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Análises clínicas

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Profª. Farmª. Jennifer Ferreira de Oliveira Silva CRF-MG 34.336
Avaliação da Função Renal
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• Os rins desempenham importante papel na eliminação da
maioria dos compostos nitrogenados não protéicos do
organismo.
• A dosagem destas substâncias na rotina laboratorial tem
grande utilidade no estudo da função renal do paciente.
• O catabolismo de proteínas e ácidos nucléicos resulta na

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formação dos chamados compostos nitrogenados não
protéicos abaixo citados:

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URÉIA

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• Os aminoácidos provenientes do catabolismo protéico perdem o
grupamento amino (-NH2) com a produção de amônia. Este
composto é muito tóxico e deve ser eliminado; para que isso possa
ocorrer, a amônia é convertida em uréia (NH2-CO- NH2) no fígado,
associada ao CO2.
• Após sua síntese hepática, a uréia é transportada pelo plasma até

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os rins sendo filtrada pelos glomérulos e excretada na urina.
• Nem toda a uréia filtrada é excretada, cerca de 50-60% é
reabsorvida pelos túbulos.
• O nível de uréia no plasma é influenciado pela função renal,
ingestão protéica, catabolismo protéico e estado de hidratação do
paciente por isso, não é considerado um bom indicador de função
renal, serve como um índice preditivo da insuficiência renal.

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• Sua elevação é mais precoce que a da creatinina e não sofre com

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a variação da massa muscular.

• Sua avaliação em conjunto com a creatinina é útil no diagnóstico


de lesão renal.

• Os aumentos dos níveis séricos da uréia (hiperuremia) podem ser


classificados em:

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Uremia pré-renal: a hiperuremia ocorre devido ao aumento da produção de uréia
ou diminuição do fluxo sanguíneo. (Exemplo: catabolismo protéico aumentado,
desidratação, ingestão excessiva de proteínas, insuficiência cardíaca).

Uremia renal: ocorre devido a doença renal. Exemplo: Glomerulonefrite

Uremia pós-renal: ocorre frequentemente devido a uma obstrução ao fluxo renal.


Exemplo: Cálculo renal.

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• Os níveis séricos diminuídos são menos frequentes e
ocorrem principalmente devido a uma diminuição da
ingestão de proteínas, reposição excessiva de líquidos,
durante a gestação e nas doenças hepáticas graves.

• Valores de Referência
Considerados normais:

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- Para crianças até 1 ano: entre 9 e 40 mg/ dL;
- Para crianças acima de 1 ano: entre 11 e 38 mg/ dL;
- Para adultos: entre 13 e 43 mg/ dL.
Para realizar o exame de ureia não é necessário estar de jejum
ou realizar qualquer outro preparo, e o exame é feito a partir
da coleta de uma pequena quantidade de sangue, que é
enviado para o laboratório para análise.

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Possíveis resultados:

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• Ureia alta
Algumas situações que podem levar ao aumento da ureia no
sangue são: Insuficiência renal; Diminuição do fluxo de sangue
para os rins, podendo ser devido à Insuficiência Cardíaca
Congestiva e Infarto; Queimaduras graves; Desidratação; Dieta
rica em proteínas.

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• Ureia baixa
Pode acontecer devido à falta de proteína na alimentação,
desnutrição, gravidez, baixa absorção do intestino ou por
incapacidade do fígado de metabolizar a proteína, como na
insuficiência hepática.

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CREATININA
• A creatinina é produzida como resultado da desidratação
(perda de água) da creatina muscular.
• A creatina é sintetizada no fígado, rins e pâncreas e é
transportada para as células musculares e cérebro onde
atua como reservatório de energia.
• A creatinina formada não é reutilizada, deve ser

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eliminada; ela se difunde do músculo para o plasma de
onde é quase inteiramente depurada em velocidade
relativamente constante por filtração glomerular.
• A quantidade de creatinina excretada diariamente
depende da massa muscular; não é afetada pela dieta.
• A mulher excreta menos creatinina do que o homem
devido a menor massa muscular.

