófica) → ulceração Após resseção endoscópica de 2- Náuseas e vómitos
gástrica e ADC gástrico early gastric cancer 3- Oxaliplatina: < toxicid. e > sobrevivência que Cisplatina
Dispepsia não investigada Tratamento H. Pylori:
◦ Cirurgia gástrica prévia NOTA:
Diagnóstico: Carcinomatose peritoneal → Não tem potencial curativo ‑ Depende das resistências de
◦ Gastrite atrófica
nem indicação para cirurgia de ressecção (exceto paliação cada local (é população
◦ Risco hereditário (sínd. Lynch) Métodos invasivos (biópsia – sintomas obstrutivos ou hemorragias)
por endoscopia): teste da específico)
urease, cultura, histologia
Fatores Protetores: Prognóstico:
Métodos não invasivos: ‑ 1ª linha em Portugal (DGS):
◦ Dieta rica em proteínas, serologia ELISA (IgG), teste Stage Sobrevida aos 5 anos
Terapêutica tripla – IBP,
gorduras, vegetais, fibras, respiratório (com 13C ureia), 0 80% Claritromicina e Amoxicilina
β carotenos, vit. A e C teste de antigénio nas fezes NOTA: Metástases à distância – fígado (48%), peritoneu (32%), IA 70% 2x/dia (10-14 dias)
pulmão (15%), osso (12%). T3 N0 M0 50%
Fisiopatologia Apresentação Clínica Diagnóstico e Estadiamento Tratamento e Prognóstico Rastreio/ Follow-up
Cancro Colorretal Fatores de Risco: ‑ Perda de peso Diagnóstico: Tratamento: Rastreio: Doentes de risco
(CCR) ‑ Massa palpável padrão com ≥50 anos
◦ Idade >50 anos (+ precoce SL/PAF) ‑ Toque retal → Despiste de outras patologias Cólon:
◦ História familiar (1º grau) – risco ‑ Colonoscopia (gold standard): ‑ Doença não metastática → Cirurgia (resseção ‑ Deteção carcinomas (não
Adenocarcinoma Tumores do cego e cólon
moderado (1 familiar >50 anos) ou segmentar da sigmoide ou hemicolectomia esquerda/
(95%) ascendente: ◦ Polipectomia - até 10mm com ansa sem corrente ou altera incidência, mas sim
grave (1 familiar <50 anos ou ≥2 hemicolectomia direita)
‑ Costumam ulcerar Perda
10-20mm com ansa diatérmica história natural da doença):
familiares qualquer idade)
◦ Mucosectomia - lesões >20mm (risco baixo de ◦ Pesquisa sangue oculto
Mutação S. Lynch – AD: MSH2 e MLH1 sanguínea crónica e insidiosa Reto:
em ambos (mismatch repair genes) ‑ Sangue oculto nas fezes
doença invasiva) ‑ Lesões precoces (reto alto cT1-3b ou reto baixo cT1-2), nas fezes (guaiaco) →
Polipose Adenomatosa ◦ Disseção da submucosa (em bloco) - lesões >20mm cN0, FMR-, IV- → Cirurgia direta (microcirurgia Baixa sensibilidade (+FN)
os alelos ‑ Anemia ferropénica → Se
Familiar (PAF) – AD: APC (c5)
isolada, ASSUMIR GI BLEED → (risco moderado de doença invasiva) → Tatuar, endoscópica transanal ou resseção anterior do reto c/ ✓ Anualmente (3x)
◦ Disbiose (↓ variedade, biopsar e referenciar para cirurgia excisão total do mesorreto – RAR c/ ETM) ◦ Pesquisa sangue oculto
↑ Fusobacterium ou bactérias Colonoscopia → EDA ‑ Invasão muscular (reto alto cT4a ou baixo cT3-4a), cN2,
metabolizadoras de enxofre) (exceção: mulher jovem com FMR- → Esquema curto RT → Cirurgia (RAR c/ ETM*)
nas fezes (imunoquímico -
◦ , ↑IMC, carnes vermelhas, DII menstruação/metrorragias Estadiamento: ‑ Lesões localmente avançadas (cT4b), FMR+, IV+ → QRT FIT) → Melhor sensibil.
significativas) Cólon: → Cirurgia (RAR c/ ETM*) ✓ Anualmente (1x)
Fatores Protetores: ‑ Fadiga, palpitações, angina de ‑ Lesões metastáticas – Terapêutica sistémica ◦ Pesquisa DNA tumoral nas
‑ TC toraco-abdominal (metástases?)
(= tempo livre de progressão da doença): fezes
‑ 3º cancro mais peito ‑ CEA → valor prognóstico!
◦ Fibras e vegetais verdes ◦ Anti-EGFR (Cetuximab, Panitumumab) → Melhor ‑ Deteção adenomas (altera
comum no mundo ◦ Aspirina ou AINES sobrevida global
‑ 3ª causa de morte ◦ Exercício Tumores do cólon transverso e Reto: ◦ Anti-VEGF (Bevacizumab)
incidência) + carcinomas:
por cancro no mundo ◦ Cálcio/ ácido fólico? descendente: ‑ TC toraco-abdominal* (metástases?)
