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1. Parte Histórica
● Linha do tempo da saúde no Brasil:
2. Parte de Legislação
● Legislação de relevância para o momento:
● Princípios organizacionais:
● Lei 8.142:
- órgão colegiado
- caráter permanente
- atividade deliberativa
‘’Fiscalizar, acompanhar e monitorar as políticas públicas de saúde nas suas mais
diferentes áreas, levando as demandas da população ao poder público, por isso é
chamado de controle social na saúde.’’
‘’Atua na formulação de estratégias da política de saúde, controle da execução da
política de saúde na instancia correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e
financeiros, as decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente
constituído em cada esfera do governo.’’
Conselhos de saúde: ‘’A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e
Conferências será paritária em relação ao conjunnto dos demais segmentos.
● Conferência de Saúde: eventos de deliberação presentes nas 3 esferas do governo
que ocorrem a cada 4 anos. Serve para avaliar a situação de saúde e propor diretrizes
para formulação de políticas de saúde.
● Equipe Multiprofissional:
1. Médico: generalista, especialista em saúde da família ou médico de família e
comunidade.
2. Enfermeiros: generalista ou especialista em SF.
3. Técnico e/ou auxiliar de enfermagem: o técnico tem um curso profissionalizante.
Diferente do auxiliar que tem experiência.
4. Agentes comunitários de saúdes: em número definido ‘’de acordo com base
populacional, critérios demográficos, epidemiológicos e socioeconômicos de acordo
com a definição local. Amplia o acesso da população aos serviços de saúde – elo de
comunicação.
5. Cirurgião dentista: generalista ou especialista em SF.
6. Auxiliar e/ou técnico em saúde bucal.
7. Agente de combate às endemia.
8. Gerente de atenção básica: ‘’um profissional qualificado, preferencialmente com
nível superior, com o papel de garantir o planejamento em saúde, de acordo com as
necessidades do território e comunidade, a organização do processo de trabalho,
coordenação e integração das ações.’’ Sua inclusão deve ser ‘’avaliada pelo gestor,
segundo a necessidade do território e cobertura de AB’’.
● NASF: Núcleo de Apoio à Saúde da Família.
Contribui para a integralidade do cuidado por intermédio de:
- ampliação da clínica;
- aumento da capacidade de analises e;
- intervenções setoriais.
São exemplos de ações:
- discussões de casos;
- atendimento conjunto ou individual;
- construção conjunta de projetos terapêuticos;
- educação permanente;
- discussão do processo de trabalho das equipes, etc.
Médicos Profissionais da saúde Outra áreas
Médico acupunturista; Nutricionista; Professor de Ed. Física;
Médico pediatra; Psicólogo; Profissional com formação
Médico GO; Terapeuta ocupacional; em arte e educação;
Médico homeopata; Assistente social; Profissional de saúde
Médico internista (clínica Farmacêutico; sanitarista, ou seja,
médica); Fisioterapeuta; profissional graduado na
Médico do trabalho; Fonoaudiólogo; área de saúde com pós-
Médico psiquiatra; Médico veterinário. graduação em saúde
Médico geriatra. pública ou coletiva.
1. Revisão Bibliográfica
● HAS é uma doença crônica não transmissível definida por níveis pressóricos, em
que os benefícios do tratamento superam riscos. Trata-se de uma condição
multifatorial que depende de fatores genéticos/epigenéticos, ambientais e sociais.
● Elevação persistente da pressão arterial, ou seja, sistólica (PAS) maior ou igual a
140 mmHg e/ou PA diastólica (PAD) maior ou igual a 90 mmHg.
● Epidemiologia:
- prevalência em adultos no mundo: 32,3%
- prevalência acima de 70 anos: 71,7% (daí a importância de investir na prevenção
primária e secundária).
● Fatores de risco:
● Classificação etiológica:
Hipertensão Primária Hipertensão Secundária
Multifatorial Doença renal
Endocrinopatias
(poligênica/+900 + interação com fatores SAHOS
ambientais = fenótipo) Medicamentos
Coarctação da aorta
(monogênica ou presença de
comorbidade)
● Quadro clínico:
Elevação crônica da PA Elevação aguda da PA
Sintomatologia escassa ou geralmente Cefaléia
assintomática Vertigem
‘’Borramento’’ visual
Zumbido
1ª manifestação em muitos casos: Geralmente transitória
Lesão em órgão alvo Ocorre em normotensos
Doença CV ou
Pode-se somar à HAS crônica
● Diagnóstico:
Efeito do avental branco HAS Hipertensão mascarada
A diferença da PA entre A diferença da PA entre
as medidas obtidas no ≥ 140 x 90 mmHg as medidas obtidas no
consultório (hipertensão) e consultório (normo) e fora
fora dele (normotensão). dele (hiper).
Diferença significativa:
15 mmHg na PAS
9 mmHg na PAD
Suspeita: requer Em caráter temporal Suspeita: relato do
observação. Elucidação persistente. paciente, em geral.
enreadada.
● Clínica:
Anamnese Exame físico
Colher dados para estratificação de risco PA em toda consulta.
CV. Exame cardiovascular geral (ou
Questionar a presença de sinais e minucioso se indícios de complicação).
sintomas (dor torácica, dispneia, edema,
etc).
Estratificação de risco Terapêutica
Ao diagnóstico ou se mudança em Avaliar tratamento farmacológico e não
estratificadores. farmacológico.
● Acompanhamento:
Hipertensão sem complicações Hipertensão com complicações
Geralmente: diagnóstico ou controle Doença de longa evolução.
persistente adequado Comorbidades associadas.
Controle pressórico inadequado.
● Exames:
● Estratificação do risco:
● Tratamento farmacológico:
Situação Abrangência Recomendação
Inicio de intervenções TODOS os estágios de Ao diagnóstico
nos estilos de vida hipertensão inclusive PAS
130-139 mmHg e PAD 85-89
mmHg
Inicio de terapia Indivíduos com PA 130-139/85- Não recomendado
farmacológica 89 mmHg sem DCV
preexistente e risco CV baixo ou
moderado
Hipertensos estágio 1 e risco Intervenções no
CV baixo. estilo de vida –
Indivíduos com PA 130-139/85- aguardar 3 meses
89 mmHg e DCV preexistente e
risco CV alto
Hipertensos estágio 2 e 3 Ao diagnóstico
Hipertensos estágio 1 e Ao diagnóstico
moderado e alto risco CV
Hipertensos idosos frágeis ou PAS ≥ 160 mmHg
muito idosos
Hipertensos idosos hígidos PAS ≥ 140 mmHg
● Medida da PA:
1. Medida no consultório:
Preparo inicial Aferição Aferições adicionais
Identificar fatores O manguito deve ser posicionao Medidas adicionais: se
pré-analíticos: ao nível do coração. A palma da diferença > 10mmHg
- Sentado por 5 mão deve estar voltada para cima
minutos e as roupas não devem garrotear Informar o valor ao
- Ambiente tranquilo o braço. As costas e o antebraço paciente
- Bexiga vazia devem estar apoiados; as pernas
- Exercicio fisico há descruzadas; e os pés apoiados Meça a PA nos dois
mais de 60 minutos no chão. braços na primeira
- Tabaco há mais de Localizar o estetoscópio sob a visita, de preferencia
30 minutos artéria braquial na região medial simultaneamente, para
- Não ingeriu bebidas do braço (região medial do braço detectar possiveis
alcóolicas, café ou em relação ao biceps) diferenças entre os
alimentos braços. Use o braço
com maior valor como
Escolher referência.
equipamento e
preparar o paciente.
