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04/05/2021

BIOQUÍMICA CLÍNICA RENAL


PATOLOGIA CLÍNICA VETERINÁRIA

BIOQUÍMICA CLÍNICA RENAL


• Os testes de função renal avaliam a capacidade
funcional dos rins e, em geral, medem o fluxo
sanguíneo para os rins, filtração glomerular e função
tubular. Esses testes podem ser feitos no sangue,
urina ou em ambos. O diagnóstico precoce de lesão
renal facilita o início de um tratamento apropriado e
reduz a incidência de falha renal irreversível

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O sistema renal possui funções relevantes no
organismo dos animais, pois:
• É responsável por realizar a manutenção da
homeostase, produzir hormônios e promover a
excreção de substâncias tóxicas.
• Fazem parte dos sistemas tampões do
organismo controlam a produção de urina de
acordo com o volume de água presente no corpo
e mantêm a volemia e oxigenação adequadas de
todos os tecidos do animal.

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FUNÇÕES DOS RINS
• Manutenção da homeostase: equilíbrio hídrico, eletrolítico
e ácido-base;
• Excreção de substâncias: produtos do metabolismo e
substâncias tóxicas;
• Produção de hormônios: eritropoietina, vitamina D,
ativação do renina-angiotensina
aldosterona.

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AVALIAÇÃO RENAL
- perfil bioquímico sérico renal
- urinálise
- taxa de filtração glomerular (TFG)
A TFG de 3 a 6 mℓ/min/kg é normal em cães e a de 2 a 4
mℓ/min/kg é normal em gatos.

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Os néfrons são a unidade funcional dos rins. Formam uma
rede capilar que culmina nos glomérulos responsáveis pela
filtração do sangue. O número de néfrons varia entre as
espécies de animais domésticos.

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O número de néfrons varia entre as espécies de animais
domésticos.
Os caninos possuem cerca de 430.000 néfrons.
• Os felinos possuem cerca de 190.000 néfrons.
• Os bovinos possuem 4.000.000 néfrons.
• Os suínos possuem 1.250.000 néfrons.

Os cães e gatos possuem o


menor número de néfrons.
Isso significa que esses
animais apresentam maior
propensão para desenvolver
problemas renais.

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As alterações laboratoriais são observadas somente
quando:

- Mais de 66% dos néfrons não estão funcionando


adequadamente verificamos alteração na capacidade
de concentração da urina
- Mais de 75 % dos néfrons comprometidos alterações
nos parâmetros de creatinina e ureia.

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Testes Laboratoriais para Avaliação da
Função Renal
- Mensuração da ureia e da creatinina
- Mensuração de eletrólitos
- Marcadores precoces de lesão renal - Dimetilarginina
simétrica (SDMA)

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CREATININA
A creatinina plasmática é derivada, praticamente na sua
totalidade, do catabolismo da creatina presente no tecido
muscular.
A concentração sanguínea de creatinina é proporcional à
massa muscular. Por esse motivo, em situações de atrofia
muscular e outras enfermidades relacionadas, ocorre
diminuição do teor de creatinina plasmática.

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URÉIA
A uréia é sintetizada no fígado a partir da amônia. Os níveis
de uréia são analisados em relação ao nível de proteína na
dieta e ao funcionamento renal. É excretada principalmente
pela urina, e em menor grau, pelo intestino, sendo filtrada
no glomérulo e parcialmente reabsorvida de forma passiva
nos túbulos.

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A concentração de uréia pode estar aumentada em:
- alimentação com excesso de proteína o
- dietas que possuem fontes de nitrogênio não protéico
- jejum prolongado
- desidratação

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Marcadores Precoces de Lesão Renal
Dimetilarginina simétrica (SDMA)
A SDMA (Dimetilarginina Simétrica) é um produto da
degradação de proteínas liberada na corrente sanguínea
sendo excretada principalmente (90%) pelos rins.
Aumenta quando 25 % da função renal está comprometida
e não sofre interferências comuns como ocorre na
creatinina como massa muscular e alimentação.

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Os principais eletrólitos sanguíneos


monitorados no sangue dos animais são:

• Sódio • Magnésio.
• Potássio • Fósforo.
• Cloreto • Cálcio.

