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ENFERMAGEM – CONCURSOS

APOSTILA

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Autor: MAYARA DA SILVA OLIVEIRA

Nenhum trecho desta obra poderá ser reproduzido, por qualquer meio, sem prévio

consentimento, por escrito, dos editores. Excetuam-se as citações de pequenos trechos

em resenhas para jornais, revistas ou outro veículo de divulgação.


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SUMÁRIO

01. SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE


04. HISTÓRIA DA ENFERMAGEM
10. CÓDIGO DE ÉTICA DO CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM
16. HUMANIZAÇÃO
17. CENTRAL DE MATERIAIS E ESTERILIZAÇÃO
21. CUIDADOS GERAIS NO PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS
24. SINAIS E SINTOMAS NAS AFECÇÕES
36. NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS
38. ANATOMIA, MICROBIOLOGIA, PARASITOLOGIA E FARMACOLOGIA
54. PRONTUÁRIO DO PACIENTE
56. SEGURANÇA DO PACIENTE
58. PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÕES HOSPITALARES
59. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DE ENFERMAGEM
70. CÁLCULOS DE MEDICAMENTOS E GOTEJAMENTO DE SORO
78. ATENDIMENTO NO PRONTO SOCORRO
84. CLÍNICA MÉDICA
92. CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO
96. EXERCÍCIOS
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• Sistema Único de Saúde
Considerado como um dos maiores sistemas de saúde pública do mundo,
o Sistema Único de Saúde foi estabelecido pela Constituição Brasileira,
promulgada no ano de 1988, com o objetivo de concretizar os preceitos
determinados constitucionalmente. Preceitos estes que são baseados no ideal
da garantia do direito à saúde a todo e qualquer cidadão, que deve ser
promovida aos brasileiros pelo próprio Estado.
Com o surgimento do SUS, todo cidadão brasileiro passou a ter direito à
saúde gratuita que, segundo a constituição, deve ser provida pelos três entes da
federação – A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. Integrando
o Sistema Único de Saúde, é possível citar os postos de saúde, hospitais
públicos (sejam eles universitários, hemocentros ou outros), a Vigilância
Epidemiológica, a Vigilância Ambiental e a Vigilância Sanitária, além de institutos
de pesquisa cientifica, como o Instituto Vital Brazil.

− A saúde pública e o período militar


Anteriormente a criação do SUS, o Ministério da Saúde atuava somente
na promoção da prevenção de doenças e na assistência médico hospitalar para
limitadas enfermidades. Durante o período do regime militar brasileiro, a saúde
não era considerada um direito básico, ocorrendo com que os cidadãos da
época se encontrassem demasiadamente desamparados em relação aos
cuidados básicos humanitários. Quem possuía acesso a algum atendimento no
período eram somente os indivíduos que contribuíam com a previdência social,
sendo esses trabalhadores de carteira fichada, que eram atendidos pela INAPS,
uma autarquia federal diretamente ligada ao Ministério da Previdência e
Assistência Social. Dessa maneira, a parcela da população que no período não
possuía emprego de carteira assinada era excluída de tal benefício.
O Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social – INPS -
possuía estabelecimentos autônomos de hospitais públicos, porém a maioria dos
serviços eram realizados pela iniciativa privada. Os convênios estabeleciam a
remuneração pelo governo por número de procedimentos realizados, contudo os
cidadãos que não tinham carteira assinada usufruíam, principalmente, das
chamadas Santas Casas, instituições religiosas que amparavam cidadãos
carentes.

− Crise do INAMPS
Com a aparição de uma nova crise, agora na segunda metade dos anos
70, relacionada ao petróleo, a economia brasileira é abatida e isso
consequenciou em enormes prejuízos financeiros para o INAMPS. O cenário da
turbulência fiscal do Estado e, principalmente, da previdência social, passou a
contribuir com as teses para o desinchaço da máquina pública e da diminuição
da função do Estado como assegurador de políticas sociais. O Instituto Nacional
de Assistência Medica da Previdência Social estava incluso nesse ponto de
vista.
Nesse sentido, revela Waldir Pires, Ministro da Previdência Social no
governo Sarney (1985-1990):
4
‘’A Previdência Social em 1985 era apontada como falida. Diziam, até os
céticos, os inadvertidos, ou os que se movem por interesses pessoais e
subalternos, que era inviável. Uma conspiração difusa, por alguns não
confessada, mas insistente, anunciava seu fim, indispensável, como
responsabilidade do Estado, para salvá-lo e para preservar-lhe o Tesouro
Público. Porque o déficit da Previdência, insistente, catastrófico, seria
irrecuperável.’’
— Waldir Pires
A falácia sobre a inviabilidade da previdência social e de um sistema de
saúde insuficiente, desenvolvido em modelos econômicos de países como a
Inglaterra, por Margaret Thatcher, nos Estados Unidos, por Ronald Reagan e até
mesmo em países da América do Sul, como o Chile, ocasionou a argumentativa
de que o sistema de saúde da época deveria ser privatizado.

− A contraposição a privatização e a reforma sanitária


O movimento da Reforma Sanitária teve origem no início da década de
1970, no ambiente universitário, como forma de oposição ao regime militar do
período. Grandes nomes da política brasileira do período se destacaram nessa
luta, como Sergio Arouca e David Capistriano.
No ano de 1979, João Baptista FIgueiredo torna-se o novo presidente da
república. No mesmo ano, no mês de outubro, ocorreu o I Simpósio sobre
Política Nacional de Saúde, que contou com a presença de diversos integrantes
importantes do movimento.
7 anos depois, já em 1986, é convocada a VIII Conferencia Nacional de
Saúde. Os temas a serem discutidos na reunião eram: Saúde como Direito,
Reformulação do Sistema Nacional de Saúde e Financiamento do Setor. A 8°
conferência foi um marco na história do SUS. Foi aberta por José Sarney, o
primeiro presidente não militar que assumiu o governo após o fim do regime e foi
a primeira Conferência Nacional Da Saúde a ser aberta a sociedade. O maior
marco do evento foi a formação de bases para a criação da seção “Da Saúde”
na Constitucional Brasileira de 1988, ao definir a saúde como “direitos de todos e
dever do estado”.

A implantação do SUS foi realizada de pouco em pouco, primeiro com a


universalização do atendimento (SUDS), depois com a incorporação do INAMPS
ao Ministério da Saúde e, por último, com o surgimento da Lei n° 8.080, de 19 de
setembro de 1990, mais conhecida como Lei Orgânica da Saúde, que fundou o
Sistema Único de Saúde. Logo, ainda em 1990, foi dada ao SUS uma de suas
características mais marcantes: a participação dos cidadãos na gestão do
sistema.

• O SUS em números
Pessoa que dependem unicamente do SUS para ter acesso aos serviços
de saúde: 152 milhões de pessoas
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Hospitais credenciados: 6,1 mil
Número de pessoas beneficiadas: 190 milhões de cidadãos
Transplantes anuais: 19 mil
Cirurgias cardíacas anuais: 236 mil
Procedimentos ambulatoriais anuais: 2,8 bilhões

• Como funciona o SUS?


O SUS possui como principal finalidade ampliar a saúde e promover
melhorias na qualidade de vida dos brasileiros em inúmeros meios. É um
sistema inteiramente público, disponível para toda e qualquer pessoa, sendo
vetada qualquer cobrança monetária pelos serviços prestados. O investimento
financeiro em regiões de extrema carência é responsabilidade destinada
unicamente ao governo brasileiro, proporcionando que o sistema atenda idosos,
crianças, jovens, homens e mulheres e ofereça todos os serviços necessários
para a saúde de todos.
As atividades disponibilizadas pelo SUS são financiadas pela população
brasileira, quando exercem o pagamento de impostos e contribuições sociais,
além de serem dirigidas e conduzidas pelos governos federais, estaduais e
também municipais, com o principal propósito de garantir atendimento a todos os
indivíduos residentes no território brasileiro.
No ano de 2007, a população do Brasil era de 183,9 milhões de
habitantes. Atualmente, no ano de 2022, esse número aumentou
relevantemente, chegando aos 212, 6 milhões de habitantes. Devido a isso,
problemas sociais e adversidades mais graves são frequentemente encontradas
nos âmbitos sociais, sobretudo os relacionados à saúde, afetando
demasiadamente os usuários que dependem unicamente e exclusivamente do
sistema de saúde público. Isso se deve por conta de problemas como:
superlotação, falta de aparelhos e medicamentos, além das péssimas condições
de trabalho disponibilizadas para os profissionais da saúde.
Apesar disso, algumas ações ainda proporcionam qualidade ao SUS,
como a promoção, pelo Ministério da Saúde, de projetos para disponibilização de
atendimento a todos. Dentre as realizações do Ministério, é possível citar os
seguintes exemplos: Cartão Nacional de Saúde, Banco de Leite Humano,
Farmácia Popular, Qualisus e atenção aos povos indígenas.

• HISTÓRIA DA ENFERMAGEM
− Profissionais da saúde
Entre os múltiplos profissionais da saúde, estão incluídos os enfermeiros,
médicos, biomédicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, dentistas e outros.
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− Enfermeira
As profissões de nível médio no Brasil começaram a ser reconhecidas
como profissões a partir da Constituição Federal de 1937. O decreto – lei
n°20.931 de janeiro de 1932 regula e fiscaliza o exercício da medicina, da
odontologia, da medicina veterinária e das profissões de farmacêutico, parteira e
enfermeira, no Brasil.
São considerados técnicos de 1° grau:

• Auxiliar de Enfermagem
• Auxiliar de Administração Hospitalar
• Auxiliar de Documentação Médica
• Secretário de Unidade de Internação
• Auxiliar de Fisioterapia
• Auxiliar de Reabilitação
• Auxiliar de Nutrição e Dietética (Dietista)
• Visitador Sanitário
• Auxiliar de Laboratório
• Auxiliar odontológico
• Auxiliar de Prótese Odontológica
• Auxiliar Técnico de Radiologia/ Tomografia
• Auxiliar de Consultório Dentário
• Auxiliar de Patologia
• Auxiliar de Histologia
• Auxiliar de Farmácia Hospitalar
• Incluindo como de nível médio e superior as seguintes
ocupações/profissões:
• Acupunturista
• Agente Comunitário de Saúde
• Agente de Zoonose
• Agente de Vigilância em Saúde
• Agente de Saúde Pública,
• Atendente de Enfermagem,
• Auxiliar de Banco de Sangue,
• Instrumentador de Cirurgia,
• Instrutor de Ioga
• Operador de Eletrocardiógrafo,
• Operador de Eletroencefalógrafo,
• Obstetriz (Parteira)
• Psicanalista
• Quiropata,
• Técnico de Ortopedia,
• Massagista/ Massoterapeuta
• Terapeuta
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• Musicoterapeuta
• Terapeuta em dependência química

− História da enfermagem
No denominado período Pré-cristão, as doenças eram tidas como um
castigo de Deus ou resultavam do poder do demônio. Por isso, os sacerdotes ou
feiticeiras acumulavam funções de médicos e enfermeiros. O tratamento
consistia em aplacar as divindades, afastando os maus espíritos por meio de
sacrifícios. Usavam-se: massagens, banho de água fria ou quente, purgativos,
substâncias provocadoras de náuseas. Mais tarde os sacerdotes adquiriram
conhecimentos sobre plantas medicinais e passaram a ensinar pessoas,
delegando-lhes funções de enfermeiros e farmacêuticos. Alguns papiros,
inscrições, monumentos, livros de orientações política e religiosas, ruínas de
aquedutos e outras descobertas nos permitem formar uma ideia do tratamento
dos doentes.

− Egito
Os egípcios deixaram alguns documentos sobre a medicina conhecida em
sua época. As receitas médicas deviam ser tomadas acompanhadas da
recitação de fórmulas religiosas. Pratica-se o hipnotismo, a interpretação de
sonhos; acreditava-se na influência de algumas pessoas sobre a saúde de
outras.

− Índia
Documentos do século VI a.C. nos dizem que os hindus conheciam:
ligamentos, músculos, nervos, plexos, vasos linfáticos, antídotos para alguns
tipos de envenenamento e o processo digestivo. Realizavam alguns tipos de
procedimentos, tais como: suturas, amputações, trepanações e corrigiam
fraturas. Neste aspecto o budismo contribui para o desenvolvimento da
enfermagem e da medicina. O bramanismo (atualmente conhecido como
hinduismo) era uma antiga filosofia religiosa indiana, que fez decair a medicina e
a enfermagem, pelo exagerado respeito ao corpo humano. Eram proibidas as
práticas de dissecação de cadáveres, por exemplo. As doenças eram
consideradas castigo.

− China
Os doentes chineses eram cuidados por sacerdotes. Os templos eram
rodeados de plantas medicinais. Os chineses conheciam algumas doenças,
como a varíola e a sífilis, além de já realizarem tratamentos para algumas
enfermidades, como anemias, doenças da pele e outros. Utilizavam como
anestesia o ópio, fabricado a partir do Papaver somniferum. A cirurgia não
evoluiu pelo mesmo motivo apresentado na Índia, a proibição da dissecação de
cadáveres.
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- Grécia
As primeiras teorias gregas se prendiam à mitologia. A medicina era
exercida pelos sacerdotes-médicos, que interpretavam os sonhos das pessoas.
Os principais tratamentos eram: banhos, massagens, sangrias, dietas, sol, ar
puro, água pura mineral. O excesso de respeito pelo corpo atrasou os estudos
anatômicos. O nascimento e a morte eram considerados impuros, causando
desprezo pela obstetrícia e abandono dos doentes graves. A medicina tornouse
científica, graças a Hipócrates, que deixou de lado a crença de que as doenças
eram causadas por maus espíritos. Hipócrates é considerado o Pai da Medicina.
Reconheceu doenças como: tuberculose, malária, histeria, neurose, luxações e
fraturas.
A profissão surgiu do desenvolvimento e evolução das práticas de saúde
no decorrer dos períodos históricos. Num primeiro estágio da civilização, estas
ações garantiam ao homem a manutenção da sua sobrevivência, estando na sua
origem, associadas ao trabalho feminino, caracterizado pela prática do cuidar
nos grupos nômades primitivos.

− Enfermagem Moderna

O avanço da Medicina ocorre de forma a favorecer a reorganização dos


hospitais. Naquela época, estavam sob piores condições, devido a
predominância de doenças infectocontagiosas e a falta de pessoas preparadas
para cuidar dos doentes. Os ricos continuavam a ser tratados em suas próprias
casas, enquanto os pobres, além de não terem essa eu alternativa, tornavam-se
objeto de instrução e experiências que resultariam num maior conhecimento
sobre as doenças em benefício da classe abastada. É neste cenário que a
Enfermagem passa a atuar, quando Florence Nightingale é convidada pelo
Ministro da Guerra da Inglaterra para trabalhar junto aos soldados feridos em
combate na Guerra da Criméia.

− Florence Nightale
Nascida em 1820, na Itália, Florence possuía uma inteligência incomum,
dominava com exemplaridade o inglês, o francês, o alemão, o italiano, além do
grego e latim. Decidida a seguir sua vocação, procura completar seus
conhecimentos que julgava ainda insuficientes. Conhece as Irmãs de Caridade
de São Vicente de Paulo, na Maison de la Providence em Paris. Aos poucos vai
se preparando para a sua grande missão. Em 1854, a Inglaterra, a França e a
Turquia declaram guerra à Rússia: é a Guerra da Criméia. Os soldados
acham-se no maior abandono. A mortalidade entre os hospitalizados era de
40%.
Florence partiu para Scutari com 38 voluntárias, entre elas religiosas e
leigas vindas de diferentes hospitais. A mortalidade de soldados vai de 40% para
2%. Os soldados fazem dela o seu anjo da guarda e ela é imortalizada como a
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"Dama da Lâmpada" porque, de lanterna na mão, percorre as enfermarias,
atendendo os doentes. Apesar de contrair tifo durante a guerra, dedica-se ainda
com ardor, a trabalhos intelectuais. Pelos trabalhos na Criméia, recebe um
prêmio do Governo Inglês e, graças a este prêmio, consegue iniciar o que para
ela é a única maneira de mudar os destinos da Enfermagem - uma Escola de
Enfermagem em 1959.
Após a guerra, Florence fundou uma escola de Enfermagem no Hospital
Saint Thomas, que passou a servir de modelo para as demais escolas que foram
fundadas posteriormente. A disciplina rigorosa, do tipo militar, era uma das
características da escola, como também a exigência de qualidades morais das
candidatas. Florence morre em 13 de agosto de 1910, deixando florescente o
ensino de Enfermagem. Assim, a Enfermagem surge não mais como uma
atividade empírica, desvinculada do saber especializado, mas como uma
ocupação assalariada que vem atender a necessidade de mão-de-obra nos
hospitais, constituindo-se como uma prática social institucionalizada e específica.

− Enfermagem no Brasil

A organização da Enfermagem no Brasil tem início no período colonial e


vai até o final do século XIX. A profissão manifesta-se como um simples
fornecimento de cuidados aos doentes, realizada por um grupo composto, em
sua maioria, por escravos, que nesta época trabalhavam nos domicílios.
No que diz respeito à saúde do povo brasileiro, merece relevância os
serviços prestados pelo Padre José de Anchieta, que não se limitou ao ensino de
catequeses. Atendia aos necessitados, exercendo atividades de médico e
enfermeiro. Em seus escritos encontramos estudos de grande aproveitamento
sobre o Brasil, seus habitantes anteriores, clima e doenças mais frequentes no
território.
Os escravos tiveram papel relevante, pois auxiliavam os religiosos no
cuidado aos doentes. Em 1832 organizou-se o ensino médico e foi criada a
Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. A escola de parteiras da Faculdade
de Medicina diplomou no ano seguinte a célebre Madame Durocher, a primeira
parteira formada no Brasil. No começo do século XX, grande número de teses
médicas foram apresentadas sobre Higiene Infantil e Escolar, demonstrando os
resultados obtidos e abrindo horizontes e novas realizações. Esse progresso da
medicina, entretanto, não teve influência imediata sobre a Enfermagem. Assim
sendo, na enfermagem brasileira do tempo do Império, raros nomes de
destacaram e, entre eles, merece especial menção o de Anna Nery.

− Anna Nery
Considerada a 1° enfermeira do Brasil, Anna Nery nasceu em 13 de
dezembro de 1814, na Bahia. Na segunda metade do século XIX, seus dois
filhos, um médico militar e um oficial do exército, são convocados a servir o país
durante a Guerra do Paraguai (1864-1870). Anna Nery não suporta a
possibilidade de separação familiar e escreve ao Presidente da Província,
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colocando-se à disposição de sua Pátria. Parte então para os campos de
batalha, improvisa hospitais e se dedica de maneira honrosa no atendimento aos
feridos.
Após cinco anos, retorna ao Brasil, é acolhida com carinho e louvor,
recebe uma coroa de louros e Victor Meireles, um dos mais aclamados pintores
do período imperial, pinta sua imagem. A primeira Escola de Enfermagem
fundada no Brasil recebeu o seu nome. Anna Nery que, como Florence
Nightingale, rompeu com os preconceitos do período que faziam da mulher
prisioneira do lar e do patriarcado.

• CÓDIGO DE ÉTICA DO CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM;

A enfermagem inclui componentes próprios do conhecimento científico e


técnico, construídos e replicados por uma gama de práticas sociais, éticas e
políticas que são abordadas por meio do ensino, da pesquisa e da assistência.
Ocorre no contexto e no ambiente de vida dos indivíduos, famílias e
comunidades enquanto os servem. A melhoria do comportamento ético
profissional é alcançada pelo processo de construção da consciência individual e
coletiva, pelo compromisso social e profissional constituído pela
responsabilidade em relação ao trabalho e pela reflexão nos campos da ciência
e da política. O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem está
organizado por tema e inclui princípios, direitos, responsabilidades, obrigações e
proibições relacionadas à conduta ética dos profissionais de enfermagem,
levando em consideração as necessidades e direitos de enfermagem da
população, os interesses do profissional e sua organização.
Centra-se em indivíduos, famílias e comunidades, e assume que
cuidadores e usuários estão alinhados em uma luta compartilhada por cuidados
livres de riscos e danos acessíveis a todos. Este Código é baseado nos
pressupostos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada pela
Assembleia Geral das Nações Unidas (1948) e adotada pela Convenção de
Genebra da Cruz Vermelha (1949), e está contido no Código de Ética do
Conselho Internacional de Direitos Humanos.

− Enfermagem
A enfermagem é uma profissão dedicada à saúde e à qualidade de vida
das pessoas, famílias e comunidades. As profissões de enfermagem atuam na
promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, de forma autônoma,
ética e legal. Os profissionais de enfermagem, como parte da equipe de saúde,
participam de ações voltadas ao atendimento das necessidades de saúde das
populações e defendem os princípios da saúde pública e da política ambiental
para garantir acesso universal aos serviços de saúde, integridade da ajuda,
firmeza, proteção da autonomia das pessoas, participação,
hierarquização e descentralização político-administrativa dos serviços de saúde.
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CAPÍTULO I
DAS RELAÇÕES PROFISSIONAIS
DIREITOS
Art. 1o - Exercer a Enfermagem com liberdade, autonomia e ser tratado
segundo os pressupostos e princípios legais, éticos e dos direitos humanos.
Art. 2o – Aprimorar seus conhecimentos técnicos, científicos e culturais que dão
sustentação a sua prática profissional.
Art. 3o - Apoiar as iniciativas que visem ao aprimoramento profissional e à
defesa dos direitos e interesses da categoria e da sociedade.
Art. 4o - Obter desagravo público por ofensa que atinja a profissão, por meio do
Conselho Regional de Enfermagem.

