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Central de material

e esterilização (CME)

Enf. Thiago Silva


CME

O centro de material e esterilização (CME)


tem por missão promover todos o s serviços
assistenciais e de diagnóstico de produtos
para saúde (PPS) processados, garantindo a
quantidade e a qualidade necessárias para
uma assistência segura.

É caracterizado como uma unidade de


assistência indireta e de apoio técnico para o
cuidado ao paciente
CME

A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n. 15, da Agência Nacional


de Vigilância Sanitária (ANVISA), define CME como uma unidade
funcional destinada ao processamento de PPS, o que consiste no
conjunto de ações relacionadas a:
- pré-limpeza,
- recepção,
- limpeza,
- secagem,
- avaliação da integridade e da funcionalidade,
- preparo,
- desinfecção ou esterilização,
- armazenamento e distribuição.
TIPOS DE CME

CME parcialmente centralizada: esteriliza, apenas, os PPS, enquanto a


limpeza, o preparo e o acondicionamento desses produtos são
realizados pela equipe de enfermagem da própria unidade de
internação.

CME centralizada: realiza todo o processamento dos PPS em local


único e apropriado e por pessoal qualificado, uma vez que os PPS têm
se tornado cada vez mais complexos e sofisticados.
TIPOS DE CME

CME Classe I: É o CME que realiza o processamento de PPS não


críticos , semicríticos e críticos de conformação não complexa,
passíveis de processamento, por exemplo, em consultórios e unidades
básicas de saúde.
CME classe II: É o CME que realiza o processamento de PPS não
críticos, semicríticos e críticos de conformação complexa e não
complexa, passíveis de processamento. É obrigatória a separação
física entre as áreas de limpeza dos PPS das demais áreas, deve
possuir lavadora ultrassônica com conector para canulados, dispor de
água purificada; possuir secadora de PPS e pistolas de as comprimido.
TIPOS DE CME

PPS CRÍTICOS DE CONFORMAÇÃO COMPLEXA: PPS que


possuam lúmen inferior a cinco milímetros ou com fundo cego, espaços
internos inacessíveis para a fricção direta, reentrâncias ou válvulas.

PPS DE CONFORMAÇÃO NÃO COMPLEXA: PPS cujas superfícies


internas e externas pode serr atingidas por escovação durante o
processo de limpeza e tenham diâmetros superiores a cinco milímetros
nas estruturas tubulares.
PPS CRÍTICOS DE CONFORMAÇÃO COMPLEXA
SETORES DO CME

Geralmente, dividimos o CME em 2 partes: área limpa e área suja, porém,


de acordo com SOBECC (2017), deve possuir, minimamente, 5 setores:

- Recepção e limpeza;
- Preparo e esterilização;
- Desinfecção química, quando aplicável;
- Local para monitoramento do processo de
esterilização;
- Armazenamento e distribuição de materiais.
SETORES DO CME

ÁREA DE RECEPÇÃO E LIMPEZA: é o local mais contaminado do CME, onde se


centralizam grande quantidade e variedade de materiais sujos com sangue, secreções e
excreções. A área destinada para recepção deve se localizar dentro da sala de recepção
e limpeza; a área de limpeza é onde se realiza a limpeza dos PPS.

EPIs na área de recepção: Uso de óculos de proteção (pode ser substituido por máscara
facial), máscara, luvas de procedimento, avental e calçado impermeável e antiderrapante.

EPIs na área de limpeza: Uso de óculos, máscara,


lúvas de cano longo, avental impermeável de manga
longa, protetor auricular (se necessário) e calçado
impermeável antiderrapante.
SETORES DO CME

SALA DE PREPARO: é o local onde os PPS são inspecionados quanto à


presença de sujidade, por meio de testes visuais e químicos. Adicionalmente, os
PPS são avaliados quanto à funcionalidade e à integridade; os campos e os
aventais cirúrgicos de tecido são dobrados, quando não vêm dobrados.

EPIs: máscara, luvas de procedimento, protetor auricular (se pertinente) e calçado


fechado.
SETORES DO CME

ÁREA DE ESTERILIZAÇÃO: Local em que estão localizadas as


autoclaves, que deverão ser em número suficiente para a demanda dos
PPS processados no serviço de saúde.

EPIs: Luvas de proteção térmica.