A mensuração de eletrólitos é importante, pois quando
ocorrem alterações no padrão de normalidade dos
eletrólitos durante o processo de excreção/reabsorção,
o organismo irá excretá-los.

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As alterações mais comuns de níveis de
eletrólitos no organismo são:
• Hipercalemia: aumento na quantidade de potássio na
corrente sanguínea.
• Hiperfosfatemia: aumento de fósforo na corrente
sanguínea.
• Hipocalcemia: diminuição do cálcio na corrente
sanguínea.

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INTERPRETAÇÃO DAS ALTERAÇÕES
BIOQUÍMICAS

Azotemia: achado exclusivamente laboratorial para


alterações de aumento de ureia ou creatinina sem que o
paciente apresente sinais clínicos.

Uremia: quando o paciente apresenta alterações de


aumento de ureia ou creatinina com sinais clínicos.

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CLASSIFICAÇÃO DA AZOTEMIA
AZOTEMIA/ UREMIA PRÉ RENAL
1. Aumento da produção de substâncias nitrogenadas -
consumo de altas quantidades de proteínas - hemorragia
gastrointestinal - catabolismo protéico aumentado (uso de
corticosteróides, febre, trauma, queimaduras
2. Diminuição da taxa de perfusão Renal - diminuição do
volume ou pressão sanguínea (insuficiência cardíaca
esquerda, hipovolemia, choque, hemorragia

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AZOTEMIA RENAL
Na Injúria renal aguda e na Doença Renal crônica (onde
75% dos néfrons estejam lesados)
Devido:
- lesão glomerular
- disfunção tubular
- lesão da vasculatura renal

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AZOTEMIA PÓS RENAL
Causas:
- Ruptura da bexiga
- Obstrução do trato urinário inferior(calculos, neoplasia,
corpo estranho).

URINÁLISE E BIOQUÍMICA URINÁRIA

EXAME GERAL DE URINA PARA


ANIMAIS DOMÉSTICOS:
• É um exame simples e barato.
• Reflete o estado de saúde dos rins e de outros órgãos.
• Pode apresentar alterações em processos fisiológicos e
patológicos.
• Deve ser realizada por um profissional qualificado, pois é
necessário fazer a identificação dos tipos celulares visíveis
a partir do exame do sedimento
urinário.

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URINÁLISE E BIOQUÍMICA URINÁRIA

EXAME DE URINA(Urinálise)
Indicações:
- Presença de Sinais Clínicos de Doença Renal ou dos
Órgãos Urinários – Lesão renal aguda, Doença Renal
Crônica, Pielonefrite, cistite, uretrite etc
- Suspeita de Doença Generalizada – septicemias,
neoplasias, comprometimento cardio-respiratório,
Anemia não regenerativa.
- Exame de Triagem e de Avaliação Pré-Cirúrgica –
indicada para todos os tipos de cirurgia. l
- Complemento diagnóstico, acompanhamento da
evolução do quadro clínico e estabelecimento de
prognóstico.

URINÁLISE E BIOQUÍMICA URINÁRIA

COLETA DE URINA
-Micção natural: principais espécies, desprezar primeiros
jatos.
-Cateterismo: colheita rápida ou terapêutica, cuidado com
traumatização da uretra.
- Cistocentese: cultura e sensibilidade aos antimicrobianos.

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COLETA DE URINA
ÉGUA
A coleta de urina em éguas é feita por
meio da cateterização vesical ou
sondagem vesical.

Em machos é realizada de forma


espontânea

URINÁLISE E BIOQUÍMICA URINÁRIA

COLETA DE URINA
VACA
Realizada por massagem vulvar para fazer a coleta de
urina sem o uso da sonda. A massagem é feita
circularmente ou pregueando-se a vulva para que o animal
seja estimulado a urinar.

Em machos é realizada de
forma espontânea

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URINÁLISE E BIOQUÍMICA URINÁRIA

COLETA DE URINA
Em cadelas, esse tipo de sondagem pode ser feito de duas
formas, primeiro:
• Com auxílio de um espéculo: introduzido na vagina com o
apoio de uma lanterna para que o médico visualize o meato
urinário e insira a sonda.
• Através da palpação: que é feita até localizarmos o meato
urinário com o dedo indicador ou com dedo mindinho,
dependendo do tamanho da vulva da cadela. A palpação
do meato é seguida pela introdução da sonda na uretra.