◦ Colonoscopia total →
‑ 2ª causa de morte ‑ Obstrução (lesões constritivas ‑ RM pélvica (fáscia mesorretal - FMR?)
+ Específico e sensível
por cancro em Risco anulares no Rx) ✓ De 10-10 anos
Risco padrão Alto risco ‑ Ecografia endorretal (fases precoces)
aumentado ✓ De 1-2 anos em doentes
Portugal >50a H. Pessoal + S. Lynch,
‑ Cólicas abdominais ‑ CEA com S. Lynch e >20-25
H. Pessoal - H. Familiar + Cowden/ ‑ Eventual perfuração
anos
DII - PTEN, Li-
H. Familiar - Fraumeni
* Vascularização do reto: ◦ Sigmoidoscopia (75% CCR
Cancro retal (<15cm da PAF
Tumores do reto e cólon 2/3 proximais → Veia porta → Metástases hepáticas no cólon esquerdo)
margem anal): DII + sigmoide: 1/3 distal → Veia cava → Metástases pulmonares ✓ De 5-5 anos
◦ Baixo (<5cm) ‑ Hematoquézias ✓ De 1-2 anos em doentes
◦ Médio (5-10cm) Fisiopatologia: ‑ Tenesmos com PAF e >10-12 anos
◦ Alto (>10cm) ‑ Fezes em fita (< calibre) ◦ Colonografia por TC
‑ Maioria surge de pólipos ✓ De 5-5 anos
‑ Anemia é incomum *6-8s pós cirurgia, se invasão ganglionar – estadio III (alto
adenomatosos (++ sésseis, risco recidiva) → QT adjuvante 6m: FOLFOX/FLOX1 (5-FU ‑ *Fundoscopia, EDA e Eco da
Cancro cólon (>15cm
vilosos, >2,5cm) → Mutações + Leucovorina + Oxaliplatina bolus/infusão), Irinotecano, tiroide → Interesse nas
da margem anal)
sucessivas (KRAS, BRAF, Capecitabina/CapeOx2 (pró-fármaco 5-FU oral) famílias com PAF
S. Lynch:
PIK3CA) em 10-15 anos ‑ Adenomas vilosos com Idosos: 5-FU/Leucovorina ou Capecitabina/CapeOx
‑ Mutagénese:
displasia de alto grau
◦ Instabilidade 1- Neurotoxicidade, mielotoxicidade, lesão GI
‑ Cólon direito
cromossómica (mutação ‑ Manchas café au lait, tumores 2- Toxicidade cutânea com eritrodisestesia palmo-
APC divisão desigual plantar, neurotoxicidade (neuropatia periférica) e
das glândulas sebáceas e
perda/ganho de função mielotoxicidade Tratamento S. Lynch:
queratoacantomas
KRAS, TGFBR2/SMAD4) ‑ Outras neos (endométrio, ‑ Cólon: Anastomose íleo-retal
NOTAS:
◦ Instabilidade de (idosos: hemicolectomia)
ovário, estômago, urinário) ‑ Mutação KRAS → Não responde a anti-EGFR
microssatélites (mutação ‑ Instabilidade de microssatélites: ‑ Reto: QT neoadjuvante; considerar
mismatch repair genes) – ◦ Não responde bem à QT (5-FU) protocolectomia com anastomose
PAF: íleo-anal
pontuais, em >nº ‑ >100 pólipos tubulares <0,5cm ◦ Mais alvos imunogénicos à imunoterapia
(Pembrolizumab – tumor M1/ não ressecável) ‑ Considerar histerectomia e
→ Adenomas tubulares ‑ Todo o cólon (+ distal) ooforectomia profilática em
◦ CCR metastático → Anti-PD1
ou tubulo-vilosos ‑ Hipertrofia congénita do >40a ou depois de ter filhos
(facilmente encontrados, epitélio pigmentar da retina, Prognóstico:
cólon esquerdo) neoplasia gástrica, duodenal e Tratamento PAF:
‑ Instabilidade cromossómica →
da tiroide*, tumores
◦ Hipermetilação ‑ Instabilidade de microssatélites (S. Lynch) → ‑ Anastomose íleo-retal
desmoides do mesentério
promotores ‑ Hipermetilação dos promotores →
Aspirina e AINEs → Controverso
→ Adenomas serreados ‑ Mutações gene BRAF →
Fisiopatologia Apresentação Clínica Diagnóstico e Estadiamento Tratamento e Prognóstico Rastreio/ Follow-up
Carcinoma Renal Fatores de Risco: Sinais e Sintomas: Diagnóstico: Tratamento:
‑ Tabaco ‑ Tríade clássica (10%): ‑ +++ Incidental (eco, TC, RM…) Stage Terapêutica
1. Carcinoma de células Toxicidade:
‑ Obesidade, sobretudo em 1. Hematúria ‑ Diagnóstico definitivo: anátomo-patológico Doença - Nefrectomia total (fáscia de Gerota
claras (70-80%) IL-2 e INFα:
‑ HTA* localizada e suprarrenal em bloco + excisão gg - ↑Permeabilidade vascular e