SETORES DO CME

ÁREA DE DESINFECÇÃO QUÍMICA: Deve ser exclusiva para essa


finalidade, podendo estar localizada fora do ambiente do CME. Deve
ter um sistema de climatização que garanta a vazão mínima do ar e
promover exaustão forçada do ar para o exterior da edificação.

EPIs: óculos de proteção, máscara


compatível com a toxicidade do
vapor do princípio ativo desinfetante,
luvas de latex ou sintéticas de cano
longo, avental e calçado
impermeável e antiderrapante.
DINÂMICA E FLUXO NO CME

A área física do CME deve permitir o fluxo contínuo e unidirecional de


PPS, de forma a evitar o cruzamento de materiais sujos com limpos e
esterilizados e evitar o cruzamento de pessoal, evitando que o
profissional da área suja transite pelas áreas limpas e vice-versa.
DINÂMICA E FLUXO NO CME

Unidades consumidoras Unidades fornecedoras

CME

Recepção de Recepção de
Recepção de roupas e materiais
materiais sujos. materiais descartáveis.
limpos.

Preparo e acondicionamento
Limpeza e
secagem dos
materiais
Esterilização

Armazenamento dos materiais


esterilizados

Distribuição
TIPOS DE PRODUTOS PARA SAÚDE

Os produtos para saúde podem ser classificados como permanentes


(instrumental cirúrgico, cubas, esfigmomanômetro) ou descartáveis
(agulhas, seringas, eletrodos).

Os PPS também podem ser classificados como críticos, semicríticos e


não críticos de acordo com o uso.
TIPOS DE PRODUTOS PARA SAÚDE

PPS CRÍTICOS: são produtos para a saúde utilizados em


procedimentos invasivos com penetração de pele e mucosas
adjacentes, tecidos subepteliais, e sistema vascular, incluindo também
todos os produtos para saúde que estejam diretamente conectados
com esses sistemas.
TIPOS DE PRODUTOS PARA SAÚDE

PPS SEMI-CRÍTICOS: produtos que entram em contato com pele não


íntegra ou mucosas íntegras colonizadas;
TIPOS DE PRODUTOS PARA SAÚDE

PPS NÃO-CRÍTICOS: produtos que entram em contato com pele


íntegra ou não entram em contato com o paciente;
REPROCESSAMENTO INDICADO PARA CADA TIPO DE PPS

CRÍTICOS: Devem ser submetidos ao processo de esterilização, após


a limpeza e demais etapas do processo;
SEMI-CRÍTICOS: Devem ser submetidos, no mínimo, ao processo de
desinfecção de alto nível, após a limpeza. Os produtos para saúde
semicríticos utilizados na assistência ventilatória, anestesia e
inaloterapia devem ser submetidosà limpeza e, no mínimo, à
desinfecção de nível intermediário, com produtos saneantes em
conformidade com a normatização sanitária, ou por processo físico de
termodesinfecção, antes da utilização em outro paciente.
REPROCESSAMENTO INDICADO PARA CADA TIPO DE PPS

Produtos para saúde utilizados na assistência ventilatória e


inaloterapia, não poderão ser submetidos à desinfecção por métodos
de imersão química líquida com a utilização de saneantes a base de
aldeídos.
NÃO CRÍTICOS: Devem ser submetidos, no mínimo, ao processo de
limpeza.
TERMOS TÉCNICOS RELACIONADOS À CME

• ANTI-SEPSIA: é a eliminação das formas vegetativas de bactérias patogênicas e grande


parte da flora residente da pele ou mucosa, pela ação de substâncias químicas (antisépticos).
• ANTI-SÉPTICO: substância ou produto capaz de deter ou inibir a proliferação de
microrganismos patogênicos, à temperatura ambiente, em tecidos vivos.
• ASSEPSIA: conjunto de práticas e técnicas através das quais se evita a penetração de
germes em locais ou objetos isentos dos mesmos.
• BIOFILME: organização bacteriana onde a bactéria se adere rapidamente às superfícies
úmidas e formam colônias organizadas de células envoltas por uma matriz que facilitam a
adesão à superfície e a tornam impermeáveis.
• BACTERIOSTÁTICO: substância utilizada para neutralizar o desenvolvimento das bactérias.
• BACTERICIDA: Substância utilizada para matar as bactérias.
• CARGA MICROBIANA (BIOBURDEN): quantidade e tipo de microorganismos presentes no
artigo, antes da esterilização.
TERMOS TÉCNICOS RELACIONADOS À CME