URINÁLISE E BIOQUÍMICA URINÁRIA

ESTIMULAÇÃO DA MICÇÃO EM CÃES

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URINÁLISE E BIOQUÍMICA URINÁRIA

ESTIMULAÇÃO DA MICÇÃO

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SONDAGEM EM FÊMEA CANINA

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SONDAGEM EM FÊMEA CANINA

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SONDAGEM EM FÊMEA CANINA

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SONDAGEM EM FÊMEA CANINA

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COLETA DE URINA POR CISTOCENTESE

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URINÁLISE E BIOQUÍMICA URINÁRIA

A urinálise é um exame dividido em 3 etapas:


• Características organolépticas --> exame
físico da urina.
• Características físico-químicas → exame químico da
urina.
• Exame do sedimento urinário - permite visualizar células e
outros componentes que podem estar presentes na urina.

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Urinálise:
PARTE 1 - CARACTERÍSTICAS ORGANOLÉPTICAS

COR
ODOR
TRANSPARÊNCIA
DENSIDADE

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COR DA URINA
O amarelo funciona como a cor de referência da urina
normal. Outras cores da urina são:
amarelo escuro, laranja, vermelho, castanho, esverdeado e
incolor ou transparente.

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ODOR DA URINA
Em relação ao odor, os animais saudáveis apresentam o
odor de urina normal que recebe laboratorialmente o nome
de - sui generis - do latim e significa “odor característico
de”.

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Odor característico de cada espécie


- Animais herbívoros o odor da urina é mais leve e mais
alcalino
- Caninos e felinos, animais que se alimentam de maior
teor de proteína, apresentam a urina com odor mais forte
mais ácido.

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Tipos de odores de urinas que apresentam alterações:


• Odor amoniacal: quando existem bactérias produtoras de
urease na urina.
• Odor de acetona: quando há grande presença de corpos
cetônicos na urina.
• Odor adocicado: quando há presença de glicose na urina.

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TRANSPARÊNCIA DA URINA
- Límpida- considerado normal para a maioria das
espécies, exceto nos equinos em que a normalidade
é turva.

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DENSIDADE URINÁRIA
A densidade urinária está relacionada com a absorção de
sólidos e fluídos, filtração glomerular, função tubular renal,
liberação e ação da vasopressina, e extensão das perdas
extra-renais de fluído. É um dos parâmetros mais
importantes para fazermos a avaliação de uma doença
renal, pois nos mostra a relação entre a quantidade de
soluto e solvente (água), presentes na urina.

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VALORES DE REFERÊNCIA

*Animais desidratados devem produzir urinas muito concentradas se o seu eixo

hipotalâmico-hipofisário-renal está normal, em geral, valores maiores que 1,040.

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A densidade específica é determinada pela refratometria

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Urinálise:
PARTE 2- CARACTERÍSTICAS FISICO- QUÍMICAS

pH
PROTEÍNA
GLICOSE
CORPOS CETÔNICOS
PIGMENTOS BILIARES: - BILIRRUBINA
- UROBILINOGÊNIO
SANGUE OCULTO

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FITA PARA URINÁLISE


A fita é composta por vários quadrados com colorações
diferentes. Cada quadrado representa uma prova química.
Ao entrar em contato com a urina, os quadrados
desencadeiam uma reação que mostra ou não a presença
de determinados metabólitos na amostra urinária.

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URINÁLISE E BIOQUÍMICA URINÁRIA

CARACTERÍSTICAS FÍSICO - QUÍMICAS


→ pH

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PROTEÍNA
A proteinúria apresenta três classificações:
• Pré-renal: aumento da presença de hemoglobina e
mioglobina na urina causando hemoglobinúria (anemias) e
mioglobinúria (lesões musculares).
• Renal: causada por falha renal em que ocorre o aumento
de permeabilidade glomerular (o animal perde proteína pela
urina).
• Pós-renal: a proteinúria apresenta-se na urina já formada,
pode ocorrer urolitíase (cálculos) e cistites (inflamações),
não refletindo problema renal

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GLICOSE
Sempre negativa na urina.
Os resultados de glicose positiva na urina, recebem o nome
de glicosúria.
A glicosúria deve sempre ser analisada em relação à
Glicemia, pois três tipos de patologia estão associados à
ocorrência de glicosúria + hiperglicemia:
• Diabetes.
• Hepatopatia crônica.
• Endocrinopatia.