RESPONSABILIDADES E DEVERES
Art. 5o - Exercer a profissão com justiça, compromisso, equidade, resolutividade,
dignidade, competência, responsabilidade, honestidade e lealdade.
Art. 6o – Fundamentar suas relações no direito, na prudência, no respeito, na
solidariedade e na diversidade de opinião e posição ideológica.
Art. 7o Comunicar ao COREN e aos órgãos competentes, fatos que infrinjam
dispositivos legais e que possam prejudicar o exercício profissional.
PROIBIÇÕES
Art. 8o - Promover e ser conivente com a injúria calúnia e difamação de
membro da Equipe de Enfermagem Equipe de Saúde e de trabalhadores
de outras áreas, de organizações da categoria ou instituições. Art. 9 –
Praticar e/ou ser conivente com crime, contravenção penal ou qualquer
outro ato, que infrinja postulados éticos e legais.
SEÇÃO I
DAS RELAÇÕES COM A PESSOA, FAMILIA E COLETIVIDADE.
DIREITOS

Art. 10- Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência
técnica, científica, ética e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional, à
pessoa, família e coletividade.
Art. 11 - Ter acesso às informações, relacionadas à pessoa, família e
coletividade, necessárias ao exercício profissional.
RESPONSABILIDADES E DEVERES
12
Art. 12 - Assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de Enfermagem
livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência.
Art. 13 - Avaliar criteriosamente sua competência técnica, científica, ética e legal
e somente aceitar encargos ou atribuições, quando capaz de desempenho
seguro para si e para outrem.
Art. 14 – Aprimorar os conhecimentos técnicos, científicos, éticos e culturais, em
benefício da pessoa, família e coletividade e do desenvolvimento da profissão.
Art. 15 - Prestar Assistência de Enfermagem sem discriminação de qualquer
natureza.
Art. 16 - Garantir a continuidade da Assistência de Enfermagem em condições que
ofereçam segurança, mesmo em caso de suspensão das atividades profissionais
decorrentes de movimentos reivindicatórios da categoria.
Art. 17 - Prestar adequadas informações à pessoa, família e coletividade a
respeito dos direitos, riscos, benefícios e intercorrências acerca da Assistência de
Enfermagem.
Art. 18 - Respeitar, reconhecer e realizar ações que garantam o direito da pessoa
ou de seu representante legal, de tomar decisões sobre sua saúde, tratamento,
conforto e bem estar.
Art. 19 - Respeitar o pudor, a privacidade e a intimidade do ser humano, em todo
seu ciclo vital, inclusive nas situações de morte e pós-morte.
Art. 20 - Colaborar com a Equipe de Saúde no esclarecimento da pessoa,
família e coletividade a respeito dos direitos, riscos, benefícios e intercorrências
acerca de seu estado de saúde e tratamento.
Art. 21 - Proteger a pessoa, família e coletividade contra danos decorrentes de
imperícia, negligência ou imprudência por parte de qualquer membro da Equipe
de Saúde.
Art. 22 - Disponibilizar seus serviços profissionais à comunidade em casos de
emergência, epidemia e catástrofe, sem pleitear vantagens pessoais.
Art. 23 - Encaminhar a pessoa, família e coletividade aos serviços de defesa do
cidadão, nos termos da lei.
Art. 24 – Respeitar, no exercício da profissão, as normas relativas à preservação
do meio ambiente e denunciar aos órgãos competentes as formas de poluição e
deteriorização que comprometam a saúde e a vida.
Art. 25 – Registrar no Prontuário do Paciente as informações inerentes e
indispensáveis ao processo de cuidar.
PROIBIÇÕES
Art. 26 - Negar Assistência de Enfermagem em qualquer situação que se
caracterize como urgência ou emergência.
Art. 27 – Executar ou participar da assistência à saúde sem o consentimento da
pessoa ou de seu representante legal, exceto em iminente risco de morte.
13
Art. 28 - Provocar aborto, ou cooperar em prática destinada a interromper a
gestação.
Parágrafo único - Nos casos previstos em Lei, o profissional deverá decidir, de
acordo com a sua consciência, sobre a sua participação ou não no ato abortivo.
Art. 29 - Promover a eutanásia ou participar em prática destinada a antecipar a
morte do cliente.
Art. 30 - Administrar medicamentos sem conhecer a ação da droga e sem
certificar-se da possibilidade dos riscos.
Art. 31 - Prescrever medicamentos e praticar ato cirúrgico, exceto nos casos
previstos na legislação vigente e em situação de emergência.
Art. 32 - Executar prescrições de qualquer natureza, que comprometam
a segurança da pessoa.
Art. 33 - Prestar serviços que por sua natureza competem a outro profissional,
exceto em caso de emergência.
Art. 34 - Provocar, cooperar, ser conivente ou omisso com qualquer forma de
violência.
Art. 35 - Registrar informações parciais e inverídicas sobre a assistência
prestada.

SEÇÃO I
DAS RELAÇÕES COM A PESSOA, FAMILIA E COLETIVIDADE.
RESPONSABILIDADES E DEVERES
Art. 12 - Assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de Enfermagem
livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência.
Art. 13 - Avaliar criteriosamente sua competência técnica, científica, ética e legal
e somente aceitar encargos ou atribuições, quando capaz de desempenho
seguro para si e para outrem.
Art. 14 – Aprimorar os conhecimentos técnicos, científicos, éticos e culturais, em
benefício da pessoa, família e coletividade e do desenvolvimento da profissão.
Art. 15 - Prestar Assistência de Enfermagem sem discriminação de qualquer
natureza.
Art. 16 - Garantir a continuidade da Assistência de Enfermagem em condições
que ofereçam segurança, mesmo em caso de suspensão das atividades
profissionais decorrentes de movimentos reivindicatórios da categoria.
Art. 17 - Prestar adequadas informações à pessoa, família e coletividade a
respeito dos direitos, riscos, benefícios e intercorrências acerca da Assistência de
Enfermagem.
14
Art. 18 - Respeitar, reconhecer e realizar ações que garantam o direito da pessoa
ou de seu representante legal, de tomar decisões sobre sua saúde, tratamento,
conforto e bem estar.
Art. 19 - Respeitar o pudor, a privacidade e a intimidade do ser humano, em todo
seu ciclo vital, inclusive nas situações de morte e pós-morte.
Art. 20 - Colaborar com a Equipe de Saúde no esclarecimento da pessoa, família
e coletividade a respeito dos direitos, riscos, benefícios e intercorrências acerca
de seu estado de saúde e tratamento.
Art. 21 - Proteger a pessoa, família e coletividade contra danos decorrentes de
imperícia, negligência ou imprudência por parte de qualquer membro da Equipe
de Saúde.
Art. 22 - Disponibilizar seus serviços profissionais à comunidade em casos de
emergência, epidemia e catástrofe, sem pleitear vantagens pessoais.
Art. 23 - Encaminhar a pessoa, família e coletividade aos serviços de defesa do
cidadão, nos termos da lei.
Art. 24 – Respeitar, no exercício da profissão, as normas relativas à preservação
do meio ambiente e denunciar aos órgãos competentes as formas de poluição e
deteriorização que comprometam a saúde e a vida.
Art. 25 – Registrar no Prontuário do Paciente as informações inerentes e
indispensáveis ao processo de cuidar.

• LEI N°7.498, DE 25 DE JUNHO DE 1986. 7.498, DE 25 DE JUNHO DE 1986.


7.498, DE 25 DE JUNHO DE 1986.
Dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem, e dá outras
providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA O PRESIDENTE DA REPÚBLICA PRESIDENTE
DA REPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a
seguinte lei:
Art. 1o É livre o exercício da enfermagem em todo o território nacional,
observadas as disposições desta lei.
Art. 2o A enfermagem e suas atividades auxiliares somente podem ser exercidas
por pessoas legalmente habilitadas e inscritas no Conselho Regional de
Enfermagem com jurisdição na área onde ocorre o exercício.
Parágrafo único. A enfermagem é exercida privativamente pelo Enfermeiro, pelo
Técnico de Enfermagem, pelo Auxiliar de Enfermagem e pela Parteira, respeitados
os respectivos graus de habilitação

• HUMANIZAÇÃO
No âmbito da política pública de saúde, "humanizar" refere-se a uma
mudança no modelo de atenção e gestão nos serviços e sistemas de saúde,
indicando a necessária construção de novas relações entre usuários e
15
trabalhadores. A humanização, no que diz respeito ao bem-estar, atenta-se as
condutas comprometidas com a produção de saúde, de forma que um bom
atendimento ao indivíduo está relacionado com as boas condições de trabalho e
com a cooperação de diversos sujeitos que impliquem na ação de produção de
saúde.
A humanização se manifesta de forma perceptível no ano de 2003, com o
surgimento da Política Nacional de Humanização, que passa a se dedicar a
criação de interações entre as outras políticas de saúde. Devido a isto, a
humanização do SUS (HumanizaSUS) é acentuadamente importante, já que visa
a alteração dos modelos de atenção e gestão de saúde, buscando obter um
novo olhar sobre o indivíduo, não só como paciente, mas como pessoa. É
possível definir a humanização como a valorização dos processos de mudança
dos sujeitos na produção de saúde.

− Desenvolvimento histórico
Direitos a confidencialidade, consentimento de procedimentos médicos,
além da garantia de privacidade e de um atendimento digno e respeitoso por
parte dos médicos ganham uma extrema relevância nos anos 90. Com a força
que tais conceitos são tratados, a humanização engloba os ideais de dignidade e
respeito a vida humana, dando importância, principalmente, a ética entre os
relacionamentos de pacientes e profissionais da saúde. A humanização agora é
cada vez mais referenciada ao documento dos direitos humanos, alinhando-se a
outros movimentos, como o feminismo, lutando pela garantia de maior equidade
nas relações sociais.
Entre os anos 1999 e 2002, outras ações e programas foram propostos
pelo Ministério da Saúde voltados para o campo da ‘’humanização’’. Destacamse
os seguintes programas: Programa Nacional de Avaliação dos Serviços
Hospitalares (PNASH –1999), Programa Centros Colaboradores para a
Qualidade e Assistência Hospitalar (2000); Programa de Modernização
Gerencial dos Grandes Estabelecimentos de Saúde (1999); Programa de
Humanização no PréNatal e Nascimento (2000); Norma de Atenção Humanizada
de Recém-Nascido de Baixo Peso – Método Canguru (2000),
Foram definidos também norteadores para a Política Nacional de Humanização,
como:

• Valorização das dimensões subjetiva e social em todas as práticas de


atenção e gestão no SUS, fortalecendo o compromisso com os direitos do
cidadão, destacando-se o respeito às questões de gênero, etnia, raça,
orientação sexual e às populações específicas (índios, quilombolas,
ribeirinhos, assentados etc);
• Fortalecimento de trabalho em equipe multiprofissional, fomentando a
transversalidade e a grupalidade;
• Apoio à construção de redes cooperativas, solidárias e comprometidas
com a produção de saúde e com a produção de sujeitos;
16
• Construção de autonomia e protagonismo de sujeitos e coletivos
implicados na rede do SUS;
• Corresponsabilidade desses sujeitos nos processos de gestão e de
atenção;
• Fortalecimento do controle social com caráter participativo em todas as
instâncias gestoras do SUS;
• Compromisso com a democratização das relações de trabalho e
valorização dos profissionais de saúde, estimulando processos de
educação permanente

• CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO: PRINCÍPIOS


E MÉTODOS DE
ASSEPSIA, ANTISSEPSSIA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO

− Assepsia
Conjunto de meios para impedir a entrada de germes patogênicos no
organismo e prevenir infecções.

Tipos de transmissões:
− Direta: pode ocorrer através de contatos que incluem a troca de fluídos
corporais, como o beijo, relações sexuais e até mesmo secreções nasais
(espirro, tosse e fala).
− Indireta: o micro-organismo é transmitido por meio de objetos
contaminados com o mesmo, alimentos, sangue contaminado, ar e outros.
O micro-organismo pode ser transmitido por um outro organismo vivo de duas
formas:

− Mecânico: há apenas transporte mecânico do agente infeccioso pelos


insetos.
− Biológico: no vetor, ocorre a multiplicação e desenvolvimento do agente
infectante.
É possível classificar a assepsia em:

− Cirúrgica: técnicas empregadas com o objetivo de não facilitar a


propagação de micro-organismos. Para isso, não se deve falar, tossir ou
espirar sobre os materiais estéreis.
− Médica: medidas para evitar a disseminação de micro-organismos de uma
pessoa para outra, devendo ser realizadas em qualquer atividade
relacionada tanto ao paciente como ao meio ambiente.
Tal tipo de assepsia é praticada de forma:
17
− Individual: lavar as mãos com frequência, cobrir a boca e o nariz ao espirrar
ou tossir, além de não utilizar objetos de cunho pessoal de outras pessoas
para uso próprio (escova de dentes ou de cabelo, toalhas e etc).
− Coletivas: saneamento básico, eliminação de roedores, dedetização de
insetos, uso de álcool em gel e papel toalha para as mãos.
− Hospitalares: isolamento de pessoas com doenças transmissíveis, sejam
elas pelo ar ou por contato físico, limpeza costumeira e não colocar
materiais frequentemente no chão.
Degermação: remoção do número de bactérias na pele através da limpeza com
sabão e escova ou pela aplicação de antissépticos.
Desinfecção: inativação total de agentes infecciosos localizados fora do
organismo. Aplicando-se ao piso, paredes, móveis, sanitários, louças e
equipamentos médicos.
Desinfestação: exterminação de insetos, roedores e outros transmissores de
doenças ao ser humano.
Esterilização: exterminação de todos os micro-organismos na forma vegetativa.
A esterilização pode ser realizada através da exposição aos raios ultravioletas,
calor seco (estufa), gás químico e soluções químicas.
Sanificação: redução do número de germes a um nível livre de perigo ao
homem.

− Importância
As aplicações de tais medidas em centros hospitalares reduzem o número
de bactérias e micro-organismo, além de impedir o risco de infecções
hospitalares. Dessa maneira, a equipe de saúde tem uma grande relevância na
prevenção dos fatores citados.

• Lavagem das mãos


Tem como finalidade EVITAR a propagação de bactérias e
microorganismos.
Materiais: água corrente, sabão e toalha de papel.
Observações: lavar bem entre os dedos e debaixo das unhas; se necessário,
utilizar, após a lavagem, uma solução de álcool ou repetir o mesmo processo.

• Manuseio de material esterilizado


− Lavar as mãos antes de manusear os materiais indicados
− Utilizar material com embalagem integra, seca, sem manchas, com
identificação
− Trabalhar de frente para o material
− Evitar tossir, espirrar ou falar sobre o material
− Conferir a validade e adequação da embalagem dos materiais
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− Trabalhar em ambiente limpo e seco, sem corrente de ar
− Manipular o material na altura da cintura para cima
− Seguir os demais regimentos de assepsia

• Pacotes
− Abri-los, iniciando-se pela extremidade oposta ao manipulador.
− Proteger o material exposto com o campo esterilizado que o envolvia.
− Tocar com as mãos somente na parte externa do pacote.
− Não guardar como material esterilizado um pacote aberto anteriormente.

• Seringas
− Abrir o pacote conforme explicado anteriormente
− Manter estéril a parte interna do êmbolo, a parte interna do cilindro e a
ponta da seringa.
− Pegar a seringa pela parte externa do cilindro e encaixar o êmbolo,
segurando-o pela parte terminal.
− Nas descartáveis, rasgar os invólucros no local onde se encontra a parte
terminal do êmbolo.

• Agulhas
− Escolher o calibre desejado (escrito no canhão da agulha).
− Retirar o algodão protetor do tubo de vidro, segurar o tubo e virá-la de
encontro à ponta da seringa.
− Retirar o tubo e fixar adequadamente a agulha à ponta da seringa, através
− do canhão (única parte da agulha que pode ser manipulada).
− Manter a agulha protegida até o momento de seu uso.
− Nas descartáveis, abrir o invólucro no sentido canhâo-bizel ou rasgar
lateralmente próximo ao canhão.

• Luvas estéreis
Indicado para o manuseio de materiais esterilizados, manipular áreas de
pele e/ou mucosa infeccionadas e para manipular material contaminado.

− Abrir o pacote de luva, posicioná-la com a palma da mão virada para cima e
entalear as mãos com a gaze que acompanha o pacote, fora da área do
campo esterilizado.
− Com a mão direita, levantar a parte de cima do campo à direita, e com a
mão esquerda retirar a luva pela parte interna do punho.
− Calçar a luva na mão direita, atentando para não contaminar a sua parte
externa.
− Com a mão esquerda, levantar a parte de cima do campo a esquerda e
eoiocar a mão direita enluvada dentro da dobra da luva.
19
− Calçar a luva na mão esquerda, atentando para não contaminar a mão
enluvada.
− Ajeitar as luvas externamente com as mãos enluvadas.
− Após o uso, retirar a luva de uma das mãos puxando-a externamente sobre
a mão, virando-a pelo avesso. Quanto à outra mão enluvada, segurá-la
pela parte interna, puxando-a e virando-a pelo avesso.
− a técnica de calçar a luva poderá iniciar-se pela mão esquerda.

• CUIDADOS GERAIS NO PREPARO E ADMINISTRAÇAO


DE MEDICAMENTOS
Todo medicamento deve ser prescrito pelo médico. É necessário
responsabilidade e conhecimentos de microbiologia, farmacologia e de cuidados
de enfermagem para a administração dos mesmos. Antes da administração, a
enfermagem propõe a regra dos cinco certos: medicamento certo, via certa,
dose certa, hora certa e paciente cedo.

Local de armazenamento:

− Os medicamentos poderão ser estocados na farmácia ou


almoxarifado e, em menor quantidade, na unidade de enfermagem.
− Os entorpecentes devem ser controlados; em geral, guarda-se em
armários ou gavetas chaveados. Em alguns hospitais faz-se o
mesmo controle com os psicotrópicos.
− Os recipientes contendo a medicação devem estar tampados e
rotulados de maneira legível, com o nome e a dosagem da droga.

- Cuidados no preparo da medicação

− Utilizar, para consulta e identificação da medicação preparada, os


cartões de medicação, prescrição médica ou relatório de
enfermagem.
− Limpar a bandeja com álcool e colocar os cálices ou outros
recipientes com as identificações por sequência de n.0 de leito e via
de administração.
− Estar ciente do estado geral do paciente, efeito desejado e colaterais
do medicamento.
− Quando houver dúvidas (letra ilegível, medicamento sem rótulo etc.),
não preparar o medicamento até o seu esclarecimento.
− Todo medicamento preparado deve ser rotulado com os dados de
identificação do paciente: nome, n.° do leito, nome da medicação,
via de administração e horário.
− Ler o rótulo do medicamento três vezes: antes de retirá-lo do
recipiente;
20
− Lavar as mãos antes de iniciar o preparo das medicações.
− Desprezar o medicamento quando houver alteração de odor,
consistência ou outras características indesejáveis.
− Providenciar o medicamento em falta na clínica, não o substituindo
por outro se não tiver certeza absoluta que ambos possuem o
mesmo efeito farmacológico desejável.
− Antes de começar a administrar as medicações, deixar o local em
ordem e limpo.

• ANTISSEPSIA
Procedimento técnico que evita a proliferação de micro-organismos com a
utilização de substâncias químicas.
As substâncias químicas utilizadas em objetos não vivos são chamadas
de desinfectantes, já as utilizadas em seres vivos é chamada de antisséptico.

− Esterilização
Completa eliminação de vida microbiológica em materiais e objetos e se
difere tanto da limpeza, quanto da assepsia. Para que um material seja
esterilizado, o mesmo deve ser exposto ao calor durante um determinado tempo,
fazendo com que toda bactéria, vírus ou fungo seja destruído. A técnica mais
utilizada para esterilização de materiais é a autoclavagem, porém existem outros
diversos procedimentos.
Entretanto, mesmo após a realização do procedimento necessário, os
materiais ainda podem possuir algum micro-organismo. Devido a isso, depois de
esterilizados, os materiais são colocados em embalagens com data de validade.
− Tipos de esterilização
Flambagem: Ação de colocar o material sobre o fogo até que adquira cor
avermelhada. Possui fácil execução, mas o material pode mudar de cor e obter
um odor ruim, além de que algumas bactérias podem não ser eliminadas no
processo, devido ao baixo tempo de exposição a ação esterilizante.
Fervura: Ferver o material por 15 minutos, escorrer a água após o tempo
indicado e deixar na vasilha ou recipiente para secar. Pegar os materiais pelo
cabo e com as mãos higienizadas. Secar os objetos com pano limpo e
guarda-los em recipientes com tampa.
Calor seco: Oxida os micro-organismos. Elimina as bactérias de forma mais
lenta que o calor úmido e, devido a isso, para a realização do processo de forma
bem sucedida, são necessárias altas temperaturas. Uma das únicas
desvantagens presentes é que o material deve ser resistente a variações
térmicas.
Autoclavagem: exposição do material a vapor de água sob pressão, a 122°
durante 15 minutos. É o processo mais comumente aplicado para a
esterilização. É necessário embalar os materiais de forma que o vapor de água
21
penetre completamente no material. Deve ser realizado no vácuo. Utiliza-se para
esterilizar materiais como: tecidos, vidro seco ou que não oxidem com a água.
A eficácia dos procedimentos citados acima e de outros pode ser testada por
dois métodos: indicadores químicos e indicadores biológicos.
Tindalização: 3 sessões de exposição ao vapor de água (100°) durante 20 a 45
min, 45 min e 20 a 45 min com o tempo de repouso entre as sessões de 24
horas.
Raios gama/ cobalto: esterilizam uma variedade de materiais, mas são perigosos
e sinônimo de riscos à saúde humana
Gás Oxido de Etileno: não danifica os materiais, porém causa danos ao meio
ambiente quando manipulado de forma errada. Ademais, é extremamente toxico
ao manipulador.
Formaldeído: utilizado juntamente com auto clave especial, além de barato é
eficiente. Requer equipamento especifico.
Ácido peracético: rapidez (20 minutos sob imersão), porém possui a
desvantagem de ser toxico.
Plasma de Peroxido de Hidrogênio: rapidez, eficiência e baixas temperaturas,
custo alto de equipamento especial.

• SINAIS E SINTOMAS NAS AFECÇÕES: CARDIO-PULMONARES,


VASCULARES, GASTRO-INTESTINAIS, NEUROLÓGICAS,
UROGENITAIS, MÚSCULO-ESQUELETICAS, ENDÓCRINAS,
DERMATOLÓGICAS E HEMATOLÓGICAS
Doença é o estado de alteração da saúde física ou mental, sob efeito de
agentes maléficos que se encontram dentro ou fora do organismo. A doença
pode se manifestar em numerosos graus de intensidade e em qualquer época da
vida do indivíduo.
As doenças podem ser classificadas em: crônicas, agudas, carências,
traumáticas, tóxicas, parasitarias, infecciosas e degenerativas.

− Nomenclatura das doenças


Na linguagem médica, as doenças frequentemente apresentam o sufixo ‘’patia’’
acrescido do nome, em grego, do órgão que é afetado por ela.

→ Exemplo: Cardiopatia (doença do coração = cardio + patia). Todavia, não


existem regimentos a se seguir ao nomear uma doença.
Ademais, doenças que tem como característica o processo inflamatório
possui o sufixo ‘’ite’’, acompanhadas, assim como citado acima, com o nome do
órgão/ tecido que e afetado.

→ Exemplo: Hepatite (inflamação do fígado).


22
Existe também o sufixo ‘’ose’’, que significa ‘’estado de’’.

→ Exemplo: Tuberculose (condição em que estão presentes os tubérculos).


No caso de tumores é empregado o nome do tecido + o sufixo ‘’oma”:
Exemplo: Fibroma (tumor de tecido conjuntivo fibroso).
Quando o assunto são tumores malignos, utiliza-se o termo ‘’carcinoma’’
para tumores epiteliais e ‘’sarcoma ‘’para tumores do tecido conjuntivo. Em
casos contrários a estes citados, o tipo de célula afetada que dará o nome do
tumor.

− Enfermidade, afecção e lesão


Enfermidade: alteração de uma atribuição, como, por exemplo, a miopia ou
surdez.
Afecção: alteração em um órgão. Exemplo: febre reumática.
Lesão: alteração de uma estrutura anatômica.

− Sintomas
Qualquer ocorrência anormal no organismo, como febre, diarreia ou dor
são as expressões principais da alteração na saúde do indivíduo.
− Sinais
Fenômeno aparente pelo qual se identifica a doença causadora.

− Moléstia Infecciosa
Processos mórbidos ocasionados por micro-organismos, vírus, bactérias,
fungos, protozoários e outros.

