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EMERGÊNCIAS
ONCOLÓGICAS
Da Fisiologia a Prática Nutricional
Lia Ribeiro
Coordenadora de Nutrição Clínica – ICESP
Preceptora da Residência Multiprofissional em Atenção Oncológica ao Adulto – ICESP
Especialização em Administração Hospitalar – Centro Univ. São Camilo
Especialização em Terapia Nutricional e Nutrição Clínica – GANEP
Aprimoramento em Nutrição Hospitalar no Hosp. Universitário da USP
Nutricionista pela Faculdade de Saúde Pública - USP
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS
INTRODUÇÃO
COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES
1. INTRODUÇÃO
Choque Séptico
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS
COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES
2. TROMBOEMBOLISMO VENOSO
COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES
2. TROMBOEMBOLISMO VENOSO
Patogênese envolve:
Produção de pró-coagulantes por células tumorais;
Supressão de atividade fibrinolítica;
Ativação plaquetária.
COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES
2. TROMBOEMBOLISMO VENOSO
COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES
2. TROMBOEMBOLISMO VENOSO
Pontuação final:
> 2 pontos → provável TVP
< 1 ponto → TVP improvável
COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES
2. TROMBOEMBOLISMO VENOSO
Pontuação final:
> 4 pontos → provável TEP
< 4 pontos → TEP improvável
COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES
2. TROMBOEMBOLISMO VENOSO
PROFILAXIA
Restrição ao leito
Maioria dos pacientes têm Cirurgia de grande porte → antes da cirurgia e após
indicação de tromboprofilaxia por 7-10 dias, estendendo por até 4 semanas
COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES
2. TROMBOEMBOLISMO VENOSO
TRATAMENTO
Prevenir recorrência, progressão com menor risco de sangramento
COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES
2. TROMBOEMBOLISMO VENOSO
Quais implicações
✓ Avaliação Física:
para Nutrição?
✓ Peso mascarado;
✓ Dificuldade de pesagem;
✓ Dificuldade de estimar peso (AJ);
✓ Meta Nutricional: comprometimento do cálculo;
✓ Interação droga-nutriente: Varfarina e Vitamina K;
COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES
3 . S Í N D R O M E D A V E I A C A VA S U P E R I O R ( S V C S )
Variedade de sinais e sintomas resultantes de compressão externa ou obstrução interna da veia cava
superior (VCS) ou de grandes veias associadas.
Edema intersticial:
Edema laríngeo → comprometimento respiratório
Edema cerebral → isquemia cerebral, hérnia cerebral e morte
COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES
3 . S Í N D R O M E D A V E I A C A VA S U P E R I O R ( S V C S )
Metástase no
Câncer de Pulmão Linfoma Mediastino
COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES
3 . S Í N D R O M E D A V E I A C A VA S U P E R I O R ( S V C S )
Visão
Quemose distorcida
Edema
Letargia lingual
Rouquidão
Cianose
Tosse
Dispneia
Edema
MMSS Nausea
Tontura
COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES
3 . S Í N D R O M E D A V E I A C A VA S U P E R I O R ( S V C S )
Assintomático (10%)
SVCS por Raio-x na ausência
de sintomas
COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES
3 . S Í N D R O M E D A V E I A C A VA S U P E R I O R ( S V C S )
Leve (25%)
Edema em cabeça e pescoço
(distensão vascular), cianose, pletora
COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES
3 . S Í N D R O M E D A V E I A C A VA S U P E R I O R ( S V C S )
Moderado (50%)
Edema em cabeça e pescoço com
comprometimento funcional
(disfagia, tosse, visão distorcida)3
COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES
3 . S Í N D R O M E D A V E I A C A VA S U P E R I O R ( S V C S )
Grave (10%)
Edema cerebral leve/moderado (cefaleia, tontura),
edema laríngeo leve, reserva cardíaca reduzida4
COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES
3 . S Í N D R O M E D A V E I A C A VA S U P E R I O R ( S V C S )
COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES
3 . S Í N D R O M E D A V E I A C A VA S U P E R I O R ( S V C S )
COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES
3 . S Í N D R O M E D A V E I A C A VA S U P E R I O R ( S V C S )
CT: Tomografia Computadorizada; CXR: Raio-x tórax; NSCLC: câncer de pulmão não peq. células; SCLC: câncer de pulmão de peq. células; SVC: Veia cava superior
COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES
3 . S Í N D R O M E D A V E I A C A VA S U P E R I O R ( S V C S )
Quais implicações
para Nutrição? ✓ Avaliação Física:
✓ Peso mascarado;
✓ Dificuldade de pesagem;
✓ Dificuldade de estimar peso (CB);
✓ Meta Nutricional: comprometimento do cálculo;
✓ Alteração de consistência da dieta conforme sintomas;
✓ Disfagia – necessidade de avaliação fonoaudiológica:
✓ Via alternativa de alimentação?
COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES
5. CHOQUE SÉPTICO
Sepse é uma síndrome da resposta inflamatória sistêmica caracterizada por injúria tecidual
generalizada, frequentemente devido a uma infecção severa.
COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES
5. CHOQUE SÉPTICO
COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES
5. CHOQUE SÉPTICO
DIAGNÓSTICO
DISFUNÇÃO ORGÂNICA OU
INFECÇÃO
REDUÇÃO DA PERFUSÃO SANGUINEA
✓ Febre ✓ Oliguria
✓ Hiperglicemia
✓ Calafrios ✓ Acidose láctica
✓ Leucocitose
✓ Hipotermia ✓ Alteração mental
✓ Neutropenia
✓ Taquipneia ✓ Hipotensão
COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES
5. CHOQUE SÉPTICO
Terapia
Antimicrobiana
ATB EV
Tratamento da infecção ativa Primeiras 6 h ou assim que
✓ Avaliação física (boca, faringe, trato respiratório, pele, etc) culturas estiverem disponíveis ou
ATB de amplo espectro.
✓ Avaliação de perfil sanguíneo (hemograma, eletrólitos,
gasometria) Monitoramento constante
✓ Coleta de culturas (urina, fezes, drenos, sangue, etc) Verificação de toxicidade,
evidência de resposta ao ATB ou
✓ Exames (RX, USG, TC)
progressão da infecção.
COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES
5. CHOQUE SÉPTICO
Tratamento da
Insuficiência cardiovascular
COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES
5. CHOQUE SÉPTICO
Suporte
Ventilatório
COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES
5. CHOQUE SÉPTICO
Terapia
Nutricional
TNE precoce
Volume reduzido
Meta nutricional inicial de 20 – 25kcal/kg.
Calorimetria Indireta
Indicada após estabilização.
COMPLICAÇÕES NEURÓLOGICAS
1. INTRODUÇÃO
Síndrome da Compressão
Metástases Cerebrais
Medular
COMPLICAÇÕES NEURÓLOGICAS
2. SÍNDROME DE COMPRESSÃO MEDULAR
SCM
Maior incidência
Pacientes com câncer de pulmão,
próstata e mama.
COMPLICAÇÕES NEURÓLOGICAS
2. SÍNDROME DE COMPRESSÃO MEDULAR
COMPLICAÇÕES NEURÓLOGICAS
2. SÍNDROME DE COMPRESSÃO MEDULAR
SINAIS E SINTOMAS
Dor
Disfunção
intestinal
Fraqueza
Muscular
Disfunção na
bexiga
Perda de
Sensibildade
Dormência
Parestesia
COMPLICAÇÕES NEURÓLOGICAS
2. SÍNDROME DE COMPRESSÃO MEDULAR
Avaliação de SCM
Tratamento
Principal objetivo é manter e melhorar
funções neurológicas e sobrevida.
COMPLICAÇÕES NEURÓLOGICAS
2. SÍNDROME DE COMPRESSÃO MEDULAR
SCM
Sintomas Suspeitos
Realização de RNM
Cirurgia descompressiva
seguida de RDT
✓ Tumor Radio-resistente
✓ Deslocamento da medula espinhal
Avaliação Multidisciplinar
✓ Única área de SCM
Corticoesteróides IV
✓ < 48 h de intervalo sintomático
✓ > 3 meses de expectativa de vida Radioterapia
Manejo da SCM
PULLA, M. ESMO Press. Suíça, 2016
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS
COMPLICAÇÕES NEURÓLOGICAS
3 . C O M P L I C A Ç Õ E S D E M E TÁ S TA S E S C E R E B R A I S
Cefaleia
Náuseas
Êmese
Convulsão
COMPLICAÇÕES NEURÓLOGICAS
3 . C O M P L I C A Ç Õ E S D E M E TÁ S TA S E S C E R E B R A I S
As metástases cerebrais são diagnosticadas por meio de RNM e o tratamento pode ser
realizado com RDT, QT ou cirurgia. No entanto, estas metastases podem causar efeitos mais graves:
Convulsão
Até 70% dos pacientes com metástases cerebrais apresentam
convulsões.
Tratamento com medicação anticonvulsivante que possui efeito
no metabolismo de citocromo p450 causando interferência no
metabolismo dos agentes antineoplásicos.
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS
Emergências
Urológicas
Obstrução do
Cistite
Trato Urinário
Emergências
Urológicas
Obstrução do
Cistite
Trato Urinário
Emergências
Urológicas
Obstrução do
Cistite
Trato Urinário
✓ Urgência urinária;
Cistite não infecciosa com sintomas
✓ Disúria;
compatíveis de irritação na bexiga
✓ Aumento da frequência;
Pré – Renal
Renal
Pós – Renal
Renal
✓ Mucosite;
Desidratação ✓ Sangramento;
✓ Perda intersticial (edema)
Pré – Renal
Lesão pré-renal Dano Necrose
não tratada parênquima renal Tubular Aguda
OU
Renal Compostos Contrastes Toxicidade
Nefrotoxicos radiológicos; tubular
ATB; AINEs
QT PREVENÇÃO
Pós – Renal Cisplatina é provavelmente a Infusão de solução salina
droga mais nefrotóxica. para induzir diurese.
Pré – Renal
Renal
Pré – Renal
Renal
Pós – Renal
COMPLICAÇÕES METABÓLICAS
1. INTRODUÇÃO
Hiponatremia
COMPLICAÇÕES METABÓLICAS
2. HIPERCALCEMIA
Definida como níveis elevados de Cálcio (Ca2+) no sangue, sendo uma complicação
metabólica frequente em neoplasias sólidas e hematológicas, atingindo aproximadamente 20 a 30%
dos pacientes.
