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Valor de referencia :

Leucócitos

Os valores normais de leucócitos no exame de urina devem estar abaixo de


10.000/ml. Acima desse valor é considerado leucocitúria (nível
de leucócitos alto na urina). Se a leucocito-esterase e o nitrito estiverem
positivos, é provável que seja infecção urinária. O aumento geral do número de
leucócitos é chamado de leucocitose e pode estar relacionado a uma infecção
bacteriana, inflamação, leucemia, traumatismo, exercícios intensos ou
estresse.Já um número de leucócitos menor que o normal é conhecido como
leucopenia, que pode estar relacionada à quimioterapia ou radioterapia e
doenças imunológicas. Problemas nos rins como nefrite ou pedra nos rins
também podem levar ao aparecimento de leucócitos na urina,
podendo ser também percebido nesses casos a presença de cristais na urina 

Nitrito

A presença de bactérias na urina transforma esses nitratos em nitritos.


Portanto, fita com nitrito positivo é um sinal indireto da presença de bactérias.
Nem todas as bactérias têm a capacidade de metabolizar o nitrato, por isso,
exame de urina com nitrito negativo de forma alguma descarta infecção
urinária. Negativo ou normal: quando não se observa crescimento de colônias
de bactérias na urina em valores preocupantes; Positivo: quando é possível
identificar mais que 100.000 colônias de bactérias. Nitrito na urina pode ser
sinal da presença de bactérias, o que pode sugerir uma infecção urinária.A
urina é rica num metabólico chamado nitrato.Os nitratos e nitritos residuais
(sais de nitrito e nitrato adicionados que não reagem com o mioglobina da
carne) quando consumido em excesso proporcionam os problemas já citados.
Além disso, esses produtos apresentam alto teor de sal e gordura que também
são fatores que ajudam no desenvolvimento de outras doenças.
Urobilinogenio

O urobilinogênio assim como a bilirrubina, é um pigmento biliar resultante da


degradação da hemoglobina. O aumento de sua concentração na urina é
encontrado nas hepatopatias, nos distúrbios hemolíticos e nas porfirias. A
ausência do urobilinogênio na urina e nas fezes significa obstrução do ducto
biliar, que impede a passagem normal de bilirrubina para o intestino.
O urobilinogênio é um produto da degradação da bilirrubina pelas bactérias
presentes no intestino, que é levado para o sangue e excretada pelo rim.A
presença de urobilinogênio é considerada normal quando encontra-se entre
0,1 e 1,0 mg/ dL.

No entanto, quando presente em quantidades acima do esperado e quando há


alteração de outros fatores analisados no exame de urina e de sangue, pode
ser indicativo de: Problemas no fígado, como cirrose, hepatite ou câncer de
fígado, em que também pode ser percebida a presença de bilirrubina na urina.

Proteina

A proteinúria é a avaliação da quantidade de proteína presente na urina. Esse


exame normalmente é feito com a urina coletada em 24 horas e não deve ser
maior que 150 mg/dia. Na gestante, como há um excesso de excreção de
proteína, o valor de referência é até 300mg/24 horas.
A alteração dos valores dos níveis de proteína podem ser indicadores de várias
doenças, dependendo muito da proteína que está alterada.
1. Proteínas totais baixas
As possíveis causas que levam à diminuição das proteínas no sangue são:
 Alcoolismo crônico;
 Doenças hepáticas, que prejudicam a produção de albumina e de
globulina no fígado;
 Doenças renais, devido à perda de proteínas na urina;
 Gravidez;
 Excesso de hidratação;
 Cirrose;
 Hipertireoidismo;
 Deficiência em cálcio e vitamina D;
 Insuficiência cardíaca;
 Síndrome de má absorção.

Além disso, a desnutrição grave também pode levar a uma redução dos níveis
de proteína no sangue.

2. Proteínas totais elevadas


Já as possíveis causas que levam ao aumento das proteínas no sangue são:
 Aumento da produção de anticorpos em algumas doenças infecciosas;
 Câncer, principalmente no mieloma múltiplo e na macroglobulinemia;
 Doenças autoimunes, como artrite reumatoide e lúpus eritematoso
sistêmico,
 Doenças granulomatosas;
 Desidratação, porque o plasma sanguíneo fica mais concentrado;
 Hepatite B, C e autoimune;
 Amiloidose, que consiste no acúmulo proteico anormal em diversos órgãos
e tecidos celulares.

Apesar da diminuição dos níveis proteicos poderem ser sinal de desnutrição,


uma dieta alta em proteínas não eleva os níveis de proteína no sangue.
As proteínas também podem ser quantificadas na urina, em casos de
proteinúria, em que a quantidade de proteínas é superior ao normal.
Geralmente, as proteínas não conseguem passar através dos glomérulos ou
filtros renais, durante a filtração do sangue, devido ao seu tamanho, porém é
normal encontrar quantidades residuais.
No entanto, existem algumas situações que podem causar um aumento
temporário nos níveis das proteína, podendo resultar de exposição a frio
intenso, calor, febre alta, atividade física intensa ou estresse, não sendo motivo
para preocupação, ou um aumento que se prolonga por mais tempo, podendo
ser sinal da presença de distúrbios como doença renal, diabetes, hipertensão
ou artrite reumatoide, por exemplo. 

PH

A urina é naturalmente ácida, já que o rim é o principal meio de eliminação dos


ácidos do organismo. Enquanto o pH do sangue costuma estar em torno de
7,4, o pH da urina varia entre 5,5 e 7,0, ou seja, bem mais ácida. Valores
de pH maiores ou igual 7 podem indicar a presença de bactérias que
alcalinizam a urina. O pH do sangue deve estar dentro de 7,35 e 7,45, que é
considerado um pH ligeiramente alcalino, e a alteração nesses valores é uma
situação muito grave, que coloca a saúde em risco, havendo até mesmo risco
de morte.
A acidose é considerada quando o sangue se torna mais ácido, com valores
entre 6,85 e 7,35, enquanto que a alcalose, acontece quando o pH do sangue
está entre 7,45 e 7,95. Valores de pH do sangue abaixo de 6,9 ou superiores a
7,8 podem levar à morte.

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