− Infecção
São causadas por agentes externos, mas nem sempre uma infecção é sinônimo da
existência de uma doença infecciosa, pois a entrada e desenvolvimento de um agente
infeccioso no organismo não indica, necessariamente, o surgimento de manifestações
clinicas.

− Como se adquire uma infecção?


Pelo contágio por meio de um vetor, pelo ar ou por veículos de
transmissão, mais conhecidos como fômite. O contágio pode ser classificado
como direto ou indireto. O contágio direto ocorre quando o indivíduo entra em
contato com objetos contaminados, como agulhas, roupas e etc, além da
transmissão do contaminante se dar pela boca ou pela pele e pela troca de
gotículas de muco ou saliva.
São veículos de transmissão a água, alimentos, leite, soro ou plasma e
qualquer outra substancia que possa ser utilizada de meio pelo qual o agente
infeccioso se transportara.
A transmissão ocorrida por um vetor sucede-se quando há a intervenção
de artrópodes e de outros invertebrados que inoculam o agente patogênico na
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pele ou nas mucosas pela picada ou da ação de deixar um material infectante na
pele do indivíduo.
Os patógenos se movem de uma fonte primária de infecção para um novo
hospedeiro por meio de três estágios: rota de eliminação, rota de transmissão e
rota de infiltração. A via de eliminação é a via pela qual o patógeno é eliminado
do organismo do portador para a pessoa infectada, meio ambiente ou
organismos vetores hemofagocíticos. Uma rota de transmissão é um conjunto de
vetores pelos quais um patógeno é transferido de uma fonte primária para um
novo hospedeiro. Finalmente, a via osmótica é a via pela qual os patógenos
viajam e penetram no hospedeiro. Geralmente, essa infiltração ocorre pela
mesma via da de casos clínicos ou portadores.
Os diagnósticos de doenças infecciosas em laboratórios são realizados a
partir da análise microscópica do agente infectante, além da isolação do mesmo
e da busca pela identificação do micro-organismo. Para isso, são comumente
utilizados hemogramas, transaminases, exames radiológicos e outros.

− Medicina tropical
O clima, solo, vegetação e demais fatores geográficos são
importantíssimos na manutenção dos nichos ecológicos de todos os animais,
incluindo os vetores que transmitem os agentes infectantes. Na medicina
tropical, é importante salientar o estudo da doença juntamente com os fatores
geográficos do ambiente onde o doente reside. O organismo humano também é
influenciado pelos fatores do clima e do ambiente ao seu redor, determinando
mudanças no metabolismo e alterando ou regulando os processos
fisiopatológicos. Sendo assim, o clima delineia o perfil da nosologia nos países
quentes e tropicais.

− Doenças transmissíveis no Brasil


Por se tratar de um país marcado pela tropicalidade, vários são os
complexos patogênicos presentes no Brasil. Na região Norte existe uma alta
incidência de malária, além de uma alta taxa de casos de arboviroses e febre
amarela. Na região Nordeste, a disseminação de esquistossomose é ampla,
além da doença de Chagas ser extremamente presente no território. Já na
região Centro-oeste, existe uma alta incidência de malária e a prevalência de
doenças como a lepra. Na região do Goiás, ocorre uma extensa disseminação
da doença de Chagas. Ademais, na região Sudeste a incidência de malária e
esquistossomose é alta, além de também ocorrer na região a disseminação da
doença de Chagas. Por fim, na região Sul do país há uma larga disseminação
da doença de Chagas.

• DOR PULMONAR AGUDA


O que é?
Dor torácica, tendo sua origem no trato respiratório. Pode acontecer a parte
anterior e/ou posterior do tórax.
24
Como se desenvolve?
A dor origina-se do envolvimento das estruturas adjacentes do pulmão, como:

− A parede torácica
− Pleura parietal
− Pericárdio parietal
− Traqueia
− Brônquios
− Diafragma
− Mediastino
Na maior parte das doenças que envolvem acometimento do pulmão, a
dor é provocada pela inflamação em estruturas como a pleura ou mediastino. A
dor é piorada pela tosse, movimentação dos braços, tórax ou ombros, além do
ato de respirar. Quando a parte torácica é comprometida, a dor é persistente
sobre a área, ocorrendo piora com a compreensão do local.
Características da dor conforme a causa:

− Dor devido a irritação ou lesão na preula se assemelha a uma pontada, de


intensidade variável. Dentre as situações em que a dor se origina na
pleura, estão: pleurite (inflamação da pleura), pneumotórax, traumatismos
(incluindo fratura de costela), pós-operatório de cirurgia do tórax, tumores
da pleura ou de outros locais que se disseminam para esta, infecções,
embolia pulmonar (trombose que acomete o pulmão e que pode inflamar a
pleura) e doenças reumatológicas (artrite reumatóide, por exemplo).
− A dor torácica com falta de ar está mais relacionada com a embolia
pulmonar e com o pneumotórax.
− O desconforto torácico também pode ocorrer durante as fases finais da
gravidez. Segundo estudos, isso ocorre devido a compressão dos pulmões
pelo útero que, devido a gravidez, aumenta seu volume.
− Dores agudas acompanhadas de febre estão mais associadas a infecções
do trato respiratório e inflamações da pleura.
− Nos tumores no tórax, a dor surge nos estágios mais avançados da
doença, quando existe o comprometimento de alguma estrutura.
− No caso de embolia pulmonar, o paciente pode não apresentar dor
significativa no tórax, mas a mesma pode surgir devido a hipoxemia (queda
da taxa de oxigênio no sangue).
− Nas infecções brônquicas e traqueobrônquicas que, geralmente, tem origem
viral, a dor torácica é difusa, tanto anterior quanto posterior e piora com a
tosse.
− No surgimento de pneumonia, a dor toráxica é localizada e piora com a
respiração e/ou com a tosse.
− A Angina pectoris, uma das dores mais comuns, também chamada de ‘’dor
do peito’’ ocorre em indivíduos com coronariana.

• DOENÇAS VASCULARES PERIFÉRICAS


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Redução da dimensão dos vasos sanguíneos das pernas e, às vezes, nos braços,
comprometendo a circulação na área e provoca dor no local. Em casos mais graves,
pode ocorrer a amputação do membro.

− Causas
A maioria das doenças vasculares periféricas é causada pela
aterosclerose. Os fatores que contribuem para o risco de aterosclerose, como
hipertensão arterial e diabetes mal controlada, estão associados à doença
vascular periférica. Porém, o tabagismo é o fator de maior risco, sendo que mais
de 90% dos pacientes são ou já foram fumantes.

− Sintomas
Quando o calibre das artérias de causa aterosclerótica diminui, os
primeiros sintomas geralmente são dor e cansaço nos músculos das pernas
durante o ato de andar. A sensação está localizada principalmente na panturrilha
da perna, mas pode ser sentida em qualquer parte da mesma. Com o avanço da
doença, ocorre a diminuição da prática de atividade física pelo paciente e
aumento dos sintomas à medida que a doença piora cada vez mais. A dor pode
ser intensa e persistente, dificultando o sono; para aliviá-la, o paciente pode ter o
membro afetado pendurado na beira do leito.
Na fase final, surge a gangrena, que inicia-se nos dedos dos pés e vai se
espalhando para regiões acima. Às vezes, pode ocorrer uma oclusão arterial
súbita, que pode ser causada por um coagulo, ruptura de um aneurisma ou por
uma embolia originada de um coágulo que se formou no coração e foi
transportado pela circulação.

− Diagnóstico
O diagnóstico é baseado na comparação dos valores da tensão arterial,
que são registrados em diferentes níveis dos membros, gravação Doppler e
pletismografia.

− Tratamento
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O abandono do tabagismo é a principal iniciativa para a execução de um
tratamento satisfatório e com bons resultados. A realização de exercícios físicos
também é indispensável, além do monitoramento dos pés para a prevenção de
infecções. Os sapatos utilizados pelo paciente não devem ser apertados e, tanto
os pés quanto as meias, devem ser lavados diariamente.
Às vezes, é necessária uma intervenção cirúrgica para a remoção das
obstruções. Em casos graves, em que houveram o desenvolvimento da gangrena,
necessita-se da amputação do membro, geralmente abaixo do joelho.

• DOENÇAS GASTROINTESTINAIS
Estenose de Esôfago: Incomodo ao ingerir alimentos sólidos. Se trata do
estreitamento do esôfago, impedindo a progressão necessária de saliva e/ou
alimentos.
Espasmo esofágico difuso: Dificuldade para deglutição. Contrações irregulares
dos músculos do esôfago, de forma que o alimento não é empurrado para o
estomago.
Acalasia: Um tipo de desordem motora do esôfago, sendo caracterizada pela
não realização das contrações musculares no órgão e por falhas na abertura do
esfíncter esofagiano. Tal falha impossibilita a chegada de alimentos no
estomago. O indivíduo que possuir essa doença pode apresentar perda de peso
progressiva.
Ulceração Gástrica: Feridas na mucosa gástrica, causadas pelo contato com o
suco gástrico.
Intolerância à Lactose: Impossibilidade de um indivíduo digerir a lactose (açúcar
presente no leite). E causada pela falta da enzima lactase, que quebra a lactose
em formas mais simples de açúcar, a glicose e galactose, que são absorvidos
pela corrente sanguínea.
Refluxo Gastroesofágico: Danos relacionados ao refluxo anormal do ácido do
estomago para o esôfago. Um sintoma muito comum em quem possui refluxo é
a asia.

• DOENÇAS NEUROLÓGICAS
− Cefaléias e Enxaquecas (Dores de Cabeça);
− Epilepsias (Convulsões)
− Transtornos da Memória e do Intelecto (Demências);
− Doença de Parkinson;
− Doença de Alzheimeir
− Doenças Desmielinizantes (como Esclerose Múltipla)
− Esclerose Lateral Amiotrófica;
− Doenças dos nervos periféricos (neuropatias periféricas);
− Miopatias (doenças musculares);
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− Meningites e encefalites;
− Doenças infecciosas do sistema nervoso;
− Sintomas de doenças neurológicas:
− Dificuldade de engolir;
− Fraqueza de braços ou pernas;
− Formigamentos em uma ou várias partes do corpo;
− Tonturas e desequilíbrio;
− Dores de cabeça;
− Distúrbios da memória;
− Anormalidades na visão (visão dupla, perda de campo visual);
− Perdas de consciência;
− Desmaios;
− Dor;
− Sintomas que podem indicar meningite, como dor de cabeça,febre e
rigidez de nuca;

• DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS


As doenças sexualmente transmissíveis, mais conhecidas como DSts, são
doenças disseminadas pelo contato sexual. Algumas também podem ser
transmitidas por meios que não incluem necessariamente o ato sexual, porem
estas são menos frequentes.
− Transmissão
Contato íntimo, seja pela pratica de sexo oral, anal ou genital

− HPV (Condiloma)
Designação genérica do Papilomavírus Humano. É um vírus que infecta a
pele ou as mucosas do indivíduo, provocando verrugas na região das genitálias
e na região anal. O período de latência do HPV varia de uma pessoa para outra.
O contágio é quase que praticamente sexual e a forma que se manifesta
dependerá do sistema imunológico da pessoa contaminada.
O diagnóstico é feito através da penoscopia direta e biópsia para
confirmações clínicas. O tratamento é, em sua maioria, cirúrgico, feito por
eletrocauterização ou eletrofulguração, que corresponde a queimadas lesões.
O paciente deve ser orientado quando a possibilidade de reincidência da
doença após o tratamento. Nas mulheres, o HPV é percursor do câncer de colo
do útero, enquanto no homem ocorre a formação de feridas feias esteticamente.

− Herpes
A mais prevalente característica dos herpes vírus é a produção de
infecções latentes. A infecção é dada através do contato da pele ou mucosas
com o vírus. Por ser um parasita celular obrigatório, não é provável que seja
transmitido por gotas microscópicas ou fômites, sendo o contato sexual a
principal forma de transmissão.
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A herpes não possui cura, tendo os tratamentos o objetivo de aumentar o
período de latência do vírus. As medidas higiênicas devem ser tomadas pelos
cidadãos e seus parceiros.

− Uretrites
Se trata de processos inflamatórios ou infecciosos na uretra, tanto
masculina como feminina. Os principais sintomas são: secreção, desconforto
urinário sob forma de ardor ou dor e, às vezes, coceira.
São causadas pelo trauma externo, como a ação de se masturbar. Porém,
o trauma interno também pode causar uma uretrite inflamatória.
No caso de tratamento errôneo dessa doença a mesma pode evoluir para
adversidades mais sérias, como orquite, epididimite e até mesmo infertilidade.
− Candidíase
Se trata de um fungo que habita o corpo humano com a função de se
alimentar de restos de outras células. Gosta de ambientes quentes e úmidos,
como a vagina. Nas primeiras horas, surge uma ardência, com coceira intensa.
Nas mulheres pode ocorrer a aparição de corrimento branco.
− AIDS
A Síndrome da Deficiência Imunológica Adquirida é uma doença que afeta
o sistema imune do indivíduo e está relacionada a infecção pelo vírus do HIV.
Uma pessoa infectada com o vírus HIV perde gradativamente a função imune de
algumas células imunológicas denominadas CD4 linfócitos – T ou CD4 células-
T, tornando a pessoa infectada vulnerável a outras doenças.
Com a precariedade do sistema imune, uma infecção ou doença
oportunista pode causar a morte do paciente. A doença é contraída somente por
contato sexual.
O diagnóstico laboratorial pode ser feito por bacterioscopia direta, cultura,
sorologia, imunofluorescência, intradermo-reação de Frei. É necessário tratar
sempre do parceiro sexual do indivíduo.

− Donovanose
Causada pela Calymmatobacterium granulomatis, a transmissão dessa
doença ocorre sexualmente. É mais frequente em regiões tropicais e em
indivíduos do sexo masculino, mais comum ainda em homossexuais ou pessoas
que vivam em situação de vulnerabilidade social.
O diagnóstico de laboratório é feito, principalmente, por exame direto. O
tratamento tradicional é constituído por tetraciclina, estreptomicina, cotrimoxanol,
cloranfenicol. Tratar sempre o parceiro sexual do indivíduo

• DOENÇAS ENDOCRINOLOGIACAS
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Andropausa: diminuição dos hormônios masculinos ao longo do envelhecimento
do homem. Alguns indivíduos podem sentir cansaço e disfunção sexual.
Colesterol e Triglicerídeos: devido a alimentação errônea, o colesterol e os
triglicerídeos aumentam.
Aterosclerose: afecção de artérias de grande e médio calibre, caracterizada por
lesões com aspecto de placas. O processo dessa doença tem início na infância
do indivíduo, porém as manifestações clínicas ocorrem na vida adulta. Uma
alimentação adequada e atividades físicas reduzem o risco para aterosclerose e
também englobam o tratamento para quem já possui a doença.
Hipertensão: é uma doença crônica degenerativa muito comum e é a que tem
mais incidência de desenvolvimento de complicações futuramente.
Hipertensão primária: não há causa conhecida.
Hipertensão secundária: pode ser adquirida pela herança familiar, ingestão de
altas quantias de sal, obesidade, não realizar atividades físicas e consumir
bebidas alcoólicas em excesso.

• OSTEOPOROSE
É uma doença caracterizada pela perda progressiva de massa óssea,
resultando em ossos enfraquecidos. Quem tem osteoporose pode partir ou
fratura qualquer osso facilmente. A osteoporose aparece mais em mulheres após
a menopausa, devido a diminuição da produção de estrógenos, que são
essenciais para a remodelação óssea e em idosos (do sexo feminino ou
masculino).
Para além da menopausa e do envelhecimento são fatores de risco muito
importantes:

− Fraturas prévias (na idade adulta, com traumatismo mínimo)


− Magreza excessiva
− História familiar de fraturas
− Utilização de corticóides
− Tabagismo
− Menopausa antes dos 45 anos
− Dieta pobre em cálcio
− Vida sedentária
− Consumo excessivo de bebidas alcoólicas
− Imobilização prolongada
− História prévia de fratura
− Baixo peso
− Sexo feminino
− Raça branca
− Fatores genéticos
30
− Fatores ambientais
− Baixa ingestão de cálcio alimentar
− Alterações hormonais
− Drogas
−Doenças endocrinológicas Doenças hematológicas (mieloma
múltiplo)
− Doenças reumatológicas
− Doenças gastroenterológicas
− Doenças neurológicas (demência)
− Algumas doenças e medicamentos
Prevenção: a melhor forma de prevenir a osteoporose é garantir a construção de
ossos fortes durante a idade de crescimento. Para isso, o indivíduo deve ter uma
dieta rica e equilibrada, com altas taxas de cálcio e vitamina D, além de não
consumir excessivamente bebidas alcoólicas ou fumar

• DOENÇAS DERMATOLÓGICAS
Acne: se trata de uma doença crônica relativa a vários fatores que, na maioria
dos casos, aparece durante a adolescência do indivíduo. O tratamento é a base
do uso de produtos de limpeza adequados a cada tipo de pele, além de
medicamentos.
Melasma: manchas na pele causadas pela deposição aumentada de melanina,
acometendo principalmente o rosto.
Vitiligo: doença que afeta de 1 a 2% da população e se caracteriza a aparição de
manchas brancas na pele ocasionadas por modificações imunológicas. O
tratamento é feito com a utilização de protetor solar, fototerapia e medicamentos.
Psoríase: doença crônica que não possui causa conhecida, mas possui
influência genética. Ocorre o aparecimento de placas avermelhadas
predominando os joelhos e cotovelos. O tratamento se dá pela utilização de
cremes específicos para a doença, corticosteróides e, em casos mais graves,
fototerapia e quimioterápicos.
Calvície: tem causa genérica e é mais frequente no homem. Tem-se início a
partir do afinamento dos fios, que se desenvolve para a perda dos mesmos. O
tratamento é feito por medicamentos e o paciente pode optar pelo transplante
capilar.
Câncer de pele: tem origem nas células produtoras de melanina e normalmente
ocorre em áreas expostas ao sol. Pode gerar metástases, dependendo da
gravidade. O tratamento é cirúrgico.
Vitiligo: doença que afeta de 1 a 2% da população e se caracteriza pela aparição
de manchas brancas na pele ocasionadas por modificações imunológicas. O
tratamento é feito com a utilização de protetor solar, fototerapia e medicamentos.
Psoríase: doença crônica que não possui causa conhecida, mas possui
influência genética. Ocorre o aparecimento de placas avermelhadas
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predominando os joelhos e cotovelos. O tratamento se dá pela utilização de
cremes específicos para a doença, corticosteróides e, em casos mais graves,
fototerapia e quimioterápicos.

• NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS (ALIMENTAÇÃO,


HIDRATAÇÃO, ELIMINAÇÃO)

− Alimento
É uma necessidade fundamental dos seres vivos e se trata de toda a
substancia que supre e garante nutrição ao indivíduo. Contabiliza-se que um
homem de 25 anos, de estatura média, precisa de 3.200 calorias por dia,
enquanto uma mulher necessita de 2.300.
Os alimentos são classificados em: proteínas, carboidratos, vitaminas,
sais minerais e água.
Água: representando sessenta por cento do corpo humano, a água é tão
importante que a perda de 20% do conteúdo líquido do organismo já acarreta na
morte do indivíduo. A água tanto serve para transportar como para diluir as
substâncias alimentícias, integrando a constituição dos protoplasmas celulares.
Age também como reguladora da temperatura do corpo e constitui elemento
indispensável às trocas osmóticas entre o sangue, a linfa e as células.
Proteínas: são fontes fundamentais de calorias e possuem a função dietética de
fornecer aminoácidos a conservação e síntese de proteínas.
Carboidratos ou glicídios: presente nos cereais, nos açúcares, nos tubérculos e
seus derivados. Entre os mais comuns, é possível citar: arroz, pão, mandioca,
massas, doces, bolos e outros. A sua presença e controle é essencial, todavia o
excesso de carboidratos pode levar a obesidade.
Vitaminas: são compostos de proteção e regularização que influenciam no
crescimento e em processos como a cicatrização. São importantes também na
resposta do corpo a infecções ou na fisiologia dos sistemas componentes do
corpo humano.
Sais minerais: precisa de reposição destes para balancear os que perde durante
o dia. Podemos citar os principais minerais, que são: o ferro, o sódio, potássio,
magnésio e cálcio.
A alimentação também varia conforme a cultura e localização geográfica do
indivíduo, porém em quaisquer aspectos sociocultural e ambiental o objetivo é o
mesmo: suprir o corpo e mantê-lo saudável.

− Defecação
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Defecar é o ato de evacuar fezes do organismo através do relaxamento
do esfíncter e contrações do reto anal. É realizada devido a necessidade de
eliminação dos materiais não absorvidos e descartados pelo corpo.

Fisiologicamente, a defecação é causada por reflexos. O enchimento da


última parte do intestino grosso estimula as terminações nervosas nas paredes
para passar seu inchaço. Então, a força do impulso nervoso são frequência
aumentadas. Isso fará com que as ondas aumentem significativa e fortemente,
causando peristaltismo em todo o intestino grosso.

− Hidratação
Reposição de água no organismo, mantendo sua composição corporal. A
maior parte da água do corpo é encontrada dentro das células e fornecem os
meios para desempenhar funções metabolismo. Portanto, as mudanças na
quantidade de água intracelular podem afetar seriamente a saúde pessoal. o
equilíbrio ou distribuição de fluido no compartimento vascular. Danos a cerca de
20% do peso corporal podem ser fatais.

• NOÇÕES DE ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA, MICROBIOLOGIA,


PARASITOLOGIA E FARMACOLOGIA

− Anatomia humana
33
É a ciência que estuda a estrutura e a forma dos seres humanos em relação aos
seus órgãos e a localização destes.

− Divisão do corpo humano:


O corpo humano é dividido em cabeça, tronco e membros.
A cabeça é dividida em duas partes: face e crânio, enquanto o tronco é dividido
em três partes: pescoço, tórax e abdômen.
Os membros podem ser classificados como superiores e inferiores, sendo os
superiores: os ombros, braços, antebraços e mãos. Já os inferiores são: os
quadris, as coxas, as pernas e os pés.
− Grupos regionais
O corpo humano é geralmente dividido em grupos regionais:
Cabeça e pescoço: tudo acima da abertura torácica superior.
Membro superior: mão, antebraço, braço, ombro, axila, peitoral e região
escapular.
Tórax: região entre abertura torácica superior e o diafragma torácico.
Abdômen: parte do tronco que se encontra entre o tórax e a pelve.
Costas: coluna vertebral e seus componentes.
Pelve e períneo: parte de transição entre o tronco e os membros inferiores
Membro inferior: tudo que está abaixo do ligamento inguinal.

• SISTEMA CIRCULATÓRIO
34

A relevância fisiológica do sistema cardiovascular deriva do fato de que o


funcionamento desta regula a circulação sanguínea, que conduz as substâncias
criadas ou absorvidas pelas células para os locais onde serão utilizadas e
elimina aquelas cujo o organismo não necessita. Fundamentalmente, o sistema
cardiovascular consiste em um tubo fechado e é por intermédio deste que o
sangue flui em um circuito duplo.
As estruturas fundamentais desse sistema são o coração, um músculo
que funciona como uma bomba e circula o sangue no circuito; as artérias, vasos
de paredes espessas que movem o sangue que sai do coração; as veias, vasos
de paredes delgadas que retornam o sangue ao coração; e os capilares,
minúsculas conexões entre as artérias e veias, onde ocorre a troca de
substâncias nutritivas e resíduos entre o sangue e os tecidos.