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• Como a velocidade de excreção da creatinina é
relativamente constante e a sua produção não
é influenciada pelo metabolismo protéico ou outros fatores
externos, a concentração da creatinina sérica é um bom
indicador de função renal.
• Concentrações aumentadas de creatinina sérica são mais
específicas de lesão renal do que concentrações

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aumentadas da uréia sérica.
• É depurada do plasma por filtração glomerular e eliminada
na urina sem sofrer significativa reabsorção pelos túbulos;
• a presença de níveis aumentados de creatinina no sangue
indica diminuição do índice de filtração glomerular.
• Por isso, a creatinina constitui indicador muito específico da
função renal.

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Valores de referência
Os valores normais de clearance de creatinina são:
• Crianças: 70 a 130 mL/min/1,73 m²
• Mulheres: 85 a 125 mL/min/1,73 m²
• Homens: 75 a 115 mL/min/1,73 m²

Possíveis resultados

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Creatinina baixa - podem indicar problemas renais, como
insuficiência renal, cardíacos, como a insuficiência cardíaca, ou
até mesmo ser consequência pobre em carnes, como a dieta
vegetariana.
Creatinina elevada - acontecem, geralmente, em grávidas,
após a prática de atividade física ou mesmo depois de ingerir
grandes quantidades de carne.

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ÁCIDO ÚRICO
• O ácido úrico é formado a partir da metabolização das bases
púricas adenina e guanina, durante a formação e degradação
dos ácidos nucléicos (RNA e DNA), bem como a partir da
metabolização das purinas provenientes da dieta.
• Após ser sintetizado pelo fígado, parte do ácido úrico é
excretada na urina.

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• O teor de ácido úrico encontrado no plasma representa o
equilíbrio entre sua produção hepática e sua excreção urinária.
• Os níveis séricos do ácido úrico dependem da dieta, da
produção endógena e dos mecanismos de reabsorção e de
excreção.
• Níveis elevadas podem levar ao seu acúmulo, sob a forma de
urato, nas articulações e nos tecidos moles causando a gota.

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Fatores Desencadeadores

A dieta, pode alterar os seus valores séricos levando a um


desequilíbrio entre a sua absorção e excreção.

• Exemplos:

- Predisposição genética;

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- Sexo;
- Idade;
- Medicamentos;
- Alcoolismo;
- E associação com outras patologias como: diabetes
mellitus e distúrbios lipídicos.

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Hiperuricemia

• é definida por concentrações séricas de ácido úrico acima


de 6 mg/dL e 7 mg/dL para mulheres e homens,
respectivamente.
• O acúmulo de ácido úrico pode ser devido ao aumento de
sua síntese ou por defeitos em sua eliminação.

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• É frequentemente assintomática e poucos pacientes
desenvolverão gota no futuro.

- GOTA: É uma desordem clínica caracterizada por


hiperuricemia, precipitação de cristais de urato em tecidos
moles e articulações, ataques recorrentes de artrite
inflamatória aguda, cálculos renais de ácido úrico.

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Hipouricemia:

• É definida como concentrações séricas de ácido úrico


<2mg/dL.
• É de pouca importância clínica.

• Pode ser encontrada em casos de:

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- Diminuição da síntese de ácido úrico (doença
hepatocelular);
- Aumento na excreção renal devido dificuldades de
reabsorção;
- Redução na atividade da enzima xantina oxidase que ocorre
devido a distúrbios genéticos ou inibição por medicamentos
como o alopurinol.

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Urinálise
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• Os rins desempenham importante papel na excreção de
várias substâncias assim como na manutenção da pressão
osmótica do plasma tendo como produto final a formação da
urina que é constituída por água, compostos inorgânicos
(sódio, potássio, fosfatos, amônia e outros) e orgânicos
(uréia, ácido úrico, creatinina) provenientes da alimentação
e do metabolismo orgânico.

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• O volume urinário médio diário de um adulto, em condições
normais, varia de 1.200 a 1500 mL.

• As alterações no volume urinário médio diário podem ser


definidas como: poliúria, oligúria e anúria.

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• Poliúria é o aumento do volume urinário médio diário,
geralmente acima de 2500 mL.

• Oligúria é a redução do volume urinário abaixo de 500


mL.

• Anúria é a redução do volume urinário; geralmente

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abaixo de 100 mL ou sua completa supressão.

O exame de urina rotina ou EAS (Elementos Anormais e


Sedimentoscopia) ou urinálise é um exame não invasivo de
grande importância no diagnóstico de doenças renais e não
renais (pré e pós-renais).

