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• Sódio • Magnésio.
• Potássio • Fósforo.
• Cloreto • Cálcio.
•
A mensuração de eletrólitos é importante, pois quando
ocorrem alterações no padrão de normalidade dos
eletrólitos durante o processo de excreção/reabsorção,
o organismo irá excretá-los.
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EXAME DE URINA(Urinálise)
Indicações:
- Presença de Sinais Clínicos de Doença Renal ou dos
Órgãos Urinários – Lesão renal aguda, Doença Renal
Crônica, Pielonefrite, cistite, uretrite etc
- Suspeita de Doença Generalizada – septicemias,
neoplasias, comprometimento cardio-respiratório,
Anemia não regenerativa.
- Exame de Triagem e de Avaliação Pré-Cirúrgica –
indicada para todos os tipos de cirurgia. l
- Complemento diagnóstico, acompanhamento da
evolução do quadro clínico e estabelecimento de
prognóstico.
COLETA DE URINA
-Micção natural: principais espécies, desprezar primeiros
jatos.
-Cateterismo: colheita rápida ou terapêutica, cuidado com
traumatização da uretra.
- Cistocentese: cultura e sensibilidade aos antimicrobianos.
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COLETA DE URINA
ÉGUA
A coleta de urina em éguas é feita por
meio da cateterização vesical ou
sondagem vesical.
COLETA DE URINA
VACA
Realizada por massagem vulvar para fazer a coleta de
urina sem o uso da sonda. A massagem é feita
circularmente ou pregueando-se a vulva para que o animal
seja estimulado a urinar.
Em machos é realizada de
forma espontânea
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COLETA DE URINA
Em cadelas, esse tipo de sondagem pode ser feito de duas
formas, primeiro:
• Com auxílio de um espéculo: introduzido na vagina com o
apoio de uma lanterna para que o médico visualize o meato
urinário e insira a sonda.
• Através da palpação: que é feita até localizarmos o meato
urinário com o dedo indicador ou com dedo mindinho,
dependendo do tamanho da vulva da cadela. A palpação
do meato é seguida pela introdução da sonda na uretra.
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ESTIMULAÇÃO DA MICÇÃO
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Urinálise:
PARTE 1 - CARACTERÍSTICAS ORGANOLÉPTICAS
COR
ODOR
TRANSPARÊNCIA
DENSIDADE
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COR DA URINA
O amarelo funciona como a cor de referência da urina
normal. Outras cores da urina são:
amarelo escuro, laranja, vermelho, castanho, esverdeado e
incolor ou transparente.
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ODOR DA URINA
Em relação ao odor, os animais saudáveis apresentam o
odor de urina normal que recebe laboratorialmente o nome
de - sui generis - do latim e significa “odor característico
de”.
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TRANSPARÊNCIA DA URINA
- Límpida- considerado normal para a maioria das
espécies, exceto nos equinos em que a normalidade
é turva.
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DENSIDADE URINÁRIA
A densidade urinária está relacionada com a absorção de
sólidos e fluídos, filtração glomerular, função tubular renal,
liberação e ação da vasopressina, e extensão das perdas
extra-renais de fluído. É um dos parâmetros mais
importantes para fazermos a avaliação de uma doença
renal, pois nos mostra a relação entre a quantidade de
soluto e solvente (água), presentes na urina.
VALORES DE REFERÊNCIA
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Urinálise:
PARTE 2- CARACTERÍSTICAS FISICO- QUÍMICAS
pH
PROTEÍNA
GLICOSE
CORPOS CETÔNICOS
PIGMENTOS BILIARES: - BILIRRUBINA
- UROBILINOGÊNIO
SANGUE OCULTO
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PROTEÍNA
A proteinúria apresenta três classificações:
• Pré-renal: aumento da presença de hemoglobina e
mioglobina na urina causando hemoglobinúria (anemias) e
mioglobinúria (lesões musculares).
• Renal: causada por falha renal em que ocorre o aumento
de permeabilidade glomerular (o animal perde proteína pela
urina).
• Pós-renal: a proteinúria apresenta-se na urina já formada,
pode ocorrer urolitíase (cálculos) e cistites (inflamações),
não refletindo problema renal
GLICOSE
Sempre negativa na urina.
Os resultados de glicose positiva na urina, recebem o nome
de glicosúria.
A glicosúria deve sempre ser analisada em relação à
Glicemia, pois três tipos de patologia estão associados à
ocorrência de glicosúria + hiperglicemia:
• Diabetes.
• Hepatopatia crônica.
• Endocrinopatia.
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CORPOS CETÔNICOS
Normal ser negativo na urina
O resultado é positivo, é denominado cetonúria.
Os corpos cetônicos são resultantes da degradação de
lipídeos quando o animal precisa de energia e a fonte
principal de energia – carboidrato – não está disponível.
A cetonúria ocorre em casos de:
• Diabetes mellitus.
• Inanição.
• Hepatopatias.
• Cetose em vacas leiteiras.
• Cetose em ovelhas prenhas associada à hipoglicemia.