− Sistema cardiovascular nos vertebrados


O sistema cardiovascular dos vertebrados compreende o transporte de
diferentes substâncias. Entre as mais essenciais, é possível citar: o oxigênio e o
dióxido de carbono, as substâncias de reserva que são transportadas para onde
o corpo necessitam, hormônios das glândulas endócrinas, células de proteção
imunológica e a regeneração dos tecidos.
O sistema circulatório é composto pelo coração, as artérias, capilares,
veias e vasos linfáticos, juntamente com o sangue. O sangue é composto pelo
35
plasma, que contém células sanguíneas. O plasma em si é composto de água,
proteínas e sais minerais.
Os glóbulos vermelhos, muito conhecidos popularmente, contém essa cor
devido ao pigmento respiratório, chamado hemoglobina, que é a transportadora
do oxigênio. Já os glóbulos brancos são soldados de defesa que não possuem
cor, apesar do nome (incolores). Os glóbulos brancos podem se especializar, se
tornando fagócitos, que agem contra organismos estranhos.
Quando ocorre a lesão em um vaso sanguíneo, o sangue inicia o processo
de coagulação para que o ferimento se feche e este não seja perdido. As células
que trabalham em situações como essa são as famosas plaquetas. Em sua maior
parte, as células sanguíneas são formadas pela medula.
O coração possui um formato cônico e fica localizado atrás do esterno e
dos pulmões, além de estar dentro do pericárdio. 90% do volume desse órgão é
parte do miocárdio, o músculo cardíaco. O miocárdio se divide em duas
aurículas e dois ventrículos. A aurícula esquerda se comunica com o ventrículo
esquerdo por meio da válvula mitral. Já a comunicação entre o ventrículo direito
e a aurícula é dada pela famosa válvula tricúspide.
A aorta sai do ventrículo esquerdo e do ventrículo direito, surge a artéria
pulmonar. Dos dois pares de cavidades, o sangue é enviado para os pulmões,
que é chamado de pequena circulação, ou para o corpo, no fluxo da grande
circulação. O sangue do ventrículo direito vai para os pulmões, enquanto o do
ventrículo esquerdo é distribuído para o restante do corpo pela grande
circulação.
Na mecânica cardíaca, distinguimos três tempos: um de contração das
paredes, chamada sístole, e uma fase de diástole, que é uma fase de repouso. A
contração sistólica e a dilatação diastólica dão origem a dois sons, que são
simples de se diferenciar usando dispositivos de auscultação, como estetoscópio
ou fonocardiógrafo. Em repouso, cada sístole libera, em média, setenta
centímetros de sangue na aorta e na artéria pulmonar. A quantidade de fluido
expelido, durante o trabalho muscular, por ventrículo em uma contração pode
aumentar para uma média de 200 cm3.

• APARELHO LOCOMOTOR HUMANO


O esqueleto é dividido em 3 partes, que são: cabeça, tronco e membros.

− Cabeça: constituída pelo crânio, que por si só possui 8 ossos, e a face, que
possui 14 ossos.
− Ossos do crânio: frontal, dois parentais, um occipital, dois temporais, um
etmóide, um esfenóide.
− Ossos da face: dois nasais, dois pômulos, um vômer, dois maxilares
superiores e um inferior, dois úngues, dois cornetos inferiores e dois
palatinos.
36
A coluna vertebral possui 33 vértebras e podemos encontrá-la na parede dorsal
do tronco. Ademais, as costelas são ossos em formato de arco,
demasiadamente longos que protegem tanto o coração quanto o pulmão.
Os membros superiores são:

→ Braço: formado pelo úmero


→ Antebraço: formado pelo cúbito e o rádio
→ Mão: formada pelo carpo, metacarpo e os dedos

• SISTEMA MUSCULAR
Composto pelos músculos e as fibras musculares. Os músculos são
divididos em músculos esqueléticos (possuem contrações voluntárias) e lisos
(atuam nas contrações das vísceras). No corpo humano, são conhecidos cerca
de 500 músculos esqueléticos, classificando-se em flexores, extensores,
esfincterianos, elevadores, pronadores, supinadores e outros.
Músculos da cabeça

− Orbiculares: ao redor dos olhos e da boca


− Mastigadores: temporais e masseter
− Bucinador: atuam na mastigação
- Esternocleidomastóideo; presente no pescoço Músculos do tronco:
- Área superior do tórax: trapézio
- Área inferior do dorso: grandes dorsais
- Região ventral: peitorais e intercostais Músculos dos membros
superiores:
- Deltóides
- Bíceps
- Tríceps
- Músculos dos membros inferiores
- Bíceps curral
- Tríceps
- Glúteos

• APARELHO UROGENITAL
Realizam a reprodução e a excreção. Nos humanos, assim como em
outros mamíferos, o sistema urinário é composto por dois rins, dois ureteres, a
bexiga e a uretra. A genitália masculina inclui pênis, epidídimo, próstata, escroto,
cordão espermático e vesículas seminais; nas mulheres, incluem a vulva, vagina,
trompas de Falópio e ovários.

− Aparelho urogenital humano


37
Localizados nos lados da coluna vertebral, os rins possuem uma forma
peculiar, semelhante à de um feijão. Por uma incisura medial, passam o ureter,
vasos sanguíneos, linfáticos e os nervos. O rim é abundantemente suprido com
sangue pela artéria, um ramo da aorta abdominal que entra nele através do hilo
e depois se divide em vários ramos.
A bexiga é uma dilatação músculo-membranosa localizada na cavidade
pélvica, atrás do púbis. É um órgão móvel, mas mantido em posição por
estruturas diversas. A parede da bexiga é composta por três músculos: expelidor
de urina, trígono e esfíncter. A uretra, o último segmento do trato urinário, é
diferente entre os sexos, incluindo e suas funções e relações.
− Patologias do sistema urogenital.
Infecções, doenças sexualmente transmissíveis, tumores e cálculos são
as doenças que mais frequentemente afetam o sistema urogenital. A invasão do
trato urinário por um agente infeccioso é chamada de infecção urinaria. Esta
infecção pode ser leve e assintomática, ou apresentar-se como uma condição
grave.
As doenças sexualmente transmissíveis resultam do contato sexual com
pessoas infectadas. As pedras se formam no tecido renal, ou na pelve renal, de
onde elas podem passar para a bexiga.

• APARELHO DIGESTÓRIO
Os fenômenos mecânicos de impulso e fragmentação dos alimentos e os
processos químicos de transformação e absorção de nutrientes são realizados
por um conjunto de órgãos que, em animais superiores, têm um alto nível de
organização. O sistema digestivo inclui o trato gastrointestinal e seus órgãos
acessórios: língua, dentes, glândulas salivares, fígado e pâncreas.
O trato gastrointestinal ou tubo digestivo é um tubo revestido por uma
membrana mucosa que se estende dos lábios até o ânus, possuindo um
comprimento médio de sete a oito metros em adultos. Suas partes são
chamadas boca, faringe, esôfago, estômago, intestino e intestino grosso. Cada
um deles tem suas próprias características e cumpre alguns particulares.
Boca: a abertura frontal do sistema digestivo é a boca, através da qual o
alimento entra na cavidade do corpo. Sua função envolve a fisiologia da
digestão, respiração e pronúncia.
Faringe: o tubo muscular que liga a boca ao esôfago e o nariz à laringe é
chamado de faringe.
Esôfago: a parte do trato digestivo chamada esôfago tem cerca de 25 cm de
comprimento e se estende da extremidade inferior da faringe ao estômago.
Estômago: uma grande bolsa no trato digestivo chamada estômago atua como
um reservatório de alimentos e inicia a fase química da digestão. Localiza-se na
parte superior do abdome, do lado esquerdo, abaixo do diafragma.
38
Intestinos: a primeira parte do intestino é um tubo de sete metros de
comprimento. O longo (intestino delgado) que se estende do piloro até a válvula.
A região ileocecal ocupa as partes central e inferior da cavidade abdominal. O
intestino grosso tem cerca de 1,7 m de comprimento e se estende da válvula
ileocecal até o ânus.

− Órgãos acessórios
Fígado: é a maior glândula do organismo, e chega a pesar até 1,5kg.
Vesícula biliar: localiza-se na face inferior do fígado. Armazena a bike produzida
pelo fígado.

− MAPA MENTAL

• SISTEMA NERVOSO
O nervoso é a unidade fisiológica dos animais, constituído por um grupo de
células especializadas denominadas neurônios, responsáveis pelas funções
coordenadas do organismo e sua relação com o meio externo e com todos os
elementos anatômicos que o integram. Nos vertebrados, o sistema nervoso é
dividido em central (cérebro e medula espinhal) e periférico (craniano e
espinhal). O cérebro é dividido em três regiões: o prosencéfalo, ou prosencéfalo;
o mesencéfalo, ou parte do meio; e o rombencéfalo, ou dorso. O segmento
anterior pode ser dividido em telencéfalo (incluindo os lobos olfativos e
hemisférios cerebrais) e o diencéfalo (incluindo o epitálamo, tálamo e
hipotálamo).

− Sistema cérebro-espinhal humano.


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Nos humanos, a estrutura neural é dividida em duas regiões. Uma delas
corresponde ao sistema nervoso central, composto pelo encéfalo e medula
espinhal, localizado no ducto cranioespinhal, protegido pelas meninges e
vértebras. Outra forma é o sistema nervoso periférico, que consiste em um grupo
de nervos distribuídos por todo o corpo. Parte do sistema periférico integra o
sistema nervoso autônomo, que regula as funções dos órgãos internos e
glândulas.
O cérebro é um componente importante do sistema nervoso central, e os
impulsos recebidos pelo sistema nervoso são direcionados ao cérebro. Quando
atingem seu desenvolvimento máximo, seu peso médio é de 1.400 gramas para
machos e 1.260 gramas para fêmeas. A cavidade interna do cérebro é lavada
com líquido cefalorraquidiano, que também flui na medula espinhal e constitui o
elemento extremo. É importante no diagnóstico de muitas doenças e distúrbios
metabólicos.
De dentro para fora, a substância branca pode ser distinguida por:
Neurônios: células nervosas cobertas com mielina, substâncias lipoproteicas ao
redor da fibra, aumentando a velocidade de transmissão de impulsos nervosos;
e substância cinzenta, que forma o envelope ou córtex cerebral.
Na região posterior inferior do cérebro está o cerebelo, responsável pela
coordenação motora. A denominada ponte Varolio conecta o cérebro ao
cerebelo e ao bulbo. O corpo é controlado pelo lobo esquerdo do cérebro.

• MAPA MENTAL


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• SISTEMA RESPIRATÓRIO
O respiratório é o conjunto de órgãos tubulares localizados na cabeça,
pescoço e cavidade que são responsáveis pela respiração. O oxigênio do ar
inalado e o dióxido de carbono expelido circulam pelas vias aéreas - cavidade
nasal, laringe, traqueia e brônquios - para intercomunicar o ambiente com os
pulmões.
A respiração é um processo normalmente automático dividido em duas
fases, a inspiração e a expiração. A inspiração transporta ar fresco e oxigenado
através do nariz para a traqueia, brônquios e pulmões, onde o oxigênio é trocado
por dióxido de carbono. É seguido de expiração, quando o ar, privado de
oxigênio carregado de dióxido de carbono, é expelido dos pulmões.
O sangue que circula nos pulmões transporta oxigênio para as células do
corpo e remove o dióxido de carbono delas. O coração bombeia sangue pobre
em oxigênio para os pulmões.

− Laringe
Se localiza na parte mediana do pescoço. Comunicar-se com a faringe e a
traqueia e é o órgão que preserva as vias aéreas abertas. As cartilagens
principais da laringe são: a tireóide, cricóide, aritenóide e a epiglote.

− Traqueia
É formada por anéis cartilaginoso e corresponde a parte do pescoço.

− Brônquios
Estruturas flexíveis que ligam a traqueia ao pulmão, encaminhando ar aos
órgãos do corpo.

− Pulmões
São os principais órgãos do referido sistema. Se encontram na região torácica,
de ambos os lados do coração. O diafragma isola os pulmões do abdômen. O
pulmão esquerdo tem dois lobos e o direito tem três. No pulmão que ocorre a
inspiração e a expiração.
Os movimentos respiratórios citados são coordenados pelo centro nervoso
respiratório. Ademais, os movimentos alternados de inspiração e expiração
possibilitam a ventilação dos pulmões.

− Pleura
Saco seroso que envolve o pulmão.
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• MAPA MENTAL

• GLÂNDULAS ENDÓCRINAS
Os hormônios são o produto de secreção das glândulas endócrinas. A
palavra "endócrino" significa "secretar diretamente em'', essas glândulas
desempenham exatamente essa função, pois secretam hormônios diretamente
no sangue.
Quando o coração bombeia sangue por todo o corpo, os hormônios
correm para vários destinos onde realizam seu trabalho.
Para que os hormônios desempenhem suas funções, deve haver uma boa
comunicação entre as muitas partes do corpo. Todos nós temos complexos
sistemas de comunicação que fornecem informações para nos manter vivos e
com boa saúde: o sistema endócrino e o sistema nervoso.
− Pâncreas
O pâncreas produz a insulina, hormônio importante para controlar a porcentagem
de glicose no sangue. Quando ingerimos grandes taxas de açúcar, o pâncreas
trabalha liberando a insulina no sangue, que facilitará a absorção dos açúcares
pela célula. Quando o pâncreas não realiza esse trabalho de forma satisfatória,
produzindo poucas quantidades de insulina, o paciente é diagnosticado com
diabetes.

• APARELHO REPRODUTOR
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Conjunto de órgãos que trabalham em conjunto em prol da reprodução. A
reprodução humana ocorre através da relação sexual. Nesse processo, o pênis
do homem é inserido na vagina da mulher até que ocorra a ejaculação, liberando
espermatozóides na vagina da mulher. Sistema reprodutor masculino
Testículos: produção de espermatozóides
Epidídimo: armazenagem
Vesículas seminais, próstata e glândula bulbouretral: produzem o líquido
ejaculatório
Pênis, uretra e canal deferente: cópula e deposição de espermatozóides

− Sistema reprodutor feminino


Vagina: se encontra dentro da vulva, incluindo os pequenos e grandes lábios,
clitóris e uretra
Glândulas de Bartholin: secretam muco para a lubrificação da região
Cervix: liga a vagina ao útero
Tuba uterina: liga o útero ao ovário

• MICROBIOLOGIA
Estudo dos micro-organismos que pertencem a reinos diversos, como os
protozoários, os vírus, os fungos e as bactérias.

− Interesse biológico
Muitas bactérias, vírus, fungos e outros microrganismo causam doenças nos
seres humanos. É possível citar a cólera, a sífilis, a tuberculose e as doenças
causadas por vírus, como a herpes e a poliomielite. Todavia, existem bactérias
que são essenciais para a sobrevivência humana e a manutenção do
funcionamento do corpo.

− Técnicas microbiológicas
Os micro-organismos podem ser cultivados em determinadas condições. Alguns
desses organismos só sobrevivem em ambientes sem oxigênio e são
conhecidos como anaeróbios. Já outros crescem somente em ambientes com
altas taxas de gás carbônico ou de gás oxigênio. Após o cultivo dos
micro-organismos, os cientistas estudam os seres de modo a conhecerem
melhor as doenças ou benefícios que os mesmos causam e, em caso de
doenças, como tratar um paciente adequadamente. Já o estudo dos vírus é
realizado pela aplicação destes em animais.

− Doenças infecciosas
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As barreiras do nosso corpo contra as infecções são diversas, como a pele, a
boca e o trato respiratório superior. Quando esses tecidos se rompem ou são
afetados por doenças, microrganismos podem adentrar o corpo, produzindo
doenças infecciosas, como furúnculos, ou invadindo a circulação e se
espalhando por todo o corpo, produzindo uma infecção generalizada. Para
combater essas ameaças, o corpo humano está equipado com dispositivos
sensíveis que integram o sistema imunológico, responsável pela reação imediata
aos agentes causadores de doenças.

• PARASITOLOGIA
Se trata da ciência que estuda o parasitismo. O parasitismo ocorre
quando um organismo vive em associação com outro organismo, do qual retira
os meios para sua sobrevivência, causando prejuízos ao hospedeiro durante
este processo.

− Tipos de parasitismo:
Parasitismo obrigatório: não podem ser afastados do hospedeiro. Exemplo:
vermes
Parasitismo facultativo: parasitam somente em um período da vida. Exemplo:
moscas
Parasitismo acidental: o parasita adentra o organismo do indivíduo por meios
acidentais. Exemplo: água ou alimentos contaminados.
Parasitismo periódico: parte da vida o organismo é parasita obrigatório e na
outra parte é de vida livre
Parasitismo temporário: exigem pouco tempo de contato com o hospedeiro.
Exemplo: mosquito

− Ação do parasita sobre o organismo humano.


Como um corpo estranho que se instala e se aloja nos tecidos humanos, o
parasita começa a se nutrir às custas do hospedeiro, metabolizando seus
estoques nutricionais para suas próprias necessidades. O resultado será
prejudicial ao hospedeiro, que pode ficar gravemente doente e até morrer. A
ação parasitária produz no hospedeiro danos de tipos diversos.
Entre os mais comuns estão a obstrução das cavidades internas, como ocorre
no caso de infestação por lombrigas, que obstrui o intestino

− Mecanismos de defesa do organismo


A primeira barreira contra os antígenos é a resistência natural, como a pele e o
suco gástrico. Caso os organismos consigam adentrar o corpo, as celular de
produção de anticorpos iniciam o trabalho a todo vapor. O tratamento de
doenças causadas por parasitas baseia-se tanto na administração de
medicamentos quanto na prevenção de infecção.
44

• FARMACOLOGIA
Se trata do estudo dos medicamentos e dos venenos, suas preparações,
ações e efeitos. Todo e qualquer processo que envolve a preparação ou
administração de um medicamento também deve envolver estudos nutricionais,
funcionais e prevenções/orientações de higiene.
Medicamentos são todas as substâncias que têm efeitos curativos ou
preventivos. Por produzirem efeitos benéficos e prejudiciais, a administração
terapêutica envolve a avaliação de riscos e benefícios para o organismo.

− Anestésicos
Acarreta no organismo a incapacidade de não sentir dor por determinado período de
tempo. Podem ser administrados por inalação, via oral ou via intravenosa.

− Tranquilizantes
Aliviam sintomas de tensão, agitação e ansiedade.

− Hipnóticos
Deprimem o sistema nervoso central e reduzem a tensão. Podem induzir o
paciente a dormir dependendo da dose administrada.

− Estimulantes
Ativadores do sistema nervoso central.

− Alucinógenos
Medicamentos psicotrópicos que atuam na memória e na percepção. Pode
causar ilusões e reações esquizofrênicas.

− Medicamentos de ação antipatogenica


Os antibióticos são produzidos a partir, principalmente, de uma bactéria ou de
um vírus e são utilizados para tratar várias doenças, sobretudo as de origem
bacteriana.

− Destino dos fármacos no organismo


Absorção: após a administração via cutânea, subcutânea, respiratória, oral, retal
ou muscular, o medicamento vai para a circulação sanguínea. Todavia, a mesma
pode ser inserida diretamente na circulação, através da aplicação na via
intravenosa. Chegando no estômago, os fármacos são absorvidos e o tempo
para que esse processo ocorra é determinado pela forma em que o fármaco se
encontrava.

− Ordem de tempo de absorção


Comprimido > cápsula > suspensão > solução

− Conceitos Básicos
45
Estudo dos fármacos: fonte, solubilidade, absorção, destino no organismo,
mecanismo de ação, efeito, reação adversa (RAM).
Fármaco (pharmacon = remédio): estrutura química conhecida; propriedade de
modificar uma função fisiológica já existente. Não cria função.
Medicamento (medicamentum = remédio): fármaco com Medicamento
propriedades benéficas, comprovadas cientificamente. Todo medicamento é um
fármaco, mas nem todo fármaco é um medicamento.
Droga (drug = remédio, medicamento, droga): modifica a função fisiológica com
ou sem intenção benéfica.
Remédio (re = novamente; medior = curar): remédio animal, vegetal, mineral ou
sintético; procedimento (ginástica, massagem, acupuntura, banhos); fé ou
crença; influência: usados com intenção benéfica.
Placebo (placeo = agradar): tudo o que é feito com placebo intenção benéfica
para aliviar o sofrimento: fármaco/medicamento/droga/remédio (em
concentração pequena ou mesmo na sua ausência), a figura do médico
(feiticeiro).
Nocebo: efeito placebo negativo. O "medicamento" piora a saúde.
Biodisponibilidade: indica a quantidade de drogas que atinge seu local de ação
ou um fluido biológico de onde tem acesso ao local de ação. É uma fração da
droga que chega à circulação sistêmica.
Bioequivalência: é a equivalência farmacêutica entre dois produtos, ou seja, dois
produtos são bioequivalentes quando possuem os mesmos princípios ativos,
dose e via de administração, e apresentam estatisticamente a mesma potência

• PRONTUÁRIO DO PACIENTE
Prontuário médico é a soma das informações registradas a respeito de um
paciente.
Componentes do Prontuário:

− nº de registro, nome completo, endereço, residência e trabalho, idade, cor,


filiação, naturalidade, nacionalidade, estado civil, nome do cônjuge, nº de
filhos, termo de responsabilidade, relatório do serviço social;
− Econômico - Profissão, nº de horas de trabalho, salário, situação
previdenciária; − Médico:
− Anamnese;
− Queixa principal;
− Origem e história;
− Relacionamento hereditário;
− Exame físico: interrogação sobre os diversos aparelhos;
− Exames complementares: laboratório, raio x,
eletrocardiograma, eletroencefalograma;
46
− Relatório de cirúrgia: anestesia, histopatológico, necrópsia, prescrição
médica, evolução, diagnóstico definitivo;
− Relatório de enfermagem;
− Gráficos de T.P.R. (Temperatura, Pulso, respiração) e P.A. (Pressão
arterial);
− Gráfico de balanço hídrico;
O prontuário é um documento de alta utilidade para:
Paciente: mecanismo que pode ser utilizado em situações de reinvindicações
perante a profissionais da saúde, poderes públicos ou os próprios hospitais.
Médico: relevante para o diagnóstico e tratamento do indivíduo.
Hospital: proporciona uma maior agilidade em relação a transferências e altas.

• REGISTRO DE ENFERMAGEM
Possuem a finalidade essencial de fornecer referências sobre a
assistência prestada, além de garantir o diálogo entre os componentes da equipe
de saúde e proporcionar a continuidade das informações nas 24 horas. Todo
registro de enfermagem, para ser considerado autêntico deve possuir: assinatura
do autor do registro e o número do COREN, ausência de rasuras, entrelinhas ou
características semelhantes que podem ocasionar uma desconsideração jurídica
do documento. Todas as declarações escritas e assinadas no documento do
paciente são consideradas verdadeiras em relação a quem assinou.