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Coleta da Amostra
• A coleta deve ser realizada em frascos descartáveis
apropriados, devidamente identificados.
• No caso de crianças, utilizam-se sacos coletores que devem
ser trocados a cada meia hora de uso.
• Deve-se coletar, preferencialmente, o jato médio da
primeira urina da manhã após higienização da região
genital com água e sabão;

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• Deve-se desprezar a primeira porção da urina coletando-se
o jato médio no frasco, desprezando-se o restante.
• Deve-se coletar, em média, 40 a 50 mL de urina.
• O ideal é que a amostra seja coletada no laboratório; caso a
coleta seja realizada em casa, manter o frasco sob
refrigeração e levá-lo o mais rápido possível para o
laboratório.

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• O exame de urina rotina deve ser realizado o mais
rapidamente possível (duas horas no máximo).
• Caso seja impossível de realizar rapidamente o exame, a
refrigeração é recomendada.

Exame de Urina

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O exame de urina, também conhecido como exame de urina
tipo 1 ou exame EAS (Elementos Anormais do Sedimento), é
um exame normalmente solicitado pelos médicos para
identificar alterações no sistema urinário e renal devendo ser
feito através da análise da primeira urina do dia, já que
encontra-se mais concentrada.

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Tipos de Exames de Urina (EAS)

- Urina tipo 1 é um exame de rotina feito através da primeira


urina da manhã. Ele serve para analisar a presença de
glicose, proteínas, o pH e até mesmo sangue na urina.

- Urocultura é o exame de urina que identifica a presença de

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bactérias. Pode ser um indicativo de infecção urinária.
Sendo capaz de identificar exatamente a bactéria que está
causando a doença.

- Urina de 24 horas serve para avaliar a função dos rins para


detectar possíveis alterações renais através da
determinação da quantidade de algumas substâncias na
urina

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Qual a finalidade do EAS?

O exame EAS é solicitado pelo médico para avaliar o sistema


urinário e renal, sendo útil para identificar infecções urinárias
e problemas nos rins, como pedras nos rins e insuficiência
renal.
Assim, o exame EAS serve para analisar alguns aspectos
físicos, químicos e a presença de elementos anormais na

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urina, como:
• Aspectos físicos: cor, densidade e aspecto;
• Aspectos químicos: pH, nitritos, glicose, proteínas, cetonas,
bilirrubinas e urobilinogênio;
• Elementos anormais: sangue, bactérias, fungos,
protozoários, espermatozoides, filamentos de muco,
cilindros e cristais.

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Além disso, no exame de urina é verificada a presença e quantidade
de leucócitos e células epiteliais na urina.
Valores de Referencia
• Urina Tipo 1
- pH: 5,5 e 7,5;
- Densidade: de 1,005 a 1,030
- Características: Ausência de glicose, proteínas, cetonas,

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bilirrubina, urobilinogênio, sangue e nitrito, alguns (poucos)
leucócitos e raras células epiteliais.
Se o exame de urina revelar nitrito positivo, presença de
sangue e numerosos leucócitos, por exemplo, pode ser indicativo de
infecção urinária, mas só o exame de urocultura é que confirma a
presença ou não de infecção.
No entanto, o exame de urina tipo 1 não deve de ser
utilizado sozinho para o diagnóstico de algum problema urinário.

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• Urina de 24 horas

- Clearance de creatinina entre 80 e 120 ml/min, que pode


estar diminuído na insuficiência dos rins.
- Albumina: menor que 30 mg/24 horas;
- Proteínas totais: menor que 150 mg/ 24 horas;
- Cálcio: sem dieta até 280 mg/24h e com dieta 60 a

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180mg/24h.

Estes valores podem varias de acordo o a idade, o sexo, as


condições de saúde da pessoa e o laboratório que faz o
exame, por isso, devem sempre ser avaliados pelo médico,
que irá indicar a necessidade de um tratamento.

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• Urocultura

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Este exame também pode ser chamado de exame de
urocultura com ATB, que significa antibiograma, ou exame de
urocultura com TSA, que significa teste de sensibilidade aos
antimicrobianos.

Resultado do exame de urocultura pode ser:

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- Negativo ou normal: quando não se observa crescimento de
colônias de bactérias na urina em valores preocupantes;

- Positivo: quando é possível identificar mais que 100.000


colônias de bactérias. Neste caso, o resultado ainda pode
apresentar o nome da bactéria e os antibióticos eficazes ou
não no tratamento.