● Avaliação clínica:
a – ANAMNESE:
Tempo de diagnóstico, evolução e tratamento prévio. Comorbidades, aspectos
socioeconômicos relevantes e estilo de vida. Aderência ao tratamento (quantos
comprimidos você toma? Qual a medicação?). Uso de outras medicações, drogas
lícitas e ilícitas que podem interferir a PA. Investigar também HA (aumenta certeza de
HA primária).
*obs: a HA primária se inicia a partir dos 30 anos.
Primária Secundária
Multifatorial com fortes fatores genéticos. - DR (parenquimatosa, vascular)
- Endocrinopatias: hiperaldosteronismo
primário, doenças da tireóide, Cushing,
Feocromocitoma, Hiperparatireoidismo,
Acromegalia.
- Coarctação da aorta
- SAHOS
- medicamentos
Medicações que alteram potássio: tiazidicos/de alça (reduz o K), IECA/BRA (elevam o
K).
LEVE/MODERADA: 3,0- LEVE/MODERADA: 5,5-
3,5 mEq/L NORMAL 6,5 mEq/L
GRAVE: < 3,0 mEq/L GRAVE: 6,5 mEq/L
- Fraqueza muscular; VR: 3,5 – 5,5 mEq/L - Inicialmente
- Fadiga, intolerância ao assintomática;
exercício; - Lentificação da
- Palpitações (extras- condução cardíaca;
sistolia ou arritmias); - Predisposição à arritmias
- Dispneia (fraqueza dos graves;
músculos respiratórios; - >8mEq/L: paresia ou
- Parestesias, cãibras; paralisia muscular
musculares, hiporreflexia; esquelética.
- Constipação, distensão
abdominal.
C – DOSAGEM DE LIPÍDEOS:
LDL-c = CT - HDL-c - TG/5
É possível estimar o LDL-c por meio da equação, quando a dosagem de TG for menor
que 400mg/dL.
TG/5 = VLDL
E – TSH:
HIPOTIREOIDISMO HIPERTIREOIDISMO
A HA ocorre em 20% dos pacientes com Mimetiza o quadro hiperadrenérgico:
hipotireoidismo. palpitações, tremor, fadiga, intolerância
ao calor, hiperatividade, perda de peso e
labilidade emocional.
O tratamento é iniciado com reposição Em geral, o tratamento, promove a
do hormônio tireoidiano e, caso persista normalização da PA. O BB é a primeira
a HA, indicam-se anti-hipertensivos. escolha para controlar os sintomas
adrenérgicos.
F – ECG CONVENCIONAL:
- indícios de hipertrofia do VE: índice de Sokolow-Lyon (SV1+RV5 OU RV6) ≥ 35
mm.
Não vai avaliar seguimento ST mas sim para identificar LOA. Usamos então o índice
de SOKOLOW-LYON.
4. Exames específicos:
A – RADIOGRAGIA DE TÓRAX:
Pedir quando ecocardiograma não disponível e se suspeita clínica de acometimento
cardíaco (GR IIa, NE: C), se suspeita de acometimento pulmonar e/ou para avaliação
de hipertensos com acometimento da aorta.
Índice cardíaco: medir a distância entre as cúpulas diafragmáticas, medir o diâmetro
máximo da silhueta cardíaca e se ela for 60% ou mais dessa distância há um aumento
da área cardíaca.
B – ECOCARDIOGRAMA TRANSTORÁCICO:
INDICAÇÕES:
- indícios de HVE ao ECG
- suspeita clínica de IC
Parâmetros avaliados:
- formas geométricas e tamanho das câmaras
- morfologia e fluxo valvar
- análise da função sistólica e diastólica
- fração de ejeção: 50%
- HVE: igual ou superior a 116g/m2 em homens e 96g/m2 em mulheres.
C – TESTE ERGOMÉTRICO:
Indicações:
- suspeita de DAC estável
- DM
- antecedente familiar para DAC em pacientes com PA controlada
Parâmetros avaliados:
- capacidade funcional
- dor torácica durante a realização do exame
- traçado eletrocardigráfico: segmento ST, arritmias cardíacas
- outros: PA, FC
Contra-indicações:
- bloqueio de ramo esquerdo (BRE)
- incapacidade em realizar o teste (ex: déficit de marcha)
D – CINTILOGRAFIA MIOCÁRDICA:
Fazer cintilografia em pacientes que tem CI para teste ergométrico.
E – US DOPPLER DE ARTÉRIAS CARÓTIDAS:
Indicações:
- presença de sopro carotídeo
- sinais DCbV
- presença de doença aterosclerótica em outros territórios
Parâmetros avaliados:
- valores EMI > 0,9 mm
- presença de placas ateroscleróticas
- predizem a ocorrência de AVE e IM independente de outros FRCV
H – TC/RNM ENCEFÁLICA:
Indicações: pacientes com disturbios cognitivos e demência
O paciente vai atingir o peso adequado balanceando sua alimentação. Uma opção é a
dieta DASH que enfatiza o consumo de frutas, hortaliças e laticínios com baixo teor de
gordura; inclui a ingestão de cereais integrais, frango, peixe e frutas oleaginosas;
preconiza a redução da ingestão de carne vermelha, doces e bebidas com açúcar. Ela
é rica em potássio, cálcio (antagonizam a ação do sódio), magnésico e fibras e contém
quantidades reduzidas de colesterol, gordura total e saturada.
A ingestão de Na é de 2g/dia!
B – ATIVIDADE FÍSICA: o ser humano deve realizar pelo menos 150 minutos
semanais de atividade física moderada, além de levantar por 5 minutos a cada 30
minutos, reduzindo então o sedentarismo.
Os hipertensos que alcançam as recomendações de prática de AF para a saúde
apresentam uma redução de 27 a 50% no risco de mortalidade, mas níveis menores
também são bons.
METAS DO TTO:
RISCO BAIXO RISCO RISCO ALTO
MODERADO
PAS <140 <140 120-129
PAD <90 <90 70-79
● Classes de anti-hipertensivos:
1. DIURÉTICOS TIAZÍDICOS: a medicação age no túbulo contorcido proximal -
natriurese. Não usar em IR porque nessa patologia o túbulo contorcido proximal perde
a sua função e com isso a medicação não consegue agir. Eficaz em manter a PA em
24 horas.
Medicamento Referência Apresentação Dose máxima/dia
Hidroclorotiazida Clorana 25-50mg 25-200mg
Indapamida Natrilix 1,5SR-2,5mg 1,5mg-5mg
Clortalidona Higroton 12,5-25-50mg 25mg-200mg
Efeitos colaterais
Hipovolemia Disfunção Intolerância Hiperuricemia Hipocalemia
erétil à glicose
Fraqueza, Reduzem a Precipitação de Podem induzir
câimbras liberação crises de gota nos arritmias
de insulina indivíduos com ventriculares,
predisposição. sobretudo
(maior risco O valor que causa extrassistolia.
de DM2) a crise (colchicina) Investigar
de gota é 9, hiperaldosteronismo.
portanto, paciente
com elevação
discreta de AU,
sem histórico de
gota, podemos
acompanhar. Mas
se relata que já
teve gota, devemos
trocar o tiazídico.