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CORPOS CETÔNICOS
Normal ser negativo na urina
O resultado é positivo, é denominado cetonúria.
Os corpos cetônicos são resultantes da degradação de
lipídeos quando o animal precisa de energia e a fonte
principal de energia – carboidrato – não está disponível.
A cetonúria ocorre em casos de:
• Diabetes mellitus.
• Inanição.
• Hepatopatias.
• Cetose em vacas leiteiras.
• Cetose em ovelhas prenhas associada à hipoglicemia.

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PIGMENTOS BILIARES: BILIRRUBINÚRIA

Sempre negativa na urina.


Contudo, quando há esses pigmentos em amostras
urinárias, denominamos por bilirrubinúria.
A bilirrubinúria ocorre em casos de:
• Hepatopatias: leptospirose, anemias hemolíticas e
hepatite infecciosa.
• Colestases caninas: obstrução da vesícula biliar.

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PIGMENTOS BILIARES: UROBILINOGÊNIO


Urobilinogênio é o pigmento responsável pela coloração da
urina. É resultante da degradação da hemoglobina e deve
apresentar quantidades normais na urina.
As alterações de urobilinogênio ocorrem quando esse
pigmento está ausente ou aumentado.
A ausência de urobilinogênio causa: colestase, diarreia.
O aumento de urobilinogênio causa hepatopatias quando o
paciente possui quadro clínico de cirrose.

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SANGUE OCULTO
Indicativo de: Hematúria
Hemoglobinúria
Mioglobinúria

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SANGUE OCULTO

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URINÁLISE:
PARTE 3- ANÁLISE DE SEDIMENTOS

HEMÁCIAS
LEUCÓCITOS
BACTÉRIAS
ESPERMATOZÓIDES
CÉLULAS
CILINDROS
CRISTAIS
OUTROS ACHADO

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HEMÁCIAS
Até 5/cga* (fisiológico) * cga= campo de grande aumento (1000x)

Podem apresentar-se: íntegras ou crenadas


Hemácias x gotículas de gordura
Causas: Renais
Pós-renais

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LEUCÓCITOS
Até 5/cga (fisiológico)
Maiores que as hemácias
Apresentam grânulos no seu interior
Causas Renal
Pós-renal

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BACTÉRIAS
Número discreto na micção natural
> 3 x 104 bactérias/mL para serem detectadas na
urina
Causa Renal
Pós-renal

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ESPERMATOZÓIDES
Urina de machos inteiros
Fêmeas recentemente acasalada

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CÉLULAS
- Renais
- Pelve
- Transição ou vesicais
- Escamosas ou pavimentosa

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CÉLULAS DA PELVE CÉLULAS EPITELIAIS

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CILINDROS
Formados por mucoproteínas excretadas nos
túbulos renais
Tipo de cilindro x gravidade
Hialinos
Granulosos
Celulares
Hemáticos
Leucocitários
Gordurosos
Céreos

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CILINDROS HIALINOS
Compostos de proteínas e mucoproteínas Resulta de um
aumento na liberação das proteínas
Febre
Exercício
Lesão glomerular acompanhado de proteinúria

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CILINDROS GRANULOSOS
Compostos de debris celulares e células tubulares
degeneradas
Cilindros grossos x finos
Resulta de dano tubular agudo
Necrose tubular renal
Degeneração tubular

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CILINDROS CELULARES
Composto de células do epitélio tubular renal Resulta de
dano tubular agudo
Nefrotoxinas Isquemia renal

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CILINDROS HEMÁTICOS
Composto de eritrócitos
Resulta de hemorragia
Glomerulonefrites agudas
Pielonefrite
Trauma renal

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CILINDROS LEUCOCITÁRIO
Composto de leucócitos
Resulta de inflamação renal
Pielonefrites
Outras formas de nefrite intersticial