Os registros no prontuário do paciente tornam-se documentos legais que


defendem os profissionais e, portanto, devem ser autênticos. Eles incorporam
todo o compromisso e força do trabalho da equipe assistencial, valorizando
assim suas ações.

• SEGURANÇA DO PACIENTE
É um grupo de eventos projetados para acomodar os pacientes
internados, que inclui o fornecimento de instalações adequadas necessárias
para um bom atendimento, de forma a propiciar uma boa recuperação aos
indivíduos.

− Higiene do paciente
É necessário manter a higiene e boa aparência do paciente durante a sua
internação. Procedimentos como higienização oral, capilar e corporal são
essenciais para uma boa recuperação e acomodação do indivíduo.

− Banho no leito
47
a) sobre a mesinha de cabeceira: jarro, bacia, pano de banho, saboneteira com
sabonete, pente, desodorante, talco ou álcool e material para a higiene oral;
b) sobre o espaldar da cadeira: roupa de cama e do paciente, dobrada e
colocada em ordem de uso;
c) sobre o chão, forrado com jornal: comadre e o balde para recolher a água
usada da bacia;
d) hamper aos pés da cama.

- Oferecer comadre ou papagaio.


- Proceder à higiene oral.
- Abaixar a cabeceira da cama, se não houver contra-indicações. - Soltar a
roupa da cama, retirar a colcha, cobertor e o travesseiro, se - possível.
- Retirar a camisola ou pijama, mantendo o paciente coberto com - lençol (e
cobertor, se estiver frio).
- Manter o paciente em decúbito dorsal.
- Proteger com a toalha a área do corpo a ser lavada, mantendo as -
demais cobertas com lençol.
- Preparar o pano de banho, segurando-o sobre a bacia: molhar o pano,
jogando-se a água do jarro, e ensaboar.
- Afastar a toalha e lavar com movimentos firmes, cobrindo novamente.
- Colocar o pano ensaboado sobre a borda da bacia e preparar o outro
para enxaguar, jogando-se a água do jarro no pano e sobre a bacia.
- Afastar a toalha e passar o pano, retirando-se todo o sabonete. Enxugar
em seguida.
- Despejar a água da bacia no balde, quando necessário.
- O banho deve obedecer a seguinte ordem:
- Usando toalha de rosto:
- Lavar rosto, orelhas, pescoço.
- Usando toalha de banho:
- Lavar braços e axilas iniciando-se com a distal e depois a proximal.
- Lavar tórax anterior e o abdômen.
- Lavar os membros inferiores, primeiro o distal e depois o proximal.
- Lavar os pés, imergindo-os na bacia colocada sobre a cama, forrada com
a toalha. Enxaguar com água limpa.
- Desprezar a água que foi utilizada na lavagem dos pés.
- Colocar o paciente em decúbito lateral, forrar a cama com a toalha, lavar
as costas e enxugar.
- Massagear as costas com creme, álcool ou talco, conforme descrito na
massagem de conforto.
- Voltar o paciente em decúbito dorsal, vestir a camisola ou a parte superior
do pijama.
- Colocar a toalha e a comadre sob o paciente e oferecer o pano ou luva de
banho com sabonete para proceder à higiene íntima (se estiver
48
impossibilitado, executar o procedimento ou solicitar uni atendente ou
auxiliar, se o paciente for do sexo oposto).
- Despejar a água do jarro sobre a região perineal para enxaguar.
- Enxugar com a toalha ou lençol móvel.
- Oferecer a bacia com água limpa e sabonete para o paciente lavar as
mãos.
- Pentear os cabelos, limpar e cortar as unhas dos pés e mãos, se
necessário.
- Proceder à arrumação de cama.
- Deixar o paciente confortável e com a campainha ao seu alcance.
- Colocar o material em ordem.
- Anotar na papeleta o cuidado prestado e anormalidades.

• PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES HOSPITALARES


Infecção hospitalar ou infecção nosocomial é qualquer tipo de infecção
após o paciente ter entrado em um hospital ou após a alta, quando esta infecção
está diretamente relacionada à internação no ato hospitalar, como a cirurgia. Ao
passar dos anos, a infecção hospitalar não mudou, apenas se tornou mais
conhecida, permanecendo um dos flagelos mundiais no campo da saúde, porque
nenhum país tem controle absoluto da infecção hospitalar, apenas surgiram
países que apresentam taxas de contaminação mais baixas.

O cuidado para evitar altos números de infecções, prevenção e controle


envolve medidas para qualificação dos trabalhadores hospitalares, vigilância
sanitária e afins, tomadas nas esferas municipais e estaduais, além de também
serem necessárias as antigas e simples aplicações, como a de lavar as mãos,
porque a maioria das pessoas não faz isso em hospitais.

− Potencial de contaminação da incisão cirúrgica

O número de microrganismos presentes no tecido a ser operado determinará o


potencial de contaminação da ferida cirúrgica. De acordo com a Portaria n°
2.616/98, de 12 de maio de 1998, do Ministério da Saúde, as cirurgias são
classificadas em:
− Limpa: realizada em tecidos estéreis ou de prática
descontaminação, sem penetração no trato digestivo, respiratório
ou urinário, em condições ideais de sala cirúrgica.
− Potencialmente contaminada: efetuado em tecidos de dificultosa
descontaminação, falta de supuração local, com penetração no
trato respiratório ou urinário sem contaminação significativa.
− Contaminada: realizado em tecidos há pouco tempo traumatizados e
de difícil descontaminação, com processo inflamatório, mas sem
supuração.
− Infectado: realizado em tecidos com supuração local, tecidos sujos
de feridas traumáticas.
49
O Programa de Controle de Infecção Hospitalar estabelece algumas medidas,
tais como:

− Lavar as mãos adequadamente;


− Uso de luvas, a lavagem e antissepsia cirúrgica das mãos é
realizada sempre antes dos procedimentos cirúrgicos;
− Uso de EPIs;
− Limpeza;
− Desinfecção; e esterilização.

• PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DE ENFERMAGEM


− Sinais vitais
Temperatura
Temperatura corporal normal: Em média, 37° C é considerada uma temperatura
oral normal.
Hipotermia: é quando a temperatura do corpo se encontra muito baixa. O
paciente que apresenta hipotermia pode apresentar tremores, além da pele
extrema fria. O aquecimento do indivíduo e ingestão de alimentos quentes deve
ser realizados constantemente.
Hipertermia: é uma situação que acontece quando o corpo fica com uma
temperatura mais elevada que o normal. O paciente que apresenta hipertermia
pode apresentar dores musculares, fraqueza, cefaléia e convulsões. Deve ser
aplicado banho morno, compressa fria e ingestão de líquidos ao indivíduo.
Estado subfebril: variação da temperatura corporal do indivíduo entre 37 a 37,5°
C.

− Locais utilizados para verificar a temperatura


Oral: termômetro colocado sobre a língua do paciente, no canto dos lábios. Esse
método de verificação de temperatura não é indicado para ser realizada após a
digestão de alimentos gelados ou quentes.
Retal: termômetro de bulbo arredondado. O uso do termômetro deve ser
individual ou de uso único e é contra indicado para aferições de temperatura
após cirurgias realizadas na região do reto e períneo.
Axilar: a mais frequentemente utilizada, porém não oferece muita previsão que
as citadas anteriormente.

− Verificação do pulso
Faz-se a verificação do pulso sobre a artéria radial. Porém, quando essa artéria
está fraca, outras artérias como a femural, poderão facilitar o controle.
Frequência: vai variar conforme a idade e o sexo do paciente.
Valores normais:
50
− Recém-nascido 120 a 140
− Lactente: 100 a 120
− Segunda infância e adolescência: 80 a 100
− Adulto: 60 a 80
A respiração é uma das funções importantes de um organismo. A chave para a
respiração é que as trocas gasosas ocorrem no nível dos alvéolos, convertendo
o sangue venoso rico em dióxido de carbono em sangue arterial, rico em
oxigênio. O tronco encefálico abriga o controle automático da respiração, mas é
influenciado pelo córtex cerebral. Alguns fatores, como atividade física, humores,
choro, mudanças climáticas, drogas causam mudanças sistema respiratório.
Valores normais:

− Recém-nascido: 30 a 40 por minuto. −


Adulto: 14 a 20 por minuto.

• Pressão arterial
PA = pressão sistólica/ pressão diastólica
A pressão sistólica é a maior força efetuada pelo batimento cardíaco,
enquanto a diastólica representa a menor. A pressão arterial pode depender do
débito cardíaco, da resistência vascular periféricas e da viscosidade do sangue.
Fatores como a ansiedade ou o medo aumentam a pressão arterial, enquanto
jejum e a depressão diminuem.
Valores normais:

− pressão sistólica: de 90 a 140 mmHg


− pressão diastólica: de 60 a 90 mmHg

Locais para verificação da pressão arterial:

− nos membros superiores, através da artéria braquial;


− nos membros inferiores, através da artéria poplítea.

• TERMOTERAPIA
Procedimentos que usam a mudança de temperatura dos tecidos do corpo para
realizar um tratamento, tanto para fins estéticos como recuperacionais ou
terapêuticos.

• CRIOTERAPIA
Crioterapia é um grupo de diversas técnicas e procedimentos na fisioterapia no
qual se aplica baixas temperaturas no corpo do indivíduo. O termo significa "
terapia pelo corpo". Aplicação de bolsas de gelo, por exemplo, são aplicações
intermitentes de frio.
51
− Efeitos Fisiológicos
Foi encontrado na literatura, diversos efeitos fisiológicos ocasionados pelo uso
da crioterapia e são eles:

− Anestesia
− Redução da dor
− Redução do espasmo muscular
− Estimula o relaxamento
− Permite mobilização precoce
− Melhora a amplitude de movimento (ADM)
− Estimula a rigidez articular
− Redução do metabolismo
− Redução da inflamação
− Estimula a inflamação
− Redução da circulação
− Estimula a circulação
− Redução do edema
− Quebra do ciclo dor-espasmo-dor

Outros elementos também podem ser empregados para um melhor resultado.


Segundo Gould, 1993, uma pequena quantidade de sal pode aumentar os
efeitos da crioterapia
− Panqueca fria
A panqueca fria é utilizada com frequência por pessoas em suas casas. Para se
preparar uma panqueca fria devemos molhar uma toalha em água fria e
adicionar, dentro da toalha, gelo moído e dobramos em forma de uma panqueca.
Na compressa fria molhamos uma toalha em água fria e dobramos em forma de
uma compressa. A panqueca fria é mais eficiente do que a compressa fria, mas,
mesmo assim, o seu efeito terapêutico, para reduzir a temperatura de um tecido,
é muito limitado.

− Banho de imersão
Está técnica é usada para cobrir um segmento, do uso de água misturada com
gelo. O tempo de aplicação é definido pelo quanto você deseja que a
temperatura do local seja diminuída. É importante notar que está técnica leva a
uma diminuição muito rápida de temperaturas. Esta técnica é a mais utilizada de
todas, no entanto, muitos terapeutas acham difícil realizar a modelagem das
articulações.

− Gelo, compressão e elevação


Essa técnica é universalmente utilizada no tratamento imediato de lesões
esportivas agudas. Além dos efeitos da crioterapia, temos efeitos de elevação e
compressão. Encontramos dois tipos de dispositivos que realizam essa
52
crioterapia, elevação e compressão; um deles é o Polar Care e o outro é o Cryo
Cuff.

− Banho de contraste
Esta técnica consiste em uma alternância entre quente e frio, onde os objetivos
são vasomotores, ou seja, o agente circulatório frio e calor promovem nos
tecidos. É necessário completar a técnica usando o frio por 3 min para resfriar os
tecidos e reduzir suas necessidades

− Teste de Hipersensibilidade ao Frio.


Este teste é essencial antes de qualquer método de aplicação de crioterapia, no
entanto, muitos terapeutas não dedicam tempo para fazer este teste.
Consiste em uma aplicação de cerca de 10 a 20 usando um cubo de gelo em um
ponto da pele. Em caso de hipersensibilidade, isso deve ser documentado e a
crioterapia deve ser descontinuada.

• Sondagem e lavagem
− Lavagem intestinal
Inserção de um líquido no intestino através dos ânus ou da boca.

− Finalidades
Eliminar ou evitar a distensão abdominal e flatulência, facilitar a eliminação das
fezes, remover o sangue nos casos de melena, preparar o paciente para
cirurgias, exames e tratamento do trato intestinal.
− Soluções utilizadas
Soro fisiológico ou água, adicionados ou de glicerina, vaselina ou sabão líquido,
cloreto de potássio ou neomicina.
− Lavagem gástrica
É a inserção de líquido na cavidade gástrica. Pretende extrair o conteúdo
gástrico nocivo ou em excesso, estancar hemorragias gástricas ou esofágicas
ou preparar o ambiente para exames ou cirurgias.
− Sondagem vesical
Ingresso de um cateter estéril mediante a uretra até a bexiga, com o propósito
de retirar a urina.
Obs: esse tipo de sondagem só é aconselhada em casos de retenção urinária
quando outras opções não funcionarem.

− Lavagem vesical
Administração, pela sonda vesical, de líquido estéril somado ou não com
antibióticos ou antissépticos.

− Nebulização
53
A nebulização é um procedimento terapêutico que desentope as vias aéreas,
possibilitando a passagem do ar mais rapidamente e aliviando os sintomas
incômodos, como chiado e respiração curta, proporcionando a sensação de
alívio e bem-estar ao paciente.

− Peso e mensuração
Em geral, a altura e o peso são medidos quando ocorre uma solicitação médica.
Todavia, em algumas unidades médicas, a análise da altura e do peso é
demasiadamente relevante, como na pediatria ou endocrinologia.
Obesidade: doença crônica, definida pela Organização Mundial de Saúde, como
o acúmulo anormal ou excessivo de gordura no corpo
Caquexia: perda de tecido adiposo e músculo ósseo

• CURATIVOS
Possuem como finalidade:
− Prevenir a contaminação;
− Promover a cicatrização;
− Proteger a ferida;
− Absorver secreção e facilitar a drenagem;
− Aliviar a dor

Tipos de feridas:

− Ferimentos abertos: incisão cirúrgica ou escoriação


− Ferimentos fechado: contusão
− Ferimentos acidental: causado acidentalmente
− Ferimento intencional: incisão Tipos de
curativos:

− Aberto: antissépticos + ferida exposta


− Fechado: limpeza + medicamento + ataduras ou gazes
− Seco: gazes ou compressa seca
− Úmido: gazes ou compressa umedecida com medicamentos ou outros
− Compressivo: compressão sobre a ferida, de forma a estancar o sangue
− Drenagens: coloca-se dreno em ferimentos com altas quantidades de
exsudato
Tipos de cicatrização:

− Por primeira intenção: sem infecções e as bordas dos ferimentos estão


próximas
− Por segunda intenção: infecção prolongada e a ferida não tem aproximação
entre as bordas
54
− Por terceira intenção: fechamento secundário

− COLETA DE MATERIAIS PARA EXAME

− Coleta de sangue
Eles geralmente são colhidos antes do café da manhã. A amostra é colhida por
punção venosa e colocada em recipiente apropriado, dependendo da natureza do
exame: tubos de ensaio, estéreis, frascos com meio de cultura, frascos com
anticoagulantes.

− Coleta de urina
A técnica para coleta de urina dependerá do tipo de exame solicitado pelo
médico. A amostra de urina pode ser 24 horas, da primeira urina do dia ou da
última. A orientação do paciente deve ser feita com antecedência;

− Colheita de fezes
O exame de fezes é comum para detectar uma infecção.

• NOÇÕES DE MEDICAMENTOS, PREPARO E ADMINISTRAÇÃO


O termo remédio vem do latim remedium, que significa "aquilo que cura".
Dessa maneira, remédios são recursos utilizados para curar ou aliviar a dor, o
desconforto ou a enfermidade.
Já o medicamento é uma substância que pode ser utilizado como
remédio, mas são elaboradas em farmácias ou indústrias farmacêuticas, além de
serem produtos com a finalidade de diagnosticar, prevenir, curar doenças ou
então aliviar os seus sintomas. Sendo assim, um remédio caseiro, preparado
com plantas medicinais é sim um remédio, mas não um medicamento.
Remédio é um termo amplo, aplicado a todos os recursos terapêuticos de
combate contra doenças, que incluem: repouso, psicoterapia, fisioterapia,
acupuntura, cirurgia, etc.

− Cura das doenças


Alguns medicamentos tem como função acabar com as causas de uma
determinada doença ou até mesmo suprir uma função corporal que se encontra
deficiente, como é o exemplo dos suplementos hormonais e vitamínicos.

− Prevenção de doenças
São medicamentos para evitar o acometimento do indivíduo por enfermidades,
como é o exemplo das vacinas.

− Diagnósticos
55
São referidos como medicamentos os materiais aplicados no corpo com o
objetivo de ajudar no diagnóstico do paciente, como é o exemplo do contraste
radiológico.
O componente responsável pelo efeito principal é chamado de fármaco,
ingrediente ativo, substância ativa ou droga. Além do componente responsável
pelo efeito principal, outros são necessários para facilitar a administração. O
conjunto é chamado de formulação farmacêutica, da qual existem dois tipos:
Fórmulas magistrais: manipuladas na farmácia, segue as prescrições médicas
que descreve detalhadamente os componentes, as quantidades e a forma
farmacêutica
• TÉCNICAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS PELAS DIVERSAS
VIAS

REGRAS GERAIS:
− Todo medicamento deve ser prescrito pelo médico.
− A prescrição deve ser escrita e assinada. Somente em caso de
emergência, a enfermagem pode atender prescrição verbal, que deverá
ser transcrita pelo médico logo que possível.
− Nunca administrar medicamento sem rótulo.
− Verificar data de validade do medicamento.
− Não administrar medicamentos preparados por outras pessoas.
− Interar-se sobre as diversas drogas, para conhecer cuidados específicos e
efeitos colaterais. - melhor horário; - diluição formas, tempo de validade; -
ingestão com água, leite, sucos; - antes, durante ou após as refeições ou em
jejum; - incompatibilidade ou não de mistura de drogas; − Tendo dúvida
sobre o medicamento, não administra-lo.
− Manter controle rigoroso sobre medicamentos disponíveis.
− Alguns medicamentos, como antibióticos, vitaminas e sulfas, precisam ser
guardados corretamente, pois se alteram na presença da luz, do ar ou do
calor.

• CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS


→ O cliente tem alguma alergia?
→ Que medicamentos foram prescritos?
56
→ Por que está recebendo esses medicamentos?
→ Que informações devem ser dadas pela enfermagem, em relação ao efeito
desses medicamentos sobre o cliente?
→ Existem cuidados de enfermagem específicos devido à ação das drogas
contidas nestes medicamentos?
→ Como devem ser administrados os medicamentos?
→ Que precauções devem ser tomadas na administração de tais
medicamentos?
→ Existem precauções especiais que devem ser tomadas por causa da
idade, condição física ou estado mental do paciente?
→ Alguns dos medicamentos exigem medidas acautelatórias especiais na
administração?
→ O paciente precisa aprender alguma coisa com relação à sua terapia
médica?
− O paciente ou sua família necessita de conhecimento ou habilidades
específicas para continuar a terapia em casa?

Via oral: É a administração de medicamento pela boca. Utilizada em pacientes


incapazes de deglutir ou inconscientes, em casos de vômito, quando o paciente
está em jejum para cirurgia ou exame.
Via sublingual: É uma forma rápida de administrar medicamentos onde o
comprimido é colocado debaixo da língua, em vez de ser ingerido
Via gástrica: Isso é feito introduzindo a droga na sonda nasogástrica. É usado
para pacientes inconscientes e aqueles incapazes de engolir.
Via retal: É a introdução do medicamento no reto, em forma de supositórios ou
clister medicamentoso.
Via vaginal: É a introdução e absorção de drogas no canal vaginal. A droga
pode ser introduzida na forma de: Comprimidos, cremes, lavagens e outros.
Via cutânea: É o aplicamento de medicamento por atrito ou espalhabilidade na
pele.
Via nasal: Equivale a ação de aplicar um medicamento líquido na mucosa nasal
Via ocular: Ministração do medicamento na conjuntiva ocular.
Via auricular: Ministração do medicamento no ouvido.
Via parenteral: Aplicação de medicamentos ou outros pelas vias intradérmica,
subcutâneas intramuscular, intravenosa e endovenosa. As aplicações são
realizadas diretamente no tecido, por meio principalmente de cateteres, agulhas
e seringa.
Existem desvantagens e vantagens na via parenteral

− Vantagens: resultados mais seguros e absorção mais rápida


57
− Desvantagens: dor e em caso de má administração, pode ocorrer o
surgimento de uma lesão

Injeção intradérmica (ID): aplicação de drogas na derme. A área de aplicação e


na face interna do antebraço ou região escapular. Ocasionalmente, esse tipo de
injeção é realizada sem ser feita nenhum tipo de anti sepsia, para que não haja
interferência na reação desejada do medicamento.
Injeção subcutânea (SC): mais utilizadas na administração de medicamentos
que não precisam ser absorvidos com rapidez. Podem ser aplicadas em áreas
afastadas das articulações e de grandes vasos sanguíneos
Injeção intramuscular (IM): medicamento é depositado dentro do músculo.
Possui rápida absorção. Não devem ser aplicadas em locais próximos a vasos e
nervos, de pouca musculatura e em pacientes que possuem irritabilidade em
contato com a droga.
Injeção endovenosa (EV): aplicação de medicamentos diretamente na veia. O
medicamento aplicado tem seu efeito percebido imediatamente. São preferíveis
para esse tipo de injeção: veias de grande calibre localizadas na dobra do
cotovelo, como a cefálica e a basílica ou veias do dorso da mão e do antebraço.
Venoclise: inserção de grandes quantidades de líquido por via endovenosa.
Heparização: é a administração de uma solução anticoagulante (heparina ou
liquemine) para evitar a coagulação do sangue no equipo, mantendo-o o pérvio
− Cálculo para gotejamento de soro
Devemos considerar: o tipo de equipo, quantidade de soro e quantidade de
horas desejadas. O equipo de microgotas corresponde a 60 gotas por ml, já o de
macro gotas a 20 gotas por ml.
Para administrar um soro de 500 ml em 8 horas, utilizando equipo de
macrogotas (equipo padrão), efetuaremos o seguinte cálculo:

1 ml = 20 gotas 10.000 gotas


50 ml = x
1 hora = 50 minutos 480 minutos
8 horas = x
10.000 gotas ÷ 480 minutos 21 gotas por minuto

− Cateteres
O uso constante da rede venosa para administração de medicamentos, sangue
e coleta de sangue para exames laboratoriais, e as condições próprias das veias
do paciente, as vezes recomendam que se utilizem cateteres venosos, que
podem ser de curta ou longa permanência.
58
− Flebotomia
Curto corte cirúrgico em uma veia calibrosa, para a introdução de um catéter.