2. Carcinoma papilar (++ macroscópica)
‑ Síndromes genéticas (AD): NOTA: Antigamente, eram diagnosticados em fases muito regionais) ou parcial libertação de citocinas (IL-1, IFNγ,
(10-15%) 2. Dor abdominal
◦ S. von Hippel-Lindau: avançadas → “tumor do internista” - Vigilância ativa TNF, NO) → Síndrome sepsis-like
3. Carcinoma Mutação germinativa VHL (ST) – 3. Massa abdominal - Crioablação, radiofrequência (leak capilar → hipotensão)
cromófobo “two-hit” → Inativação HIF → palpável Diagnóstico diferencial: - RT estereotáxica - Outros: febre, arrepios, fadiga,
Proliferação vascular ‑ Outros: febre, perda de peso,
4. Tumor dos ductos de Doença - Nefrectomia + Imunoterapia (IL-2 infeções, alt. renais ou hepáticas
Cancro renal células claras
Bellini anemia, varicocelo, ↑VS Neoplasia primária vs secundária metastática bolus; INFα + Bevacizumab)
(multifocal, bilateral), Keynote
‑ Síndromes paraneoplásicas: Doenças inflamatórias (mRCC) - Imunoterapia* + TKIs Inibidores da angiogénese:
5. Oncocitoma hemangioblastoma da retina, 426
SNC e ME, CCR, ◦ Hipercalcemia (PTH) Abcesso renal - TKIs (se doença AI) - Sintomas constitucionais (fadiga)
feocromocitoma, NETs Doenças genéticas (doenças quísticas) - Alt. CV (HTA, disfunção
pancreáticos, tumor do saco
◦ Policitemia Lesões com conteúdo lipomatoso (hamartoma, angiolipoma) Terapêutica dirigida (TKIs): ventricular esquerda) → + Sutinib
endolinfático, quisto (erotropoetina) Oncocitoma
epididimário ‑ VEGF (extracelular): Bevacizumab - Anemia e neutropenia →
◦ Disfunção hepática não + Sutinib; trombocitopenia
Diagnóstico: ‑ VEGFR (intracelular): Sunitinib, Pazopanib, Axitinib
metastática (Síndrome de Estudo: - Hipotiroidismo
- 1 tumor + hx familiar (específico – 2ª linha)
- 2 tumores Stauffer) ‑ TC ou RM com contraste ‑ mTOR: Everolimus, Temsirolimus - Alt. muco-cutâneas (síndrome
◦ Carcinoma Papilar Familiar: ‑ Urina c/ análise do sedimento palmo-plantar)
Ativação MET (PO) ‑ Hemograma com contagem de plaquetas *Imunoterapia: - Hepatite tóxica
Carcinomas papilar (tipo I) ‑ Ureia, creatinina
‑ Doença rara (3-4% ‑ PD-1: Nivolumab, Pembrolizumab
bilaterais e multifocais
‑ Cálcio, albumina sérica (ou cálcio corrigido) ‑ CTLA-4: Ipilimumab, Tremelimumab Inibidores mTOR:
dos tumores dos ◦ S. Birt-Hogg-Dubé:
- Infeções, anemia, rash,
adultos) c17 → foliculina
Standard of care: estomatite, diarreia, astenia,
Tumores renais (mistos,
‑ Mais frequente nos Estadiamento: ◦ Ipilimumab (anti-CTLA4) + Nivolumab (anti-PD1) fadiga, hiperglicemia,
+cromófobos), fibrofoliculomas
e com >65 anos cutâneos, quistos pulmonares ◦ Axitinib (TKI) + Pembrolizumab (anti-PD1) hiperlipidemia, hipofosfatemia,
‑ Portugal é dos países → Pneumotórax espontâneo pneumonite intersticial
com < taxa de ◦ Leiomiomatose hereditária: NOTAS:
Mutação sucinato PDL1 não é marcador de resposta terapêutica (não Inibidores PD-1:
incidência na Europa desidrogenase
é fator de bom prognóstico, não sendo útil como - Fadiga, hipotiroidismo,
Tumores papilares renais,
fator de seleção para este tipo de terapêutica) hipofisite, diarreia, colite, rash,
leiomiomas cutâneos e uterinos
Os tumores renais têm elevada quimiorresistência prurido, pneumonite
◦ Esclerose tuberosa:
Inativação TSC1 e TSC2
(via de sinalização mTOR)
Manif. hemartomatosas: Prognóstico:
angiolipoma, astrocitoma de
células gigantes Stage Sobrevida aos 5 anos
subependimário, rabdomioma I 95%
cardíaco, linfagiomatose
II 88%
pulmonar
III 59%
‑ Doença renal quística*
IV 20%
‑ Doentes em diálise*
mRCC – Fatores de prognóstico (Heng):
*Enviesamento?