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Além disso, como em qualquer exame, especialmente se não
for feito corretamente, o resultado pode ser considerado:

• Falso positivo: acontece em situações em que há


contaminação da urina por outros microrganismos, sangue
ou medicamentos;
• Falso negativo: pode acontecer quando o pH da urina é

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muito ácido, abaixo de 6, ou quando se está tomando
algum antibiótico ou diurético.

O resultado pode ainda ser duvidoso se o número de colônias


estiver inferior a 100.000 e pode haver necessidade de repetir
o exame.

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FEZES
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• O exame de fezes pode ser solicitado pelo médico para

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avaliar as funções digestivas, quantidade de gordura nas
fezes ou ovos de parasitas, sendo útil para saber como está
a saúde da pessoa.
• Pode ser recomendado que sejam feitas duas a três coletas
em dias diferentes, devendo cada amostra ser armazenada
em um recipiente específico e guardar na geladeira.
• É importante que a pessoa tenha orientação do médico

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quanto a coleta, se deve ser uma amostra única ou várias,
e se após coletar deve levar logo ao laboratório para
análise ou deixar na geladeira para entregar no dia
seguinte.
• No caso do exame parasitológico e na pesquisa de sangue
oculto as fezes podem ser guardadas na geladeira por até
24 horas.

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Coleta de fezes

• E importante verificar se o paciente as entendeu, pois é na


coleta adequada da amostra fecal que se inicia a qualidade
do exame.
• A coleta deve ser feita observando-se certos cuidados,
evitando-se, assim, o encaminhamento ao laboratório, de

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fezes inadequadas à realização do exame:
- O paciente deve coletar a amostra de fezes em um
recipiente limpo seco, sendo que apenas parte das fezes é
transferida para um coletor de fezes;
- Pequenas quantidades devem ser recolhidas de vários
pontos da amostra com auxilio de uma espátula ou palito
largo.

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- As fezes coletadas sem conservador devem ser
examinadas no mesmo dia ou, no máximo, em 48 horas
após a coleta, devendo-se mantê-la sob refrigeração até o
momento do exame, evitando-se assim a proliferação de
fungos e bactérias e a consequente fermentação.

Métodos para conservação das Fezes


• Quando as fezes não podem ser enviadas imediatamente

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ao laboratório, devem ser conservadas sob refrigeração
de 5 a 10° C por, no máximo três dias, ou através de
soluções conservadoras que garantem a integridade da
amostra por um tempo mais prolongado sendo que
qualquer conservador deve ser usado na proporção de
duas partes para uma de fezes.

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• Com as soluções conservantes realiza-se a coleta seriada da

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amostra durante três dias alternados ou consecutivos.
• Deve-se retirar apenas uma parte das fezes, de forma a se
evitar o extravasamento e por consequência, a má
conservação da amostra.
• A solução conservante deve cobrir a amostra
completamente.

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Soluções conservadoras
• Formol 10%
• MIF: é a sigla de um conservador muito difundido, cujas
iniciais significam Mertiolato (ou mercurocromo), Iodo e
Formol.
A fórmula é a que se segue: Água destilada 250 mL/ Sol. De
mercurocromo a 1:500 250 mL/ Formol 25 mL e Glicerina 5 mL.

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• SAF: são as iniciais dos componentes de um fixador usado
para conservar cistos e trofozoítos, sendo útil para fezes
formadas ou diarreicas. Por essa característica substituiu o
fixador de Schaudinn (bicloreto de mercúrio), que é
extremamente tóxico, na coleta das fezes para a execução
do método da hematoxilina férrica, no diagnóstico de
amebas e Giárdia.

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- Sua fórmula é a seguinte:
Acetato de sódio 45 g
Ácido acético 2,9 mL
Formol 40% 4,0 mL
Água destilada 9,5 mL

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Processamento de amostras de fezes

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• As amostras devem ser processadas e examinadas tão logo
quanto possível após recebimento no laboratório.
• É especialmente importante que as amostras liquefeitas
sejam examinadas logo (dentro de uma hora), porque
parasitas como os trofozoítos (protozoários) deterioram-se
rapidamente, dificultando a identificação.

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Exame visual das fezes
• A amostra deve ser examinada visualmente a consistência da
amostra deve ser anotada (aquosa, diarreica, mole ou
formada) Vermes adultos ou proglotes podem ser vistos às
vezes.
• As porções de muco ou sangue se presentes na amostra de
fezes, devem ser selecionados para exame.