• Via respiratória
Mais utilizados como anestesia. São comumente empregados o Hélio (He), o
dióxido de carbono (CO2), o óxido nitroso (N2O), o Nitrogênio (N2), o mais
comumente usado é o Oxigênio (O2).
Cânula nasal: É usada quando não é necessária grande pressão na
administração de oxigênio.
Nebulização/inalação: É a administração de medicamentos por via respiratória,
através de um aparelho chamado nebulizador ou inalador. O medicamento
líquido é transformado em névoa, que é inalada, para fluidificar as secreções
aderi das na parede brônquica. Medicamentos mais usados: Soluções
fisiológica, Berotec, Adrenalina, Atrovent, Salbutamol.

• CÁLCULOS DE MEDICAMENTOS E GOTEJAMENTO DE SORO


A maioria dos cálculos pode ser resolvido por meio de uma simples regra
de 3. Para isso, as grandezas proporcionais devem ser a mesma em todas as
informações.
Exemplo: Em uma ampola de dipirona tenho 3 ml de solução. Quantos ml de
solução tenho em 5 ampolas?
1 ampola ----------3ml 5
ampolas -------- x
1x=15
x=15 ml em 5 ampolas de dipirona

Prescrição médica: cefalotina 600mg EV


Tenho fracos de 1 g
10 ml ---1000mg
x -----600mg
1000x=6000

X= 6ml

Prescrição médica: 50 gts de uma medicação X para um paciente internado,


temos a disposição seringa de 10 ml. Como devo proceder?
59
20 gotas ------------1ml
50 gotas --- X ml
20x=50
X= 50÷20
X=2,5
X = Prescrição médica: Insulina NPH 30 U subcutânea. Quantos ml de insulina
deverão ser administrados, sendo que na unidade temos insulina NPH 40U e a
seringa é de 30 ml
40 IU ------------ 1 ml
30 IU ------------ x
40x=30
x=30÷4
0 x=
0,75ml

- Fórmula X = S × P ÷ F
Deve ser usada quando todas as unidades coincidirem ( prescrição, seringa e
frasco em UI), quando a seringa estiver em ml deve-se utilizar a regra de três
aplicada nos exemplos anteriores.
Prescrição médica: Insulina NPH 25 1x ao dia. Existe na instituição frasco de
insulina NPH 100 UI e seringa de 80 UI.
X=S×P÷F
X=80.25.100
X= 2000÷100
X= 20UI

• CÁLCULOS DE PERMANGANATO DE POTÁSSIO


Possui ação antisséptica. Vem em forma de comprimido de 100g Sua
diluição pode ser:
1:10.000 = 1g de KMnO4 está para 10.000 ml de água
1:40.000 = 1g de KMnO4 está para 40.000 ml de água

Exemplo:
PM 2000ml (2L) de KMnO4 a 1:40.000, tendo comprimidos de 100 mg
60
40.000 ----------- 1000mg
2000 --------------- x
40.000x= 2.000.000
x=
2.000.000÷40.000
x=50mg

Exemplo: PM 1000ml de KMnO4 a 1:40.000ml com comprimidos de 100mg.


Sabemos que se a solução é a de 1:40.000, temos 1000mg de permanganato
em 40.000ml (40L) de água.
1º Passo - Calcular quantos mg de permanganato existem em 1000ml da
solução pretendida:
1000 mg -------
40.000ml x -------
1000ml
40000x = 1000. 1000
x= 1.000.000 ÷ 40.000 = 25mg em 1000ml
2º Passo - Calcular quanto do comprimido corresponde a 25mg
1cp --------- 100mg
X ---------- 25mg
100x = 1.25
100x = 25
x= 25 ÷ 100 = 0,25 cp ou 1/4 do comprimido
3º Passo - Com a dificuldade de cortar o comprimido em quatro parte iguais,
devemos preparar a solução na dosagem correta, diluindo o cp em 4ml de água
destilada
100mg do cp -------- 4ml
25mg do cp -------- X ml
100x = 4.25
x = 100
÷100
X = 1ml
Dessa forma, é necessário colocar 1 ml da diluição do comprimido em 1000 ml
de água.
61

Exemplo: Preparar 2000 ml de KMnO4 a 1:40.000 partindo de uma solução a


5%.
1000 mg ---------- 4000 ml
x --------------- 2000 ml
4000
x=2.000.000 x=
2.000.000÷4000
x= 500 mg

5% = 5g -------100 ml
Grama passa para miligrama
5g=5000 mg
5000 mg --------- 100 ml
500 mg --------- x
x=10 ml
Deve-se ser utilizada 10 ml da solução a 5% em 2000 ml de água

Exemplo: No CTI, um paciente apresenta quadro de hipocalemia de 2,6mEq/l.


O médico prescreveu uma solução de 250 ml de soro fisiológico e 3gramas
cloreto de potássio. No CTI, existem ampolas de 10ml a 10% de kcl.O volume
de cloreto de potássio que deve ser acrescentado ao frasco de soro,em
mililitros,é de:
A) 20
B) 30
C) 40
D) 50
E) 25
Valor klc varia de 3.5 a 5.5, primeiro precisamos saber quantas gramas temos
em uma ampola 10%.
10% quer dizer que eu tenho 10gramas em 100ml.
10gramas-------------100ml
x-------------------------10ml
62
100x=100
X=100÷100
X= 1 grama
Se eu tenho 1 grama em 10 ml quantas em quantos ml vou ter 3 gramas?
10ml---------1grama
x---------------3gramas
1x=30
X= 30÷1
X= 30ml

Exemplo: Paciente precisa receber 120 mg de aminofilina diluída em 50 ml de


SG 5%. Dispõe na unidade medicamento em ampolas de 10 ml a 2,4%. Para
atender a prescrição deverá administrar de aminofilina a 2,4% ?
2,4% quer dizer que eu tenho 2,4gramas em 100ml
2,4 gramas ------------
100ml
X -------------------------- 10
100x=24
X=24:100
X= 0,24grama
Numa ampola de aminofilina de 10ml 2,4% eu tenho 0,24 gramas mais
prescrição setá em mg.
0,24 gramas= 240mg, agora posso fazer conta:
10ml------------240mg
x------------------120mg
240x=1200
X=1200:240
X= 5 ml
Resposta: Vou diluir 5ml da ampola de aminofilina 10ml a 2,4% em 50ml sg5%.

Exemplo: Paciente internado no CTI,foi solicitado pelo intensivista que fosse


iniciada infusão de dobuta 10 microgramas/kg/min.Quantos ml/h devemos iniciar
está infusão?
63
Solução: Dobutamina 20ml com 250mg (2 ampolas) + SG5% 210ml
(solução 2:1). Peso do paciente 70kg.
A) 17ml/h
B) 10ml/h
C) 21ml/h
D) 23ml/h
SG5% 210ml + 40ml de dobutamina= 250ml com 500mg ou 250ml com
500.000µg
Se eu dividir 500mg pelos 250ml da solução eu tenho 2mg/ml Ou
500.000:250= 2000 µg/ml.
1ml ---------- 2000µg
x-----------10µg
2000x= 10
X= 10÷2000
X= 0.005
Em 0.005ml eu tenho 10µg.
0.005 x 70kg x 60min = 21ml/h
Resposta: letra C.

• GOTEJAMENTO DE SORO
− Gotas por hora
1 soro de 500 ml está prescrito para correr em 8 horas
Fórmula: GTS = V ÷ T × 3

− GTS= número de gotas


− V = volume
− T= tempo em horas

GTS= 500 ÷ 8 × 3
GTS=500 ÷ 24
GTS = 20,8, arredondando para 21 gotas

− Microgotas por hora


64
MCGTS = V ÷ T
MCGTS = 500 ÷ 8
MCGTS = 62,5 gotas, arredondando para 63

− Cálculo em minutos
1 hora = 60 minutos
8 horas = x
X = 480 min

GTS= V x 20 × T
1ml é igual a 20 gotas
GTS= 500 x 20 ÷ 480
GTS= 10000 ÷ 480
GTS= 20,8 gotas, arredondamos para 21

− Microgotas por minuto


MCGTS = V x 60 ml ÷ T
1 ml= 60 microgotas
MCGTS= 500 x 60 ÷ 480
MCGTS= 30.000 ÷ 80
MCGTS= 62,5 gotas, arredondamos para 63

• ENFERMAGEM – ATENDIMENTO EM PRONTO SOCORRO


Fatores a serem observado: os primeiros socorros devem ser prestados
com agilidade, rapidez e prescrição, evitando o pânico pessoal e de outras
pessoas ao redor.
Exame da vítima: devemos olhar os seguintes sinais:

− Pulso: com a pulsação abaixo de 60 batimentos por minuto, o paciente


entrará em estado de choque. A ausência de pulsação pode indicar
parada cardíaca, ao qual deve ser feita reanimação cardiopulmonar
− Respiração: a respiração de um adulto varia entre 15 a 18 movimentos
respiratórios por min. Caso a respiração se apresente rápida e superficial,
isso indica estado de choque, parada cardíaca ou obstrução das vias
respiratórias.
65
− Se o acidentado apresentar eliminação de sangue pela boca ou nariz pode
significar que o mesmo tem danos nos pulmões ou nas costelas.
− Pupilas: pupilas dilatadas podem significar ataques cardíacos ou
envenenamento. Quando desiguais, estão relacionadas a traumatismo
craniano.
− Cor da pele: pele pálida indica circulação insuficiente, pele arroxeada
significa queda da taxa de oxigênio no sangue, pele avermelhada pode
indicar envenenamento por monóxido de carbono.
− Estado de consciência: perguntar a vítima o nome, se ela sabe onde está e
qual o dia da semana. Respostas errôneas podem sinalizar um possível
traumatismo craniano.
− Reação a dor: a incapacidade de movimentos pode estar associada à
sensibilidade a dor. Queixa de formigamento pode significar trauma na
coluna.
− Temperatura do corpo: temperatura menor que 36 graus pode indicar
hemorragia, estado de choque ou outros.

• PARADA RESPIRATÓRIA (PCR)

Ocorrência em que os batimentos cardíacos e/ou movimentos respiratórios não


são perceptíveis.
66
Sinais:

− apneia
− inconsciência
− midríase
−ausência de pulso

tratamento:

− ressuscitação cardio-respiratória

Procedimentos para Massagem Cardíaca:

→ Coloque o paciente em DDH sobre uma superfície rígida.


→ Aplique inicialmente um soco precordial no terço médio do esterno;
→ Apoie uma das mãos sobre a parte mais baixa no esterno e acima do
apêndice xifóide, apoiando a outra mão em cima da primeira e tomando
cuidado para não encostar os os dedos sobre a costela. A compressão
sobre o apêndice xifóide pode ocasionar laceração do fígado;
→ Com os braços esticados, comprimir verticalmente o tórax do paciente,
utilizando-se do peso do próprio dorso.
→ O deslocamento do esterno deve ser de 3,5 a 5,0 cm, na proporção de
80/100 compressões por minuto.
→ Observação: em recém nascidos e lactantes, a massagem cardíaca deve
ser executada, envolvendo o tórax com as mãos e comprimindo o terço
médio do esterno com os polegares.
→ Se a assistência for prestada apenas por uma pessoa, intercalam-se 2
ventilações para 15 massagens cardíacas. No caso de duas pessoas, a
proporção é de 1 ventilação para 5 massagens.
→ A eficácia da massagem cardíaca é avaliada pela palpação do pulso
carotídeo ou femoral e se há contração das pupilas.
→ Assistência de enfermagem na P.C.R. Assistência de enfermagem na
P.C.R. → Isolar a cama ou a maca do paciente com biombos.
→ Providenciar material, medicamentos e aparelhos necessários à
ressuscitação cardio pulmonar;
→ Puncionar e fixar uma veia para administração e soluções e drogas
prescritas;
→ Colaborar na dissecação de veia ou passagem de intracarth;
→ Fazer anotações no prontuário, tais como: hora da parada, atendimento
prestado, resultado e óbito;
→ O auxiliar de enfermagem deve auxiliar ao médico em todos os
procedimentos necessários;

• Crise hipertensiva
Elevação da pressão arterial, colocando em risco a vida dos órgãos do corpo.
67
Sinais:

− PA diastólica elevada
− Cefaléia
− Coma
− Desorientação
− Náuseas
− Tratamento
− Baixar a pressão sanguínea o mais rápido possível por meio de drogas.

− Choque
Fluxo sanguíneo não é o suficiente para manter o funcionamento celular de
forma normal
Choque hipovolêmico: hemorragias, queimaduras e desidratação.
Choque cardiogênico: Infarto Agudo do Miocárdio, ICC, arritmia e embolia
pulmonar.

Choque séptico: processos infecciosos graves. Costuma


surgir mais frequentemente após uma cirurgia ou manipulação.
Sinais:

− Calafrios com tremores;


− Hipertermia;
− Pele seca, quente e ruborizada (contrastando com outros choques);
− Aumento do débito cardíaco;
− Pulso rápido e taquicardia;
− Hipotensão arterial;
− Palidez;
− Confusão mental
Choque anafilático: causado devido a hipersensibilidade do corpo a reações
antígeno-anticorpo.

- Sinais:
- Sensação de calor;
- Pruridos e formigamentos;
- Dispnéia e cefaléia;
− Ocorrência ou não de parada cardio respiratória ou morte.
Ao primeiro sinal ou risco de choque:

→ Manter a vítima deitada com os pés mais altos que a cabeça;


→ Mantenha-a aquecida e coberta, não excessivamente para evitar a
vasodilatação.
68
→ Se estiver consciente, ofereça água ou outra bebida morna, nunca
bebidas alcoólicas;
→ Mantenha as vias aéreas desobstruídas;
→ Se estiver inconsciente, deite-a de lado com a cabeça baixa, inclinada
→ para trás e virada para o lado. Em caso de vômito, essa posição impede a
aspiração para os pulmões;
→ Nunca de nada por via oral sem que a vítima volte à consciência;
→ Procure rapidamente um médico;

• POLITRAUMATISMOS
Os traumatismos são forças extremas provocadas entre o corpo humano e um
objeto ou um objeto e o corpo humano. O POLITRAUMATISMOS se trata de
diversas lesões que podem comprometer os órgãos.
Tratamento de emergência:

− permeabilidade das vias aéreas (retirada de prótese);


− aspiração das secreções orofaríngeas;
− avaliação das possíveis lesões intratorácicas;
− colocação da cânula de guedell;
− entubação e uso de respirador;
− avaliação da função respiratória(ritmo,freqüência e movimento torácico);
− avaliação das funções cardio circulatórias usando manobras de
ressuscitação quando houver P.C.R;
− controle da hemorragia. Se for detectada hemorragia interna, preparar o
paciente para cirurgia;
− punção de veia para reposição das perdas sanguíneas e administração de
medicamentos;
− preparação do material para flebotomia e P.V.C;
− sondagem vesical, se prescrita, para avaliação do débito urinário;
− controle rigoroso da administração e perda de líquidos, P.V.C e sinais vitais;
− avaliação de trauma crânio encefálico e outras lesões;
− imobilização das fraturas, observando as extremidades (coloração,
temperatura e pulso);
− avaliação da ansiedade do paciente, orientando e esclarecendo sobre o
seu estado, procedimentos e dúvidas.

• Traumatismo crânio encefálico


Fratura do crânio, lesão de cérebro, edema cerebral ou hematoma. Pode
decorrer de acidentes, quedas e colisões.
Tratamento:

− Sutura do ferimento;
69
− Tricotomia ao redor;
− Limpeza da área com Povidini ou água e sabão;

• QUEIMADURAS

1° grau: atingem somente a epiderme, não há muita dor e pode ocorrer


vermelhidão na pele.
2° grau: atingem a derme, formam bolhas e o paciente sente muita dor
3° grau: atingem o teado subcutâneo, músculos e em alguns casos os ossos.
Ocorre, após determinado período, necrose do tecido.
Tratamento:
− Aliviar a dor
− Repor perdas liquidas
− Prevenir complicações renais e ou respiratórios.
− Evitar ou tratar infecções.
− Prevenir deformidades.

• ENFERMAGEM EM CLÍNICA MÉDICA


Pneumonia: infecção que se instala nos pulmões. Pode ser causada por
bactéria, vírus, fungo ou gordura. A bactéria que é a maior causador ade
pneumonia é a pneumococo.
Broncopneumonia: inflamação que atinge os brônquios e os alvéolos.
Sinais:
70
− tosse,expectoração sanguinolenta −
dispnéia-cianose.
− taquicardia.
− febre
− cefaléia,anorexia,mialgia,calafrios.
− ausculta
− desconforto sob esternal.
− prostração.
Tratamento: fluidificar e facilitar a mobilização de secreções através de inalação.

− nebulização contínua.
− hidratação.
− administração parenteral,soluções cristalóides ou colóides.
− dietoterapia-líquidos, leves, hipercalóricas e hiperproteicas.
− repouso no leito.
− antibiótico terapia, analgésicos.
− mudanças de decúbito.
− exercícios respiratórios.
− quadro de agitação psicomotora.

• EDEMA AGUDO DE PULMÃO


Excesso de fluido nos pulmões. Representa um grande risco de vida ao
paciente.
Sinais:

− tosse e agitação durante o sono(sintomas premonitórios).


− dispnéia grave e ortopnéia.
− tosse com quantidade variável de saliva e espumosa, branca ou rósea.
− grande ansiedade e pânico.
− respiração ruidosa- sibilos respiratórios, expiatórios e estertores bolhosos.
− cianose com sudorese intensa.
− veias do pescoço distendidas.
− taquicardia.
− confusão mental.
− hipertensão arterial.
Tratamento:

− coloque o paciente em posição sentada, cabeça e ombros levantados, pés e


pernas para baixo, para favorecer a retenção do sangue nas porções
declives do corpo pelas forças gravitacionais, para diminuir retorno
venoso.
− se o edema pulmonar for causado por acidente cerebral, ou se correr na
vigência de insuficiência pulmonar crônica ou choque cardiogênico, estará
contra indicado o uso de morfina.
71
− fique atento para o aparecimento de depressão respiratória intensa.
− forneça oxigênio em altas concentrações, para aliviar a hipóxia e a
dispnéia, conforme prescrição médica.
− ficar atento para queda de pressão arterial. −
ficar atento para sinais de obstrução urinaria −
hipertrofia prostática.
− controle de gasometria

• ENFISEMA PULMONAR
Geralmente se desenvolve devido ao cigarro ou a outras tóxicas que o indivíduo
inala. Causa o aumento dos espaços aéreos.
Sinais:

− tosse, expectoração, hipóxia, dispnéia, anóxia.


− dificuldade de deambular.
Tratamento:

− broncodilatadores
− fluidificantes- xaropes, iodeto de potássio.
− antibióticoterapia − oxigenoterapia.
− inalação.
− sedativos.
− Corticosteróide

• BRONQUITE
Inflamação dos brônquios, os principais responsáveis por conduzir o ar que entra
pelo nariz até o pulmão.
Sinais:

− tosse seca, mais tarde produtiva, irratativa, desconforto retroesternal.


− roncos e sibilos difusos.
− escarros
− cianose, dispnéia, febre e calafrios são raros.
− anorexia.
− tratamento expectorantes.
− antibióticos.
− broncodilatadores.
− inalação, nebulização.
− corticosteróide.
− oxigênio

• INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA


72
Incapacidade do coração em realizar o bombeamento do sangue rico em
oxigênio para suprir a demanda corporal.
Sinais:

− dispnéia aos esforços.


− tosse seca improdutiva e geralmente acorre á noite.
− fadiga.
− insônia.
− taquicardia.
− inquietação, agitação.
− edema de tornozelo.
− distensão das veias do pescoço.
− anorexia e náuseas.
− nictúria.
− fraqueza.
Tratamento:

− diminuir a carga cardíaca e melhorar desconforto.


− manter repouso relativo ou absoluto conforme estado geral do paciente.
− repouso em posição semi- elevado.
− administrar O2 na fase aguda.
− controlar sinais vitais, constantemente.
− observar aparecimento de cianose e notificar enfermeira e médico.
− dieta pobre em sódio.
− proporcionar sono tranquilo

• DERRAME PLEURAL
Limita a capacidade respiratória do paciente, causando dor ao respirar. Se trata
do excesso de líquido entre as pleuras. Aparece como consequência de uma
doença primaria e nunca por si só. Pode ser uma complicação de tuberculose,
pneumonia, tumores neoplásicos.
Sinais:

− Habitualmente os sintomas são aqueles causados pela doença primaria.

• INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
É quando o coração é incapaz de bombear sangue para suprir as necessidades
de oxigênio e nutrientes dos tecidos.
Sinais:

− Tonteira
− Confusão mental
73
− Fadiga
− Intolerância ao exercício físico e ao calor
− Extremidades frias
− Oligúria

• INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA


Perda quase total da função do rim, que não conseguem filtrar as substâncias
tóxicas do organismo.

• INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA


Deterioração da função renal. Este paciente deverá usar de medicamentos
diuréticos e fazer dietoterapia constantemente, assim como a realização de
diálise que pode ser feita de duas maneiras,peritonial e hemodiálise. Uma outra
opção seria o transplante renal.

• CEFALÉIA
Dor de cabeça.
Sinais:

− Stress

− Fome
− Nervosismo
− Ou ser consequências de doenças primarias

• ANEURISMA
Dilatação anormal de uma artéria, que pode ocasionar uma hemorragia.
Sinais:
74



− Dor
− Rigidez da nuca e da coluna
− Visão dupla
− Cegueira
− Zumbidos
− Tonturas
− Paralisação de meio corpo.

• DOENÇA DE PARKINSON
Doença neurológica que afeta os movimentos da pessoa.

• DISTROFIA MUSCULAR DEGENERATIVA


É uma doença crônica caracterizada por um enfraquecimento progressivo, atrofia
dos músculos esqueléticos ou voluntários. A doença é progressiva e o paciente
geralmente chega ao óbito devido á parada respiratória.

• EPILEPSIA
Alteração temporária do funcionamento do cérebro, causando
frequentemente crises convulsivas.

• TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR
Lesão da medula espinhal que provoca alterações na função motora,
sensibilidade ou função autônoma.

− Perda sensorial total


− Paralisia motora abaixo do nível da lesão
− Perda do controle vesical e intestinal

• DERRAME
Entupimento ou rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro,
provocando a paralisia da região afetada no cérebro.

• HEMORRAGIA CEREBRAL
A hemorragia cerebral é marcada pelo sangramento que ocorre dentro ou ao redor
do cérebro, podendo ter diferentes causas.

− Perda sensorial total


Paralisia motora abaixo do nível da lesão
Perda do controle vesical e intestinal
75


• DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS Descrição dos procedimentos:

− 1 técnica de isolamento
− 2 técnica de lavagem das mãos na unidade de isolamento.
− 3 técnica de vestir avental para entrar no quarto de isolamento.
− 4 técnica de transporte do paciente acamado em quarto isolado.
− 5 técnica para recolher o lixo de dentro do quarto isolado.
− 6 técnica para recolher roupa suja de dentro do quarto isolado.
− 7 técnica para retirar a mascara ao sair do quarto isolado.
− 8 técnica para retirar o gorro ao sair do quarto isolado.
− 9 técnica para retirada do propés.

