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Análises clínicas

conjunto de exames e testes realizados em laboratórios de análises clínicas, para efectuar o


diagnóstico ou confirmação de uma patologia.

As análises clínicas são um meio complementar de diagnóstico, ou seja, são exames solicitados
pelo médico após avaliação do doente, no sentido de ajudar a esclarecer as suas hipóteses
diagnósticas, monitorizar o tratamento ou estabelecer prognósticos.

Poderão ser analisadas amostras de sangue, urina e fezes, dependendo dos tipos de análises
clínicas a realizar e da informação que se pretende. No entanto, em ambiente hospitalar poderá
ser pesquisado ainda líquido sinovial, pleural, cefalorraquidiano, entre outros.

Entre as análises clínicas solicitadas com maior frequência temos: hemograma completo,
bioquímica do sangue, coagulação, imunologia, exame sumário de urina.

Análises clínicas mais frequentes:

Ácido úrico
Este composto é o produto da metabolização de proteínas. O aumento da concentração de ácido
úrico no sangue (hiperuricemia) pode surgir em consequência de doenças metabólicas ou
renais, da ingestão de alimentos ricos em proteínas, como efeito secundário da administração
de alguns fármacos ou excesso de ingestão de álcool, entre outras. A hiperuricemia está
associada à gota e ao aparecimento de cálculos renais.

Albumina
É a proteína mais abundante no sangue. Regula a pressão osmótica e serve de transportadora
para várias hormonas. Um défice desta proteína pode indicar uma nutrição desadequada e,
como é sintetizada no fígado, o seu valor pode estar alterado nos casos de doença hepática.

Colesterol
É uma molécula esteroide encontrada em todas as células do organismo. O colesterol é
essencial para a formação das membranas celulares, síntese de hormonas, digestão das
gorduras, produção de bílis, metabolização de vitaminas A, D, E e K, entre outras funções. O
colesterol que se encontra no organismo tem duas origens possíveis: produção endógena pelo
fígado ou obtido através da alimentação.
O colesterol doseado mais frequentemente nas análises clínicas é o LDL (Low Density
Lipoprotein), o HDL (High Density Lipoprotein) e o colesterol total. Ao HDL é atribuído um
papel protetor. Contrariamente, níveis elevados de LDL podem contribuir para a formação e
desenvolvimento de placas ateromatosas nas paredes das artérias – aterosclerose. Estas
conduzem progressivamente à diminuição do diâmetro do vaso, podendo chegar à obstrução
total e consequente isquemia dos respetivos órgãos afetados.

Creatinina
É um indicador importante da função renal pelo facto de a creatinina ser produzida de forma
constante pelos músculos e eliminada através dos rins. A insuficiência renal causa aumento de
creatinina sérica, pois esta não é eliminada nas quantidades normais e acumula-se no sangue.

Eletrólitos
São minerais com carga elétrica que se encontram nos tecidos e sangue do organismo sob a
forma de sais dissolvidos. Mantêm um equilíbrio hídrico saudável e ajudam a estabilizar o nível
de pH no organismo. O ionograma sérico determina a concentração dos iões: Sódio (Na+),
Potássio (K+) e Cloro (Cl-), que provêm da alimentação sendo excretados através dos rins. O
médico pode ainda solicitar o doseamento do cálcio, do fósforo e do magnésio. Os eletrólitos
são utilizados na avaliação dos doentes com pressão arterial elevada, insuficiência cardíaca,
doença hepática e renal.