• DESINFECÇÃO: processo físico ou químico para reduzir o nº de microrganismos viáveis para


um nível menos prejudicial. Este processo pode não destruir esporos.
• DESINFECÇÃO DE BAIXO NÍVEL: elimina todas as bactérias na forma vegetativa, não tem
ação contra esporos, vírus não lipídicos nem contra o bacilo da tuberculose. Tem ação relativa
contra fungos.
• DESINFECÇÃO DE NÍVEL INTERMEDIÁRIO: viruscida, bactericida. Neutraliza formas
vegetativas, micobactérias. Não destrói esporos.
• DESINFECÇÃO DE ALTO NÍVEL: destrói todas as bactérias vegetativas, Mycobacteriun
tuberculosis, enterovírus, fungos, vírus e parte dos esporos. O enxágue deverá ser feito
preferencialmente com água estéril e manipulação asséptica;
• DETERGENTE: substância ou preparação química que produz limpeza; possui uma ou mais
propriedades: tensoatividade, solubilização, dispersão, emulsificação e umectação.
TERMOS TÉCNICOS RELACIONADOS À CME

• ESPOROS: forma mais resistente dos microrganismos, sendo mais difícil de serem eliminados.
• ESTERILIZAÇÃO: processo físico ou químico que destrói todos os tipos de microrganismos,
inclusive esporos.
• INFECÇÃO ENDÓGENA: processo infeccioso decorrente da ação de microrganismos já
existentes no sítio cirúrgico ou sistêmico.
• INFECÇÃO EXÓGENA: causada por microrganismos estranhos ao paciente. Importante que
barreiras sejam colocadas para impedir que instrumentos estéreis sejam contaminados. Significa
um rompimento da cadeia asséptica, sendo muito grave podendo ser fatal. Ex: AIDS, Hepatite B
e C.
• MATÉRIA ORGÂNICA: soro, sangue, pus, fezes ou lubrificantes. Sua presença no material pode
interferir na ação do desinfetante, agir como barreira física protegendo os microrganismos contra
o ataque do agente esterilizante ou desinfetante e pode proteger os esporos durante o processo
de calor.
TERMOS TÉCNICOS RELACIONADOS À CME

• REPROCESSAMENTO: processo aplicado em artigos médico-hospitalares já usados à fim de


permitir sua reutilização. Inclui limpeza, desinfecção, preparo, embalagem, rotulagem,
esterilização, testes biológicos e químicos.
• REESTERILIZAÇÃO: é o processo de esterilização de artigos já esterilizados, mas não
utilizados, em razão de eventos ocorridos dentro do prazo de validade do produto ou da própria
esterilização. Ex. rompimento da embalagem
ETAPAS DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO

- INSPEÇÃO
- LIMPEZA
- PREPARO
- EMBALAGEM
- ESTERILIZAÇÃO
- DISTRIBUIÇÃO
- ARMAZENAMENTO
ETAPAS DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO

INSPEÇÃO

Observação dos PPS quanto a integridade e presença de materiais


perfurocortantes.
ETAPAS DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO

LIMPEZA
ETAPAS DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO - LIMPEZA

• Nenhum PPS pode ser desinfetado ou esterilizado sem que antes seja
adequadamente limpo. A presença de resíduos orgânicos (sangue, soro, secreções,
fezes, fragmentos de tecidos, biofilmes de elevada carga microbiana) e inorgânicos
(minerais, gesso, resinas e produtos químicos) compromete a eficiência do
processamento de diversas formas, em especial atuando como barreira física e
impedindo a ação do agente desinfetante e esterilizante.
• Pode ser realizada manualmente ou automatizada.
• Deve-se separar em cestos e abrir as articulações de todas as peças.
• Separar os materiais leves dos pesados.
• Na chegada do material sujo e contaminado, fazer a pré-limpeza, que consiste em
aplicar jatos de água sob pressão para remoção da sujidade grosseira, e submeter o
instrumental ao processo de limpeza o mais rapidamente possível, para facilitar a
remoção de sujidades aderidas em reentrâncias.
ETAPAS DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO - LIMPEZA

Bioburden:
• Carga microbiana presente nos PPS. É variável em decorrência da conformação e do sítio
corporal onde o material foi utilizado.
• Bioburden de instrumental cirúrgico utilizado em áreas corporais estéreis: cerca de 10^1
UFC (unidades formadoras de colônia) por instrumento;
• Bioburden de instrumental cirúrgico utilizado em áreas corporais não estéreis: 10^5 a 10^10
UFC por instrumento.
• Uma limpeza eficiente pode diminuir a carga de microrganismos em 99,99%.