Estrogénios
(2/3) fina → Se +: Fazer linfadenectomia axilar! pele, parede torácica ou inflamatório) HT ‑ Ecografia mamária pode ser útil
2. Carcinoma ductal in ◦ Menopausa tardia hemático, pele em casca de Má relação tamanho tumor-mama → como complemento da
situ/ Neoplasia intra- ◦ Hormonoterapia de laranja, eritematosa, lesões Para permitir tratamento conservador mamografia nas mulheres com
Estadiamento:
epitelial ductal (DIN) substituição ulceradas, sinais inflamatórios densidade mamária elevada ou
Objetivo: resposta patológica completa
‑ Palpação: nódulo duro, não ‑ Locorregional: Mamografia + Ecografia (+ RM)
3. Carcinoma lobular in ◦ 1ª gravidez tardia prótese mamária
elástico, aderente à pele ou ‑ Sistémico*2: Cintigrafia óssea + RX tórax + Eco hepática ou
situ/ Neoplasia intra- ◦ Poucos filhos Cintigrafia óssea + TC tóraco-abdominal ou PET Cirurgia NOTA: RM mamária → Só está
epitelial lobular (LIN) ◦ ACO → Nulo após cessação aos planos profundos, gânglios
Muito importante, mas Mactectomia (Halsted, indicada em casos muito específicos
4. Metástases (e.g. ◦ Obesidade pós-menopausa axilares e supraclaviculares
*2Metástases: osso (+++), pleura, pulmão, fígado, pele, cérebro pouco eficaz se isolada Patey ou Madden) (e.g. história familiar*):
◦ Tabaco pré-menopausa ‑ Doença metastática:
melanoma) As duas técnicas têm Tratamento conservador 25-29a → RM ou mamografia anual
5. Outros (tumores ◦ Álcool ◦ Osso → Hipercalcemia, sobrevivência ≈, mas (tumorectomia/ quadran- 30-75a → RM e mamografia anual
filoides, linfomas, compressão da medula apenas se cirurgia tectomia → Se unifocal ou
angiossarcomas) Fatores Protetores: espinhal, dor, fraturas conservadora R0 + RT multifocal não multicêntrica)
Aconselhamento genético:
patológicas adjuvante + Linfadenectomia axilar
◦ Maternidade precoce Recidiva à distância ≈ e ou gg sentinela (se N0) → 1. Pré-teste – Doente sem cancro
◦ Amamentação Achados Imagiológicos: local > conservadora se +: linfadenectomia ou com hx sugestiva de mutação
◦ Obesidade pré-menopausa ‑ Mamografia: lesões RT axilar (se ≤2 gg) BRCA
◦ Tabaco pós-menopausa espiculadas com 2. Teste genético
◦ Exercício físico (>3h/semana) 3. Pós-teste – redução do risco:
microcalcificações Adjuvante a. *Screening intensivo
‑ Ecografia mamária: nódulo Objetivos: RT → Se cx conservadora, b. Cirurgia: mastectomia e
sólido hipoecogénico irregular, Sistémico: ↓micro- T3-T4 ou envolvimento salpingo-ooforectomias
Formas de Doença: com atenuação posterior metastização (QT, HT, ganglionar extenso bilaterais profiláticas (+TSH)
‑ Esporádica (70-80%) ‑ RM mamária: hiperdensidade imunoterapia) QT c. Fármacos: Tamoxifeno,
‑ Familiar (15-20%) → Poligénico Local: ↓recidiva (RT) HT
Raloxifeno (⚠ quistos no
‑ 2º cancro com maior ‑ Hereditária (5-10%) → AD Imunoterapia
ovário), Exemestano, ACO
incidência na EU (>>> (↓incidência do ovário)
BRCA1 (c17) BRCA2 (c13) QT Citotóxica: ↓Recidiva e ↑sobrevivência (adjuvante!)
países desenvolvidos)
Genes supressores tumorais Taxanos (Docetaxel) > Antraciclinas (Doxorrubicina,
‑ 3º cancro com maior
Países anglo- +++ Portugal Epirrubicina) (+Trastuzumab → ) > CMF
mortalidade na EU saxónicos
Mama 60-85% Mama 60-85% Hormonoterapia (HT): Bem tolerada, pouco tóxica
Ovário 40-66% Ovário 10-20% Para o tratamento e prognóstico, é importante ter em conta:
‑ Subtipo histológico Melhor ‑ Anti-estrogénio/SERM: Tamoxifeno 5-10anos
Próstata 8,6% Próstata 15%
Pâncreas 1-3% Pâncreas 2-7% ‑ *1 Marcadores biológicos: prognóstico (preservação óssea, cc endométrio, TEP)
Melanoma ◦ Recetores de estrogénio (ER) → Luminal A ‑ Inibidores da aromatase (> eficácia que Tamoxifeno):
◦ Recetores de progesterona (PR) → Luminal B Anastrazol, Letrozol, Exemestano → Pós-menopausa
Triplo - 50% RH + NOTAS:
◦ HER2 (amplificação gene ERBB2 – IHC ou FISH) ‑ Castração: Cirurgia (ooforectomia), agonistas da LHRH
◦ Suspeitar: Início precoce, ◦ Ki67 (índice proliferativo) ‑ Antagonistas do RE: Fulvestrant QT pré-operatória não
homens (BRCA2), tumores ‑ Grau de diferenciação (< diferenciação → pior prognóstico) ‑ Progestagéneos: Megestrol melhora a sobrevivência!