COMPLICAÇÕES METABÓLICAS
2. HIPERCALCEMIA
COMPLICAÇÕES METABÓLICAS
2. HIPERCALCEMIA
Confusão Constipação
Letargia Poliúria
Náuseas Polidipsia
COMPLICAÇÕES METABÓLICAS
2. HIPERCALCEMIA
Hidratação EV
(Solução salina)
Moderada
Hipovolemia
Severa
Medicamentos / suplementos
*Exceto em pacientes com Insuf. Renal
que podem aumentar níveis de
cálcio (vitamina D)
COMPLICAÇÕES METABÓLICAS
3 . S Í N D R O M E D E L I S E T U M O R A L ( S LT )
Complicação com potencial letal, é uma síndrome metabólica aguda causada pela
liberação de acidos nucleicos, proteinas e metabólitos intracelulares provenientes da lise de células
cancerígenas para a circulação sanguinea.
PURI, I et al. J Community Hosp Intern Med Perspect. 2020 Jun 14;10(3):269-272.
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS
COMPLICAÇÕES METABÓLICAS
3 . S Í N D R O M E D E L I S E T U M O R A L ( S LT )
Mais frequente:
Leucemia e Linfomas
Náuseas, êmese
altamente proliferativos
Anorexia
Sonolência
Complicação rara
Hematúria
3 a 6% dos pacientes com
Neoplasias Hematológicas ICC
Dor lombar
Oligúria
1/3 dos pacientes necessitam
de Terapia Dialítica Azotemia
Edema
COMPLICAÇÕES METABÓLICAS
3 . S Í N D R O M E D E L I S E T U M O R A L ( S LT )
CAIRO-BISHOP
PURI, I et al. J Community Hosp Intern Med Perspect. 2020; 10(3): 269–272.
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS
COMPLICAÇÕES METABÓLICAS
3 . S Í N D R O M E D E L I S E T U M O R A L ( S LT )
CAIRO-BISHOP
PURI, I et al. J Community Hosp Intern Med Perspect. 2020; 10(3): 269–272.
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS
COMPLICAÇÕES METABÓLICAS
3 . S Í N D R O M E D E L I S E T U M O R A L ( S LT )
CAIRO-BISHOP
PURI, I et al. J Community Hosp Intern Med Perspect. 2020; 10(3): 269–272.
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS
COMPLICAÇÕES METABÓLICAS
3 . S Í N D R O M E D E L I S E T U M O R A L ( S LT )
Fatores de Risco Fatores de Risco
Tumor Paciente
PURI, I et al. J Community Hosp Intern Med Perspect. 2020; 10(3): 269–272.
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS
COMPLICAÇÕES METABÓLICAS
3 . S Í N D R O M E D E L I S E T U M O R A L ( S LT )
Fatores de Risco Fatores de Risco
Tumor Paciente
PURI, I et al. J Community Hosp Intern Med Perspect. 2020; 10(3): 269–272.
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS
COMPLICAÇÕES METABÓLICAS
3 . S Í N D R O M E D E L I S E T U M O R A L ( S LT )
Fatores de Risco Fatores de Risco
Tumor Paciente
PURI, I et al. J Community Hosp Intern Med Perspect. 2020; 10(3): 269–272.
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS
COMPLICAÇÕES METABÓLICAS
3 . S Í N D R O M E D E L I S E T U M O R A L ( S LT )
Prevenção e tratamento precoce são necessários para reduzir a morbi-mortalidade pela SLT. De acordo
com risco, realizar medidas profiláticas.
✓ Hidratação adequada
✓ Verificar débito urinário
✓ Monitorar sinais e sintomas
✓ Fluidos IV SN
✓ Considerar Alopurinol ou Rasburicase
✓ Alto risco: Considerar UTI se disfunção cardíaca ou renal prévia
COMPLICAÇÕES METABÓLICAS
3 . S Í N D R O M E D E L I S E T U M O R A L ( S LT )
TRATAMENTO
COMPLICAÇÕES METABÓLICAS
3 . S Í N D R O M E D E L I S E T U M O R A L ( S LT )
TRATAMENTO
Hiperurecemia
✓ Hidratação
✓ Terapia farmacológica
(alopurinol ou rasburicase)
COMPLICAÇÕES METABÓLICAS
3 . S Í N D R O M E D E L I S E T U M O R A L ( S LT )
TRATAMENTO
Hipercalemia
✓ Suspender qualquer medicamento que contenha potássio
✓ Reduzir alimentos ricos em potássio e suplementos alimentares com potássio;
✓ Sorcal® (poliestirenossulfonato de cálcio) e/ou outros esquemas farmacológicos;
✓ Terapia dialítica se necessário.
COMPLICAÇÕES METABÓLICAS
3 . S Í N D R O M E D E L I S E T U M O R A L ( S LT )
TRATAMENTO
Hiperfosfatemia
✓ Redução de fósforo da dieta;
✓ Suspender medicamentos que contenham fósforo;
✓ Hidratação adequada;
✓ Utilização de quelantes de fosfato (carbonato de cálcio);
✓ Terapia dialítica se necessário
COMPLICAÇÕES METABÓLICAS
4 . H I P O N AT R E M I A
CLASSIFICAÇÃO
Leve
135 a 131 mmol/L
Moderada
130 a 126 mmol/L
Grave
< 125 mmol/L
COMPLICAÇÕES METABÓLICAS
4 . H I P O N AT R E M I A
Causa multifatorial, pode ser provocada pelo próprio tumor ou devido ao tratamento
antineoplásico sendo a síndrome de secreção inapropriada de hormônio antidiurético (SIADH) a
causa mais comum em pacientes oncológicos.