• SALMONELOSE
Modo de transmissão direto: causada pela ingestão de alimentos ou água
contaminados.
Modo de transmissão indireto: pessoas com as mãos contaminadas que
contaminam os alimentos.
Sinais:

− febre entérica:
− gastrenterite:
− septicemia:
Profilaxia: cozinhar os alimentos, refrigerar os alimentos preparados, isolamento do
doente e remoção adequada de fezes humanas.

• MENINGITE MENINGOCÓCICA
Inflamação nas meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula
espinhal.
Sinais:
− Febre alta
− Vômitos
− Náusea
− Cefaléia
− Confusão
− Delírio
− Convulsões
76



− Coma
Profilaxia: Isolamento do paciente e vacinação

• DIFTERIA
Causada por bactérias que atingem as amigdalas, faringe, laringe, nariz e outras
partes do corpo como a mucosa.
Sinais:

− Dor localizada
− Febre moderada
− Prostração
Profilaxia: vacinação e isolamento

• LEPTOSPIROSE
Causada por uma bactéria presente na urina dos ratos.
Sinais:

- febre
- calafrios
- mal estar
- dores no corpo
Profilaxia: saneamento básico.

• VACINAÇÃO
A vacinação é a forma mais eficaz de várias doenças imunopreveníveis, como
poliomielite, sarampo, tuberculose, rubéola, hepatite B e febre amarela, entre outras.
Uma pessoa vacina é aquela que recebeu uma dose da vacina. Uma pessoa
imune é aquela que possui todos os anticorpos necessários para
77

combater determinada doença. Pode ser adquirida naturalmente, quando a pessoa


pega a doença uma vez ou artificialmente, pela vacinação

• CALENDARIO DE VACINAÇAO 2022


− Calendário de Vacinação da Criança
78
79

− Calendário de Vacinação do Adolescente

− Calendário de Vacina do Adulto

− Calendário de Vacinação da Gestante


80

− Calendário de Vacinação do Idoso


81

-
EXERCÍCIOS – SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
1 Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista – VUNESP -
O conjunto de ações de caráter individual ou coletivo, situadas no primeiro nível de
atenção dos sistemas de saúde individual ou coletivo, voltadas para a promoção da
saúde, a prevenção de agravos, o tratamento e a reabilitação. Essas ações não se
limitam àqueles procedimentos incluídos no Grupo restrito da tabela do SIA/SUS,
quando da implantação do Piso destinado ao programa. A ampliação desse
conceito se torna necessária para avançar na direção de um sistema de saúde
centrado na qualidade de vida das pessoas e de seu meio ambiente. Assinale a
alternativa que apresenta a qual nível de assistência de saúde esta definição se
refere.

A) Vigilância Epidemiológica e Controle de Doenças


B) Programa DST/AIDS
C) Assistência de Alta Complexidade
D) Atenção básica
2 - Associação dos Municípios do Alto Uruguai Catarinense – AMAUC - As
ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema Único de Saúde - SUS, seja
diretamente ou mediante participação da iniciativa privada, serão organizados de
forma:

A) Regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade decrescente.


B) Descentralizada e participativa em níveis de complexidade crescente.
C) Descentralizada e participativa em níveis de complexidade decrescente.
D) Regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente.
E) Descentralizada e regionalizada em níveis de complexidade misto.
3 - Instituto Unifil - Conjunto de ações de saúde individuais, familiares e
coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento,
reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde,
desenvolvida por meio de práticas de cuidado integrado e gestão qualificada,
realizada com equipe multiprofissional e dirigida à população em território definido,
sobre as quais as equipes assumem responsabilidade sanitária.” Define com maior
propriedade:

A) Sistema Único de Saúde.


B) Vigilância em Saúde.
C) Atenção Básica.
D) Estratégia Saúde da Família.
E) Rede de Atenção à Saúde.
82

-
4 Comissão Permanente de Concursos da Universidade Estadual da Paraíba -
CPCON UEPB - De acordo com a Lei 8.080/90, particularmente em relação aos
objetivos do Sistema Único de Saúde (SUS), dentre as disposições preliminares
citadas por lei, assinale a alternativa CORRETA:

A) Controlar como prioridade as doenças crônicas não transmissíveis como


diabetes e hipertensão, não tendo metas para as doenças agudas.
B) Ter como porta de entrada a alta complexidade nos serviços de saúde.
C) Os objetivos do SUS se voltam exclusivamente à Imunização em todo
território nacional.
D) Fortalecer as iniciativas privadas do setor saúde.
E) Identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes de
saúde no Brasil; Formulação de política de saúde; e Assistência de
promoção, proteção e recuperação integral as ações assistenciais e
atividades preventivas.
5 - Prefeitura de Curiúva - Sobre a Lei 8080/90 que dispõe sobre as condições
para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o
funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências, no Cap. II
Dos Princípios e Diretrizes, quais destes princípios NÃO faz parte da Lei?

A) Universalidade, Equidade, Controle Social, Preservação da Autonomia;


B) Integralidade, Igualdade da Assistência a Saúde;
C) Direito a Informação, divulgação de informações quanto ao potencial dos
serviços de saúde e sua utilização pelo usuário
D) descentralização político-administrativa, Gestão administrativa por OS; 6 -
Fundação Getúlio Vargas – FGV - Leia o trecho a seguir.
“Ofertar cuidado, reconhecendo as diferenças nas condições de vida e saúde, de
acordo com as necessidades das pessoas, considerando que o direito à saúde
passa pelas diferenciações sociais e deve atender à diversidade.”
Assinale a opção que indica o princípio da Atenção Básica apresentado no trecho
acima.

A) Equidade.
B) Igualdade.
C) Integralidade.
D) Universalidade.
E) Humanidade.
7 Objetiva Concursos - Considerando-se o Decreto nº 7.508/2011, assinalar a
alternativa que preenche as lacunas abaixo CORRETAMENTE:
83

-
O Sistema Único de Saúde é constituído pela conjugação das ações e serviços de
promoção, proteção e recuperação da saúde executados pelos entes federativos,
______________, mediante a participação complementar da iniciativa privada,
sendo organizado de forma ___________ e hierarquizada.

A) apenas de forma direta | regionalizada


B) apenas de forma indireta | regionalizada
C) de forma direta ou indireta | globalizada
D) de forma direta ou indireta | regionalizada
E) de forma indireta | globalizada
8 - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB - CESPE CEBRASPE -
A respeito do processo social de mudança das práticas sanitárias no SUS e na
enfermagem, julgue os itens seguintes.
Atualmente a gestão é considerada o elemento central no processo de
operacionalização do SUS; e o planejamento, uma ferramenta indispensável, que, a
partir de um de seus instrumentos, o plano de saúde, tem tornado possível realizar
uma análise situacional orientada, entre outros componentes, pelos oito temas
trabalhados no mapa da saúde.
9 - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB - CESPE CEBRASPE -
A enfermagem em uma unidade de pediatria que atende a uma população
vulnerável e altamente dependente tem necessidade de medidas especificas de
segurança física, emocional e ambiental. Acerca desse assunto, julgue os itens
subsequentes.
O direito do acompanhante de permanecer junto à criança e ao adolescente
hospitalizado é garantido por lei em todos os hospitais.
10 - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB - CESPE CEBRASPE - A
respeito do planejamento em saúde, formulação e implementação de políticas
públicas no âmbito do SUS, julgue os itens que se seguem.
Com o pacto pela saúde, os estados, o Distrito Federal e os municípios poderão
receber recursos federais por meio de cinco blocos de financiamento: atenção
básica; atenção de média e alta complexidade; vigilância em saúde; assistência
farmacêutica; e gestão do SUS.
84

EXERCÍCIOS – CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇAO


1 - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB - CESPE CEBRASPE - Com
relação aos requisitos mínimos necessários às boas práticas no processamento de
produtos para a saúde, a fim de garantir a segurança do paciente e dos profissionais
envolvidos, julgue os itens a seguir.
O ciclo de esterilização a vapor para uso imediato só pode ocorrer em caso de
urgência e emergência, desde que seja monitorado por integrador ou emulador
químico e que os produtos para saúde sejam utilizados imediatamente após a
execução do processo.
2 - Fundação Getúlio Vargas – FGV - Com referência aos procedimentos de
limpeza, desinfecção e esterilização, relacione as definições, listadas a seguir, aos
respectivos procedimentos.
1. Limpeza terminal
2. Desinfecção
3. Esterilização
4. Limpeza

( ) Remoção por meio mecânico ou físico das sujidades depositadas em superfícies


inertes que constituem um suporte físico para microorganismos.
( ) Eliminação ou destruição por meios físicos ou químicos de todas as forma de
microrganismos presentes em um determinado local ou material.
( ) Destruição da maioria dos microrganismos, patogênicos ou não, de um
determinado local.
( ) Higienização e desinfecção de áreas críticas após a sua desocupação, com a
finalidade de reduzir a população microbiana e diminuir o risco de contaminação do
ambiente.
Assinale a opção que mostra a relação correta, segundo a ordem apresentada.

A) 1, 3, 2 e 4.
B) 1, 4, 2 e 3. C) 4, 2, 3 e 1. D) 2, 4, 3 e 1.
E) 4, 3, 2 e 1.
3 - Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da UEL – FAUEL - Testes de
monitoramento são realizados para verificar o desempenho do processo de
esterilização de produtos para a saúde. De acordo com a RDC nº 15/2012, o teste
que avalia o desempenho do sistema de remoção do ar da autoclave assistida por
85

bomba de vácuo, realizada no primeiro ciclo do dia (com a autoclave vazia), se


chama:

A) Fita zebrada.
B) Integrador químico C) Indicador biológico.
D) Bowie & Dick.

4 - Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT - A coluna da esquerda


apresenta tipos de processamento de materiais e a da direita, a definição de cada
um. Numere a coluna da direita de acordo com a da esquerda.
1- Descontaminação
2- Limpeza
3- Desinfecção
4- Esterilização

( ) É o processo físico ou químico de destruição de microrganismos, exceto os


esporulados.
( ) É o processo manual ou mecânico de remoção de sujidade, reduzindo a
população microbiana.
( ) É o processo de destruição de todos os microrganismos, inclusive os
esporulados.
( ) Processo de redução dos microrganismos de artigos e superfícies, tornandoos
seguros para o manuseio.
Marque a sequência correta.

A) 3, 2, 4, 1 B)
4, 1, 3, 2 C) 1,
3, 2, 4
D) 2, 4, 1, 3
5 - OMNI Concursos Públicos - OMNI - Processos básicos de um centro de
material e esterilização CME, Inspeção, limpeza, preparo, embalagem, esterilização,
armazenamento. Assinale a alternativa abaixo que condiz com preparo:

A) Principal etapa do processamento de artigo, remoção de sujidades


(biofilme), remoção ou redução de microrganismos, remoção ou
redução de substâncias pirogênicas.
B) Secagem: remoção da umidade, ar comprimido (tratado) e/ou
nitrogênio, tecido de algodão, estufas. Acondicionamento dos
86

artigos para esterilização: bandejas, caixas de inox e/ou conteiners,


avulsos. Embalagem.
C) Finalidade: manutenção da esterilidade, proteção para transporte e
armazenagem, providenciar a transferência asséptica dos artigos.
Tipos: primeira geração: base de celulose, segunda geração:
celulose com reforço de fibras sintéticas, terceira geração: celulose
com fibras sintéticas e fibras sintéticas externas.
D) Vapor saturado sob pressão: considerado mais seguro que realiza a
redução de microrganismos dos artigos, utilizando o calor e
umidade para provocar a termo coagulação de suas proteínas.
Processo: remoção do ar do pacote, injeção de vapor saturado,
secagem em ciclos repetitivos.
6 - SC Treinamentos - É um processo que elimina microorganismos
patogênicos de seres inanimados, sem atingir necessariamente os esporos. Pode
ser de alto nível, intermediário ou baixo, denomina-se:

A) Esterilização.
B) Desinfecção.
C) Limpeza.
D) Assepsia.
E) Higienização.

EXERCÍCIOS - SEGURANÇA DO PACIENTE

1 - (FUNCAB/2013) Vigilância Sanitária, no seu campo de competência, detecta


emergências em saúde pública e define ações de intervenção. Um dos sistemas de
informação utilizados para auxiliar esse tipo de ação é o “Notivisa”, que é
responsável por:
a) comunicar eventos adversos e queixas técnicas relacionados a produtos e
equipamentos de saúde.
b) notificar surtos relacionados ao consumo de todos os tipos de alimentos e
agrotóxicos.
c) notificar eventos adversos e queixas técnicas relacionados com os produtos
sob vigilância sanitária, tais como sangue e componentes.
d) comunicar eventos adversos e queixas técnicas em relação ao consumo de
medicamentos.
e) notificar eventos relacionados a viajantes, meios de transporte e produtos,
bem como intoxicações e envenenamentos.
2 - (FUNCAB/FUNASG/2015) De acordo com a Portaria n. 529/2013 que institui o
Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), define-se Segurança do
Paciente como:
87

a) abatimento de 100% dos eventos adversos ou incidentes que resultam em


dano (físico, social ou psicológico) ao paciente.
b) comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ou qualquer efeito dele
oriundo, incluindo-se doenças, lesão, sofrimento e morte.
c) redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado
ao cuidado de saúde.
d) aplicação sistêmica e contínua de iniciativas, que afetam a segurança, a
saúde humana e a imagem institucional.
e) evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou resultou, em dano
desnecessário ao Paciente
3 - (EBSERH/2016/AOCP) Para a OMS, segurança do paciente corresponde à
redução ao mínimo aceitável do risco de dano desnecessário associado ao cuidado
de saúde.
Assim, são contribuições da segurança do paciente para a qualidade do cuidado de
saúde,EXCETO:
a) chamar atenção para o impacto do erro e as consequências do dano.
b) mostrar com clareza como o cuidado de saúde pode ser danoso para os
pacientes.
c) minimizar a atenção nas questões colocadas pela ergonomia e pela psicologia.
d) abordar diretamente a questão do erro no cuidado de saúde, sua natureza e suas
causas.
e) ampliar a atenção sobre o desempenho humano.
4 - (PREFEITURA DE FORTALEZA/2016) O Programa Nacional de Segurança do
Paciente tem como base inúmeros documentos nacionais e internacionais que
embasaram seus pressupostos; assim, por meio da Portaria N. 529, de 1o de abril
de 2013, formalizaram--se algumas definições e condutas com o objetivo de
prevenir e reduzir a incidência de eventos adversos nos serviços de saúde públicos
e privados. Acerca da segurança do paciente, analise as seguintes definições e
assinale o item correto.
a) Segurança do paciente se refere ao comprometimento da estrutura ou função do
corpo e/ou qualquer efeito dele oriundo, podendo, assim, ser físico, social ou
psicológico.
b) Dano configura-se a partir de cinco características operacionalizadas pela gestão
de segurança da organização.
c) Evento adverso é o incidente que resulta em dano ao paciente.
d) Cultura de segurança se refere à redução, a um mínimo aceitável, do risco de
dano desnecessário associado ao cuidado de saúde.
5 - (EBSERH/2016/AOCP) No que se refere à segurança do paciente, a aplicação
sistêmica e contínua de iniciativas, procedimentos, condutas e recursos na
avaliação e controle de riscos e eventos adversos que afetam a segurança, a saúde
88

humana, a integridade profissional, o meio ambiente e a imagem institucional é


denominada: a) gestão de risco.
b) inclusão processual.
c) avaliação de resultados.
d) desempenho de qualidade.
e) sistematização de recursos.
6 - (IBFC/EBSERH/2016) Segundo a Portaria número 529, de 01/04/2013, que
institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), adota como
definição de __________, a aplicação sistêmica e contínua de iniciativas,
procedimentos, condutas e recursos na avaliação e controle de riscos e eventos
adversos que afetam a segurança, a saúde humana, a integridade profissional, o
meio ambiente e a imagem institucional. Assinale a alternativa que completa
corretamente a lacuna. a) Acidente
b) Segurança do paciente
c) Dano
d) Gestão de risco
e) Evento adverso
7 - (UFRJ/2015) Sobre a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n. 36, de 25 de
julho de 2013, que institui ações para a segurança do paciente em serviços de
saúde, assinale a alternativa correta.
a) Incidente é o evento que atingiu o paciente e produziu prejuízo (lesão ou
dano) associado ao cuidado de saúde.
b) A segurança do paciente é compreendida como a redução, a um mínimo
aceitável, do risco de um dano desnecessário associado ao cuidado de saúde. c) A
resolução deve ser aplicada aos serviços de saúde, sejam eles públicos, privados,
filantrópicos, civis ou militares, incluindo laboratórios clínicos.
d) A notificação dos eventos adversos deve ser realizada trimestralmente pelo
Núcleo de Segurança do Paciente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária por
meio eletrônico.
e) Os eventos adversos que evoluírem para óbito devem ser notificados em até
sete dias a partir do ocorrido.
8 - (UFRJ/2015) Em um hospital com capacidade para 500 leitos, que atende
pacientes com patologias de alta complexidade terapêutica, foi criado o Núcleo de
Segurança do Paciente (NSP). De acordo com a Portaria n. 1377, de 9 julho de
2013, para subsidiar os profissionais do NSP, foram disponibilizados os protocolos
que abordam os seguintes temas:
a) higiene das mãos; cirurgia segura; prevenção de úlcera por pressão;
identificação do paciente; prevenção de quedas; prescrição, uso e administração de
medicamentos.
b) gestão de riscos sanitários; cirurgia segura; prevenção de úlcera por pressão;
identificação do paciente; prevenção de quedas; prescrição, uso e administração de
medicamentos.
89

c) gestão de riscos sanitários; cirurgia segura; prevenção de úlcera por pressão;


cultura de segurança; prevenção de quedas; prescrição, uso e administração de
medicamentos.
d) gestão de riscos sanitários; cirurgia segura; notificação de evento adverso;
cultura de segurança; prevenção de quedas; prescrição, uso e administração de
medicamentos.
e) higiene das mãos; cirurgia segura; notificação de evento adverso; cultura de
segurança; prevenção de quedas; prescrição, uso e administração de
medicamentos.
9 - (FUNRIO/IF-BA/2014) A qualidade dos serviços de saúde é um elemento
determinante para assegurar a redução e o controle dos riscos a que o paciente
está submetido. Nesse sentido, um conjunto de ações complementares entre si,
incluídas aqui ações de controle sanitário e regulamentação, é imprescindível para
identificar precocemente a ocorrência de eventos que afetam a segurança do
paciente, reduzir o dano e evitar riscos futuros (ANVISA, 2004). Decorrida quase
uma década desse pronunciamento, foi publicado em 2013, o Programa Nacional
de Segurança do Paciente, cujo objetivo é prevenir e reduzir a incidência de eventos
adversos nos serviços de saúde públicos e privados. A dimensão dessa mudança
de cultura em relação à segurança do paciente fez com que o Ministério da Saúde
(MS) estabelecesse os primeiros Seis Protocolos Básicos de Segurança do
Paciente (2013). Aponte a alternativa que não contém um desses seis protocolos. a)
Prática de higiene das mãos em serviços de saúde.
b) Prevenção de quedas.
c) Identificação do paciente.
d) Cirurgia segura.
e) Prevenção de pneumonias em idosos.
10 - (2016/IF-PA) O Programa Nacional de Segurança do Paciente (2013) é uma
iniciativa do Ministério da Saúde para monitoramento e prevenção de danos na
assistência à saúde. Entre as ações abaixo indique aquela que integra o programa.
a) Detecção precoce do câncer de mama.
b) Vacinação.
c) Identificação correta do paciente.
d) Combate ao Aedes aegypti.
e) Distribuição gratuita de preservativos.

EXERCICIOS – ANATOMIA E FISIOLOGIA


1 - (BIO-RIO/2015/ADAPTADA) Sobre Anatomia julgue o item:
Anatomia é o estudo científico de como o corpo funciona.
2 - (IDECAN/CBM-DF/2017) O músculo constantemente ativo na iniciação e
manutenção de um movimento recebe a classificação funcional de: a)
Fixador.
b) Agonista.
90

c) Sinergista.
d) Antagonista.
3 - (FUNCAB/2015) Sobre o sistema musculoesquelético pode-se afirmar que:
I – o músculo que se contrai para produzir o movimento desejado é chamado
sinergista.
II – agonista é considerado o músculo que trabalha junto com o outro para
produzir o movimento desejado.
III – o coração é um tipo de músculo cardíaco.
IV – o reto femoral é um tipo de músculo estriado esquelético.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s): a)
III e IV, apenas.
b) IV, apenas.
c) I, II, III e IV.
d) I e III, apenas.
e) I, III e IV, apenas.
4 - (CESPE/MPU/2010) O tecido conjuntivo é constituído por células bem
diferenciadas, imersas em abundante material intercelular. Com respeito ao tecido
conjuntivo, julgue os itens a seguir.
No tecido cartilaginoso, também conhecido como cartilagem, não há inervação nem
vasos sanguíneos.
5 - (CESPE/MPU/2010) Julgue os itens seguintes, relativos às hemácias.
As células que se formam nas medulas vermelhas dos ossos longos contêm os
aglutinógenos, classificados em A e B, cuja presença define o tipo sanguíneo.
6 - (CESPE/SESA-ES/2013/ADAPTADA) Acerca das funções dos sistemas do
corpo humano, julgue o item.
O sistema esquelético, que tem a função de proteger e sustentar o corpo, bem
como de auxiliar nos movimentos corporais, produz de novas células reprodutoras e
armazena minerais.
7 - (AOCP/UFGD/2014) Assinale a alternativa que corresponde corretamente à
sequência do trato respiratório inferior.
a) Boca, cavidade nasal, brônquios e bronquíolos.
b) Faringe, laringe, traqueia e alvéolos.
c) Boca, cavidade nasal, faringe e laringe.
d) Traqueia, brônquios, bronquíolos e alvéolos.
e) Cavidade nasal, faringe, laringe e alvéolos.
8 - (AOCP/EBSERH/2015) Os principais componentes do Sistema Respiratório são:
a) cavidades nasais, faringe e laringe.
b) cavidades nasais, faringe, laringe, traqueia e pulmões.
c) cavidades nasais, faringe, laringe e coração.
91

d) cavidades nasais, faringe, laringe, traqueia e esôfago.