bilaterais, triplo negativos, ‑ Angioinvasão ‑ Reversão da resistência à HT: Everolimus, mTORi, PI3Ki Tumores agressivos pré-
(Alpelisib), CDK4/6i (Palbociclib, Ribociclib, Abemaciclib)
< diferenciação ‑ Estadiamento TNM menopausa → Tamoxifeno +
castração → ↓Recidiva e
Divisão dos tumores da mama: Imunoterapia - Alvo: HER2+: Benefício se + QT e/ou HT ↑sobrevivência
1. RH + (2/3) → HT + QT Inibidores da PARP
Extracelular (mAbs) Intracelular (TKI)
2. HER2 + (15%) → 1/2 RH + (triplo +) → Trastuzumab (+ HT
Trastuzumab Neratinib (Olaparib, Talazoparib) →
Prognóstico: e/ou QT – se >1-2cm + envolvimento ganglionar)
Pertuzumab Lapatinib Benéfico em tumores com
3. Triplo - (15%) → Mais agressivos → QT
Bom Intermédio Mau T-DM1 (Trastuzumab + Emtasina) mutação BRCA (2 vias
a. Frequentemente associados aos BRCA
Tubular Medular Metaplásico bloqueadas → morte celular)
(principalmente BRCA1)
Cribriforme Secretório Micropapilar
Tratamento Paliativo: Estadio IV (M1) Agentes anti-PD1
Mucinoso Lobular invasivo Anel de sinete (Atezolizumab,
NOTA: Cancro da mama com recetores hormonais + → >>> Risco ‑ Monoterapia sequencial (HT → QT)
Adenoma quístico Inflamatório Pembrolizumab)
de mortalidade em mulheres obesas ‑ Metástases ósseas → Bifosfonatos (ABCSG 12/AZURE),
Denosumab
Fisiopatologia Apresentação Clínica Diagnóstico e Estadiamento Tratamento e Prognóstico Rastreio/ Follow-up
Carcinoma do Fatores de Risco: Sinais e Sintomas: Exames Complementares: Tratamento: Rastreio:
Ovário ◦ Idade, principalmente pós- ‑ Assintomático (+++) → Só é ‑ Observação ginecológica Estadio Tratamento ‑ Sem indicação nas populações
menopausa (≠ tumores diagnosticado em fase ‑ Ecografia pélvica com sonda vaginal Cirurgia de risco standard
Tumores do ovário: I
germinativos) avançada (estadio III-IV) ‑ (RM pélvica → Caracterização da massa e diagnóstico Cirurgia conservadora (unilateral) ‑ Pode fazer-se se mutação
1. Epiteliais → ◦ História familiar ou pessoal de ‑ Sintomas quando invade diferencial com massas benignas) II BRCA1/2
Carcinoma do Ovário Cirurgia → 6 ciclos de QT adjuvante
carcinoma da mama ou ovário órgãos vizinhos (reto ou ‑ TC torácica → Pulmão! III
(90%) ◦ Doença hereditária: bexiga) ou quando há ‑ TC abdomino-pélvica → Estudar ressecabilidade: (→ iPARP se BRCA mutado)
IV
2. Células germinativas/ BRCA1/2 metastização peritoneal ou à Follow-up:
estroma ovárico Síndrome de Lynch distância: dor e distensão CRITÉRIOS DE IRRESSECABILIDADE:
‑ Cirurgia (objetivo – citorredução ótima): ‑ Clínico
(10%) (HNPCC) abdominal, enfartamento, Doença retroperitoneal pré-sagrada ◦ Laparotomia mediana ‑ CA 125 → Correlaciona-se com
sensação de peso Adenomegalias acima do hilo renal ◦ Histerectomia total
‑ Sinais: Massa pélvica, ascite, Invasão da parede abdominal o volume de doença → Útil na
Fatores Protetores: ◦ Anexectomia bilateral monitorização da recidiva
derrame pleural Metástases hepáticas intraparenquimatosas e
◦ Omentectomia
◦ Anexectomia bilateral em subcapsulares Pode aumentar em
◦ Avaliar a presença de ascite:
caso de mutação BRCA1/2 Implantes >2cm nas seguinte localizações: diafragma, situações benignas (gravidez,
→ Colheita de líquido ascítico
◦ ACO >5 anos Padrões de disseminação: retrocavidade dos epiplons, hilo hepático, ligamento endometriose, DIP) e noutras
falciforme, fossa vesicular, ligamento gastrohepático e
→ Lavado peritoneal
Pesquisa de células neoplásicas malignas (mama, pulmão,
1. Exfoliação/disseminação gastroesplénico, raiz do mesentério
◦ Linfadenectomia pélvica e lombo-aórtica pâncreas, cólon)
Fisiopatologia: peritoneal (+++)
2. Linfática (gg pélvicos e lombo- ◦ Biópsias de fundo de saco de Douglas,