Biofilme:
• Multicamadas de células bacterianas ou fungos, agrupadas e envoltas por um material
extra-celular amorfo, composto de exopolissacarídeos de origem bacteriana. Esses
exopolissacarídeos têm a função de unir as células firmemente às superfícies dos
biomateriais e entre elas.
• A forte adesão dos biofilmes à superfície dos PPS dificulta sua remoção, tornando a
lmpeza mais complexa. Sucessivas limpezas inadequadas podem resultar em aumento do
biofilme no PPS.
ETAPAS DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO - LIMPEZA
PRODUTOS, INSUMOS E EQUIPAMENTOS PARA LIMPEZA
DETERGENTES:
• É qualquer produto que limpa, que remove a sujeira. São compostos por agentes que
diminuem a tensão superficial da água, favorecendo a remoção da sujidade.
• Em CME, podem ser utilizados detergentes com ou sem enzimas, detergentes alcalínos ou
ácidos, desde que estejam regularizados junto à ANVISA;
• Os detergentes enzimáticos possuem enzimas que facilitam a quebra da matéria orgânica.
Essas enzimas têm a capacidade de agir sobre sangue, gordura, muco, saliva e proteínas em
geral.
• As enzimas podem ser classificadas conforme o tipo de substrati que irão agir:
⚬ Enzima lipolítica
⚬ Enzima glicolítica
⚬ Enzima proteolítica
ETAPAS DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO - LIMPEZA
PRODUTOS, INSUMOS E EQUIPAMENTOS PARA LIMPEZA
ACESSÓRIOS:
• Escovas

Escova para limpeza de canulados Escova para limpeza de caixas e container Escova para limpeza de fresas flexíveis
ETAPAS DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO - LIMPEZA
PRODUTOS, INSUMOS E EQUIPAMENTOS PARA LIMPEZA
ACESSÓRIOS:
• Esponjas

Esponja para limpeza de cautérios Esponja para limpeza de autoclaves


ETAPAS DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO - LIMPEZA
PRODUTOS, INSUMOS E EQUIPAMENTOS PARA LIMPEZA
ACESSÓRIOS:
• Pistolas de água sob pressão
ETAPAS DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO - LIMPEZA
PRODUTOS, INSUMOS E EQUIPAMENTOS PARA LIMPEZA
EQUIPAMENTOS:
• Lavadora ultrassônica
ETAPAS DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO - LIMPEZA
PRODUTOS, INSUMOS E EQUIPAMENTOS PARA LIMPEZA
EQUIPAMENTOS:
• Termodesinfectadora
ETAPAS DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO - LIMPEZA
PRODUTOS, INSUMOS E EQUIPAMENTOS PARA LIMPEZA
EQUIPAMENTOS:
• Lavadora de descarga
ETAPAS DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO - LIMPEZA
TIPOS DE LIMPEZA
• LIMPEZA MANUAL
⚬ Deve ser executada com solução detergente e fricção com escovas de cerdas firmes e
macias, seguida de enxágue em água corrente ou sob pressão. A indicação da limpeza
manual restringe-se aos materiais delicados que não suportam o uso de métodos
automatizados, aos materiais de conformação complexa, além dos PPS que não podem
ser imersos (como drills e equipamentos elétricos).

• LIMPEZA AUTOMATIZADA
⚬ Possibilita que o processo seja feito da mesma forma. Uma lavadora bastante utilizada é a
termodesinfectadora, que além da limpeza, promove desinfecção térmica expondo os PPS
à temperaturas de 80ºC por 10 minutos. A lavadora ultrassônica age por ondas sonoras
inaudíveis, que geram bolhas microscópicas que, ao entrarem em contato com a superfície
do material, implodem e geram uma área localizada de vácuo que remove a sujidade
aderida ao material. Esse fenômeno é chamado de cavitação ou vacuolização.
ETAPAS DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO - LIMPEZA
ENXÁGUE E SECAGEM
• ENXÁGUE: remoção de dos detritos e as sujidades desprendidas dos materiais e residuos dos
detergentes. O enxágue deve ser abundadente, seja durante a limpeza automatizada ou na
limpeza manual.