Glicose
A determinação da glicemia constitui o exame laboratorial mais frequente no diagnóstico e
tratamento da diabetes mellitus. Um valor de glicemia em jejum ≥ 126 mg/dl (ou ≥ 7,0 mmol/l)
é muito sugestivo de diabetes. No entanto, o diagnóstico numa pessoa assintomática não deve
ser realizado tendo como base um único valor anormal de glicemia de jejum, devendo ser
confirmado numa segunda análise, após uma a duas semanas. A monitorização da glicemia é
fundamental no doente diabético, pois valores persistentemente elevados podem conduzir a
complicações, tais como a retinopatia diabética e a nefropatia diabética, entre outras.
A hipoglicemia (valor baixo de glicose no sangue) é uma situação aguda, que se manifesta
através de sintomas que podem incluir desorientação, dificuldade em falar, confusão, tremores
e fadiga, perda de consciência e que em casos extremos pode mesmo levar à morte.
O risco de hipoglicemia é maior em diabéticos que comeram menos do que é habitual ou que
ingeriram bebidas alcoólicas e tomaram a medicação antidiabética prescrita. Entre outras
possíveis causas estão a insuficiência renal, doenças hepáticas, hipotiroidismo e infeções
graves.

Hemograma
É uma análise ao sangue que identifica o número de glóbulos vermelhos (hemácias ou
eritrócitos), de glóbulos brancos (ou leucócitos) e de plaquetas, e que os caracteriza. Salientam-
se alguns dados mais relevantes:

• Eritrócitos: Traduz o número de glóbulos vermelhos.

• Hemoglobina: É uma proteína que se encontra no interior dos eritrócitos, responsável pelo
transporte de oxigénio e é a forma mais precisa de avaliar uma anemia.

• Volume Globular Médio (VGM): Mede o tamanho dos glóbulos vermelhos. Um VGM
elevado indica hemácias grandes. Este dado ajuda a diferenciar os vários tipos de anemia. Por
exemplo, anemias por carência de ácido fólico apresentam hemácias grandes, anemias por
carência de ferro apresentam hemácias pequenas.

• Leucócitos: São as células de defesa responsáveis por combater as infeções e que fazem parte
do nosso sistema imunitário. Incluem vários tipos de células, tais como os neutrófilos (em
média cerca de 45% a 75% dos leucócitos em circulação. São especializados no combate a
bactérias), os eosinófilos (responsáveis pelo combate de parasitas e pelo mecanismo de
alergia), os basófilos (um aumento dos seus níveis indica processos alérgicos e estados de
inflamação crónica), os monócitos e os linfócitos. Os linfócitos são responsáveis pela
produção dos anticorpos. São o segundo grupo de leucócitos mais comum em circulação, mas
nos casos de infeção viral podem ultrapassar o número de neutrófilos (inversão da fórmula
leucocitária).

• Plaquetas: São as células que intervêm no processo de hemóstase, agrupando-se no local da


lesão e formando um trombo com o objetivo de parar a hemorragia. Quando existe um valor
baixo de plaquetas (trombocitopenia) podem surgir hematomas e hemorragias espontâneas. Ao
aumento dos níveis de plaquetas dá-se o nome de trombocitose.

Serologias virais

As mais frequentemente solicitadas são as da hepatite B e C e do vírus da imunodeficiência


humana (VIH). O teste ao VIH só deteta uma infeção pelo VIH com certeza decorridos três
meses que se seguem ao comportamento de risco. Se fizer o teste antes do final dos três meses
(que se recomenda que aguarde), pode acontecer que seja ainda muito cedo para ter resultados
fiáveis: um resultado (ainda) negativo, pode na realidade tornar-se positivo se repetido depois
do período de três meses.

Ureia
É o principal produto do catabolismo das proteínas; forma-se principalmente no fígado, sendo
filtrada pelos rins e eliminada sobretudo na urina. Se o funcionamento do rim estiver
comprometido, como acontece por exemplo na doença renal crónica, a ureia tem tendência a
acumular-se no sangue e o seu valor surge aumentado. A ureia pode estar alterada em casos de
desidratação, uso de diuréticos, ou hemorragia digestiva, entre outras causas.

Urina
A análise sumária à urina inclui a avaliação de características gerais, como a cor, o aspeto e o
pH. A densidade urinária traduz a capacidade do rim para concentrar ou diluir e o nível de
hidratação. É também documentada a presença de elementos anormais.