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• Nas infecções parasitárias de protozoários, as formas

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trofozoiticas são encontradas com maior probabilidade nas
amostras mais fluidas e as formas de cistos nas amostras
mais formadas.

Precauções de segurança
• Amostras para exames parasitológicos são potencialmente
infecciosas.

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• Cuidados devem ser tomados para limpar todas as áreas
contaminadas.
• Luvas e roupas de proteção devem ser usadas quando
estiver manuseando amostras.
• Todas as amostras e materiais usados no processamento
devem ser descartados como as amostras de perigo
biológico.

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Principais tipos de exame de fezes
Há diversos tipos de exame de fezes que podem ser solicitados pelo
médico de acordo com o objetivo do exame:
• Exame macroscópico das fezes: a avaliação macroscópica das
fezes tem como objetivo verificar a consistência das fezes, o que
está diretamente relacionado com a quantidade de água ingerida

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durante o dia e a possível infecção.
• Assim, de acordo com a consistência das fezes, pode ser sugerido
o melhor exame de fezes para realizar. Se você suspeita de que
está com verme.
• Exame Microscópio das fezes: visa principalmente, a detecção de
formas parasitarias. Podem ser observados: cistos, larvas e ovos
dos parasitas; células (hemácias e leucócitos); resíduos de origem
animal e vegetal.

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• Exame parasitológicos de fezes: por meio desse exame é

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feita a pesquisa de cistos ou ovos de parasitas, sendo útil
para identificar vermes intestinais.
• Neste caso não se pode usar laxantes ou supositório antes
de coletar as fezes, e o recipiente deve ser mantido na
geladeira.
• Coprocultura: esse exame é solicitado para identificar as

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bactérias presentes nas fezes, sendo possível verificar a
saúde do intestino a partir do momento em que é
identificada a presença de bactérias que não fazem parte da
microbiota normal.
• As fezes devem ser colocadas num recipiente adequado e
enviada ao laboratório em até 24 horas, o paciente não usar
laxantes e recipiente com as fezes deverá ser mantido na
geladeira.

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• Pesquisa de Sangue Oculto: esse exame é indicado para o

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rastreio do câncer de cólon, câncer de intestino e possíveis
hemorragias no sistema digestivo, pois serve para avaliar
pequenas quantidades de sangue nas fezes que não
conseguem ser vistas a olho nu.
• As fezes devem ser enviadas ao laboratório no máximo até
o dia seguinte sendo mantido na geladeira. Evitar coletar as
fezes em caso de sangramento anal, nasal ou sangramento

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da gengiva durante a escovação dos dentes;
• Pesquisa de Rotavírus: As fezes, de preferência quando
líquidas, devem ser coletadas a qualquer hora do dia e
levadas ao laboratório em no máximo 1 hora, com o
objetivo de identificar o rotavírus e, assim, ser possível
iniciar o tratamento logo em seguida, evitando
complicações.

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Coleta das fezes

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• A coleta das fezes deve ser feita com cuidado para não
haver contaminação com a urina ou com a água do vaso
sanitário.
• Para a coleta é preciso:
1. Evacuar no penico ou numa folha de papel branco
colocada no chão do banheiro;

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2. Coletar um pouco de fezes com uma pazinha (que vem
junto do pote) e coloca-la dentro do frasco;
3. Escrever o nome completo no frasco e guardar na
geladeira por 24 horas até ser levado para o laboratório.
• O procedimento é simples e deve ser o mesmo para
adultos, bebês e crianças. Sendo que quando o paciente
usa fraldas a coleta deve ser feita logo após a evacuação.

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Elementos anormais encontrados nas fezes

• Muco: indica irritação ou inflamação do trato intestinal.


Apresenta-se sob forma de filamentos ou estrias.
• Sangue: indica presença de hemorragia. No caso desta
hemorragia ocorrer em porções superiores do tubo
digestivo, o sangue confere uma coloração escura às fezes,

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devido à ação das enzimas intestinais sobre ele.
• Parasitas: vermes adultos ou proglotes podem ser vistos
às vezes.
• Fibras musculares: fragmentos de carne.
• Detritos vegetais: cenoura, feijão verduras e outros.