Paciente com
histórico de artrite
gotosa (dor, calor,
rubor e edema) OU
IR+ elevação de
AU persistente e
>9, entrar com
alopurinol e
suspender
medicação se
julgar necessário.
O captopril tem meia vida de 8 horas, portanto, ele tem necessidade de tomada 3x ao
dia.
O enalapril tem meia vida de 12 horas, portanto, 2x ao dia.
O perindopril é uma medicação muito ruim.
O ramipril é um IECA de DU que reduz a HAS, mortalidade e IC. É superior aos outros
IECAS e até mesmo a alguns BRAS como o losartana.
Efeitos colaterais
Tosse seca Reações Piora transitória da função Hipercalemia
cutâneas renal
5-20% dos Rash Fenômeno passageiro Em pacientes com
pacientes Edema observado quando do seu uso IR, particularmente
angioneurótico inicial em pacientes com IR, DM.
(urticária) habitualmente de pequena Paciente em
monta e reversível. estágio 4/5 pode
IECA faz vasodilatação da fazer hipercalemia
arteríola EFERENTE e com – suspender
isso reduz a pressão do medicação!
glomérulo e passa a filtrar
menos, portanto pode piorar
transitoriamente a função renal
porque o clearance de
creatinina reduz.
5. BRA:
Medicamento Referência Apresentação Dose máxima/dia
Losartano Cozaar, Aradois, 12,5, 25, 50mg 100mg
Corus
Olmesartano Benicar 20, 40mg 40mg
Valsartano Diovan 40, 80, 160, 320mg
320mg
Candesartano Atacand 8, 16mg 32mg
Irbesartano Aprovel 150, 300mg 300mg
Telmisartano Micardis 40, 80mg 80mg
Efeitos colaterais
Hipercalemia Exantema
Se IRC avançada Raramente observado
*obs: Losartana: 2x ao dia para efeito pleno.
Candesartano é um bom BRA e pode ser usado 1x ao dia.
TODOS os BRAS, exceto a Losartana, podem ser tomados 1x ao dia.
6. BCC:
a – di-idropiridínicos:
Medicamento Referência Apresentação Dose máxima/dia
Nifedipino Adalat 10, 20mg 60-120mg
Anlodipino Novarsc, 5, 10mg 10mg
Pressat
Felodipino Splendil 2,5, 5, 10mg 10mg
Nitrendipino Nitrencord 10, 20mg 40mg
Manidipino Manivasc 10, 20mg 20mg
Lercadipino Zanidip 10mg 20mg
Levanlodipino Novanlo 2,5, 5mg 5mg
Lacidipino Lacipil 4mg 4mg
Nimodipino Vasodipina 60mg 240mg
Efeitos colaterais
Edema maleolar Cefaleia latejante Outros
Costuma ser o efeito Vertigem
colateral mais registrado,
e resulta da própria ação Rubor facial
vasodilatadora (mais
arterial que venosa), Hipertrofia gengival
promovendo a
transudação capilar.
8. BB 3ª GERAÇÃO:
Medicamento Referência Apresentação Dose máxima/dia
Bisoprolol Concor 1,25, 2,5, 5, 20mg
10mg
Esmolol Brevibloc (EV) Ampola
250mg/ml
Labetalol Ausente no BR
Metoprolol Lopressor, 25, 50, 100mg 100-450mg
Selozok
Carvedilol Cardilol 3,125, 6,25, 50-200mg
12,5, 25mg
Nebivolol Nebilet 5mg 10mg
*obs: Carvedilol: reservado para IC.
Efeitos benéficos
Perfil metabólico Disfunção Sexual
Carvedilol e Nebivolol: impacto neutro ou Nebivolol: menor disfunção sexual pois
até melhoram o metabolismo de GL e aumenta a síntese de NO.
lipídico.
Efeito de vasodilatação com diminuição
da RI e melhora da captação de glicose
pelos tecidos periféricos.
● Etiologia:
Aumento da lipólise
(aumento de ácidos
Aumento da produção Deficiência do graxos circulantes).
hepática de glicose – Deficiência na GLP1 – impede o Paciente com DM tem
neoglicogênese (fazemos síntese e secreção aumento do lipólise devido a RI pois o
dormimos). de insulina pela glucagon corpo pensa que falta
Fígado quebra o célula beta (hiperglicemiante): glicose já que não
glicogênio glicose pancreática disfunção consegue armazenar e
incretínica com isso faz lipólise para
compensar a ‘’falta’’
Aumento da reabsorção
renal de glicose. O
mecanismo renal é
Gordura ectópica associado ao receptor
nos músculos, SGLT2 dos túbulos
Resistência dos tecidos fígado e contorcidos proximais –
periféricos à ação da pâncreas: o sangue passa no
insulina: acúmulo de inflamação nas Hiperglucagonemia glomérulo e é filtrado
substâncias em receptores ilhotas/células o filtrado vai para o
de membrana que reduzem beta, declínio em interior da cápsula de
a ligação da insulina sua função e até Bowman túbulo
morte celular contorcido proximal e o
SGLT2 reabsorve
glicose (na DM esse
processo está
exacerbado)
4. Outros tipos:
a – MODY: doença autossômica dominante. Há graus variáveis de disfunção da célula
beta. Os subtipos tem diferenças na idade de apresentação, padrão de hiperGL e de
resposta ao tto.
O MODY é uma forma monogênica de DM, porém é geneticamente heterogêneo. Ele
representa 1 a 2% dos casos de DM e na maioria das vezes é diagnosticado como
DM1 ou DM2, por isso o diagnóstico final dessa DM é por teste genético. Geralmente
aparece antes dos 25 anos.
MODY MODY 2 MODY 3
HIPERGLICEMIA Leve, desde o nascimento Diagnosticada no
adolescente ou adulto
jovem
EVOLUÇÃO Não progressiva Falência progressiva da
função das células beta
COMPLICAÇÕES Raras, em vista do Relacionadas com
comportamento da controle glicêmico
hiperGL
TRATAMENTO Geralmente, mudanças no Sensibilidade à ação
estilo de vida hipoglicemiante das
sulfaniluréias
● Rastreamento DM2:
TODOS os pacientes >45 anos devem realizar dosagem periódica de glicemia de
jejum. Em <45 anos devemos rastrear em sobrepeso ou obeso e/ou se um fator de
risco para DM como pré-DM, parente de 1º grau com DM, raça/etnia de alto risco para
DM (negros, hispânicos ou índios Pima), DM gestacional prévio, DCV, HAS, HDL <35,
TG >250, SOP, sedentarismo e/ou acantose nigricans.
● Diagnósticos:
a – DM1: solicitar um ou mais auto anticorpos:
- anticorpo anti-ilhota (islet cell antibody, ICA)
- autoanticorpo anti-insulina (insulin autoantibody, IAA)
- anticorpo antidescarboxilase do ácido glutamico (anti-GAD65)
- anticorpo antitirosina-fosfatase IA-2 e IA-2B
- anticorpo antitransportador de zinco (Znt8)
+ dosagem de glicemia
b – DM2:
- glicemia de jejum
- TTOG
- HbA1c
- glicemia capilar + sintomas inequívocos
Comprovação da gliperglicemia persistente
Por exames Pela clínica
Na ausência de sintomas de Com sintomas clássicos de hiperglicemia
hiperglicemia, é necessário confirmar o tais como poliúria, polidipsia, polifagia e
diagnóstico pela repetição de testes. emagrecimento.