• SECAGEM: A umidade residual favorece o crescimento microbiano nos PPS, interfere nos
processos de esterilização a baixa temperatura, dilui os desinfetantes e causa manchas na
superfície dos PPS. Podem ser utilizados materiais absorventes, têxteis ou não-tecido, que
não utilize fibras. Jatos de ar comprimido também são utilizados para remover umidade de
materiais delicados ou com lúmen.
ETAPAS DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO - DESINFECÇÃO
DESINFECÇÃO
• Processo de eliminação de microrganismos presentes nos PPS, entretanto com menor poder
letal que a esterilização, pois não destrói todas as formas de vida microbiana, principalmente
os esporos.

• INDICAÇÃO: para produtos semicríticos. Ex: acessórios para assistência ventilatória,


endoscópios, espéculos, lâminas e cabo de laringoscópio, transdutores de uso cavitário
(endovaginais, retais e esofágicos).

• Pode ser aplicada em materiais não críticos.


ETAPAS DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO - DESINFECÇÃO
CLASSIFICAÇÃO:
• ALTO NÍVEL
⚬ São os desinfetantes que são capazes de atravessar parede de endosporos, ou seja, é capaz de
eliminar todos os microrganismos em forma vegetativa e alguns esporos. Estão nessa classe os
aldeídos, o ácido peracético e o peróxido de hidrogênio.
• NÍVEL INTERMEDIÁRIO:
⚬ Nâo possuem capacidade de atravessar a parede de endosporos, mas conseguem penetrar a
membrana celular de micobactérias que têm alto teor de material lipídico, ou seja, destroi todas
as bactérias vegetativas, bacilo da tuberculose, fungos e vírus lipídicos e alguns não lipídicos.
Não eliminam esporos. Estão nessa classe as soluções cloradas, os fenóis sintéticos e o álcool
etílico ou isopropílico.
• BAIXO NÍVEL
⚬ São aqueles capazes de penetrar apenas através das membranas de bactérias vegetativas e
também de destruírem vírus lipídicos, ou seja, elimina apenas bactérias vegetativas, vírus
lipídicos, alguns vírus não lipídicos e alguns fungos; não elimina micobactérias e fungos. Estão
nesta classe as soluções de quaternário de amônia, biguanida e iodóforos.
NÍVEL DE DESINFECÇÃO DE ACORDO COM O ESPECTRO
DE AÇÃO MICROBICIDA

Bactérias Vírus
Nível de
Fungos
desinfecção Esporos Bactérias Pequenos e não
Micobactérias Médios e
(a) vegetativas lipídicos
lipídicos
Alto + (b) + + + + +
Intermediário - (c) + + + + (d) +
Baixo - - + + +/- +

(+): Efeito microbicida esperado / (-): Efeito microbicida reduzido ou ausente;

(a): Inlcui esporos assexuados, mas não necessariamente os esporos de Chlamydia ou esporos sexuados;
(b): apenas com longo tempo de exposição, é capaz de eliminar um elevado número de esporos bacterianos;
(c): o hipoclorito de sódio, classificado como desinfetante de nível intermediário, apresenta ação esporicida,
porém os demais não atingem esse espectro de ação.
(d): alguns desinfetantes de nível intermediário não apresentam ação contra vírus não lipídicos.
ETAPAS DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO - DESINFECÇÃO
TIPOS:
• FÍSICOS
⚬ Agem por ação térmica, como pasteurização e termodesinfecção;
• QUÍMICOS
⚬ Agem pelo uso de desinfetantes químicos, como aldeídos (glutaraldeído, ortoftaldeído e
formaldeído), ácido peracético, peróxido de hidrogênio, soluções cloradas, quaternário de
amônia, fenóis e álcool;
• FÍSICO-QUÍMICOS:
⚬ Quando associam agentes químicos a parâmetros físicos em processos automatizados
DESINFECÇÃO FÍSICA
• TERMODESINFECÇÃO
⚬ Realiza desinfecção de alto nível
⚬ Realiza limpeza prévia dos materiais e a secagem ao término do processo:
⚬ Materiais que podem ser submetidos ao processo: Cubas, cúpulas, frascos, bacias,
acessórios de assistência respiratória e anestesia.