57,1 % 49 %
50 % 40,2 %
COMPLICAÇÕES METABÓLICAS
4 . H I P O N AT R E M I A
✓ Água corporal total aumentada ✓ Água corporal total aumentada ✓ Água corporal total reduzida
✓ Sódio corporal total normal ✓ Sódio corporal total aumentado ✓ Sódio corporal total reduzido
✓ Sem edema/ascite ✓ Com edema/ascite ✓ Sem edema/ascite
✓ Fluido extracellular aumentado ✓ Fluido extracellular muito aumentado ✓ Fluido extracellular reduzido
COMPLICAÇÕES METABÓLICAS
4 . H I P O N AT R E M I A
TRATAMENTO
Restrição de fluidos:
Redução da água corporal total, aumento da razão de sódio para água.
Ureia:
Aumento da osmolalidade do plasma, do fluido tubular e aumento da excreção
renal de água (diurese osmótica). Também reduzir a natriurese na SIADH
Diuréticos de alça:
Aumento da taxa de fluxo urinário e do clearance de água livre. Deve ser utilizado
com suplementação de sódio para repor perda de sódio induzido pelo diurético.
COMPLICAÇÕES METABÓLICAS
4 . H I P O N AT R E M I A
TRATAMENTO
Restrição de fluidos:
Redução da água corporal total, aumento da razão de sódio para água.
Ureia:
Aumento da osmolalidade do plasma, do fluido tubular e aumento da excreção
renal de água (diurese osmótica). Também reduzir a natriurese na SIADH
Diuréticos de alça:
Aumento da taxa de fluxo urinário e do clearance de água livre. Deve ser utilizado
com suplementação de sódio para repor perda de sódio induzido pelo diurético.
COMPLICAÇÕES METABÓLICAS
4 . H I P O N AT R E M I A
TRATAMENTO
Restrição de fluidos:
Redução da água corporal total, aumento da razão de sódio para água.
Ureia:
Aumento da osmolalidade do plasma, do fluido tubular e aumento da excreção
renal de água (diurese osmótica). Também reduzir a natriurese na SIADH
Diuréticos de alça:
Aumento da taxa de fluxo urinário e do clearance de água livre. Deve ser utilizado
com suplementação de sódio para repor perda de sódio induzido pelo diurético.
COMPLICAÇÕES METABÓLICAS
4 . H I P O N AT R E M I A
TRATAMENTO
Restrição de fluidos:
Redução da água corporal total, aumento da razão de sódio para água.
Ureia:
Aumento da osmolalidade do plasma, do fluido tubular e aumento da excreção
renal de água (diurese osmótica). Também reduzir a natriurese na SIADH
Diuréticos de alça:
Aumento da taxa de fluxo urinário e do clearance de água livre. Deve ser utilizado
com suplementação de sódio para repor perda de sódio induzido pelo diurético.
COMPLICAÇÕES METABÓLICAS
4 . H I P O N AT R E M I A
TRATAMENTO
Restrição de fluidos:
Redução da água corporal total, aumento da razão de sódio para água.
Ureia:
Aumento da osmolalidade do plasma, do fluido tubular e aumento da excreção
renal de água (diurese osmótica). Também reduzir a natriurese na SIADH
Diuréticos de alça:
Aumento da taxa de fluxo urinário e do clearance de água livre. Deve ser utilizado
com suplementação de sódio para repor perda de sódio induzido pelo diurético.
COMPLICAÇÕES METABÓLICAS
4 . H I P O N AT R E M I A
TRATAMENTO
Restrição de fluidos:
Redução da água corporal total, aumento da razão de sódio para água.
Ureia:
Aumento da osmolalidade do plasma, do fluido tubular e aumento da excreção
renal de água (diurese osmótica). Também reduzir a natriurese na SIADH
Diuréticos de alça:
Aumento da taxa de fluxo urinário e do clearance de água livre. Deve ser utilizado
com suplementação de sódio para repor perda de sódio induzido pelo diurético.
COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS
1. INTRODUÇÃO
COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS
2 . D I S P N E I A E FA L Ê N C I A R E S P I R AT Ó R I A
Diretamente relacionado
ao câncer
Indiretamente
relacionado ao câncer
Relacionado ao
tratamento do câncer
Não relacionado ao
câncer
Doenças Cardiovasculares
Outras causas
PULLA, M. ESMO Press. Suíça, 2016
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS
COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS
2 . D I S P N E I A E FA L Ê N C I A R E S P I R AT Ó R I A
Doenças Cardiovasculares
Outras causas
PULLA, M. ESMO Press. Suíça, 2016
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS
COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS
2 . D I S P N E I A E FA L Ê N C I A R E S P I R AT Ó R I A
Diretamente relacionado
ao câncer
Indiretamente
relacionado ao câncer ✓ Anormalidades dos eletrólitos;
✓ Embolia pulmonar;
Relacionado ao ✓ Síndrome paraneoplásica;
tratamento do câncer
✓ Infecção.
