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Central de Material e

Esterilização
Enfermagem UDF
RDC nº 307/02

CONSIDERA:

CME - Unidade de apoio técnico, tem


como finalidade o fornecimento de
artigos adequadamente
processados, proporcionando
condições para o atendimento direto
e assistência à saúde dos indivíduos
enfermos e sadios.
▪ Pode se localizar fora da
Instituição de saúde.
▪ Deve existir quando houver CC,
CO, Hemodinâmica, PS.
CME
▪ CME simplificada para unidades
que não realizem atividades
cirúrgicas (consultórios, clínicas
e ambulatório).
ÁREA
FÍSICA
• Pisos: De cor clara e limpeza facilitada.

• Janelas: Amplas, altas e fechadas – ventilação for feita por ar-


condicionado // Altas e abertas – proporcionando ventilação natural
(protegidas com telas de nylon para evitar entrada de vetores)

• Iluminação: Artificial e/ou Natural

• Temperatura: Adequada ao ambiente do processo de trabalho, entre 18°e


22°C

• Ventilação e Exaustão do Calor: Manter a temperatura em níveis


adequados ao conforto (18° a 22° C), principalmente na área onde se
localizam as autoclaves.
FLUXO UNIDIRECIONAL
RDC nº 15, de 15 de março de 2012
BOAS PRÁTICAS PARA OS SERVIÇOS DA CME

● Evitar o cruzamento de artigos sujos com os limpos e esterilizados;


● Evitar o cruzamento do pessoal da área contaminada com o da área limpa;

CME TIPO I • Processamentos não complexos em


consultórios e UBS

CME TIPO II • Processamentos de conformação


complexas em ambiente hospitalar
PROCESSAMENTO DOS
PRODUTOS PARA A SAÚDE
Avaliação da
Esterelização
integridade e
Recepção funcionalidadae

Preparo e Guarda e
Limpeza e
acondionamento distribuição
secagem
Desinfecção
ÁREA SUJA Monitoramento
dos produtos e
equipamentos
Limpeza
Monitoramento
• Fricção manual com
Recepção da qualidade
acessório não abrasivo da água
que não libere partículas
Recebimento e
registro do material Descarte do
• Enxágue com água
com conferência material
potável ou purificada
das peças perfurocortante
PROTOCOLOS DE LIMPEZA

• Detergente neutro/enzimático/alcalino
+ escovas de cerdas macias
+ pistola de água sob pressão com água de boa
qualidade para o enxágue (com filtro bacteriano)

• Uso de EPI – vestimenta fechada impermeável,


touca, calçado fechado, luva, máscara e óculos.
ÁREA LIMPA ÁREA ESTÉRIL
► Retirada de material da
■ Secagem autoclave e armazenamento
do material estéril.
■ Preparo
■ Desinfecção OU ► Dimensionada de acordo
com o quantitativo e
esterilização dimensão dos equipamentos
para esterilização.
SECAGEM E PREPARO

Secagem com INSPEÇÃO: Embalagem Rótulo de


Avaliação
ar comprimido dos identificação
medicinal ou Presença de quanto a
INTEGRIDADE materiais e da
ar filtrado, sujidade
seco e isento e montagem embalagem
de óleo Lentes 8x FUNCIONALIDADE de pacotes deve conter:
EMBALAGENS

Container rígido Tyvek

Tecido de algodão
SMS

Grau cirúrgico
Art. 78

• As embalagens utilizadas para a esterilização de produtos para saúde devem estar


regularizadas junto à Anvisa

Art. 79

• Não é permitido o uso de embalagens de papel kraft, papel toalha, papel


manilha, papel jornal e lâminas de alumínio, assim como as embalagens tipo
envelope de plástico transparente não destinadas ao uso em equipamentos de
esterilização.

Art. 80

• A selagem de embalagens tipo envelope deve ser feita por termoseladora

Art. 81

• Não é permitido o uso de caixas metálicas sem furos para esterilização de


produtos para saúde.
• Parágrafo único. Não é permitido o uso de embalagens de tecido de algodão
reparadas com remendos ou cerzidas e sempre que for evidenciada a presença
de perfurações, rasgos, desgaste do tecido ou comprometimento da função de
barreira, a embalagem deve ter sua utilização suspensa.
ARMAZENAMENT
OE
DISTRIBUIÇÃO
► Local exclusivo, acesso restrito, não podendo ocorrer em
área de circulação;
► Ambiente limpo e seco, com proteção a luz solar direta e
submetidos a manipulação mínima;
► Equipamentos para transporte com rodízio;
► Prateleiras ou cestos armados;
► Ar condicionado com pressão positiva e controle de umidade.

FIM.
RDCs
Resolução da Diretoria Colegiada
Resoluções

RDC nº 50/02 RDC nº 307/02 RDC nº 156/06


(altera a RDC nº 50)
Regulamento Técnico para Dispõe sobre o registro,
Regulamento Técnico para
planejamento, programação, rotulagem e reprocessamento
planejamento, programação,
elaboração e avaliação de projetos de produtos médicos, e dá
elaboração e avaliação de projetos
físicos de estabelecimentos outras providências.
físicos de estabelecimentos
assistenciais de saúde.
assistenciais de saúde.