A confirmação do diagnóstico de DM
requer repetição dos exames alterados,
idealmente o mesmo exame alterado em
segunda amostra de sangue, na
ausência de sintomas inequívocos de
hiperglicemia.
● Tratamento medicamentoso:
Eficácia em redução da Ação da glicemia de Ação na glicemia pós
HbA1c jejum prandial
Alta Biguanida
(1,5-2%) Sulfaniluréia
Média Glitazona Incretinomiméticos
(0,8-1,5%) Repaglinida
Baixa Nateglinida
(0,5-1%) Acarbose
Inibidores SGLT2
GLP1: hormônio produzido pós-prandial
DPP4: degrada o GLP1
3. SULFANILURÉIAS:
Clorpropamida: ADH like – não é usada mais no tto do Diabetes Mellitus mas sim do
Insipidus.
Glibenclamida: 2ª geração – é um medicamento que pode acelerar o esgotamento
das células beta e por isso há bastante tempo não é usada no tto do DM. Aumenta a
mortalidade CV.
Gliclazida MR: tem no SUS. É uma boa medicação e causa menos hipoglicemia.
Pode ser usado como segunda droga no paciente que está emagrecendo (insulina
endógena: reduzida) para aumentar a secreção de insulina. Geralmente associa
com biguanida ou glitazona.
Perfil de ação
Ação predominante Redução da glicemia Redução HbA1C
Jejum 60-70mg/dl 1,5-2%
Medicamento Referência Apresentação Tomadas Dose
Clorpropamida Diabinese 250mg 1a2 150 a
tomadas/dia 500mg/dia
Glibenclamida Daonil 5mg 1a2 2,5 a
tomadas/dia 20mg
Glipizida Minidiab 5mg 1a2 2,5 a
tomadas/dia 20mg
Glicazida Diamicron 40mg 1a2 40 a
tomadas/dia 320mg
Glicazida MR Diamicron 30mg 1a2 30 a
tomadas/dia 120mg
Glimepirida Amaryl 2mg 1a2 1 a 8mg
tomadas/dia
4. METILGLINIDAS: não é uma classe muito usada mais. Associa com biguanida ou
glitazona quando não tolera sulfaniluréia.
Perfil de ação
Ação predominante Redução da glicemia Redução HbA1C
Pós-prandial 20-30mg/dl 1-1,5%
Medicamento Referência Apresentação Tomadas Dose
Nateglinida Posprand 0,5, 1, 2mg 3 tomadas/dia 0,5 a
16g/dia
Repaglinida Starlix 120mg 3 tomadas/dia 120 a
360mg
3. Insulinoterapia
● Momentos para iniciar a insulina:
a – logo ao diagnóstico em casos que se apresentam com alto grau de
descompensação metabólica;
b – transitoriamente em situações especiais, como período perioperaório, infecções,
doenças intercorrentes, etc;
c – como parte de um esquema combinado em uma parcela significativa de pacientes
com DM2 após alguns anos de evolução, à medida que a reserva pancreatica se
reduz;
d – em esquemas mais complexos e intensivos como os utilizados no DM1, naquela
parcela de pacientes com DM2 que evoluem com falencia completa da célula beta
após longo tempo de doença.
● Perfil de ação da insulina
Insulina Basal Insulina Prandial
Insulina intermediária: Insulina rápida:
NPH Regular
Análogos de ação prolongada: Insulina de ação ultra rápida:
Glargina Lispro
Determir Aspart
Degludeca Glulisina
O objetivo do tto do DM é mimetizar o perfil fisiológico da ação da secreção
endógena de insulina.
Objetivos Objetivos
Visa reduzir a produção hepática de Visa cobrir a elevação glicêmica
glicose, de noite e entre as refeições, alimentar.
assim, melhorando a glicemia,
principalmente a de jejum.
Se medicação já em uso:
- suspender secretagogos (sulfaniluréia ou glinida), ao início da insulina ou
posteriormente;
- manutenção dos demais medicamentos (objetivo: controle das glicemias pós
prandiais)
3. ESQUEMA BASAL – BOLUS (não precisa saber para prova): geralmente é feito
com uma dose de insulina de ação longa ou ultralonga + 3 ou 4 doses de insulina
de ação curta ou rápida por dia
OU
o componente basal pode ser também implementado com 2 ou 3 doses da insulina
de ação intermediária em vez de longa ou ultra longa.
Esquema de reposição completa das necessidades de insulina, constituindo o
paradigma de tto do DM1. Reservado a pacientes com profunda disfunção da célula
beta, em que outros esquemas terapêutico não foram capazes de atingir o controle
glicêmico, especialmente a hiperGL pós prandial.
AULA 4 – PSF
DISLIPIDEMIAS
Mariana Moraes
1. Introdução
● Qualquer alteração nos níveis dos lipídeos com relação a valores referenciais para
uma determinada amostra populacional. Um evento coronário agudo é a primeira
manifestação da doença aterosclerótica em pelo menos metade dos indivíduos que
apresentam esta complicação.
● Lípides:
a – fosfolípides: formam a estrutura básica da membrana celular
b – colesterol: precursor de hormônios esteroides, ácidos biliares e vitamina D.
Também atua na fluidez da membrana celular e ativação de enzimas ali situadas;
c – triglicérides: formados pela ligação de 3 moléculas de ácidos graxos a uma
molécula de glicerol. Armazenamento energético no tecido adiposo e muscular.
● Lipoproteínas: contem lipídios hidrofóbicos, principalmente esteres de colesterol e
triglicerídeos e uma camada externa, composta de fosfolipídeos e colesterol livre. Na
superfície dessa camada há apoproteínas que podem se ligar a receptores específicos
de membrana.
São classificadas de acordo com a densidade que depende da apoproteína (quanto
mais, maior densidade) e de triglicerídeos (menor densidade).
Ricas em TG Ricas em CT
Quilomicrons, VLDL IDL, LDL, HDL, lipoproteína A
● Metabolismo lipídico:
a – ciclo exógeno:
- absorção intestinal dos lípides e formação dos quilomicrons
- transporte aos tecidos periféricos
- captação, principalmente, pelo endotélio dos tecidos adiposo e muscular
b – ciclo endógeno:
- síntese de VLDL, IDL, LDL, HDL e lipoproteína A
- transporte entre o fígado e tecidos periféricos
- captação, principalmente, pelo endotélio dos tecidos adiposo e muscular
● Fisiopatologia:
A – Hipercolesterolemia: resulta do acúmulo de lipoproteínas em colesterol, como a
LDL no compartimento plasmático:
- mutações LDL-Receptor (centenas): redução de sua expressão na membrana
deformações em sua estrutura e função
- mutações nos genes codificantes da APOB: deficiência no acoplamento da LDL ao
receptor celular
- mutações em múltiplos genes: mais comumente e ainda interagindo com fatores
ambientais
B – Hipertrigliceridemia:
acúmulo de QM: diminuição da hidrólise, no tecido adiposo, pela LPL;
aumento do VLDL: aumento da síntese hepática.