Não relacionado ao
câncer
Doenças Cardiovasculares
Outras causas
PULLA, M. ESMO Press. Suíça, 2016
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS
COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS
2 . D I S P N E I A E FA L Ê N C I A R E S P I R AT Ó R I A
Diretamente relacionado
ao câncer
Indiretamente
relacionado ao câncer ✓ Cirurgia (resseção pulmonar);
✓ Pneumonite por radiação;
Relacionado ao
tratamento do câncer ✓ Fibrose induzida por QT/RDT;
✓ Cardiomiopatia induzida por QT;
Não relacionado ao ✓ Pneumonite induzida por imunoterapia.
câncer
Doenças Cardiovasculares
Outras causas
PULLA, M. ESMO Press. Suíça, 2016
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS
COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS
2 . D I S P N E I A E FA L Ê N C I A R E S P I R AT Ó R I A
Diretamente relacionado
ao câncer
Indiretamente
relacionado ao câncer
Doenças Cardiovasculares
Outras causas
PULLA, M. ESMO Press. Suíça, 2016
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS
COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS
2 . D I S P N E I A E FA L Ê N C I A R E S P I R AT Ó R I A
Diretamente relacionado
ao câncer
Indiretamente
relacionado ao câncer
Doenças Cardiovasculares
Outras causas
PULLA, M. ESMO Press. Suíça, 2016
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS
COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS
2 . D I S P N E I A E FA L Ê N C I A R E S P I R AT Ó R I A
Diretamente relacionado
ao câncer
Indiretamente
relacionado ao câncer
Relacionado ao
tratamento do câncer
✓ Obesidade;
Não relacionado ao ✓ Desordens neuromusculares;
câncer
✓ Ansiedade;
✓ Caquexia, fraqueza.
Doenças Cardiovasculares
Outras causas
PULLA, M. ESMO Press. Suíça, 2016
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS
COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS
2 . D I S P N E I A E FA L Ê N C I A R E S P I R AT Ó R I A
Fadiga
Respiração dolorida
COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS
2 . D I S P N E I A E FA L Ê N C I A R E S P I R AT Ó R I A
COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS
2 . D I S P N E I A E FA L Ê N C I A R E S P I R AT Ó R I A
COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS
2 . D I S P N E I A E FA L Ê N C I A R E S P I R AT Ó R I A
COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS
2 . D I S P N E I A E FA L Ê N C I A R E S P I R AT Ó R I A
O manejo da Dispneia deve ser adaptado de acordo com a Etiologia e também ao ECOG,
performance status e estágio da doença oncológica.
Oxigênio Corticoesteróides
Broncodilatador Opióides
COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS
3. INFECÇÕES PULMONARES
Imunidade humoral
comprometida
Imunidade celular
comprometida
COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS
3. INFECÇÕES PULMONARES
Imunidade celular
comprometida
COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS
3. INFECÇÕES PULMONARES
Fase Neutropênica
Imunidade celular
comprometida
COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS
3. INFECÇÕES PULMONARES
Fase Neutropênica
✓ Diagnóstico de doenças linfoproliferativas, uso de QT
com análogos de purina, uso de agentes
imunossupressores com doença do enxerto versus
hospedeiro ou terapia crônica de corticoesteróides;
Imunidade humoral
comprometida ✓ Nocardia species and Rhodococcus equi – infecção
sistêmica com envolvimento pulmonar;
✓ Outros: Listeria monocytogenes e Salmonella species;
✓ Infecções micobacterianas;
Imunidade celular
comprometida ✓ Infecções pulmonares virais (CMV, varicella zoster);
✓ Infecções parasitárias: toxoplasmose, Strongyloides
stercoralis.
COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS
3. INFECÇÕES PULMONARES
Pacientes com câncer de pulmão geralmente desenvolvem infecção devido obstrução tumoral das
vias áreas brônquicas, levando a pneumonia pós-obstrutiva. Em alguns casos, a infecção pode
progredir para abscesso pulmonar.
Outros Fatores de risco: DPOC, Tuberculose, pneumonia aspirativa (tumor cerebral ou de CCP).
COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS
3. INFECÇÕES PULMONARES
COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS
3. INFECÇÕES PULMONARES
COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS
3. INFECÇÕES PULMONARES
✓ Hemograma;
✓ Avaliação bioquímica (ureia, creatinina, Na, K, PCR,
procalcitonina;
✓ Hemoculturas;
✓ Investigação de Legionella e Streptococcus na urina.
COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS
3. INFECÇÕES PULMONARES
COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS
3. INFECÇÕES PULMONARES
Neopl. Hematológicas
MO multi-resistente
Neutropenia severa
Maior Risco e
Necessidade de Hospitalização
Metástase disseminada
TMO recente
Hipotensão
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
1. INTRODUÇÃO
Infecções Abdominais em
Diarreia
Neutropenia
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
2. NÁUSEAS E ÊMESE
São 2 dos grandes medos dos pacientes oncológicos. Mais frequentemente associados a
efeitos do tratamento anticâncer. Náuseas ou êmese inadequadamente controlados podem ser
ameaças à vida, pois causam desidratação, desbalanço de eletrólitos, desnutrição e, até mesmo, dano
físico (ruptura do esôfago).
Estes sintomas são Fatores que podem levar a estresse do paciente e dos cuidadores/
familiares impactando inclusive na continuidade do tratamento.
Causas Metabólicas
Causas Gastrointestinais
Causas Neurológicas
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
2. NÁUSEAS E ÊMESE
São 2 dos grandes medos dos pacientes oncológicos. Mais frequentemente associados a
efeitos do tratamento anticâncer. Náuseas ou êmese inadequadamente controlados podem ser
ameaças à vida, pois causam desidratação, desbalanço de eletrólitos, desnutrição e, até mesmo, dano
físico (ruptura do esôfago).
Estes sintomas são Fatores que podem levar a estresse do paciente e dos cuidadores/
familiares impactando inclusive na continuidade do tratamento.
Causas Gastrointestinais
Causas Neurológicas
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
2. NÁUSEAS E ÊMESE
São 2 dos grandes medos dos pacientes oncológicos. Mais frequentemente associados a
efeitos do tratamento anticâncer. Náuseas ou êmese inadequadamente controlados podem ser
ameaças à vida, pois causam desidratação, desbalanço de eletrólitos, desnutrição e, até mesmo, dano
físico (ruptura do esôfago).