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CILINDROS GORDUROSO
Composto de gotículas de gordura
Causas Dano tubular (felinos)
Diabetes melito (cão)
Gotas de gordura livre :
Gatos Achado comum
Cães Diabetes melito e hipotireoidismo

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CILINDROS CÉREOS
Formados a partir da degeneração dos cilindros granulosos
Resulta de doença renal crônica IRC
Estase renal

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CRISTAIS
São diretamente dependentes do pH.
• Em urinas alcalina, há tendência de formação dos cristais:
fosfato triplo
(estruvita), fosfato amorfo, carbonato de cálcio e urato de
amônio.
• Em urina ácida, há tendência de formação dos cristais:
urato amorfo,
oxalato de cálcio, ácido hipúrico e cistina.

URINÁLISE E BIOQUÍMICA URINÁRIA

CRISTAIS DE URINA ÁCIDA

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URINÁLISE E BIOQUÍMICA URINÁRIA

CRISTAIS DE URINA ALCALINA

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OUTROS ACHADOS
Parasitas:
Dioctiophyma renale
Stephanurus sp
Capillaria sp
Dirofilaria sp

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OUTROS ACHADOS
Parasitas:
Dioctiophyma renale
Stephanurus sp
Capillaria sp
Dirofilaria sp

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OUTROS ACHADOS
Parasitas:
Dioctiophyma renale
Stephanurus sp
Capillaria sp
Dirofilaria sp

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OUTROS ACHADOS
Parasitas:
Dioctiophyma renale
Stephanurus sp
Capillaria sp
Dirofilaria sp

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OUTROS ACHADOS
Pó de luva
Fungos
Fibras de algodão

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OUTROS ACHADOS
Pó de luva
Fungos
Fibras de algodão

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OUTROS ACHADOS
Pó de luva
Fungos
Fibras de algodão

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URINÁLISE E BIOQUÍMICA URINÁRIA

BIOQUÍMICA URINÁRIA
Permite mensurar a presença de eletrólitos na urina, tendo
em vista que os rins também são responsáveis pelo
equilíbrio eletrolítico do organismo.
O número de eletrólitos presente na urina deve ser
comparado com o número de eletrólitos presente no
sangue, pois essa é a referência de normalidade e
equilíbrio eletrolítico. Desse modo, o médico saberá se o
animal está excretando de forma equilibrada os eletrólitos.

URINÁLISE E BIOQUÍMICA URINÁRIA

ELETRÓLITOS
Os eletrólitos analisados na urina possibilitam avaliar dois
tipos de excreção:
• Excreção urinária fisiológica: normalidade na excreção de
eletrólitos.
• Excreção urinária patológica: apresenta desequilíbrio no
número de eletrólitos da urina.
• Sódio.
• Potássio.
• Cloreto.
• Magnésio.
• Fósforo.

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URINÁLISE E BIOQUÍMICA URINÁRIA

MARCADORES PRECOCE
São eles:
• Excreção urinária de creatinina.
• Excreção urinária de proteínas.
• Excreção urinária de GGT.
• Relação proteína/creatinina urinária (Pu/CrU).

URINÁLISE E BIOQUÍMICA URINÁRIA

A Gama glutamil transferase ou GGT é uma enzima


produzida nas células dos túbulos renais. Quando essas
células são lesionadas, a produção enzimática aumenta e a
enzima é liberada na urina.
A relação da excreção de proteína e creatinina urinária em
conjunto com a avaliação de outros metabólitos sanguíneos
e densidade da urina, tem sido muito utilizada hoje para
estadiar doenças renais precocemente.

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BIBLIOGRAFIA
CONSULTADA
GARCIA-NAVARRO, KANTEK, C. E.;.Manual de hematologia
veterinária. São Paulo : Livraria Varela, 2 ed 2014.
•GARCIA-NAVARRO, KANTEK, C. E. Manual de urinálise veterinária.
São Paulo : Livraria Varela, 1996.
•STOCKHAM,S.L., SCOTT, M. A. Fundamentos de Patologia Clínica
Veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2 ed. 2011.
• THRALL M.A. Hematologia e Bioquímica Clínica Veterinária. Roca,
São Paulo, 2 ed .2015.

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