● Classificação etiológica:
A – origem primária: genética
B – origem secundária: estilo de vida inadequado, condições mórbidas, medicamentos
Hábitos inadequados Comorbidades Medicamentos
Obesidade IRC Diuréticos
Tabagismo Síndrome nefrótica Beta bloq
Etilismo Hepatopatia crônica Anticoncepcionais
Excesso de gordura trans DM2 Corticoesteróides
Sedentarismo S. Cushing Anabolizantes
Hipotireoidismo Estrógeno/Progestágeno
Bulimia/anorexia Tibolona
Inibidor da protease
Ciclosporia
Isotretinoína
OBS: DRC levando a dislipidemia: ocorre porque o paciente perde o filtro dos
glomérulos e passa a perder lipoproteína, com isso o fígado vai produzir mais
lipoproteínas já que são fáceis de produzir.
DM2 levando a dislipidemia: queda de insulina catabolismo quebra tecido
adiposo hiperTG
● Classificação:
LDL-c HDL-c TG
Hipercolesterolemia ≥160mg/dl
isolada
HDL-c baixo Homens <40mg/dl
Mulheres <50mg/dl
HiperTG
(jejum) ≥150mg/dl
(sem jejum) ≥175mg/dl
Dislipidemia mista ≥160mg/dl ≥150mg/dl
(jejum) ≥175mg/dl
(sem jejum)
OBS: HDL baixo não há necessidade de tto!
LDL-c não-HDL TG
Dislipidemia ? ≥190mg/dl ≥400mg/dl
mista
● Decisão terapêutica:
Risco CV LDL-c
Baixo risco <130mg/dl
Risco intermediário <100mg/dl
Alto risco <70mg/dl
Risco muito alto <50mg/dl
● Tratamento medicamentoso:
Colesterolemia Trigliceridemia
Estatinas Fibratos
Ezetimiba Ácido nicotínico
Resinas Ômega
1. ESTATINAS:
Mecanismo de ação: inibição da enzima HMG-Coa redutase.
Indicações: reduzem LDL, reduzem TG, aumentam HDL (pequeno percentual).
Indicações: terapias de prevenção primária e secundária como primeira opção,
redução da mortalidade.
Efeitos colaterais: fraqueza muscular, mialgia, elevação da CPK, rabdomiólise
(raramente). Rosuvastatina: DM?
CI: gestação; doenças hepáticas agudas; doenças hepáticas não diagnosticada;
elevação de transaminases superior a 3 vezes o valor de referência.
Estatina Redução do LDL-c
Rosuvastatina 5mg 10mg 20mg 40mg
R: 35% R: 45% R: 50% R: 55%
Atorvastatina 10mg 20mg 40mg 80mg
R: 35% R: 45% R: <50% R: <55%
Sinvasvastatina 10mg 20mg 40mg 80mg
R: <30% R: <35% R: 35% R: 45%
Pitavastatina 1mg 2mg 4mg
R:30% R:35% R:45%
Pravastatina 10mg 40mg 80mg
R:20% R:25% R:<35%
Fluvastatina 20mg 40mg 80mg
R:20% R:25% R:35%
OBS: usamos as menos potentes quando há algum efeito colateral, mas optamos
sempre por começar o tto com a mais potentes que são a Rosuvastatina, Atorvastatina
e Sinvastatina.
EFEITOS MUSCULARES ELEVAÇÃO DE ENZIMAS HEPÁTICAS
Dosar CPK Dosar AST e ALT
- história de intolerância à estatina - ao início do tto
- antecedente familiar de miopatia - se sinais ou sintomas de
- quando se eleva a dose da estatina hepatotoxicidade como fadiga, fraqueza,
perda do apetite, dor abdominal, urina
escura ou icterícia
2. EZETIMIBA:
Mecanismo de ação: inibe a absorção de CT na borda em escova do intestino
delgado, atuando seletivamente nos receptores NPC1-L1, e inibindo o transporte
intestinal de CT.
Apresentação: 10mg, DU ao dia (Ezetrol, Zetia).
Efeitos: redução de 10-25% do LDL. Diminui a mortalidade em ASSOCIAÇÃO com
estatina, comprovadamente por alguns estudos em determinadas situações.
Indicações: intolerância às estatinas.
Associação às estatinas (se isoladamente estas não reduzirem o LDL-c).
Efeitos colaterais: alterações no transito intestinal.
CI: doença hepática aguda; gestação.
3. RESINAS:
Mecanismo de ação: são sequestradores de ácidos biliares, reduzindo a absorção
intestinal de ácidos biliares, ocorrendo como resultado, a depleção do CT celular
hepático.
Apresentação: Colestiramina (4g-24g/dia, pó para suspensão).
Indicações: quando a meta de LDL-c não é obtida apesar do uso de estatinas
potentes em doses efetivas.
Gestantes e lactantes.
Crianças (isoladamente ou em associação com estatinas).
Efeitos colaterais (principais): constipação (particularmente em idosos), plenitude
gástrica, náuseas e meteorismo, exacerbação de hemorroidas preexistentes.
Diminuição de vitaminas lipossolúveis (ADEK) e de ácido fólico, podendo ser
necessário sua suplementação.
CI: TG>400mg/dl, pois dentre os efeitos bioquímicos das resinas, há elevação de TG e
VLDL.
5. ÔMEGA 3
Mecanismo de ação: seus efeitos no perfil lipídico são dose dependentes e resultam
de uma variedade de mecanismos, entre os quais a diminuição da produção de VLDL
e o aumento de seu catabolismo.
Apresentação – efeitos: em altas doses (4 a 10g ao dia), reduzem os TG e
aumentam discretamente o HDL-c, podendo, entretanto, aumentar o LDL-c.
Indicações: a administração do ômega 3 (EPA + DHA) reduziu mortalidade e
desfechos coronários em estudos de prevenção secundária. Entretanto, nos anos
mais recentes, com maior emprego de estatinas, não foram evidenciados benefícios
na DCV, sendo recomendado seu uso principalmente como adjunto da terapia das
hiperTGs.
TRANSTORNO DEPRESSIVO
● Epidemiologia:
Prevalência Sexo Recorrência Incapacitação
IAM recente:
33%
Neoplasia:
47%
● Fatores de risco:
Gênero Temperamento Ambiente Genética
Estressores diferentes Neuroticismo Adversidades Parentes de 1o:
para os sexos (afetividade 2 - 4 vezes risco
negativa) Ausência de
Modelo relacionamentos Aminas biogênica:
comportamental de interpessoais desrregulação
desamparo íntimos
Baixa
Status sócio- concentração de
econômico: metabólitos de 5HT
sem correlação no líquor
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE
● Os transtornos de ansiedade diferem entre si nos tipos de objetos ou situações que
induzem medo, ansiedade ou comportamento de esquiva e na ideação cognitiva
associada. Podem ser diferenciados pelo exame detalhado dos tipos de situações que
são temidos ou evitados e pelo conteúdo dos pensamentos ou crenças associados.
- Transtorno de ansiedade social (fobia social);
- Transtorno de pânico;
- Agorafobia;
- Transtorno de ansiedade generalizada.
● Os transtornos de ansiedade incluem transtornos que compartilham características
de medo e ansiedade excessivos e perturbações comportamentais relacionados.