‑ 2º cancro Subtipos de Carcinoma do ◦ → Suspeita clínica elevada → Laparotomia Recidiva:
aórticos) goteiras parietocólicas e diafragma
ginecológico mais Ovário: exploratória → Diagnóstico histológico + ◦ Excisão de todas as lesões suspeitas
3. Hematogénea (fígado, ◦ 90% dos estadios III-IV
comum nos países
pulmão) estadiamento + tratamento ◦ Apendicectomia nos tumores mucinosos ◦ Incurável → QoL e controlo
desenvolvidos (3º nos Seroso Instabilidade ◦ → Biópsia eco guiada
4. Extensão direta (bexiga, reto) dos sintomas
em desenvolvimento) (+++) genómica
NOTA: Pode ser considerada cirurgia conservadora ◦ Terapêutica (NOTA: só se
‑ Tumor ginecológico Sinalização RAS ‑ CA125 → Em 80% dos estadios II-IV
Mucinoso
pathway
se: estadio IA ou IC unilateral, histologia favorável tratam ↑CA125
com maior (serosa, mucinosa, endometrioide ou mista) e
Endome- Sinalização PTEN, PI- sintomáticos):
mortalidade Estadiamento (FIGO): É cirúrgico! → Exceto se doença G1-2; <40 anos que deseja preservar a fertilidade, QT → Perceber se
trioide 3K, AKT
Células irressecável ou contraindicação cirúrgica sem hx de cancro do ovário hereditário sensível/resistente a
ARID1A
claras Platina
‑ QT adjuvante (pode ser neoadjuvante nos Cirurgia → Citorredução
Graus de diferenciação: doentes com critérios de irressecabilidade) – ou paliativa
Carboplatina + Paclitaxel: RT
G1 – Bem diferenciado ◦ EV +/- Anti-angiogénico (Bevacizumab – Anti-angiogénicos
G2 – Moderadamente anti-VEGF) → Mais útil na doença avançada iPARP (Olaparib,
diferenciado e recidivante Niraparib) se mutação
G3 – Pouco diferenciado ◦ Intraperitoneal (+ eficaz, mas menos BRCA
utilizada na prática)
1. Hematogénea
2. Linfática (gg pélvicos e
lombo-aórticos) NOTA: Metástases para pulmão, osso, SNC, gânglios…
Subtipo Marcadores Características Metastização Ultrassonografia NOTA: RT tem muito bons resultados (tumores com alta
radiossensibilidade, principalmente os seminomas), mas
Coriocarcinoma - Mais comuns na 3ª +++ Hematogénea
(diferenciação do β-hCG década de vida (pulmão, fígado, com grande toxicidade
trofoblasto maligna) - Metastizam rápido encéfalo)
para os linfonodos
Não Seminomas
Tumor do saco
AFP
vitelino retroperitoneais e
- Heterogéneos
Carcinoma puro AFP, β-hCG parênquima pulmonar
Via linfática: - Maioria com
embrionário ou ambos - AFP só está presente
- +++ Gânglios áreas císticas
em não seminomas →
Teratoma retroperitoneais
Distingue de seminoma
(células somáticas - Direita: Gg
Raros - ↑LDH em 50-60% dos
de ≥2 estratos interaorto-cava
não seminomas
germinativos) abaixo do hilo
metastáticos
renal (1º), pré-
- Mais comum na 4ª
cava e pré-
década de vida
aórticos - Homogéneos
- Mais indolente
- Esquerda: Gg - Hipoecoicos
(metástases no pulmão
para e pré- - Por vezes,
Seminoma (50%) β-hCG e outros órgãos são
aórticos (1º), com
raras)
interaorto-cava calcificações e
- ↑LDH em 80% dos
áreas císticas
seminomas
metastáticos
Fisiopatologia Apresentação Clínica Diagnóstico e Estadiamento Tratamento e Prognóstico Rastreio/ Follow-up
Carcinoma Fatores de Risco: Sinais e Sintomas: Diagnóstico: Tratamento: Prevenção
Hepatocelular ‑ Cirrose (>80%): ‑ Dor abdominal ‑ TC/RM com contraste (+ ↑AFP) ‑ Vacina anti-HBV (PNV) – ao
(CHC) ◦ Viral ‑ Perda ponderal ◦ Permite definir LI-RADS nascimento, 2 e 6 meses
◦ Alcoólica ‑ Massa no hipocôndrio direito ‑ Ecografia com contraste ‑ Profilaxia pós-exposição - HBIg
◦ Hemocromatose ◦ Se inconclusiva → Outros MCDTs → Se (e.g. contacto com doente
‑ Hepatite viral crónica (mesmo inconclusivos → Biópsia infetado, transplante de
sem cirrose): ◦ Se <1cm → Repetir eco a cada 4 meses fígado, prevenção de