• LAVADORAS DE DESCARGA (EQUIPAMENTOS DE DESINFECÇÃO DE FLUXO)


⚬ Comadre
⚬ Papagaio
⚬ Frascos de aspiração

• PASTEURIZADORAS
⚬ Realização desinfecção de alto nível pela imersão em água quente;
⚬ Utilizados em acessórios de assitência ventilatória, comadres, papagaios, cúpulas, cubas e
bacias.
⚬ É fundamental garantir a limpeza prévia dos materiais.
DESINFECÇÃO QUÍMICA
• ALDEÍDOS - Glutaraldeído 2%
⚬ Amplo espectro de ação;
⚬ Não danifica equipamentos óticos, borracha ou plástico;
⚬ Não corrói metal;
⚬ 2 minutos: Bactérias vegetativas;
⚬ 10 minutos: M. Tuberculosis, fungos e vírus;
⚬ 3 horas: Bacillus sp. e Clostridium sp.
⚬ Desvantagens:
■ Fixa matéria orgânica nos materiais;
■ Tóxico para pacientes, profissionais e meio ambiente. Pode causar inflamações
intestinais, lesão ocular e irritação das vias aéreas por resíduo de glutaraldeído nos
materiais submetidos à glutaraldeído e que não foram enxaguados corretamente.
Pode causar irritação de membranas mucosas (olhos, nariz e boca), epistaxe, rinites,
sintomas pulmonares e dermatites por contato nos profissionais expostos a níveis
elevados à substância.
DESINFECÇÃO QUÍMICA
• ALDEÍDOS - Ortoftaldeído
⚬ Ação micobactericida superior ao glutaraldeído;
⚬ Tempo de desinfecção: 5 a 12 minutos;
⚬ Compatível com materiais e equipamentos assim como o glutaraldeído;
⚬ É menos tóxico do que o glutaraldeído;
⚬ Desvantagem: Formação de manchas escurecidas nos materiais.

• ALDEÍDOS - Formaldeído
⚬ Proibido pela ANVISA em decorrência da alta toxicidade para os profissionais.
DESINFECÇÃO QUÍMICA
• ÁCIDO PERACÉTICO
⚬ Possui ação microbicida;
⚬ Tempo de exposição: até 30 minutos;
⚬ Utilizado para PPS semicríticos, inclusive os de assistência ventilatória, dialisadores e
linhas de hemodiálise.
⚬ Baixa toxicidade;
⚬ Desvantagem: corrói cobre, latão, bronze, aço comum e ferro galvanizado.

• PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO
⚬ 3 minutos: ação bactericida;
⚬ 5 minutos: ação fungicida e virucida;
⚬ 20 minutos: micobactericida;
⚬ 6 horas: esporicida;
⚬ Utilizados em processamentos de capilares e linhas de hemodiálise;
⚬ Não há evidências de toxicidade.
DESINFECÇÃO QUÍMICA
• ÁLCOOL:
⚬ Álcool etílico e álcool isopropílico;
⚬ O espectro de ação é obtido com concentração entre 60 e 90%, sendo 70% a
concentração ótima.;
⚬ Bactericida, eliminando diversas bactérias gram-positivas e negativas em até 10 segundos;
⚬ Potente ação contra vírus lipídicos (HIV, HBV, HVC, herpes-vírus, influenza), muitos vídeos
não lipídicos (adenovírus, enterovírus, rinovírus, rotavírus) e algumas micobactérias (M.
tuberculosis, inclusive)m em 30 segundos.
⚬ Indicado para desinfecção de materiais nã críticos, semicríticos e superfícies, sendo
recomendada a fricção por 30 segundos.
⚬ Deve ser utilizado após limpeza prévia;
⚬ Pode causar ressecamento da pele. Deve-se usar luvas ao manuseá-lo;
⚬ É volátil e inflamável;
⚬ Pode danificar instrumentos óicos, dilatar e endurecer borrachas e certos plásticos.
DESINFECÇÃO QUÍMICA
• QUATERNÁRIO DE AMÔNIA:
⚬ Desinfetante com capacidade de remover sujidades;
⚬ Bactericida, fungicida e virucida contra vírus lipídicos;
⚬ Baixa toxicidade.