• Proteínas: A deteção de uma quantidade anormal de proteínas na urina (proteinúria) é um


indicador de doença renal, mas também pode ser transitória; na gravidez ou associada a
exercício intenso.

• Glicosúria: A glicosúria (glicose na urina) pode surgir na diabetes mellitus, na gravidez, ou


em casos de disfunção tubular renal.

• Corpos cetónicos: A cetonúria (corpos cetónicos na urina) pode surgir na diabetes e ainda
em situações de febre, após exercício físico intenso ou exposição ao frio e em dietas com
restrição aos hidratos de carbono ou jejum prolongado. Os corpos cetónicos resultam do
metabolismo dos ácidos gordos, quando estes são utilizados para compensar e satisfazer as
necessidades energéticas do organismo.

• Bilirrubina A presença de bilirrubina na urina sugere que possa existir obstrução ao fluxo de
bílis (colestase) ou uma alteração do metabolismo hepático.

• Urobilogénio Um aumento da excreção de urobilogénio na urina pode estar associado a


algumas anemias, a patologia hepática ou nos quadros de febre e de desidratação.

• Leucócitos: A sua presença pode indicar infeção ou inflamação em algum ponto do trato
urinário. A confirmação de uma infeção bacteriana deve ser efetuada com a análise
bacteriológica de uma amostra de urina.

O que é o hepatograma?
Chamamos de hepatograma o conjunto de elementos dosados no sangue que fornecem
indicações sobre o funcionamento do fígado e das vias biliares. O hepatograma pode também
ser chamado de provas de função hepática.

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O hepatograma consiste no doseamento das seguintes substâncias:

• AST (aspartato aminotransferase) e ALT (alanina aminotransferase), antigamente


chamada de TGO (transaminase glutâmica oxalacética) e TGP (transaminase glutâmica
pirúvica), respectivamente*.
• Fosfatase alcalina
• GGT ou Gama GT (Gama glutamil transpeptidase)
• Bilirrubinas (direta, indireta e total)
• TAP (tempo de protrombina ativada) ou TP (tempo de protrombina) e INR
• Albumina
• 5′ nucleotidase (5’NTD)
• LDH (lactato desidrogenase)

* TGO e AST, assim como TGP e ALT, são siglas diferentes para a mesma enzima. Para não
criar confusão, usarei a partir de agora apenas as siglas TGO e TGP, que ainda são as mais
usadas.

Em geral, nos doentes assintomáticos e sem doença do fígado conhecida, apenas os quatro
primeiros elementos costumam ser solicitados (TGO, TGP, Fosfatase alcalina e Gama GT)
como exames de rastreio para identificação de alguma doença oculta do fígado e/ou das vias
biliares.

O que são as transaminases (TGP e TGO)?


As transaminases ou aminotransferases são enzimas presentes dentro das células do nosso
organismo, sendo responsáveis pela metabolização de algumas proteínas. As duas principais
aminotransferases são a TGO (transaminase glutâmica oxalacética) e a TGP (transaminase
glutâmica pirúvica).

Essas enzimas estão presentes em várias células do nosso corpo e ambas se apresentam em
grande quantidade nos hepatócitos (células do fígado).

Toda vez que células que contenham TGO e/ou TGP sofrem lesão, essas enzimas “vazam”
para o sangue, aumentando a sua concentração sanguínea. Portanto, é fácil entender por que
doenças do fígado, que cursam com lesão dos hepatócitos, cursam com níveis sanguíneos
elevados de TGO e TGP.

A TGO está presente também nas células dos músculos e do coração, enquanto que a TGP é
encontrada quase que somente dentro das células do fígado. A TGP, é portanto, mais específica
para doenças do fígado que a TGO.

Há algumas décadas, quando ainda não existiam os atuais marcadores de infarto do miocárdio,
usávamos a TGO como um marcador de lesão do coração nos doentes com suspeita de isquemia
cardíaca. Por uma razão óbvia, nesses casos, apenas a TGO se elevava, permanecendo a TGP
em níveis normais, já que está última praticamente só existe no fígado.

