Comportamento
Humano e de
Consumo
As fórmulas que
eram certo, não Biologia do
dão mais! comportamento
Princípios biológicos
do comportamento
O humano é um ser biológico
( dos átomos, surgem as
moléculas, que formam o DNA,
que constroem cérebro - o órgão
que gera comportamento)
Ou seja, só somos sociais e culturais, por sermos
biológicos. Precisamos buscar explicações primeiro na
ciência que constitui objeto.
O cérebro não
está isolado
do corpo!
Biologia do
Comportamento
Biologia do Comportamento
Não existe
comportamento
humanos dissociado
dos aspectos
anatômicos e
fisiológicos. Se o ser
humano pensa, isso
acontece em função
do funcionamento do
cérebro.
Biologia do Comportamento
Pensar, planejar, comunicar e ter linguagem própria não
nos faz completamente diferentes das outras criaturas
vivas, em relação às leis físicas e químicas.
Nosso corpo é inundado de processos químicos e
físicos, portanto, está na hora de investigá-los e colocá-
los em nosso repertório de comportamento de
consumo.
• A física tem como princípios fundamentais a repetibilidade e preditibilidade que podem ser
aplicadas à biologia,
• Preditibilidade - é possível prever o que um ser humano fará em determinado momento ou
situação;
• Repetibilidade - o que nos garante a sobrevivência e a disseminação dos genes..
Se 95% das decisões
não são conscientes,
então quem é que
motiva as decisões?
Você é
racional?
Nós não temos livre arbítrio
Mulher e a
ovulação
Durante alguns dias,
todos os meses, as
mulheres ficam
mais receptivas a
alguns produtos.
Especialmente
aqueles que vão
aumentar o seu sex
apeal. Esse tipo de
comportamento
acontece em função
da ovulação e se
processa de
maneira
inconsciente,
porque sofre
influencia dos
hormônios.
Os homens passam por
ciclos hormonais. Isso está
estabelecido. Seus níveis de
testosterona tendem a
atingir o pico pela manhã,
talvez em conjunto com
ritmos circadianos, e depois
diminuem ao longo do dia -
embora o exercício possa
causar picos fugazes.
Behavioral Sistema respiratório
Breathing e comportamento
humano
As emoções não são um
fenomeno apenas no
cérebro, eles também são
compostos de respostas
do corpo. Estes incluem
respostas autonômicas e
comportamentais, tais
como alterações do ritmo
cardíaco, pressão arterial,
condutância da pele e da
respiração. Entre essas
respostas fisiológicas, a
respiração tem uma
relação única com
emoção.
Emoções como o nojo, raiva e
felicidade também influenciam as
atividades respiratórias. Embora a
mudança respiratória que
acompanha as emoções podem
ocorrer inconscientemente, a
respiração também pode ser
alterado voluntariamente se
associar com uma ativação do
córtex motor.
Medindo a taxa de respiração
A taxa de respiração é
uma rica fonte de
insights, uma vez que é
desencadeada por
processos cerebrais
autonômicos
responsáveis pela
excitação fisiológica.
O sistema nervoso e o comportamento
econômico
Imagine um computador que decidiu que algumas
informações em sua memória eram mais importantes que
outras, por razões que nunca foram esclarecidas;
Ou, que arquivou informações de uma maneira que
não fazia qualquer sentido lógico, e você tem que
procurar por pastas aleatórias;
Ou ainda um computador que abre seus arquivos mais
pessoais, íntimos e embaraçosos, que contêm todo o
seu erotismo, sem te perguntar e em momentos
inesperados;
E, um computador que decide que não gostou da
informação que você escreveu, então alterou-a para
se adequar às suas preferências
Imagine um computador que faz tudo isso e você não
pode nem mesmo dar um but para reiniciar o sistema!
Não existe o design inteligente, mas uma
evolução possível
Nosso
cérebro
tem uma
percepção
muito
particular
do mundo
Mas não temos consciência de tudo que
fazemos! Muitos processos são automáticos.