e) cavidades nasais, faringe, esôfago e pulmões.
9 - (CESPE/TRT 10a REGIÃO/2013) Em relação aos sistemas que constituem o
corpo humano, julgue o item a seguir.
O sistema respiratório, constituído pelos pulmões e pelas vias aéreas, tem a função
de fornecer oxigênio aos tecidos, auxiliar na regulação do equilíbrio acidobásico do
corpo e eliminar dióxido de carbono.
10 - (CESPE/IHB /2018) No que se refere à anatomia e à fisiologia humanas, julgue
os itens a seguir.
A faringe tem funções tanto na respiração como na digestão.
11 - (AOCP/2015) O tubo muscular associado tanto ao Sistema Respiratório
quanto ao Sistema Digestivo é conhecido como: a) Laringe.
b) Epiglote.
c) Cordas Vocais.
d) Faringe.
e) Palato Mole.
12 - (FCC/2012) A epiglote é uma estrutura anatômica cuja característica é a)
formar, no homem, uma saliência conhecida como “pomo de Adão”.
b) constituir a estrutura cartilaginosa tireoidea.
c) compor com as pregas vocais a fenda palatina.
d) formar o espaço mastoideo, que permite a vibração das cordas vocais no
momento da fala.
e) abaixar-se sobre a laringe no momento da deglutição e levantar-se no
momento da respi- ração ou fala.
13 - (IDECAN/CBMDF/2017) O processo pelo qual o oxigênio e o dióxido de
carbono são trocados através da membrana alveolocapilar denomina-se: a)
Difusão
b) osmose
c) perfusão
d) osmose reversa.
14 - (VUNESP/HCFMUSP/2015) Em relação à anatomia e função do sistema
respiratório, a troca gasosa nos pulmões é feita:
a) nos brônquios.
b) na traqueia.
c) nos alvéolos.
d) na laringe.
e) no diafragma
15 - (AOCP/EBSERH/2015) Os principais componentes do Sistema Cardiovascu lar
são:
92

a) coração, fígado e rins.


b) coração, pulmões e artérias.
c) coração, pulmões e veias.
d) coração e vasos sanguíneos.
e) coração, pâncreas e pulmões.
16 - (CESPE /2015/ TJDFT) Todas as artérias conduzem sangue rico em
oxigênio e nutrientes, que são substâncias essenciais às células do organismo
humano.
17 - (IDECAN/2014) Hematose pulmonar é a troca gasosa que ocorre entre o
sangue e o ar existente nos pulmões. Este processo tem por finalidade a
manutenção do equilíbrio ácido básico no organismo. Com relação ao transporte
dos gases no sistema sanguíneo, assinale a alternativa correta. a) Veia pulmonar:
carreia sangue rico em CO2.
b) Artéria pulmonar: carreia sangue rico em O2.
c) Artéria pulmonar: carreia sangue rico em CO2.
d) Artéria aorta: responsável por conduzir sangue oxigenado ao átrio D.
e) Arteríola: possui o maior calibre e recebe o sangue com grande pressão
diretamente do ventrículo esquerdo.
18 - (FUNRIO/UFRB/2015) O coração é um órgão muscular oco, envolvido por um
saco fibroso chamado pericárdio, localizado no interior da cavidade torácica. A
função do coração é bombear o sangue oxigenado proveniente dos pulmões para
todo o corpo e direcionar o sangue desoxigenado, que retornou ao coração, até os
sacos pulmonares, para sua oxigenação.
Considere as afirmativas abaixo e marque a opção correta.
a) A parede do coração é composta de três camadas. O epicárdio mais externo,
o miocárdio compondo a camada média e endocárdio. O epicárdio também é
denominado pericárdio fibroso.
b) O coração, como qualquer outro músculo do corpo, necessita de receber
oxigênio para que funcione de maneira adequada. A musculatura do coração é
nutrida através de um sistema de artérias que se originam da aorta descendente,
logo que inicia o seu trajeto pelo mediastino posterior.
c) A valva tricúspide regula o fluxo do sangue entre o átrio direito e o ventrículo
direito enquanto a valva pulmonar se abre para permitir ao sangue fluir do ventrículo
direito aos pulmões, através de quatro veias pulmonares. d) O miocárdio é
composto de um tecido formado de células musculares estriadas especializadas
que o diferem do tecido muscular esquelético, mas é muito semelhante a
musculatura presente nas paredes dos órgãos ocos do tubo digestório.
e) A câmara ventricular esquerda geralmente contém dois músculos papilares
grandes. Desta cavidade tem origem a artéria aorta.
19 - (FUNCAB/2014) Para o desempenho consciente de suas atividades, é
necessário que o profissional de saúde tenha conhecimento do funcionamento dos
diversos sistemas.
93

Em relação ao funcionamento do coração, assinale a opção correspondente ao


funcionamento do átrio esquerdo

a) Recebe o sangue venoso proveniente dos sistemas.


b) Recebe o sangue oxigenado proveniente da circulação pulmonar por
meio das veias pulmonares
c) Bombeia o sangue para a circulação sistêmica
d) Bombeia o sangue para os pulmões.
20 - (IBFC/EBSERH/2016) Considerando a anatomia cardíaca e coronariana,
analise as afirmativas abaixo e a seguir assinale a alternativa correta.
I – O coração adulto é, aproximadamente, do tamanho de um punho fechado,
semelhante a um cone. Apresenta as dimensões: altura entre 13 e 15 centímetros
(cm), largura, em torno de 9 cm e espessura de 6 cm.
II – O coração possui três camadas: pericárdio, miocárdio e endocárdio. O
miocárdio é a camada mais espessa do coração, sendo responsável pela função
de bombear o sangue.
III – Os átrios são separados pelo septo interatrial. Na parte posterior do átrio
direito encontram-se os ósteos das veias pulmonares e no átrio esquerdo, os
ósteos da veia cava.
IV – Os vasos das coronárias constituem um conjunto de artérias e veias
responsáveis pela irrigação e oxigenação do coração. O ósteo das coronárias
situa-se na base da veia cava e ao lado da aorta. a) As afirmativas II, III e IV estão
corretas
b) As afirmativas I e II estão corretas
c) As afirmativas I, II, III e IV estão corretas
d) As afirmativas III e IV estão corretas
e) Apenas a afirmativa II está correta
21 - (AOCP/UFGD/2014) Assinale a alternativa que corresponde corretamente à
sequência do trato respiratório inferior.
a) Boca, cavidade nasal, brônquios e bronquíolos.
b) Faringe, laringe, traqueia e alvéolos.
c) Boca, cavidade nasal, faringe e laringe.
d) Traqueia, brônquios, bronquíolos e alvéolos.
e) Cavidade nasal, faringe, laringe e alvéolos.
22- (AOCP/EBSERH/2015) Os principais componentes do Sistema Respiratório são:
a) cavidades nasais, faringe e laringe.
b) cavidades nasais, faringe, laringe, traqueia e pulmões.
c) cavidades nasais, faringe, laringe e coração.
d) cavidades nasais, faringe, laringe, traqueia e esôfago.
e) cavidades nasais, faringe, esôfago e pulmões.
94

23 - (CESPE/IHB /2018) No que se refere à anatomia e à fisiologia humanas, julgue


os itens a seguir.
A faringe tem funções tanto na respiração como na digestão.
24 - (AOCP/2015) O tubo muscular associado tanto ao Sistema Respiratório
quanto ao Sistema Digestivo é conhecido como: a) Laringe.
b) Epiglote.
c) Cordas Vocais.
d) Faringe.
e) Palato Mole.
25 - (VUNESP/HCFMUSP/2015) Em relação à anatomia e função do sistema
respiratório, a troca gasosa nos pulmões é feita: a) nos brônquios.
b) na traqueia.
c) nos alvéolos.
d) na laringe.
e) no diafragma
26 - (AOCP/EBSERH/2015) Os principais componentes do Sistema
Cardiovascular são:
a) coração, fígado e rins.
b) coração, pulmões e artérias.
c) coração, pulmões e veias.
d) coração e vasos sanguíneos.
e) coração, pâncreas e pulmões.
27 - (CESPE /2015/ TJDFT) Todas as artérias conduzem sangue rico em
oxigênio e nutrientes, que são substâncias essenciais às células do organismo
humano.
28 - (FUNRIO/2015/ADAPTADA) Na cavidade torácica, encontramos o coração
com seu ápice voltado para cima, e sua base ancorada no músculo diafragma que
limita esta região com a cavidade abdominal;
29 - (FUNRIO/UFRB/2015) O coração é um órgão muscular oco, envolvido por
um saco fibroso chamado pericárdio, localizado no interior da cavidade torácica. A
função do coração é bombear o sangue oxigenado proveniente dos pulmões para
todo o corpo e direcionar o sangue desoxigenado, que retornou ao coração, até os
sacos pulmonares, para sua oxigenação.
Considere as afirmativas abaixo e marque a opção correta.
a) A parede do coração é composta de três camadas. O epicárdio mais externo,
o miocárdio compondo a camada média e endocárdio. O epicárdio também é
denominado pericárdio fibroso.
b) O coração, como qualquer outro músculo do corpo, necessita de receber
oxigênio para que funcione de maneira adequada. A musculatura do coração é
nutrida através de um sistema de artérias que se originam da aorta descendente,
logo que inicia o seu trajeto pelo mediastino Posterior.
95

c) A valva tricúspide regula o fluxo do sangue entre o átrio direito e o ventrículo


direito enquanto a valva pulmonar se abre para permitir ao sangue fluir do ventrículo
direito aos pulmões, através de quatro veias pulmonares. d) O miocárdio é
composto de um tecido formado de células musculares estriadas especializadas
que o diferem do tecido muscular esquelético, mas é muito semelhante a
musculatura presente nas paredes dos órgãos ocos do tubo digestório.
e) A câmara ventricular esquerda geralmente contém dois músculos papilares
grandes. Desta cavidade tem origem a artéria aorta.
30 - (FUNRIO UFRB 2015) Para que a urina seja eliminada, os rins dependem de
algumas estruturas. Dentre elas, o ureter, que anatomicamente termina na: a)
Uretra.
b) Bexiga.
c) Vagina.
d) Trompa.
e) Próstata.
31 - (CESPE/SEGESP-AL/2013) A respeito da localização e do funcionamento
das estruturas internas do corpo humano, julgue os itens seguintes.
No ato de micção, o processo de contração do músculo detrusor é um dos
responsáveis pelo esvaziamento da bexiga.
32 - (FUNCAB/2014) A função do sistema renal e urinário é fundamental para a
vida. Os rins desempenham importantes funções, responsáveis pela homeostase.
Assinale a seguir a opção em que consta uma função do rim. a) Produção de
mediadores de coagulação sanguínea
b) Regulação do sistema imunológico.
c) Armazenamento da urina.
d) Regulação da pressão arterial
33 - (FGV) Associe as estruturas abaixo relacionadas com a função realizada por
cada uma:
( ) local de produção de espermatozóides
( ) local de armazenamento de espermatozóides
( ) local de produção do líquido constituinte do esperma
( ) local de produção do hormônio sexual masculino
1) túbulos seminíferos
2) epidídimo
3) células intersticiais do testículo (Leydig) 4) próstata a) 1,2,4,3
b) 3,1,2,4
c) 1,2,3,4
d) 4,3,2,1
34 - (FUNIVERSA/POLÍCIA CIENTÍFICA – GO/2015) O órgão do tubo digestório
que une a cavidade oral ao estômago é o(a) a) faringe.
96

b) nasofaringe.
c) laringe.
d) traqueia.
e) esôfago.
35 - (CESPE/MPU/2010) As células musculares agrupam-se em feixes para formar
as massas macroscópicas que recebem o nome de músculos. Acerca do tecido
muscular, julgue os itens subsequentes.
A contração do tecido muscular liso, geralmente situado na parede de vísceras ocas
ou tubulares, resulta em diminuição do lúmen e deslocamento do conteúdo no seu
interior.
36 - (CESPE/MPU/2013) No que se refere ao sistema digestório, julgue os
próximos itens. É no estomago que a bile, enzima que emulsifica as moléculas de
gordura, possibilitando a ação da lípase, atua no bolo alimentar.
37 - (CONSULPLAN/TRF 2a/2017) A intolerância à lactose resulta da
incapacidade ou da diminuição da capacidade do organismo de digerir a lactose. É
uma síndrome clínica composta por um ou mais dos seguintes sintomas: dor
abdominal, diarreia, náusea, flatulência e/ou distensão abdominal após a ingestão
de lactose ou de produtos alimentícios com tendo lactose. Ocorre pela deficiência
ou ausência da enzima lactase, que é a responsável por decompor a lactose, um
dissacarídeo em unidades mais simples. É correto afirmar que essa enzima é
produzida no
a) fígado.
b) estômago.
c) intestino grosso.
d) intestino delgado.
38 - (CESPE/2010) Com relação ao tecido nervoso, julgue o item a seguir.
O tecido nervoso interliga-se formando uma complexa rede denominada
sistema nervoso, que é dividida em sistema nervoso central e sistema
nervoso periférico.
39 - (IDECAN/CBM-DF/2017) O Líquor é um fluido aquoso e incolor, cuja função
primordial é a proteção mecânica do sistema nervoso central, sendo produzida pela
estrutura:
a) pia-máter
b) Plexos coroide
c) arterias cerebrais
d) Granulações aracnoideas
40 - (CESPE/2010) A respeito da anatomia e das funções do sistema nervoso,
julgue o item a seguir.
97

Nesse sentido, considere que as siglas subsequentes, sempre que utilizadas,


devem ser interpretadas de acordo com a significação associada a cada uma delas,
da seguinte forma: SNC = sistema nervoso central; SNP = sistema nervoso
periférico. Anatomicamente, costuma-se dividir o sistema nervoso em SNC e SNP.
O SNC é constituído pelas estruturas contidas no crânio, o encéfalo. O encéfalo
divide-se em cérebro, cerebelo e tronco encefálico. O tronco encefálico
decompõe-se em mesencéfalo, ponte e bulbo. O SNP, por sua vez, é constituído
pela coluna vertebral, a medula espinhal e os nervos espinhais e cranianos.

41 - (CESPE 2010) Com relação ao tecido nervoso, julgue o item a seguir.


O sistema nervoso periférico é composto de nervos, gânglios e terminações
nervosas.
42 - (CESPE/2012) O tecido nervoso é constituído por neurônios, responsáveis
pelo início da transmissão de impulsos nervosos de uma parte do corpo a outra, e
por leucócitos, que fixam os neurônios.
43 - (FGV 2010) Em relação do Tecido Nervoso, são células da glia encontradas
no Sistema Nervoso Central:
a) astrócitos, oligodendrócitos e células ependimárias
b) astrócitos, oligodendrócitos e células de Purkinje
c) oligodendrócitos, células de Purkinje e microglia
d) microglia, células ependimárias e células de Purkinje
e) microglia, células de Mott e células de Schwann
44 - (CESPE/2012) Composto pelo encéfalo, pela medula espinhal e por nervos
e órgãos do sentido, o sistema nervoso produz e transmite impulsos nervosos,
detecta e interpreta as mudanças no ambiente e responde a elas, produzindo
contrações musculares e (ou) secreções glandulares.
45 - (CESPE/2013) O tecido nervoso é constituído por neurônios, responsáveis
pelo início da transmissão de impulsos nervosos de uma parte do corpo a outra, e
por leucócitos, que fixam os neurônios.

EXERCÍCIOS – PRIMEIROS SOCORROS


1 - (FCM/PREFEITURA DE TABULEIRO-MG/TÉCNICO EM ENFERMAGEM/2019)
Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma sobre a asma.
( ) O estado mental confuso é um achado que caracteriza a asma muito grave.
( ) O principal fator responsável pela asma é a infecção bacteriana de
repetição.
( ) Os principais indicativos da asma são a dispneia, a tosse crônica, a sibilância e o
desconforto torácico.
98

( ) A retração acentuada ou em declínio da musculatura acessória é um achado que


caracteriza a asma leve.
( ) Os principais fatores responsáveis pelo desencadeamento de uma crise asmática
são conhecidos como “gatilhos”.
De acordo com as afirmações, a sequência correta é
a) (V), (F), (V), (F), (V).
b) (V), (V), (V), (F), (F).
c) (F), (F), (F), (V), (F).
d) (F), (V), (V), (V), (V).
2 - (FCC/ALE/AGENTE DE POLÍCIA LEGISLATIVO/2016) As Diretrizes da AHA
para RCP e ACE, de 2015, recomendam o uso de sistemas de avaliação para o
reconhecimento do acidente vascular cerebral − AVC. Um deles, a Escala
PréHospitalar de AVC, de Cincinati, considera os seguintes parâmetros para
avaliação:
a) queda facial, debilidade dos braços e fala anormal.
b) alteração de marcha, confusão mental e fala pastosa.
c) desvio do sorriso, preensão manual e dilatação da pupila.
d) diminuição no tamanho da pupila bilateralmente, queda facial e
debilidade nos braços.
e) queixa de tontura, facilidade em cair e aumento no tamanho da pupila.
3 - (UFG/ENFERMEIRO PLANTONISTA/2016) Para atuar corretamente na
aplicação dos primeiros socorros, enfermeiros e leigos devem ter conhecimento de
que a
a) manobra de Heimlich (impulso abdominal) eleva o diafragma e aumenta a
pressão na via aérea e permite expelir água da via aérea.
b) síncope é a perda transitória da consciência, acompanhada do aumento do
tônus postural, causada por excesso de fluxo cerebral.
c) escala de Glasgow permite identificar a ocorrência de acidente vascular
encefálico por meio de três achados: abertura ocular espontânea, resposta motora e
anormalidades da fala.
d) escala de Cincinnatti permite identificar a ocorrência de acidente vascular
encefálico por meio de três achados: desvio de rima labial, fraqueza em um dos
membros superiores e anormalidades da fala.
4 - (MOURA MELO/SUPERVISOR DE EQUIPES DE ESPORTES RADICAIS/2007)
Pressão, dor, aperto ou queimação na parte média do esterno, ombro esquerdo e
braço; náuseas; vômito; transpiração. Estes são sintomas típicos do (a):
99

a) Hipertensão arterial.
b) Infarto do miocárdio.
c) Arritmia cardíaca.
d) Prolapso de valva mitral.
5 - (CEBRASPE/PC SE/DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO/CURSO DE
INSTRU-
ÇÃO/2018) Ao atravessar a rua sobre a faixa de pedestres, uma pessoa sofreu um
desmaio e caiu no chão desorientada. Considerando essa situação hipotética,
julgue os itens seguintes, a respeito de primeiros socorros.
Palidez, pele fria e muita sudorese, se constatadas durante os primeiros socorros da
vítima, podem ser sinais e sintomas de hipoglicemia.
6 - (ESA/SARGENTO/SAÚDE/2016) A convulsão é um distúrbio transitório,
paroxístico do cérebro, resultante de uma descarga de atividade elétrica anormal.
Sobre as convulsões, assinale a alternativa correta:
a) O tratamento da epilepsia é feito com betabloqueadores como o Fenobarbital.
b) Deitar o paciente de lado evita a broncoaspiração.
c) Conter o paciente no leito evita lesões durante a ocorrência da convulsão.
d) Na convulsão, deve-se abrir a boca do paciente e segurar a língua para evitar
sufocamento.
e) Abstinência de álcool e tumores cerebrais não estão associados a ocorrência de
convulsões.
7 - (FUNIVERSA/IFAP/AUXILIAR EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS/2016) O
desmaio é provocado pela falta de oxigênio no cérebro, à qual o organismo reage
de forma automática, com perda de consciência e queda brusca e desamparada do
corpo. Normalmente, o desmaio dura de dois a três minutos e tem diversas causas:
excesso de calor, fadiga, jejum prolongado, permanência de pé durante muito tempo
etc. A propósito desse assunto, corresponde a procedimento correto em caso de
desmaio iminente
a) abrir as pálpebras da vítima com muito cuidado.
b) promover o aquecimento imediato da vítima.
c) fazer com que a vítima ingira líquido.
d) colocar a cabeça da vítima entre as pernas.
e) colocar a vítima na posição lateral de segurança.
8 - (IFPI/ASSISTENTE DE ALUNOS/2019) O Desmaio é o episódio breve de perda
da consciência, que raramente ultrapassa dois minutos, não acompanhado de
outras manifestações. A principal causa é a diminuição rápida e reversível da
100

circulação sanguínea no cérebro. Pode ocorrer como resultado de dor, medo,


excitação, fadiga, longos períodos em pé em ambientes quentes, nervosismo e
exercícios físicos prolongados. O desmaio geralmente é precedido de mal-estar,
embasamento ou escurecimento da visão e tonturas. Durante o episódio ocorre
relaxamento dos músculos dos braços e pernas e a vítima fica muito pálida e
suando frio. A recuperação é rápida, com retorno completo da lucidez, sem a
ocorrência de desorientação após o evento.
Fonte: SÃO PAULO (Cidade). Secretaria da Saúde. Manual de prevenção de
acidentes e primeiros socorros nas escolas. Coordenação de Desenvolvimento de
Programas e Políticas de Saúde. CODEPPS. São Paulo: SMS, 2007.
Disponível em:
https://www.amavi.org.br/https://arquivos.infraquestoes.grancursosonline.com.br/arq
ui-vos/amavi/
colegiados/codime/2016/Primeiros_Socorros_Manual_ Prev_Acid_Escolas.pdf.
Acesso em: 11 jul.2019.

Baseando-se na explicação acima, analise os procedimentos de primeiros socorros.


I – Afrouxar as roupas;
II – Colocar o escolar deitado de costas no chão, sem elevar as pernas do
corpo;
III– Manter a tranquilidade e afastar os curiosos; IV – Oferecer álcool ou
amoníaco para o escolar cheirar.
É correto o que se afirma em:
a) I e II apenas.
b) II e III apenas.
c) III e IV apenas.
d) II e IV apenas.
e) I e III apenas.
9 - (CEBRASPE/FUB/TÉCNICO DESPORTIVO/2015) Um aluno de um
programa de atividade física para iniciantes em uma academia, após alguns minutos
fazendo musculação, queixou-se de tontura e perda de visão. Logo após as
queixas, ele desmaiou. Na avaliação física realizada pelo instrutor que prestou os
primeiros socorros, foram constatados: palidez; sudorese excessiva; pele fria;
taquicardia; pulso rápido e fraco; e hiperventilação. Com base na situação hipotética
acima, julgue os itens que se seguem.
Na situação em apreço, caso seja eliminada a possibilidade de ataque cardíaco, o
procedimento que o instrutor deverá adotar consiste em posicionar o aluno em
decúbito dorsal de modo que o tronco e a cabeça fiquem mais baixos que os
membros inferiores (posição de Trendelenburg).
101

10 - (CONSCAM/PREFEITURA DE AVARE/MONITOR/2018) “É a obstrução


mecânica das vias aéreas da vítima, quando algo causa um ‘engasgo’ capaz de
impedir a respiração. Caso não se atenda rapidamente a vítima, pode evoluir para
uma parada cardiorrespiratória e levar à morte”. (Manual Básico de Primeiros
Socorros – Instituto Federal Sul-Rio-Grandense, Campus Passo Fundo, 2017).
A definição acima se refere à(ao):
a) Convulsão.
b) Acidente Vascular Cerebral.
c) Epistaxe.
d) Asma.
e) Asfixia.

GABARITO

• SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE


1C
2D
3C
4E
5D
6A
7D
8C
9C
10C

• CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO


1C

2E

3D

4A
102

5B

6B

• SEGURANÇA DO PACIENTE
1C

2C

3C

4C

5A

6D

7B

8A

9E

10C

• ANATOMIA E FISIOLOGIA
1E

2B

3A

4C

5C

6E

7D

8B

9C

10C

11D

12E

13A
103

14C

15D

16E

17C

18E

19B

20B

21D

22B

23C

24D

25C

26D

27E

28E

29E

30B

31C

32D

33A

34E

35C

36E

37D

38C

39B

40E
104

41C

42E

43A

44C

45E

• PRIMEIROS SOCORROS
1A
2A
3D
4B
5C
6B
7D
8E
9C
10E

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