Como as duas enzimas estão presentes em quantidades semelhantes nas células do fígado, as
doenças deste órgão cursam com elevação tanto da TGO quanto da TGP.

As principais doenças que causam elevação das transaminases são:

• Hepatites virais.
• Cirrose hepática.
• Esteato-hepatite.
• Abuso de bebidas alcoólicas.
• Lesão do fígado por drogas e medicamentos (hepatite medicamentosa).
• Insuficiência cardíaca.
• Isquemia do fígado (hepatite isquémica).
• Cancro do fígado.
• Doenças musculares.

Doenças raras que frequentemente cursam com lesão hepática e aumento da TGO e TGP:

• Hepatite autoimune.
• Doença de Wilson.
• Deficiência de alfa-1-antitripsina.
• Hemocromatose.

Valores da TGO e TGP

Os valores normais variam de laboratório para laboratório, ficando, porém, o limite superior
sempre ao redor de 40 e 50 U/L.

• Valores até três vezes maiores que o limite são inespecíficos e podem significar lesão
de outros órgãos que não o fígado. Lesões musculares e hipotireoidismo são causas
possíveis de pequenas elevações, principalmente da TGO. Lesões das vias biliares
também podem cursar com pequenos aumentos das transaminases, normalmente
associados a grandes elevações da GGT e fosfatase alcalina (explico mais adiante).
• TGO e TGP acima de 150 U/L sugerem fortemente que há algum processo em curso
provocando morte das células do fígado.
• TGO e TGP maiores que 1000 U/L são causadas habitualmente por hepatites virais,
hepatites por drogas (mais comum é intoxicação por paracetamol) ou hepatite
isquêmica.

Além do valor absoluto das transaminases, outra dica é comparar a relação entre a TGO e TGP.

Normalmente, a relação TGO/TGP é igual 0,8, ou seja, a TGP costuma ser ligeiramente maior
que a TGO.

Na hepatite por abuso de álcool, a TGO eleva-se mais, tornando-se, pelo menos, duas vezes
maior que a TGP (TGO/TGP > 2). Já nos casos de cirrose, os valores costumam ficar
semelhantes (TGO/TGP = 1).

Obviamente isso são apenas dicas que orientam o caminho a seguir na investigação diagnóstica.
Esses dados sozinhos não estabelecem nenhum diagnóstico.

É importante salientar que é perfeitamente possível ter uma doença hepática crónica e possuir
transaminases normais. Isso é muito comum em pessoas com hepatite C crónica, por exemplo.
Portanto, a ausência de alterações na TGO e TGP não descarta doenças do fígado.

A LDH é uma enzima presente em vários tecidos do corpo. Nos casos de lesão hepática, seus
valores também aumentam. Ela, porém, é muito menos específica para o fígado do que a TGO
e TGP. Mas é sempre mais um dado a ser levado em conta.

O que são Fosfatase alcalina (FA) e Gama GT (GGT)?


Enquanto as transaminases são usadas para avaliar lesões das células do fígado, a fosfatase
alcalina e a Gama GT são enzimas que se elevam quando há lesão das vias biliares.

Repare na ilustração abaixo. O fígado produz a bile, que é drenada pelas vias biliares. A árvore
biliar nasce dentro do fígado e suas ramificações terminam se juntando, formando um ducto
biliar comum, já fora do fígado, chamado de colédoco.
A GGT e a fosfatase alcalina são enzimas presentes nas células das vias biliares, e
analogamente ao TGO e TGP, a lesão dessas células causa a elevação de suas enzimas no
sangue.

Porém, a GGT e a FA não são tão específicas para as vias biliares quanto a TGO e,
principalmente, a TGP são para o fígado. A fosfatase alcalina pode ser encontrada em grande
quantidade em vários outros órgãos, principalmente nos ossos, placenta e intestinos. A Gama
GT também se encontra no coração, no pâncreas e no próprio fígado.