Produção de hormônios
Produção de neurotransmissores
O CEO do nosso cérebro não
interage diretamente com o
exterior, mas, recebe
informações dos sentidos e
coordena uma saída adequada
para esses estímulos.
Existe um
mundo de
informações e
das quais não
temos a
menor ideia
O cérebro pode
processar 126
informações por
segundo,
7.560 por minuto e
quase meio milhão
por hora.
Motivação
pensamentos
sentimentos
instintos
O que move o iceberg? O ar ou o mar?
As fórmulas que
eram certo, não Economia biológica –
energia e termoregulação
dão mais!
Estratégia do Búfalo manco
Economia
“Imóveisno térreo
podem custar até 35%
menos do que em
andares mais altos”
O cérebro do
Shopper
98% do tempo da
existência do Ser
Humano foi baseada
no comportamento
de caça e coleta.
Bipedismo e carregar a presa
A melhor hora para produzir, persuadir e
vender.
Ciclicidade
O movimento da terra é
cíclico, assim como o de
todos os seres vivos que nela
se encontram e dela
dependem. E este
movimento, dentro de nós,
exige sincronicidade entre as
partes, desde as células,
tecidos e órgão do corpo até
a relação do organismos com
os indivíduos da mesma
espécie, a relação com suas
presas e predadores.
Sincronia
Sincronização é o processo em que dois ou mais sistemas
interagem entre si e começam a agir ou moverem-se
juntos. Esta é a uma propriedade física.
A evolução dos organismos desde um unicelular e até
criaturas pluricelulares como nós, exigiu um alto grau de
organização dos grupos de células em órgãos e tecidos. A
sincronização é vital para a sobrevivência e a
reprodução.
Agimos em sincronia, quando batemos palma no mesmo
ritmo, quando corremos na esteira, quando vamos ao
supermercado e agimos conforme a música, quando
dançamos, no ciclo menstrual e em milhares outras ações e
comportamentos, inclusive o econômico.
Das algas mais simples aos mamíferos, quase todos os
organismos usam a luz solar para ajustar seu período
de atividade para otimizar a sobrevivência. Adaptaram
seu estilo de vida de tal forma que organizam suas
atividades em ciclos de 24 h determinados pelo nascer
e pelo pôr-do-sol. Inclusive você.
O relógio máster, que fica no
núcleo supraquiasmático, cria
ritmos dentro de nós, que são
influenciados pela luz externa,
pela temperatura, pela
dinâmica climática e até ciclo
lunar. A este ciclo damos o
nome de “circadiano”, que em
latim “circa” significa (acerca
de) e “diem” (dia) “circadiem”
(a cerca de um dia).
• 1. há ritmos que atingem
Ritmos biológicos o seu máximo durante a
manhã e que depois
decrescem ao longo do
dia;
• 2. há ritmos que vão
aumentando
progressivamente ao
longo do dia atingindo o
seu ponto máximo ao
entardecer;
• 3. verifica-se que a seguir
ao início da tarde há uma
depressão em quase
todos os ritmos, efeito
que é designado como
diminuição pós-prandial
do almoço
O melhor horário
Existe sim um horário perfeito para
fazer tudo. Este timing não pode ser
escolhido , pois ele acontece dentro de
você, no seu DNA, desde o minuto em
que acorda até o minuto que vai
dormir.
No decorrer do dia, temperatura central, pressão
arterial, cognição, fluxo hormonal, vigilância, energia,
digestão, fome, metabolismo, criatividade,
sociabilidade, memorização e de sono entre varias
outras funções e comportamentos flutuam
governados de acordo com relógios internos. Tudo
oque você pode ou quer fazer é controlado pelos ritmos
fisiológicos, ainda que não percebas.
Criamos as civilizações, as sociedades e fizemos
avanços incríveis, que de forma irônica colocaram
nossos relógios internos contra nós.
Segunda pessoa - A arma estava em cima da mesa, convidando você a pegá-la. Sentia frio
na sua mão e estava mais pesado do que você esperava. Sua mão a agarrou como se
pertencesse à sua palma; seu dedo envolveu o gatilho como você apontou.