RE nº2605/06 RE nº 2606/06 RCD nº 15/12


Estabelece a lista de produtos Diretrizes para elaboração, Dispõe sobre requisitos de boas
médicos enquadrados como validação e implantação de práticas para o processamento
de uso único proibidos de ser protocolos de reprocessamento de de produtos para saúde e dá
reprocessado. produtos médicos e dá outras outras providências
providências.
DESINFECÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
► Classificação de Spaulding, 1968.
Críticos

• Limpeza + esperilização Semicríticos


• Material cirúrgico • Limpeza + desinfecção
Não críticos
• Prodecimentos invasivos, • Mucosa colonizada • Limpeza
perfuração de mucosa e
orgãos • Pele íntegra
DESINFECÇÃO

Processo de eliminação da maioria dos microrganismo,


exceto um número elevado de esporos bacterianos

Artigos semicríticos submetidos, no mínimo,


ao processo de desinfecção de alto nível

Menor poder letal que a esterilização


Tipos de desinfecção
► Desinfecção de ALTO NÍVEL – processo físico ou químico que destrói a maioria de
microorganismos de artigos semicríticos, inclusive micobactérias e fungos, exceto alguns
esporos bacterianos.

► Desinfecção de NÍVEL INTERMEDIÁRIO - processo físico ou químico que destrói


microorganismos patógenos na forma vegetativa, micobactérias, a maioria dos fungos e
vírus, de objetos inanimados e superfícies.

► Desinfecção de BAIXO NÍVEL - processo que destrói bactérias em forma vegetativa, e


ação relativa sobre fungos.

► Superfícies, chão, mesa cirúrgica

► Elimina vírus do HIV, da Hep B.


ARTIGOS SEMICRÍTICOS
Tipos de desinfecção
• Ação térmica
Físicos • Pasteurização e Termodesinfecção

• Ação pelo uso de produtos químicos


Químicos • Aldeídos, ácido peracético, soluções cloradas e álcool

Físico-químico Associação de agentes químicos e parâmetros físicos

Avaliar fatores: Poder de corrosão, odor, manchas, tempo do processo de ação


Custo e estabilidade do produto
Desinfectantes químicos

Alto nível Nível intermediário Baixo nível

Glutaraldeído,
Soluções de cloro, Quaternário de
ortoftaldeído, ácido
fenóis sintéticos e amônio, biguanida
peracético e
álcoois. (clorexidina) e
peróxido de
hidrogênio iodos
VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS PRODUTOS QUÍMICOS PARA
DESINFECÇÃO DE ALTO NÍVEL

Peróxido de
Glutaraldeído Ortoftaldeído (OPA) Ácido peracético
hidrogênio
• 20 – 90 min a 20º a • 30 min a 20ºc
25ºc • 2 min a 20ºc • 5 min a 20ºc • Irritante grave para
• Irritante respiratório • Irritante para os • Irritante grave para olhos
(vapor) olhos, mancha a olhos e pele • Melhor remoção de
• Boa compatibilidade pele • Produto caro e usos matéria orgânica
com diversos • Rápida ação e boa recorrentes restritos • Incompatibilidade
insumos e baixo compatibilidade com • Incompatibilidade com aço, cobre,
custo instrumentais com chumbo, ferro, prata
• Desvantagem: aço, cobre, zinco
coagula matéria
orgânica e fixa ao
instrumental
Art. 13º da RDC 15/2012

Produtos para saúde Materiais de inaloterapia


utilizados na assistência e assistência ventilatória
ventilatória e devem ser priorizados
inaloterapia NÃO métodos físicos de
poderão ser submetidos desinfecção OU
à desinfecção por desinfecção de nível
métodos de imersão intermediário
química líquida com a (Hipoclorito NaHCl /
utilização de saneantes CaHCl)
a base de aldeídos.
Fim.
ESTERILIZAÇÃO
ESTERILIZAÇÃO
Processo de destruição de todas as formas de vida microbiana
✔ Bactérias nas formas vegetativas e esporuladas, fungos e vírus,
mediante agentes físicos e químicos EM ARTIGOS CRÍTICOS.

Métodos Físico e Físico-químicos


✔ Esterilização química manual proibida pela RDC 08/2009.
✔ Esterilização por estufas proibida pela RDC 15/2012.
Artigos CRÍTICOS
São produtos para a saúde utilizados em procedimentos invasivos com
penetração de pele e mucosas adjacentes, tecidos subepteliais, e sistema
vascular.
AUTOCLAVE
Esterilização por vapor
saturado sob pressão Indicações:

Gravitacional Produto termorresistente

Segurança, rapidez e facilidade no


Gravitacional de vácuo pulsante método sem deixar resíduos tóxicos

Pré-vácuo Custo benefício favorável


Preenchimento da autoclave em até 80% da
capacidade total

Insumos adequadamente dispostos para


qualidade do processo

Ciclos de 121ºC por 15 min


Ciclos de 134ºC por 3 min
Esterilização a baixa temperatura

Óxido de Etileno (ETO)

Vapor a baixa temperatura e


formaldeído

Vapor de peróxido de hidrogênio


INDICADORES
FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS
monitores de tempo, existem diversos tipo inativação de
temperatura, pressão, de indicadores indicadores com
relatórios impressos químicos que serão contagem prévia de
computadorizados. descritos de acordo esporos viáveis
com a ISO 11.140-1: conhecida.
1995.

6 CLASSES
Monitoramento dos processos
INDICADORES QUÍMICOS
VALIDADE DO PROCESSAMENTO
Prazo estabelecido em cada
Data limite de uso do produto
instituição, baseado em um
esterilizado
plano de avaliação da
integridade das embalagens,
Condições de umidade e
fundamentado na resistência
temperatura
das embalagens.

Estocagem em gavetas,
Segurança da selagem e
empilhamento de pacotes,
rotatividade do estoque
dobras das embalagens armazenado

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