• FENÓIS:
⚬ Derivados de fenol (alquil, fenil, benzil ou halógeno);
⚬ Dois derivados de fenol encontados nos desinfetantes hospitalares: ortofenilfenol e
ortobenzil-paraclorofenol;
⚬ Bactericida, fungicida e tuberculocida;
⚬ Manuseio com luvas, pois causam despigmentação da pele.
ETAPAS DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO - DESINFECÇÃO

• GARANTIR ENXÁGUE ABUNDANTE DOS MATERIAS DEPOIS DA DEINFECÇÃO


QUÍMICA, POIS PREVINE EVENTOS ADVERSOS NO PACIENTE DECORRENTES DA
PERMANÊNCIA DE RESÍDUOS NOS PPS DESINFETADOS.

• O MANUSEIO DO MATERIAL APÓS A DESINFECÇÃO DEVE SER FEITO COM TÉCNICA


LIMPA.

• A SECAGEM PODE SER REALIZADAS POR SECADORAS DE PPS, PISTOLAS DE AR


COMPRIMIDO OU MATERIAL ABSORVENTE (TÊXTIL OU NÃOTECIDO) LIMPO E QUE
NÃO LIBERE PARTÍCULAS OU FIAPOS. A SECAGEM POR AÇÃO GRAVITACIONAL NÃO É
RECOMENDADA, POIS FAVORECE A RECONTAMINAÇÃO.
ETAPAS DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO - EMBALAGEM

• Os sistemas de barreira (embalagens) estéril devem garamtir a integridade dos conteúdos


esterilizados até serem abertos para uso. Devem permitir transferência sob técnica asséptica
do conteúdo para o campo estéril.
• Objetivos dos sistemas de barreira estéril:
⚬ Permitir a esterilização do conteúdo;
⚬ Mantê-los esterilizados até o seu uso e permitir a apresentação asséptica do material;
• São os principais SISTEMAS DE BARREIRA:
⚬ Tecido de algorão;
⚬ Materiais nãotecidos: papel grau cirúrgico, papel crepado, SMS (spunbonded, meltblown e
spunbonded) e tyvek.
⚬ Recipientes perfurados: contêineres rígidos, caixas metálicas, cassetes e bandejas.
• MEMÓRIA: Permanência da dobra da embalagem.
ETAPAS DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO - EMBALAGEM

SISTEMAS DE BARREIRA ESTÉRIL INDICADOS PARA CADA MÉTODO DE ESTERILIZAÇÃO


PLASMA E VAPOR VAPOR A BAIXA
VAPOR SOB ÓXIDO DE
EMBALAGEM PRESSÃO ETILENO
DE PERÓXIDO DE TEMPERATURA DE
HIDROGÊNIO FORMALDEÍDO
Tecido de algodão Sim Não Não Não

Papel grau cirúrgico Sim Sim Não Sim

Papel crepado Sim Sim Não Sim

Tyvek Não Sim Sim Sim

Nãotecido (SMS) Sim Sim Sim Sim

Container rígido Sim Sim Sim Sim

Caixa metálica perfurada Sim Sim Sim Sim


ETAPAS DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO - EMBALAGEM
TECIDO DE ALGODÃO
• Ainda utilizado até os dias atuais;
• Reutilizável;
• Não deve conter remendos, perfurações, rasgos ou desgastes do tecido.
ETAPAS DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO - EMBALAGEM
PAPEL GRAU CIRÚRGICO
• Descartável; • Usar embalagem dupla para materiais
• Empregnado com indicador químico tipo 1; pontiagudos.
• Necessita de selagem térmica; • Não fazer anotações escritas na embalagem.
• Baixo custo;
• Baixa resistência a rasgos e trações;
ETAPAS DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO - EMBALAGEM
SMS (SPUNBONDED/MELTBLOWN/SPUNBONDED) - TECIDO NÃOTECIDO
• Spunbonded: resistência mecânica;
• Meltblown: barreira microbiana
• Proteger cantos e saliências na base externa da caixa;
• Impossibilidade de visualizar o conteúdo
ETAPAS DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO - EMBALAGEM
PAPEL CREPADO
• Descartável, biodegradável, flexível e maleável;
• Utilizar embalagem dupla para embalar caixas pesadas ou material pontiagudo;
• Incompatível com esterilização por plasma de peróxido de hidrogênio;
• Impossibilidade de visualização do conteúdo;
• Alta memória.
ETAPAS DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO - EMBALAGEM
TYVEK
• Embalagem termossensível;
• 100% fibras de polietileno;
• Impregnado com indicador químico tipo 1;
• Por ser termossensível, não é indicado para embalar meteriais que serão
esterilizados em autoclave por vapor saturado sob pressão;
• Muito utilizado em esterilizadores de peróxido de hidrogênio e plasma. (STERRAD)
ETAPAS DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO - EMBALAGEM
CONTÊINER RÍGIDO
• Pode ser de aluminio, aço inox ou plástico;
• Deve, obrigatoriamente, ser perfurado para permitir a entrada e saída do agente
esterilizante;
• Possuem filtros descartáveis ou reutilizados;
ETAPAS DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO - ESTERILIZAÇÃO