Terceira pessoa -A arma estava sobre a mesa, convidando-a a pegá-la. Sentia frio na mão e
era mais pesado do que ela esperava. A mão dela a agarrou como se pertencesse à palma
da mão; o dedo dela envolveu o gatilho enquanto ela apontava.
O termo "perspectiva" vem da percepção espacial
do nosso ambiente imediato. Aplicado ao domínio
da consciência, ele cria duas maneiras diferentes
de tomada de perspectiva. Uma é ver a partir de
um ponto de origem (o que eu chamo inicialmente
de ponto de vista interno). A outra maneira é
alcançada saindo desse ponto e vendo-o a certa
distância (o que eu inicialmente chamo de ponto
de vista externo).
Quando o cérebro vê ou ouve uma história, seus neurônios disparam
nos mesmos padrões que o cérebro do falante que experimenta o
mesmo padrão cerebral que a pessoa que conta a história. Isso é
conhecido como acoplamento neural. Os "neurônios-espelho" criam
coerência entre o cérebro de um falante e o cérebro de seus membros
da plateia.
O acoplamento cérebro-
cérebro é análogo a um
sistema de comunicação
sem fio no qual dois
cérebros são acoplados
através da transmissão de
um sinal físico (luz, som,
pressão ou composto
químico) através do
ambiente físico
compartilhado.
Nenhuma região do
cérebro contém
uma palavra ou
conceito. Um único
ponto do cérebro
está associado a
várias palavras
relacionadas. E cada
palavra única
ilumina muitos
pontos diferentes
do cérebro. Juntos,
eles formam redes
que representam os
significados de cada
palavra que
usamos..
Onde residem as palavras (semântica) no
cérebro
• http://www.openculture.com/2016/04/the-brain-dictionary.html
• https://gallantlab.org/huth2016/
Quando você quiser que alguém
se lembre de uma história, tente
incorporar um arco narrativo.
Uma história clássica começa com
um mistério ou um evento
incomum. E se cria tensão e
encontra resolução, é muito bem
para nos manter engajados. Se
uma história é emocionalmente
plana, meramente factual,
apresentada de forma monótona,
sem energia ou emoção, então
podemos estar menos inclinados
a prestar atenção.
Só felicidade
T
Só tristeza
T
Só neutro
T
Gráfico elaborado por Kurt
Vonnegut para ilustrar o conceito
geral de uma boa história. O eixo y
representa a “má sorte” e a “boa
sorte”; o eixo x determina o
“começo” e o “fim” da narrativa.
Felicidade – tristeza ( conheceu e não usou
meu produto)
T
Tristeza - Felicidade( não conhecia e passou a
usar meu produto)
T
Felicidade/Triste – Neutro ( História - ah!
Então tá!!)
T
Neutro - Felicidade/Triste ( não cria tensão inicial,
não provoca alteração de cortisol/ baixa atenção)
T
Felicidade/Triste/felicidade ( como filme de terror,
no final da certo promove dopamina, valência
positiva)
T
Valência
emocional
Operacionalmente, a
“valência emocional”
refere-se ao “sinal” do
estado interno, positivo
(comportamento da
abordagem de apoio/
aproximação) ou
negativo
(comportamento de
prevenção do
apoio/afastamento).
Tristeza / felicidade / Tristeza ( provoca FOMO
– Fear of missing out, valência negativa)
T
Comprimento e amplitude da
valência emocional.
comprimento/ duração
A intensidade da experiência
gera memória, por isso a
amplitude é importante.
F Experiencias emocionalmente
amplitude/ intensas. A duração da
intensidade
experiência não deve ser longa
N para não entediar. A tensão
crescente e decrescente de
performances dramáticas facilita
T
a conexão emocional do público
para os personagens.
“Pessoas esquecerão
o que você disse, elas
esquecerão o que
você fez, mas as
pessoas jamais
esquecerão como
você as fez sentir”
Maya Angleou,
ganhadora Pulitzer
Prize
Imagine que você
inventou um
dispositivo que pode
gravar minhas
memórias, sonhos,
as minhas ideias, e
transmiti-los para o
seu cérebro. Isso
seria uma tecnologia
para mudar o jogo,
certo?