Estes sintomas são Fatores que podem levar a estresse do paciente e dos cuidadores/
familiares impactando inclusive na continuidade do tratamento.
Causas Neurológicas
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
2. NÁUSEAS E ÊMESE
São 2 dos grandes medos dos pacientes oncológicos. Mais frequentemente associados a
efeitos do tratamento anticâncer. Náuseas ou êmese inadequadamente controlados podem ser
ameaças à vida, pois causam desidratação, desbalanço de eletrólitos, desnutrição e, até mesmo, dano
físico (ruptura do esôfago).
Estes sintomas são Fatores que podem levar a estresse do paciente e dos cuidadores/
familiares impactando inclusive na continuidade do tratamento.
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
2. NÁUSEAS E ÊMESE
São 2 dos grandes medos dos pacientes oncológicos. Mais frequentemente associados a
efeitos do tratamento anticâncer. Náuseas ou êmese inadequadamente controlados podem ser
ameaças à vida, pois causam desidratação, desbalanço de eletrólitos, desnutrição e, até mesmo, dano
físico (ruptura do esôfago).
Estes sintomas são Fatores que podem levar a estresse do paciente e dos cuidadores/
familiares impactando inclusive na continuidade do tratamento.
Causas Metabólicas
Causas Neurológicas
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
2. NÁUSEAS E ÊMESE
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
2. NÁUSEAS E ÊMESE
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
2. NÁUSEAS E ÊMESE
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
3. MUCOSITE
Ardência leve
Desidratação
até dor severa
Desconforto para
Perda de peso
deglutição
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
3. MUCOSITE
CCP TMO QT
>90 % 60 a 80% 20 a 40 %
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
3. MUCOSITE
Tecido Normal
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
3. MUCOSITE
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
3. MUCOSITE
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
3. MUCOSITE
• Ulceração;
• Quebra da submucosa permite que microorganismos
invadam o tecido e levando à resposta inflamatória.
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
3. MUCOSITE
MANEJO
Crioterapia:
Vasoconstrição e redução do fluxo sanguineo. Reduz exposição do tecido às
drogas citotóxicas. Sacos de gelo, picolé, 30min antes da QT (5-fluoracil ou
melfalano);
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
3. MUCOSITE
MANEJO
Laserterapia:
Os processos metabólicos são induzidos via reação fotoquímica;
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
3. MUCOSITE
MANEJO
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
3. MUCOSITE
MANEJO
Agentes antiinflamatórios:
Enxague bucal com Benzidamina (Flogoral), propriedades antimicrobianas.
Bochecho profilático com 15ml por 2 min (4-8x/dia) reduz a mucosite em
pacientes submetidos a RDT;
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
3. MUCOSITE
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
4. DIARREIA
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
4. DIARREIA
1
• < 4 evacuações/dia
• Aumento leve do débito da
2 ostomia
• 4-6 evacuações/dia;
• Aumento moderado do débito
da ostomia 3
• > 7 evacuações/dia;
• Incontinência fecal;
• Aumento grave do débito da
4 ostomia;
• Consequências de risco à vida;
• Intervenção urgente. • Limitação das atividades diárias.
5
Morte
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
4. DIARREIA
Irinotecano
Docetaxel
Terapia alvo
(Inibidor de Tirosina quinase)
Clostridium Difficile
Microbiota intestinal está alterada, permitindo proliferação de clostridium dificile. Produção de
toxina que causa diarreia aquosa. Pode ser disparado por enemas frequentes, uso prolongado de
sondas nasogástricas, cirurgias TGI, uso de ATB.
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
4. DIARREIA
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
4. DIARREIA
Diarreia
✓ Hospitalização;
✓ Alterações dietéticas; ✓ Reposição de fluidos IV;
✓ Loperamida. ✓ Octreotida;
✓ Avaliação completa
(bioquímica, fezes)
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
4. DIARREIA
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
5. INFECÇÕES ABDOMINAIS EM NEUTROPENIA
Diarreia
Enterocolite neutropênica Gastrite Necrotizante
Clostridium Difficile
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
5. INFECÇÕES ABDOMINAIS EM NEUTROPENIA
Diarreia
Enterocolite neutropênica Gastrite Necrotizante
Clostridium Difficile
Ulceração segmentada e inflamação com necrose de íleo, ceco e cólon ascendente que pode
progredir para hemorragia, perfuração, septicemia e falência múltipla de órgãos. É a complicação
intestinal mais comum em pacientes neutropênicos que apresentam febre e dor abdominal após a
quimioterapia intensa.
✓ Mortalidade associada é alta 50% → Diagnóstico precoce e intervenção rápida (farmacológica
ou cirúrgica) é vital;
✓ Maior risco para leucemias, linfomas (TMO) e tumores sólidos em QT (em altas doses)
✓ Associada a dano a mucosa intestinal induzido pela QT, seguida de superinfecção e podendo
levar a bacteremia.
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
5. INFECÇÕES ABDOMINAIS EM NEUTROPENIA
Diarreia
Enterocolite neutropênica Gastrite Necrotizante
Clostridium Difficile
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
5. INFECÇÕES ABDOMINAIS EM NEUTROPENIA
Diarreia
Enterocolite neutropênica Gastrite Necrotizante
Clostridium Difficile
Também conhecida como colite pseudomembranosa, ocorre após QT ou também após ATB de
amplo espectro. A alteração da microbiota intestinal por medicamentos permite colonização de C.