Em geral, o que sugere lesões das vias biliares é a elevação concomitante de ambas enzimas.
As principais patologias que cursam com elevação conjunta de GGT e fosfatase alcalina são:

• obstrução das vias biliares.


• cirrose biliar primária.
• colangite (infecção das vias biliares).
• cancro das vias biliares.
• uso de alguns medicamentos (corticoides, barbitúricos e fenitoína).

Abuso de bebida alcoólicas costuma causar uma elevação maior da GGT do que a fosfatase
alcalina. Um doente com elevação de TGO maior que TGP e da GGT maior que da fosfatase
alcalina, provavelmente tem uma doença hepática causada por álcool.

Doenças do fígado que causem lesão das vias biliares intra-hepáticas podem cursar com
elevação da TGO, TGP e também de GGT e FA. Do mesmo modo, obstruções das vias biliares
que cursem com lesão do fígado também podem se apresentar com elevação dessas 4 enzimas.

A 5′-Nucleotidase (5NT) é outra enzima presente nas vias biliares, semelhante à GGT. Seu
aumento tem o mesmo significado. Esse exame, porém, é bem utilizado que a FA e a GGT.

O que são as bilirrubinas?


As bilirrubinas são restos da destruição das hemácias velhas e defeituosas realizada pelo baço,
órgão localizado no quadrante superior esquerdo do abdômen.

A bilirrubina produzida no baço é transportada pelo sangue até o fígado, onde é processada e
eliminada na bile. A bile é lançada no intestino, participa da digestão, e posteriormente é
eliminada nas fezes (daí a sua cor marrom).

A bilirrubina do baço é chamada de bilirrubina indireta, enquanto a transformada no fígado é


a bilirrubina direta.

Nas análises de sangue conseguimos dosar os dois tipos de bilirrubinas. De acordo com o tipo
que se apresenta aumentado, podemos ter ideia da sua causa.

Se, por exemplo, tivermos alguma doença que aumente a destruição das hemácias (hemólise),
teremos um aumento da bilirrubina indireta no sangue. Do mesmo modo, se o nosso fígado
está doente e não funciona bem, a transformação de bilirrubina indireta em direta fica
prejudicada, causando à acumulação da primeira.
Algumas pessoas apresentam alterações genéticas e são incapazes de conjugar a bilirrubina
indireta em direta. A alteração mais comum é a síndrome de Gilbert que está presente em até
7% da população. Frequentemente, essa síndrome é descoberta por acaso ao se solicitar o
hepatograma.

Por outro lado, temos os casos em que a bilirrubina é transformada em direta, mas o fígado não
consegue eliminá-la, fazendo com a mesma se acumule no sangue. Isto pode ocorrer no casos
de obstrução do colédoco, seja por pedra ou por neoplasias.

Em casos de hepatite aguda pode ocorrer edema das vias biliares intra-hepáticas e dificuldade
das células do fígado em excretar a bilirrubina direta.

A bilirrubina total é a soma da direta com a indireta. Toda vez que seu valor sanguíneo for
maior que 2 mg/dL, o doente costuma apresentar-se com icterícia (pele amarelada), que é a
manifestação clínica da deposição de bilirrubina na pele.

Quando a icterícia ocorre por aumento da bilirrubina direta, isso significa que a mesma não
consegue chegar aos intestinos. É comum que as fezes fiquem bem claras, quase brancas, pela
falta de excreção do seu pigmento.

Outras dosagens da prova de função hepática


Uma vez estabelecido o diagnóstico de lesão no fígado, é possível ter uma ideia do grau de
falência hepática. As duas principais dosagens para esse fim são a albumina e o TAP (TP).

A albumina é uma proteína produzida no fígado e a queda nos seus valores sanguíneos podem
indicar má função hepática.

Do mesmo modo, o fígado também participa na produção de vitamina K que está envolvida no
processo de coagulação do sangue. Pessoas com falência hepática apresentam maior
dificuldade em coagular o sangue, o que pode ser aferido pela dosagem do TAP (TP) ou pelo
INR.

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