Medo é a resposta emocional a ameaça iminente real ou percebida.
Ansiedade é a antecipação de ameaça futura.
O sentimento de ansiedade também pode ser definido como uma sensação
desagradável de apreensão.
● Os transtornos de ansiedade se diferenciam do medo ou da ansiedade adaptativos
por serem excessivos ou persistirem além de períodos apropriados ao nível de
desenvolvimento. Eles diferem do medo ou da ansiedade provisórios, com frequência
induzidos por estresse, por serem persistentes (p. ex., em geral durando seis meses
ou mais), embora o critério para a duração seja tido como um guia geral, com a
possibilidade de algum grau de flexibilidade.
Adaptativo a uma necessidade Patológico
Situação normal, mesmo que estejam Prejudica o funcionamento da pessoa,
presentes os sintomas de ordem mental em seu desempenho ocupacional, social
(preocupações) ou somáticos ou biológico.
(palpitações, tremores, sudorese).
● Epidemiologia
Prevalência Incidência Sexo Idade
Mundo: 0,4 – 3,6% 9% durante a vida Mulheres x Adolescentes:
homens: 0,9%
EUA: 2% 2:1
Adultos: 2,9%
Declínio: últimos
anos de vida
● Fatores de risco:
a – temperamentais: inibição comportamental
Neuroticismo (afetividade negativa)
Evitação de danos
b – ambientais: Adversidades na infância?
Superproteção parental?
c – genéticos: ⅓ do risco é genético
● Diagnóstico:
Sintomas Controle Sintomas Prejuízo
acessórios
2 principais em 6 Dificuldade em 3/6 Ou sofrimento em
meses controlar os qualquer área da
sintomas vida
A B C D
Deve-se satisfazer todos os critérios acima.
MEDICAÇÕES
1. INIBIDORES SELETIVOS DA RECEPTAÇÃO DE SEROTONINA:
Medicamento Referência Apresentação Dose máx/dia
Fluoxetina Prozac 10 e 20 mg Máx 60 mg/dia
Vortioxetina Brintellix
São medicações que dão energia: fluoxetina, sertralina, paroxetina.
São medicações para tto de TAG: citalopram, escitalopram, fluvoxamina.
Fluvoxamina é um dos que dá menos efeitos colateral na libido.
Vortioxetina: melhora cognitiva. Bom para usar em idosos.
Efeitos colaterais:
Efeitos colaterais:
Anorgasmia
3. TRICÍCLICOS:
Tratam bem a depressão mas tem efeitos colaterais desagradáveis. É uma medicação
CARDIOTÓXICA.
Causam sedação, hipotensão, vertigem.
Amitriptilina: é a medicação mais forte.
Imipramina e Clomipramina: efeito benéfico e não causam tanto efeito colateral.
Nortriptilina: é mais indicado em idosos. Bom para tratar enxaqueca.
OBS: Dose terapêutica psiquiátrica: 75 mg – iniciar com 25 mg e aumentar
semanalmente. Outras patologias como Enxaqueca, Dor crônica, Dor neuropática,
Fibromialgia, Dispepsia funcional e Síndrome do Intestino Irritável podem se beneficiar
de doses menores.
Efeitos colaterais:
Psiquiátricos Anti- colinérgicos Disfunção Ganho de
Sexual peso
Imipramina + ++ + +
Clomipramina ++ ++ ++ +
Amitriptilina ++ ++ + ++
Contra-indicações:
Glaucoma de Cardíacas Associação com
ângulo fechado drogas de ação central
Isocarboxazida Ausente no BR
Tranilcipromina Parnate 10 mg 60 mg/dia
Fenelzina Ausente no BR
Toloxona Ausente no BR
Blexofatona Ausente no BR
SÍNDROME SEROTONINÉRGICA: Pode ocorrer na associação com outros
antidepressivos: Amitriptilina, doxepina, imipramina, ISRS, Trazodona.
Ou quando não se obedece ao período de “wash-out” na transição entre as drogas
Sintomas:
- Cognição: confusão, hipomania, agitação
- Autonômicos: diarréia, febre, diaforese, náuseas e vômitos
- Crise hipertensiva potencialmente fatal: necessita dieta pobre em tiramina
(aminoácido precursor das catecolaminas) – queijos envelhecidos, defumados,
embutidos, chope, licores, vinho do porto, alimentos ou condimentos com soja.
Agomelatina Valdoxan 25 mg
Amineptina
Minaprina
Nefazodona
Viloxazina
Esketamina Spravato 28 mg
11. BENZODIAZEPÍNICOS:
Medicamento Referência Apresentação Dose máx/dia
● Calendário de consultas:
1º semestre
1º mês 2º mês 3º mês 4º mês 5º mês 6º mês
Ao nascer ● ● ●
Ao 1º mês
2º semestre
7º mês 8º mês 9º mês 10º mês 11º mês 12º mês
● ●
● As próximas consultas são no 18º mês e no 24º mês. Após isso, consultas atuais, próximas
à data de aniversário da criança.
● Atenção à saúde do RN:
PRIMEIRA SEMANA DE SAÚDE INTEGRAL – visita domiciliar para a família do RN.
Essa visita tem como objetivo compreender o contexto familiar, com características e
funcionamento próprios, identificar riscos e vulnerabilidades ao nascer, auxiliar no
desenvolvimento da parentalidade e na formação de vínculos e estimular a construção
de uma rede de apoio, inclusive na equipe de saúde. Devemos também fornecer
informações sobre imunizações, testes de triagem neonatal, aleitamento materno
exclusivo e redução de lesões não intencionais.
● Testes de triagem neonatal: a triagem neonatal é uma ação preventiva que permite
fazer o diagnóstico de diversas doenças congênitas ou infecciosas, assintomáticas no
período neonatal, a tempo de se interferir no curso da doença, permitindo, desta fora,
a instituição do tratamento precoce específico e a diminuição ou eliminação das
sequelas associadas à cada doença. Um resultado alterado não implica em
diagnóstico definitivo de qualquer uma das doenças, necessitando, de exames
confirmatórios.
1. Teste do Pezinho
Por quê é realizado Quando é realizado Como é realizado
Rastrear doenças que não Entre o 3º e 5º dia de vida Coleta de sangue em
apresentam repercussões papel filtro
inicialmente, mas Nunca antes de 48 horas
acarretam prejuízo no de amamentação ou após
crescimento e 30 dias de vida
desenvolvimento
2. Teste da Orelhinha
Por quê é Quando é Como é realizado O que fazer na
realizado realizado APS
Déficit auditivo: Preferencialmente Inicialmente: EOA Verificar sua
grande prejuízo no até o final do 1º (emissões oto realização
desenvolvimento mês acústicas
cognitivo evocadas) Agendar na
maternidade?