Difficile e produção de toxinas, causando:
✓ Inflamação colônica;
✓ Febre;
✓ Dor abdominal;
✓ Diarreia aquosa;
✓ Exudato pseudomembranoso.
Pacientes considerados suspeitos são aqueles que apresentam diarreia aquosa (>3 evacuações/dia)
tratado previamente com ATB. Diagnóstico realizado pela identificação das toxinas nas fezes.
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
5. INFECÇÕES ABDOMINAIS EM NEUTROPENIA
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
5. INFECÇÕES ABDOMINAIS EM NEUTROPENIA
Sinais Clínicos
✓ Febre;
✓ Diarreia persistente;
✓ Dor abdominal;
✓ Distensão abdominal;
✓ Náuseas e êmese;
✓ Sangramento
intestinal.
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
5. INFECÇÕES ABDOMINAIS EM NEUTROPENIA
Exame Físico
✓ Distensão abdominal;
✓ Sensibilidade no
abdômen (Direito);
✓ Massa em abdômen
inferior;
✓ Sons abdominais
reduzidos.
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
5. INFECÇÕES ABDOMINAIS EM NEUTROPENIA
Sinais de
Perfuração ou Peritonite
✓ Dor à compressão;
✓ Rigidez;
✓ Abdomen silencioso;
✓ Hipotensão;
✓ Piora clínica mesmo
em tratamento.
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
5. INFECÇÕES ABDOMINAIS EM NEUTROPENIA
Hemograma Total
Estudo de Coagulação
Painel bioquímico
C. Difficile toxin
Culturas de sangue
USG
TC abdomen
Raio-x abdominal
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
5. INFECÇÕES ABDOMINAIS EM NEUTROPENIA
Painel bioquímico
C. Difficile toxin
Culturas de sangue
USG
TC abdomen
Raio-x abdominal
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
5. INFECÇÕES ABDOMINAIS EM NEUTROPENIA
Hemograma Total
Painel bioquímico
C. Difficile toxin
Culturas de sangue
USG
TC abdomen
Raio-x abdominal
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
5. INFECÇÕES ABDOMINAIS EM NEUTROPENIA
Hemograma Total
Estudo de Coagulação
C. Difficile toxin
Culturas de sangue
USG
TC abdomen
Raio-x abdominal
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
5. INFECÇÕES ABDOMINAIS EM NEUTROPENIA
Hemograma Total
Estudo de Coagulação
Painel bioquímico
Culturas de sangue
USG
TC abdomen
Raio-x abdominal
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
5. INFECÇÕES ABDOMINAIS EM NEUTROPENIA
Hemograma Total
Estudo de Coagulação
Painel bioquímico
C. Difficile toxin
✓ Positiva em 28 a 84% dos casos;
✓ Bactéria intestinal normalmente mais frequentemente
Culturas de sangue isolada;
✓ Tratamento com ATB específico.
USG
TC abdomen
Raio-x abdominal
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
5. INFECÇÕES ABDOMINAIS EM NEUTROPENIA
Hemograma Total
Estudo de Coagulação
Painel bioquímico
C. Difficile toxin
Culturas de sangue
✓ Monitoramento da progressão/redução da parede
intestinal e da peristalse;
USG
✓ Coleção pericolônica;
✓ Alterações na mucosa cecal.
TC abdomen
Raio-x abdominal
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
5. INFECÇÕES ABDOMINAIS EM NEUTROPENIA
Hemograma Total
Estudo de Coagulação
Painel bioquímico
C. Difficile toxin
Culturas de sangue
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
5. INFECÇÕES ABDOMINAIS EM NEUTROPENIA
Hemograma Total
Estudo de Coagulação
Painel bioquímico
C. Difficile toxin
Culturas de sangue
USG
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
5. INFECÇÕES ABDOMINAIS EM NEUTROPENIA
Hemograma Total
Estudo de Coagulação
Painel bioquímico
C. Difficile toxin
Culturas de sangue
USG
TC abdomen
Raio-x abdominal
✓ Derrame pleural;
Tórax (raio-x ou TC)
✓ Descartar ou identificar pneumonia ou infiltrado pulmonar.
PULLA, M. ESMO Press. Suíça, 2016
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS
COMPLICAÇÕES GASTROINTESTINAIS
5. INFECÇÕES ABDOMINAIS EM NEUTROPENIA
O manejo das infecções abdominais pode ser controverso devido ausência de evidências
científicas robustas para indicar o melhor tratamento. No entanto, primeira etapa é corrigir a
neutropenia.
Para Enterocolite neutropenica, normalmente segue-se orientações de manejo de
neutropenia febril. A invasão bacteriana persistente na mucosa intestinal, o aumento dos danos ao
intestino, sangramentos e possível perfuração intestinal podem resultar em falência hematológica e
estão associados com alta taxa de mortalidade.
De modo geral, o tratamento pode compreender:
COMPLICAÇÕES HEMATOLÓGICAS
1. INTRODUÇÃO
Sangramento
COMPLICAÇÕES HEMATOLÓGICAS
2. ANEMIA
Anemia induzida por QT/RDT: Terapia anticâncer induz anemia por ação
direta na hematopoiese na medula óssea (menor síntese do precursor
das hemácias. Efeitos nefrotóxicos (menor produção de eritropoietina).