‑ Diagnóstico definitivo: Biópsia hepática → Obrigatória transmissão peri-natal)
Infância (+++): 90%
HBV tornam-se crónicas em doentes não cirróticos
(20%) Adultos: <5% tornam-se
crónicas
Rastreio:
HCV Adultos: 85% tornam-se Suspeita de infeção HBV: ‑ Doentes com doença hepática
(60%) crónicas ‑ Ag HBs → Atividade infecciosa
‑ 6º Cancro mais comum crónica ou cirrose
no mundo Hepatite → Fibrose → Cirrose → CHC ‑ Ac HBs → Imunidade (vacina?) ◦ Eco +/- AFP a cada 6meses
‑ 3º Cancro mais mortal ‑ Ag HBe → Replicação viral ‑ Doentes com síndrome
‑ Outros: ‑ Ac anti-HBc IgM e IgG metabólica
◦ Aflatoxina B1 (África, Ásia) ↓
→ Mutação no p53 Suspeita de infeção HCV:
◦ NASH – Esteatohepatite ‑ ↑Anticorpos anti-HCV A eliminação da diabetes e
não alcoólica (associação ‑ ↑RNA HCV obesidade vai ↓ mais a
c/ obesidade e diabetes) incidência do CHC do que
◦ Adenoma hepático qualquer uma das outras
Estadiamento: causas (hepatites, álcool)
*Terapêutica sistémica:
Oncogénese Viral: 1. Sorafenib (standard), Lenvatinib
2. Regorafenib
Oncogénese Cutânea:
◦ Fatores Físicos:
Radiação ionizante – RT (→ carcinoma basocelular)
Radiação solar (+++) – sobretudo intermitente, com queimadura e em idades precoces → Altera
DNA e suprime imunidade ao nível da pele (↓células de Langerhans e ↓resposta a células tumorais)
‑ Radiação UVA (+ profunda – derme, tecido celular subcutâneo) → ↑ROS → Danificação de
lípidos, proteínas e DNA; Altera fibras de colagénio e elastina → Fotoenvelhecimento
‑ Radiação UVB (+ superficial – epiderme e derme superficial, mas +cancerígena) → Atinge
diretamente a haste do DNA (p53, RAS, PTCH, proto-oncogenes BCL-2 e c-FOS)
◦ Fatores Químicos:
Hidrocarbonetos aromáticos
Arsénico
◦ Fatores Biológicos:
Vírus: HPV (→ carcinoma espinocelular), Polyomavirus (carcinoma de células de Merkel), HHV-8
(Sarcoma de Kaposi)
Fisiopatologia Apresentação Clínica Diagnóstico e Estadiamento Tratamento Prognóstico/ Follow-up
Neoplasias do SNC Metástases Cerebrais Sinais e Sintomas: Exames Complementares: Tratamento: Prognóstico:
‑ Sintomas gerais: ‑ TC com contraste → 1º exame ‑ Corticosteroides (Dexametasona*): ‑ 50-70% morrem de causas
1. Metástases ‑ 30% dos cancros têm metástases ◦ Cefaleias, náuseas, vómitos → ‑ RM com contraste → Melhor para lesões múltiplas (se lesão na ◦ ↓Permeabilidade dos capilares do tumor → sistémicas (metástases noutros
cerebrais (+++) cerebrais: HT intracraniana TC → fazer RM para ter a certeza que não estamos a ↓edema e risco de herniação → ↓sintomas órgãos)
2. Tumores primários ◦ Alterações do comportamento subestimar) neurológicos
- Melanoma ◦ Sonolência ◦ *Ideal porque tem fraca ação mineralcorticoide
do SNC: - Pulmão
Elevada ‑ Sintomas focais: Diagnóstico duvidoso de metástases cerebrais: (retenção H2O); queremos efeito glucocorticoide
- Tumores de ◦ Parésia, plegia Cancro desconhecido (anti-inflamatório, anti-mitótico)
células germinais ◦ Hipostesia Cancro “curado” ◦ Em fase aguda (fase crónica tem vários efeitos
ORIGEM:
- Mama ◦ Alterações campos visuais Ausência de metastização sistémica secundários, e.g. síndrome de Cushing)
Intermédia
Neurónios (raros): - Rim ◦ Afasia, disartria Lesões cerebrais únicas ‑ Cirurgia – Indicações:
- Neurocitoma - Próstata ◦ Neuropatias cranianas ◦ Metástase única acessível
- Ganglioglioma Baixa - Tubo digestivo (disseminação leptomeníngea) Cancro oculto: ◦ 1Dúvidas quanto ao diagnóstico histológico
- Sarcomas ◦ Ataxia ‑ TC TAP ◦ Metástases múltiplas, com uma maior na origem
Células Gliais → ‑ Convulsões (zonas eliptogénicas) → ‑ Mamografia dos sintomas
Gliomas (++): ‑ Via hematogénea ++ Melanoma ‑ Cintigrafia óssea ‑ RT → Tratamento + utilizado:
- Astrocitoma ◦ BHE serve de escape à ‑ Sintomas neurológicos súbitos ‑ PET Scan ◦ Holocraniana: +++ comum (especialmente se
- Oligodendroglioma – vigilância imunológica (hemorragia intratumoral) ‑ Avaliação da pele múltiplas metástases)
IDH, co-deleção 1p19q ‑ Cirurgia/biópsia → se os anteriores forem negativos1 ◦ Estereotáxica/Radiocirurgia: controlo local de
- Ependimoma Localização: metástase única
‑ +++ Transição córtico-subcortical ‑ QT → A maioria dos fármacos não atravessa a BHE e
I
Astrocitoma pilocítico (estase sanguínea) estão em estadios avançados, refratários à QT
(só em crianças)
Glioma de baixo grau Glioblastoma (grau IV) Sinais e Sintomas: Diagnóstico: Tratamento: Prognóstico:
II (↑celularidade, aspeto ‑ Determinação da metilação do
‑ Incidência ≈63 anos História clínica curta (<3m): ‑ Estudo histológico e molecular + Informação clínica + Análise ‑ Cirurgia (bom índice funcional, lesão pouco extensa,
normal) – p53
‑ +++ Malignos! ‑ Cefaleias ao acordar, com vómitos dos exames radiológicos em áreas que não provoquem mais sequelas) promotor da MGMT dá-nos
Glioma Anaplásico
‑ Crescem na substância → HT intracraniana ◦ São tumores muito invasivos, com limites mal definidos, ◦ Colocação de pastilhas de QT - Gliadel (BCNU) informação prognóstica, mas QT
(anaplasia, atipia
III com TZM faz-se na mesma
nuclear, ↑atividade branca → Podem passar ‑ Alterações do estado mental com um centro necrótico, associado a edema peri-lesional: ◦ Fluorescência intra-operatória (5-ALA)
mitótica) – PTEN, EGFR para o outro hemisfério ‑ Epilepsia → ++ do que metástases ◦ Neuronavegação
Glioblastoma – 10q- através do corpo caloso ‑ Sinais focais ‑ Biópsia estereotáxica (idosos, lesões mais profundas, Glioblastomas em progressão:
(anaplasia, atipia que ficariam com + défices se submetidos a cirurgia) ‑ Cirurgia +/- Pastilhas de BCNU
nuclear, ↑atividade
IV NOTA: Não invade os vasos ‑ RQT – Esquema EORTC (“Stupp”): ‑ QT
mitótica, necrose e/ou
proliferação sanguíneos, destrói-os (necrose)! → ◦ RT focal ‑ Re-irradiação
microvascular) Não metastiza!!! ◦ QT com Temozolomida (TZM)* per os – 6 ciclos ‑ Bevacizumab +/- QT
Tumores Primários do SNC
‑ Ensaios clínicos
Sistema Reticulo- NOTAS: *ATENÇÃO: Não responde bem se o promotor da enzima
Endotelial: Não se tratam tumores primários sem biópsia!!! MGMT não estiver metilado → > expressão de MGMT →
- Linfoma primário do Não é necessária imagiologia do resto do corpo correção das alterações feitas pela TZM
SNC (raro)
Oligodendroglioma Diagnóstico: Tratamento:
Meninges:
‑ Co-deleção 1p19q → ‑ Aspeto histológico “em ovo estrelado” – artefacto na Recidiva:
- Meningioma (+++)
Menos agressivos, preparação das células ‑ 60-70% respondem ao PVC (Procarbazina, CCNU,
→ ++ Idosos, respondem melhor ao Vincristina)
raramente malignos tratamento ‑ Temozolomida → Menos tóxica; Cada vez + usada
Doença metastizada:
azuis
Tratamento:
Atualmente, os inibidores de checkpoint (PD-1, PD-L1, CTLA-4) não são usados em doentes com SIDA,
transplantados e que fazem grandes doses de corticoides.
Dois problemas:
1º As neoplasias com maior utilização destas terapêuticas (carcinoma de células renais, melanoma, cancro
do pulmão) são, ao mesmo tempo, mais comuns nos transplantados de órgãos sólidos
2º Os ensaios clínicos com estes inibidores do checkpoint imune, tipicamente, excluem os doentes
Tratamento:
transplantados
‑ Devemos fornecer os mesmos regimes que os doentes não infetados
‑ Devemos ter cuidado com a segurança dos tratamentos standard em zonas de grande prevalência de Sarcoma
de Kaposi, tuberculose e outras superinfeções
‑ Existem outras circunstâncias médicas, económicas e sociais que implicam regimes menos intensos