Mas, já possuímos esse dispositivo, o
chamamos de sistema de comunicação
narrativa eficaz. Para entender como
este dispositivo funciona, temos de
olhar em nossos cérebros.
Acoplamento neural
O acoplamento depende da
capacidade do cérebro para
interagir de forma ativa com o
mundo físico. Diferentes
objetos no ambiente emitem
diferentes formas de energia
(mecânica, química,
eletromagnética) e receptores
de convertem esses sinais em
impulsos elétricos que o
cérebro pode usar para inferir
informações sobre o estado do
mundo e gerar
comportamentos adequados.
Definição
• Acoplamento - substantivo masculino
• 1.união ou ligação entre dois ou mais corpos, formando um único
conjunto.
• 2.conexão, compatibilização (de fatos, ações etc.).
acoplamento
• 1. engrenagens presas num mesmo eixo
• 2. As engrenagens giram juntas e na mesma velocidade
• Eixo =
• A rotação tem que ser igual = alfa/ alfa ( o que faz isso, isto é a mesma
velocidade é a história e a musica/ usar os sentidos
olfato/tato/audição/paladar/visão) e ativação dos neurônios espelho
Ativação Da compra pelo prazer ou pela dor
“O prazer de comprar é tão forte e
tão bom quanto o medo da perda,
que ao ser controlado traz também
um enorme prazer.”
Pedro Camargo
Nosso cérebro prioriza os potenciais perigos. Em nosso
passado evolutivo, o cérebro se concentrou nos riscos reais,
físicos e que punham em perigo a vida, porque o mundo
estava basicamente cheio deles, mas esses dias se foram há
muito tempo e os perigos não são os mesmos, mas os
mecanismos de alerta continuam ativos sempre que houver
uma possível ameaça, que nem precisa ser real.
Existem ameaças iminentes, próximas, imediatas, prestes a
acontecer e amaças remotas, distantes que vão produzir
respostas comportamentais diferentes, e o cérebro junto
com o corpo todo é que vão diferir uma da outra em
situações várias e definir que ação tomar.
Ativamos nosso radar só de imaginar que possa surgir. O mundo mudou, mas nosso
cérebro não percebeu e se “pré-ocupa” com o menor sinal de possibilidade de
perigo. Qualquer coisa que pode trazer uma consequência negativa, não importa
quanto pequena ou subjetiva ela é, sempre está ligada à questão de que vale a
pena se preocupar com. É automático e difícil de controlar. Quem precisa de
predadores se temos uma caixa craniana expandida que inventa perigo e nos deixa
em estresse permanente?
O medo é nossa emoção mais poderosa. É extremamente
importante e dita como pensamos, sentimos e nos
comportamos. Como todas as emoções básicas, evoluiu para
garantir nossa sobrevivência. Mas, também pode nos levar a
agir de maneiras que, embora destinado a ser orientado para a
autoproteção e sobrevivência, se torna enviesado.
A urgência nas peças de propagandas, chamadas de posts
e e-mail marketing de funil de vendas é a criação de
ansiedade através do medo de perder algo.
Ações
identificar os vulneráveis, valorizá-los, isolá-
los e provocar euforia e medo ao mesmo
tempo
As 4 técnicas
escolher o alvo certo
bombardear o alvo com afeição e
compreensão
isolar o alvo
controlar o alvo
Assim, percebemos que não há “erro
de pensamento”, mas motivos
biológicos para acreditarmos em algo
e agirmos em bando. Percebe-se
então que trabalhar com vieses
cognitivos exige-se que se crie
condições ambientais e biológicas
que provoquem nossos instintos e a
partir de então usar os vieses. Soltos
ou sem essa “cama biológica” não
surtirá o efeito que você espera. São
as premissas biológicas básicas que
fazem as pessoas agirem e não os
vieses cognitivos.