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SANGUE OCULTO
Indicativo de: Hematúria
Hemoglobinúria
Mioglobinúria
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SANGUE OCULTO
URINÁLISE:
PARTE 3- ANÁLISE DE SEDIMENTOS
HEMÁCIAS
LEUCÓCITOS
BACTÉRIAS
ESPERMATOZÓIDES
CÉLULAS
CILINDROS
CRISTAIS
OUTROS ACHADO
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HEMÁCIAS
Até 5/cga* (fisiológico) * cga= campo de grande aumento (1000x)
LEUCÓCITOS
Até 5/cga (fisiológico)
Maiores que as hemácias
Apresentam grânulos no seu interior
Causas Renal
Pós-renal
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BACTÉRIAS
Número discreto na micção natural
> 3 x 104 bactérias/mL para serem detectadas na
urina
Causa Renal
Pós-renal
ESPERMATOZÓIDES
Urina de machos inteiros
Fêmeas recentemente acasalada
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CÉLULAS
- Renais
- Pelve
- Transição ou vesicais
- Escamosas ou pavimentosa
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CILINDROS
Formados por mucoproteínas excretadas nos
túbulos renais
Tipo de cilindro x gravidade
Hialinos
Granulosos
Celulares
Hemáticos
Leucocitários
Gordurosos
Céreos
CILINDROS HIALINOS
Compostos de proteínas e mucoproteínas Resulta de um
aumento na liberação das proteínas
Febre
Exercício
Lesão glomerular acompanhado de proteinúria
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CILINDROS GRANULOSOS
Compostos de debris celulares e células tubulares
degeneradas
Cilindros grossos x finos
Resulta de dano tubular agudo
Necrose tubular renal
Degeneração tubular
CILINDROS CELULARES
Composto de células do epitélio tubular renal Resulta de
dano tubular agudo
Nefrotoxinas Isquemia renal
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CILINDROS HEMÁTICOS
Composto de eritrócitos
Resulta de hemorragia
Glomerulonefrites agudas
Pielonefrite
Trauma renal
CILINDROS LEUCOCITÁRIO
Composto de leucócitos
Resulta de inflamação renal
Pielonefrites
Outras formas de nefrite intersticial
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CILINDROS GORDUROSO
Composto de gotículas de gordura
Causas Dano tubular (felinos)
Diabetes melito (cão)
Gotas de gordura livre :
Gatos Achado comum
Cães Diabetes melito e hipotireoidismo
CILINDROS CÉREOS
Formados a partir da degeneração dos cilindros granulosos
Resulta de doença renal crônica IRC
Estase renal
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CRISTAIS
São diretamente dependentes do pH.
• Em urinas alcalina, há tendência de formação dos cristais:
fosfato triplo
(estruvita), fosfato amorfo, carbonato de cálcio e urato de
amônio.
• Em urina ácida, há tendência de formação dos cristais:
urato amorfo,
oxalato de cálcio, ácido hipúrico e cistina.
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OUTROS ACHADOS
Parasitas:
Dioctiophyma renale
Stephanurus sp
Capillaria sp
Dirofilaria sp
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OUTROS ACHADOS
Parasitas:
Dioctiophyma renale
Stephanurus sp
Capillaria sp
Dirofilaria sp
OUTROS ACHADOS
Parasitas:
Dioctiophyma renale
Stephanurus sp
Capillaria sp
Dirofilaria sp
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OUTROS ACHADOS
Parasitas:
Dioctiophyma renale
Stephanurus sp
Capillaria sp
Dirofilaria sp
OUTROS ACHADOS
Pó de luva
Fungos
Fibras de algodão
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OUTROS ACHADOS
Pó de luva
Fungos
Fibras de algodão
OUTROS ACHADOS
Pó de luva
Fungos
Fibras de algodão
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BIOQUÍMICA URINÁRIA
Permite mensurar a presença de eletrólitos na urina, tendo
em vista que os rins também são responsáveis pelo
equilíbrio eletrolítico do organismo.
O número de eletrólitos presente na urina deve ser
comparado com o número de eletrólitos presente no
sangue, pois essa é a referência de normalidade e
equilíbrio eletrolítico. Desse modo, o médico saberá se o
animal está excretando de forma equilibrada os eletrólitos.
ELETRÓLITOS
Os eletrólitos analisados na urina possibilitam avaliar dois
tipos de excreção:
• Excreção urinária fisiológica: normalidade na excreção de
eletrólitos.
• Excreção urinária patológica: apresenta desequilíbrio no
número de eletrólitos da urina.
• Sódio.
• Potássio.
• Cloreto.
• Magnésio.
• Fósforo.
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MARCADORES PRECOCE
São eles:
• Excreção urinária de creatinina.
• Excreção urinária de proteínas.
• Excreção urinária de GGT.
• Relação proteína/creatinina urinária (Pu/CrU).
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BIBLIOGRAFIA
CONSULTADA
GARCIA-NAVARRO, KANTEK, C. E.;.Manual de hematologia
veterinária. São Paulo : Livraria Varela, 2 ed 2014.
•GARCIA-NAVARRO, KANTEK, C. E. Manual de urinálise veterinária.
São Paulo : Livraria Varela, 1996.
•STOCKHAM,S.L., SCOTT, M. A. Fundamentos de Patologia Clínica
Veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2 ed. 2011.
• THRALL M.A. Hematologia e Bioquímica Clínica Veterinária. Roca,
São Paulo, 2 ed .2015.
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