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Os métodos de exame de fezes podem ser de dois tipos:

Qualitativos - São aqueles que acusam a presença de parasitas


intestinais, mas não evidenciam seu número provável.

- Método de Hofmann, Pons e Janner (HPJ) ou sedimentação


espontânea: usado para diagnosticar ovos e larvas de
helmintos e cistos de protozoários.

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- Método Faust: usado para a pesquisa de cistos de
protozoários (amebas e Giárdia).
- Sedimentação por Centrifugação: usado para diagnóstico de
ovos de helmintos e cistos de protozoários.
- Flutuação espontânea ou método de Willis: usado para a
pesquisa de ovos de helmintos (principalmente
ancilostomídeos) e cistos de protozoários.

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• Método de Baermann-Moraes: usado para a pesquisa de

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larvas presentes nas fezes ou de focos de larvas
infectantes no solo.
• Método de Rugai: com a mesma indicação do método de
Baermann-Moraes, sendo de execução mais simples.
• Método de Grahan ou fita gomada: usado para a pesquisa
de ovos de Enterobius vermiculares.

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Quantitativos - São os que permitem a contagem de ovos e
indicam a quantidade de vermes no paciente.

• Método de Kato-Katz: é muito usado para a contagem de


ovos de Shistosoma mansoni, Ascaris lumbricoides,
Trichuris trichiurus e Ancilostomideos.

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ESPERMOGRAMA
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• O espermograma é um exame que analisa as condições
físicas e composição do sêmen humano.

• É usado para avaliar a função produtora do testículo,


próstata e vesícula seminal.

• Identifica problemas de esterilidade masculina.

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Indicações

• Exame pré-nupcial
• Casal com infertilidade
• Após vasectomia
• Doação de sêmen

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Coleta

• Abstinência sexual de 3 a 5 dias;


• Coleta da amostra é feita no laboratório, em recipiente
estéril;
• Antes da coleta deve ser feita higiene local com água e
sabão.

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• Masturbação;
• Técnicas vibratórias;
• Eletro-ejaculação (pacientes com lesão medular);
• Punção de epidídimo.

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Exame
• A análise do sêmen ocorre em duas etapas, sendo a
primeira uma análise macroscópica e a segunda uma
análise microscópica.
• Ambas as etapas são fundamentais para avaliação da
qualidade e quantidade de espermatozoides capazes de
fertilizar um óvulo, indicando, assim, a capacidade

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reprodutiva do homem.

Análise macroscópica
Ou seja, a olho nu, leva em consideração a avaliação de
critérios como viscosidade, cor, pH, volume e tempo que o
sêmen leva para se tornar completamente líquido, chamado
de liquefação.

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- Volume: 2 a 6 mL;
- Cor: branco acinzentado e opalescente, ou levemente
amarelado;
- Odor: semelhante a água sanitária

Análise microscópica
Envolve a análise de critérios que só podem ser visualizados

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com o auxílio de um microscópio, como concentração de
espermatozoides por mL e por volume total ejaculado,
motilidade, vitalidade e morfologia.

- Morfologia: técnica utilizando esfregaço e coloração, nota-


se as características da cabeça, cauda e corpo dos
espermatozóides.

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- Contagem: > 20 milhão/mL

- Motilidade:
o A: Movimento direcional rápido e linear, como uma ‘flecha
que caminha para o alvo’;
o B: Movimento progressivo lento;
o C: Movimento não progressivo. Circular ou batimento da

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cauda;
o D: Imóvel.

- Viabilidade: > 75% viável.

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Anormalidades nos espermatozoides

• Problemas na quantidade, na qualidade e no formato dos


espermatozoides;
• Mais de 90% dos casos de infertilidade masculina se
devem á baixa quantidade ou qualidade de
espermatozoide.

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• Causas:
- Doenças crônicas;
- Desnutrição;
- Defeitos genéticos;
- Anormalidades estruturais;
- Fatores ambientais

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Quantidade baixa de espermatozoides (Oligospermia)
• O total de espermatozoides varia ao longo do tempo, sendo
que é normal registrar quantidade baixa temporariamente;
• Um teste único que revela baixa quantidade de
espermatozoides não pode ser considerado como resultado
significativo.

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Baixa mobilidade do espermatozoide (Astenospermia)
• Se o movimento é lento, não linear ou ambos, o
espermatozoide terá dificuldade para ultrapassar o muco
cervical ou para penetrar a rígida parte externa do óvulo.
• Uma proteína na cauda do espermatozoide pode exercer
um papel fundamental na capacidade que este tem de
nadar e penetrar no óvulo.