COMPLICAÇÕES HEMATOLÓGICAS
2. ANEMIA
AUMENTO DA FREQUÊNCIA
RESPIRATÓRIA PALIDEZ DE MUCOSAS
REDUÇÃO DA ELASTICIDADE
DA PELE
UNHAS QUEBRADIÇAS
NÁUSEAS
ANOREXIA FADIGA
FALTA DE AR
AMENORREIA HIPERVOLEMIA
EDEMA
COMPLICAÇÕES HEMATOLÓGICAS
2. ANEMIA
CINÉTICA
Foco no mecanismo da anemia para diferenciar causa
na produção, destruição ou perda de hemácias.
COMPLICAÇÕES HEMATOLÓGICAS
2. ANEMIA
Transfusão Sanguinea
Transfusão de concentrado de hemácias oferece aumento rápido nos
níveis de Hb e Ht, recomendado para níveis < 8 g/dL.
✓ Limitações: duração de 2 semanas e envolve riscos (reações
transfusionais, contaminação bacteriana, ICC, tromboembolismo
venoso e arterial.
✓ Vantagens: tratamento rápido e alívio de sintomas.
COMPLICAÇÕES HEMATOLÓGICAS
2. ANEMIA
Agentes eritropoieticos
Eritropoietina é um hormônio endógeno produzido pelos rins que se liga
ao receptor de eritropoietina, regulando a eritropoiese.
✓ Indicações: terapia quimioterápica mielossupressora concomitante.
✓ Limitações: tempo prolongado para melhora dos níveis de Hb,
eventos tromboembolicos, convulsão, progressão tumoral, reações
alergicas.
COMPLICAÇÕES HEMATOLÓGICAS
2. ANEMIA
Suplementação de Ferro:
Indicado para pacientes que apresentam deficiência de ferro: ferritina
<30 ng/ml e saturação de transferrina abaixo de 20%.
Administração intravenosa é preferencial, porém pode ser ofertada por
VO.
COMPLICAÇÕES HEMATOLÓGICAS
3. NEUTROPENIA FEBRIL
FEBRE
>38,3°C ou
> 38°C por > 1 hora.
10 – 50% dos pacientes 80% dos pacientes
com tumores sólidos hematológicos
NEUTROPENIA
Neutrófilos < 500 cels/mm³
ou
Com expectativa de queda
Febre associada a para <500 cels/mm³ em 48h.
Neutropenia durante a QT.
COMPLICAÇÕES HEMATOLÓGICAS
3. NEUTROPENIA FEBRIL
Ausência de desidratação 3
Idade < 60 anos 2
COMPLICAÇÕES HEMATOLÓGICAS
3. NEUTROPENIA FEBRIL
COMPLICAÇÕES HEMATOLÓGICAS
3. NEUTROPENIA FEBRIL
Monitoramento
Infecção
Febre Inexplicável diário e culturas de
Documentada
sangue e outros
COMPLICAÇÕES HEMATOLÓGICAS
3. NEUTROPENIA FEBRIL
Monitoramento
Infecção
Febre Inexplicável diário e culturas de
Documentada
sangue e outros
COMPLICAÇÕES HEMATOLÓGICAS
4. SANGRAMENTO
COMPLICAÇÕES HEMATOLÓGICAS
4. SANGRAMENTO
Dispneia Epistaxe
Palpitação
Cefaleia
Fadiga
AVALIAÇÃO LABORATORIAL
COMPLICAÇÕES HEMATOLÓGICAS
4. SANGRAMENTO
DOR ONCOLÓGICA
1. DEFINIÇÃO
Dor é uma sensação subjetiva e desagradável, reconhecida como o 5º sinal vital dos
pacientes oncológicos, por ser um sintomas bastante temido e debilitante.
9,8 a 55,3%
Múltiplos mecanismos Pacientes oncológicos não tem
estão envolvidos o manejo correto da dor.
DOR ONCOLÓGICA
2 . A VA L I A Ç Ã O
✓ Características temporais: início, duração, variação no dia. Dor aguda tem início
repentino, enquanto dor crônica tem início indeterminado e mostra flutuação
do nível da dor ao longo do tempo.
DOR ONCOLÓGICA
2 . A VA L I A Ç Ã O
✓ Características temporais: início, duração, variação no dia. Dor aguda tem início
repentino, enquanto dor crônica tem início indeterminado e mostra flutuação
do nível da dor ao longo do tempo.
DOR ONCOLÓGICA
2 . A VA L I A Ç Ã O
✓ Características temporais: início, duração, variação no dia. Dor aguda tem início
repentino, enquanto dor crônica tem início indeterminado e mostra flutuação
do nível da dor ao longo do tempo.
DOR ONCOLÓGICA
2 . A VA L I A Ç Ã O
✓ Características temporais: início, duração, variação no dia. Dor aguda tem início
repentino, enquanto dor crônica tem início indeterminado e mostra flutuação
do nível da dor ao longo do tempo.
DOR ONCOLÓGICA
3 . T R ATA M E N T O
✓ Análgesicos opiódes:
Moderada a severa dor e devem ser cautelosamento indicados
(efeitos colaterais, utilização prévia, etc)
DOR ONCOLÓGICA
3 . T R ATA M E N T O
Dor Oncológica
Dor Dor
Leve a Moderada Intensa
Analgesia: Analgesia:
Não-opioide ou opioides leves Opióides fortes
Analgésicos Adjuvantes Analgésicos Adjuvantes
Medicação de resgate Medicação de resgate
Aumentar dose
Rotatividade de opioide
Bloqueio neurológico
Neurocirurgia
PULLA, M. ESMO Press. Suíça, 2016
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS
CONCLUSÃO
OBRIGADA !
Lia Ribeiro
lia.ribeiro@hc.fm.usp.br
liakribeiro@gmail.com