Detecção e Se alterado:
tratamento tardios: Lei federal BERA/PEATE Se resultado
ultrapassam o 12.303/2010: (potencial auditivo alterado: otorrino e
momento ideal obrigatoriedade do tronco fonoaudiologia
para intervenção (3 encefálico)
– 6 meses)
3. Teste da linguinha:
Por quê é realizado Quando é realizado Como é realizado
Limitações dos Lei no 13.00/2014: Exame padronizado
movimentos da língua ‘’obrigatório a realização realizado por pediatra ou
causadas pela língua do protocolo de avaliação fonoaudiólogo
presa – anquiloglossia – do frênulo da língua em
que podem comprometer bebês, em todos os
as funções exercidas pela hospitais e maternidades
língua: sugar, engolir, do Brasil’’
mastigar e falar
4. Teste do coração:
5. Teste do olhinho
Por quê é realizado Quando é realizado Como é realizado
Detectar anomalias Antes da alta hospitalar Oftalmoscópio: 5 a 10 cm
ocasionadas por catarata de distância dos olhos da
congênita, retinoblastoma, ou criança
retinopatia da
prematuridade no PSF
● Orientações gerais:
a – estado de vigília/sono:
orientar a postura supina para o sono
- 1 mês (16-20h): ciclos de 1-4h de sono e 1-2 vigil
- 6 meses (14h): 9-11h e 2-3 sonecas de 2-3h
- 1 ano (13h): 9-10h e 2 sonecas de 2-3h
- 2 anos (12h): 10h e 1 soneca de 1-2h
b – amamentação: observar – corrigir – estimular – orientar
c – cuidados com o coto umbilical: água – sabão neutro – álcool 70%
● Antropometria:
a – peso: perda de 10% do peso e sua recuperação até o 15º dia
b – comprimento: medida com régua, em posição supina
c – perímetro cefálico: medidas acima ou abaixo de dois desvios-padrão (< -2 ou > +
2 escores z) pode estar relacionado a doenças neurológicas, como microcefalia (de
causa genética ou ambiental) e hidrocefalia, o que exige, portanto, melhor avaliação e
encaminhamento
● Icterícia: sinais de alarme:
- início nas primeiras 24 horas ou depois do 7º dia de vida (RN termo)
- duração maior do que duas semanas no prematuro
- tonalidade cor amarela com matiz intenso
- icterícia que se espalha pelo corpo, atingindo pernas e braços
● Tocotraumatismos:
Alteração Achados Recomendações
Bossa serossanguinolenta Edema difuso que Regressão espontânea
ultrapassa limite da sutura em algumas semanas
Cefalohematoma Coleção de sangue que Pode intensificar a
não ultrapassa limite da icterícia
sutura
Fratura da clavícula Crepitação palpável ou Imobilização temporária
dor à mobilização do (faixa de gaze ou própria
membro roupa)
Lesão do plexo braquial Variáveis, conforme a Avaliação precoce por
gravidade: especialista
paresia/paralisia
Torcicolo congênito Contratura do m. Resolução espontânea
esternocleidomastóideo em 90% dos casos
CONSULTAS SUBSEQUENTES
● Frequência cardíaca e respiratória normal:
Bebê recém-
70 a 170 bpm 120 bpm
nascido
2. Técnicas de amamentação:
Fonte alimentar exclusiva: nascimento aos 6 meses
Fonte alimentar complementar: 6 aos 24 meses
Livre demanda (esvaziamento gastrico do RN: 1 – 4 horas)
Após apojadura: 8 – 12 mamadas/dia
Com crescimento: redução da frequencia
Observar: ganho de peso, trocas de fraldas frequentes, sono de 2 – 4 horas entre as
mamadas
Dialogar sobre os mitos da amamentação
3. Leite materno:
Leite anterior: mata sede, tem nutrientes, carboidratos.
Leite posterior: tem gorduras necessárias para o desenvolvimento.
Ambos são necessários para o crescimento e
desenvolvimento do neném.
4. Técnicas de amamentação:
Pega: boca aberta, lábio inferior voltado para baixo,
englobando quase toda a aréola. As sucções são lentas e
profundas, o bebê suga e dá uma pausa e assim suga
novamente (sucção, deglutição e respiração)
5. Posicionamento tradicional:
- cabeça do bebê no mesmo nível da mama da mãe
- queixo do bebê toca no seio
- corpo do bebê está totalmente voltado para o corpo da mãe (barriga com
barriga) e um dos braço está ao redor do corpo da mãe
6. Posicionamento alternativos:
7. CI à amamentação:
a – absolutas relativas à mãe:
- infectada com HIV
- infectada pelo HTLV 1 ou 2
- mãe em uso de medicamentos absolutamente incompatíveis com a amamentação
(amiodarona, antineoplásicos e outros)
b – absolutas relativas à criança:
- galactosemia
- doença do xarope de bordo (MSUD, do inglês ‘’maple syrup urine disease’’ –
acúmulo de valina, isoleucina e leucina
- fenilcetonúria
● Prevenção da anemia: afeta habilidades cognitivas, motora, comportamental e
linguagem, susceptibilidade à cáries e alterações na imunidade não especifica.
MS SBP
Programa Nacional de Suplementação Consenso sobre anemia ferropriva
de Ferro – PNSF
Crianças de 6 a 24 meses de idade Crianças de 3 a 24 meses de idade
Monitorização: hemograma e reticulócitos: a cada 30 a 60 dias; ferro e ferritina: com
30 e 90 dias.
Tempo de tratamento: 6 meses (normalização dos parâmetros e reposição dos
estoques de ferro)
● O crescimento é avaliado em todas as consultas pelo score z:
a – ganho de peso:
b – estatura:
c – perímetro cefálico:
d – social:
AULA 7 – PSF
SAÚDE DA MULHER
Mariana Moraes
b – histórico pessoal:
Histórico clínica História História História familiar
ginecológica obstétrica
Comorbidades Menarca Gestações prévias Doenças
sistêmicas
Tratamentos clínicos Característica dos Partos prévios
e cirúrgicos ciclos Doenças do
Via de parto aparelho
Hemotransfusões Anticoncepção reprodutor
Intercorrências:
Alergias sangramentos,
DSTs
abortamentos e
Uso de drogas natimortos
lícitas ou ilícitas Outras doenças e
tratamentos
Vacinação prévios
Data do último
colpocitológico
d – idade gestacional: somar o número de dias desde a DUM até o dia atual e dividir
por 7.
f – orientações:
a – Suplementação de ferro (40 – 60 mg/dia)
Início no 2º trimestre, até o 3º - 6º mês do puerpério
b – Suplementação de ácido fólico (400 – 600 mcg/dia)
2 meses antes de engravidar e nos 2 primeiros meses de gestação
g – situações de urgência:
situações de urgência e quando procurar o PS ou a Maternidade:
1. sangramento vaginal
2. cefaleia
3. escotomas visuais
4. epigastralgia
5. edema excessivo
6. contrações regulares
7. perda de líquido
8. diminuição da movimentação fetal
9. febre
10. dor em “baixo ventre”
11. dispneia e cansaço
● Antropometria: Aferição do Peso, Altura e Semana Gestacional: IMC por IG
Ganho de peso: 10 – 15% do peso corporal prévio
*OBS: Obesidade e Sobrepeso: diabetes gestacional, HA, pré-eclâmpsia, parto
distócico, cesariana, TVP e complicações anestésicas.