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Morfologia anormal do espermatozóide (Teratospermia)

• Formato anormal (variações):


- Cabeça arredondada grande;
- Cabeça extremamente minúscula
- Cabeça afilada;
- Cabeça curva;
- Duas cabeças;

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- Cauda com dobras e curvas

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Análise Físico Químico

• Viscosidade
- Teste da pipeta
- Viscosímetro (padrão ouro)

• Consistência

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- Consistência gelatinosa
- Sofre coagulação (fibrinogênio)
- Torna-se liquefeito após 10 a 30 min. (fibrolisina).

• pH
- 7,2 a 8,1 sendo levemente básico

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Células presentes

• Podem aparecer, poucas no campo: hemácias, leucócitos e


células epiteliais
• Anormais: colônia de bactérias, trichomonas e fungos
(cândida).

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Principais anomalias

• Oligospermia: concentração de espermatozoides inferior a


20 milhões/cm³.
• Azoospermia: ausência de esperma.
• Aspermia: ausência de esperma.

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• Astenospermia: espermatozóides com pouca motilidade;
• Teratospermia: >70% de espermatozóides mutantes;
• Hematospermia: presença de sangue no esperma;
• Leucocitospermia: presença de leucócitos no esperma.

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Laudo

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PAPANICOLAU
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Citologia Cérvico - Vaginal

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• O exame de Papanicolau, também chamado de exame
preventivo, é um exame ginecológico indicado para
mulheres a partir do início da atividade sexual e que tem
como objetivo detectar alterações e doenças no colo do
útero, como inflamações, HPV e câncer.

• É um exame rápido, realizado no próprio consultório do

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ginecologista e não dói, no entanto a mulher pode sentir
um pequeno desconforto ou pressão no interior da
vagina enquanto o médico faz a raspagem das células do
útero.

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Finalidade

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O exame de papanicolau é feito com o objetivo de identificar
alterações no útero, que podem incluir:

- Infecções vaginais, como tricomoníase, candidíase ou


vaginose bacteriana por Gardnerella vaginalis;

- Doenças sexualmente transmissíveis, como

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clamídia, gonorreia, sífilis ou HPV;

- Câncer de colo do útero;

- Avaliar a saúde do colo do útero e a presença de cistos de


Naboth, que são pequenos nódulos que podem ser formados
devido ao acúmulo de líquido liberado por glândulas
presentes no colo do útero.

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Como é realizado o exame
• Faz-se o exame externo da vulva e depois se introduz um
instrumento chamado espéculo pelo canal vaginal para
que se possa visualizá-lo e ao colo do útero (parte final
do útero, do qual serão coletadas as células para exame
microscópico).

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Materiais utilizados

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Coleta

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Resultados

Os resultados do exame de Papanicolau são liberados pelo


laboratório de acordo com as características das células
observadas no microscópio, podendo ser:

• Classe I: o colo do útero está normal e saudável;

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• Classe II: presença de alterações benignas nas células, que
normalmente são causadas por inflamação vaginal;

• Classe III: inclui NIC 1, 2 ou 3 ou LSIL, o que significa que


existem alterações nas células do colo do útero e o médico
poderá prescrever novos exames para procurar a causa do
problema, que pode ser o HPV;

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• Classe IV; NIC 3 ou HSIL, que indicam um provável início
do câncer de colo de útero;
• Classe V: presença de câncer de colo de útero.
• Amostra insatisfatória: o material colhido não foi
adequado e o exame não pode ser realizado.

- De acordo com o resultado, o ginecologista dirá se é

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necessário fazer mais exames e qual o tratamento
adequado.
- Em casos de infecção por HPV ou alterações nas células, o
exame deve ser refeito após 6 meses, e em caso de
suspeita de câncer, deve-se realizar uma colposcopia, que
é um exame ginecológico mais detalhado em que o
médico avalia a vulva, a vagina e o colo do útero

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Achados
Colo do Útero Normal

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Colo do Útero com Candidíase ou Monilíase vaginal

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Tricomoníase

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Gardnerella vaginalis

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Cervicite

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HPV (Papiloma Vírus Humano)

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Por hoje é só!
Agradeço a atenção de todos!
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