Baixo Peso: risco de trabalho de parto prematuro
● Avaliação cardiovascular:
medida da pressão arterial: os guidelines recomendam a medida da PA em todas as
consultas de pré-natal (grau de recomendação C).
a – síndromes hipertensivas:
b – alterações fisiológicas
- 5ª semana: mamas doloridas
- 8ª semana: glândulas secundárias na aréola primária - Tubérculos de Montgomery
- 16ª semana: rede de Haller - aumento da vascularização
- 20ª semana: Sinal de Hunter - hiperpigmentação dos mamilos
c - citologia oncótica
- Conforme calendário geral (Ministério da Saúde: 2016)
- Mulheres à partir de 25 anos até 65 anos completos
- Frequência anual, mas se dois exames consecutivos negativos: 3 anos de intervalo
● Altura uterina: determinada pela medida (em cm) da distância entre a borda
superior da sínfise púbica e o fundo uterino.
a – posicionamento
1. Gestante em posição supina, com 90 graus de flexão do quadril e joelho, expondo o
períneo;
2. Gestante em uma superfície plana, com os membros em extensão e bexiga vazia.
b – parâmetros:
Até a 6ª semana: sem alteração no tamanho
Na 8ª semana: tamanho é o dobro do normal
Na 10ª semana: três vezes o habitual
Na 12ª semana: palpável na sínfise púbica
Na 16ª semana: entre a sínfise e cicatriz umbilical
Na 20ª semana: à altura da cicatriz umbilical
Na 38ª semana: ao nível do apêndice xifóide
Na 40ª semana: menor que na 38ª semana
c - medidas persistentes abaixo do P10:
Erro de cálculo da idade gestacional?
Oligodrâmnio
Crescimento fetal restrito
Morte fetal?
medidas persistentes acima do P90:
Erro de cálculo da idade gestacional?
Gestação gemelar, mola hidatiforme
Polidrâmnio, macrossomia
Miomatose e obesidade
● Ausculta de BCFS:
Ritmo regular, FC: 120 a 160 bpm – 1 minuto ou 15 segundos x 4.
Sonar Doppler: 12ª semana em diante.
Estetoscópio de Pinard: 20ª semana em diante.
Efeito Poseiro: no 3º trimestre, bradicardia fetal com a mãe em decúbito
dorsal. Conduta: lateralizar a paciente.
Alarme: frequência inadequada, persistindo por 10 minutos de observação. Conduta:
Encaminhar ao centro obstétrico.
● Exames complementares:
1. Hemograma: 1º e 3º trimestre
A anemia durante a gestação pode estar associada a um risco aumentado de baixo
peso ao nascer, mortalidade perinatal e trabalho de parto prematuro.
Fatores de risco para anemia na gestação: dieta com pouco ferro, vitaminas ou
minerais; perda de sangue decorrente de cirurgia ou lesão; doença grave ou de longo
prazo (como câncer, diabetes, doença nos rins, artrite reumatoide, Aids, doença
inflamatória do intestino, doença no fígado, insuficiência cardíaca e doença na
tireoide); infecções de longo prazo; histórico familiar de anemia herdada, como
talassemia e anemia falciforme.
Hb ≥11mg/dl Hb: 10,9 e 8 mg/dl Hb ≤8mg/dl
Classificação Adequado Anemia leve a Anemia grave
moderada
Conduta Dose profilática: Dose terapêutica: PN alto risco
Fe elementar 60 Fe elementar 120 -
mg/dia (1 drágea) 240 mg/dia (2-4
a partir da 20a drágeas)
semana (ou 2o
trimestre) Repetir o exame
em 30 a 60 dias
Se boa resposta,
reduzir à dose
terapêutica e
manter até 6
meses após o
parto
7. HBSAg: 1º e 3º trimestre
O rastreamento para hepatite B deve ser oferecido para todas as mulheres grávidas, a
fim de oferecer vacinação para as mulheres susceptíveis e intervenções no pós-parto
para as mulheres infectadas, de modo a diminuir o risco de transmissão materno-fetal.
Para isso, o antígeno de superfície da hepatite B (HBsAg) deve ser solicitado nos
exames pré-concepcionais, na primeira consulta de pré-natal, e ser repetido no
terceiro trimestre. Se for HBsAg reagente, solicite HBeAg e transaminases. A gestante
com HBsAg reagente e com HBeAg reagente deve ser encaminhada ao serviço de
referência para gestação de alto-risco. Toda gestante HBsAg não reagente deve
receber a vacina para hepatite B. Devemos coletar o anti-HbsAg em gestantes que
não sabem se tomaram a vacina. As gestantes com vacinação incompleta devem
completar o esquema vacinal já iniciado.
8. Rastreamento do estreptococos beta-hemolítico do grupo b (steptococcus
agalactiae): 3º trimestre
O estreptococo do grupo B pode colonizar o trato gastrointestinal, a vagina ou a uretra,
de forma assintomática. A infecção é transmitida pela mãe durante a passagem pelo
canal de parto. Apenas 1:2000 recém-nascidos têm a infecção pelo estreptococo do
grupo B geralmente evidenciada como doença respiratória, sepse ou meningite na
primeira semana de vida.
A coleta para cultura de estreptococo do grupo B é recomendada de forma sistemática
para todas as gestantes entre 35 e 37 semanas de gestação, para determinar a
colonização pelo estreptococo do grupo B no trato genital e intestinal (CDC, Estados
Unidos) (grau de recomendação B).
Recomendação: neste momento, não se tem elementos suficientes para
recomendar a realização sistemática da coleta de estreptococo do grupo B em
gestantes e o uso de antibiótico intraparto.
9. VDRL: 1º e 3º trimestre
A sífilis é uma doença infecciosa sistêmica, de evolução crônica, sujeita a surtos de
agudização e períodos de latência. É causada pelo Treponema pallidum, uma
espiroqueta de transmissão sexual ou vertical que pode causar respectivamente a
forma adquirida ou congênita da doença. A sífilis na gestação requer intervenção
imediata, para que se reduza ao máximo a possibilidade de transmissão vertical. As
manifestações clínicas variam desde o abortamento espontâneo à morte perinatal,
ocorrendo em cerca de 40% das gestantes infectadas não tratadas.
Valores de referência: positivo: 1/8 (1/16, 1/32, 1/64, etc..)
negativo, ou baixos títulos como 1/2 e 1/4 (cicatriz sorológica)
Cura sorológica:
- Queda dos títulos em 2 diluições
Ex: de 1/8 para 1/2, ou de 1/128 para 1/32
Repetir o VDRL:
- Acompanhar por 12 meses após o tratamento
- Mensalmente durante a gestação
- Trimestralmente após o parto
Re-tratamento:
- Se aumento da titulação em 2 diluições em relação ao último exame
Ex: de 1/2 para 1/8
- Possíveis causas: Reinfecção (parceiro não tratado ou novo parceiro), neurossífilis
ou manifestações tardias por tratamento inadequado
Reação de Jarisch Herxheimer: após a dose terapêutica inicial na doença recente:
exacerbação das lesões cutâneas; febre com outros sintomas gerais (adinamia,
artralgias, mialgia).
Esta reação tem involução espontânea em 12 a 48 horas, exigindo apenas cuidado
sintomático. Não justifica a interrupção do tratamento e não significa alergia à droga.
11. Vacinação:
a – antitetânica ou dTPA:
- mulheres não vacinadas (2 doses de dT e 1 dose de dTpa a partir da 20ª semana)
- reforço a cada gestação: dTpa a partir da 20ª semana
b – hepatite B: indicado para mulheres não vacinadas
3 doses (D0, D30 e D180)
c – influenza (vírus inativado): dose única