ESTERILIZAÇÃO:
• Processo pelo qual os microrganismos são mortos a tal ponto que não seja mais
possível detectá-los no meio de cultura padrão onde previamente haviam
proliferado. Considera-se um artigo esterilizado quando a probabilidade de
sobrevivência dos microrganismos que o contaminavam seja menor do que
1:1.000.000.

MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO:
• FÍSICOS: UTILIZAM O CALOR, SOB A FORMA ÚMIDA OU SECA;
• Físico-químico gasosos: Óxido de etileno, vapor a baixa temperatura e formaldeído
e vapor/plasma de peróxido de hidrogênio.
ESTERILIZAÇÃO POR MÉTODOS FÍSICOS

ESTERILIZAÇÃO POR VAPOR SATURADO SOB PRESSÃO:

• UTILIZA O VAPOR ÚMIDO (ÁGUA PURA) SOB PRESSÃO COMO AGENTE


ESTERILIZANTE;
• Indicado para instrumental cirúrgico, tecidos, silicone, cerâmica, motores
blindados, borracha, vidro e líquidos;
• A câmara da autoclave deve ser preenchida, no máximo, até 80% de sua
capacidade total, sem que os materiais encostem nas paredes.
ESTERILIZAÇÃO POR MÉTODOS FÍSICOS

ESTERILIZAÇÃO POR VAPOR SATURADO SOB


PRESSÃO:

• SEGUIR OS TEMPOS MÍNIMOS DE EXPOSIÇÃO


E TEMPERATURA OFICIALMENTE
RECOMENDADOS: 121°C POR 15 MINUTOS OU
134°C POR 3,5 MINUTOS DE EXPOSIÇÃO.
• O ciclo expandido de 134ºC por 18 minutos é
recomendado para esterilização de PPS suspeitos
de terem sido contaminados por proteínas
priônicas (proteínas com capacidade de alterar
outras proteínas, encontradas, por exemplo na
doença de Creutzfeldt-Jakob)
ESTERILIZAÇÃO POR MÉTODOS FÍSICOS

ESTERILIZAÇÃO POR CALOR SECO:

• NÃO É PERMITIDO O USO DE ESTERILIZAÇÃO POR CALOR SECO


(ESTUFAS) PARA ESTERILIZAÇÃO DE PPS.
• As estufas são capazes de promover desinfecção.
ESTERILIZAÇÃO POR MÉTODOS FÍSICO-QUÍMICOS A BAIXA
TEMPERATURA
ESTERILIZAÇÃO POR ÓXIDO DE ETILENO (ETO):

• É UM GÁS INCOLOR, INFLAMÁVEL, EXPLOSIVO,


CARCINOGÊNICO;
• Indicado para materiais termossensíveis de conformação complexa, com
lumens longos, estreitos e de fundo cego;
• Altamente tóxico
ESTERILIZAÇÃO POR MÉTODOS FÍSICO-QUÍMICOS A BAIXA
TEMPERATURA
ESTERILIZAÇÃO POR VAPOR / PLASMA DE PERÓXIDO
DE HIDROGÊNIO:

• TEMPO DE ESTERILIZAÇÃO: 28 A 72 MINUTOS;


• O processo é incompatível com celulose, líquidos e
lumens de fundo cego;
• Utilizar embalagem tipo Tyvek, manto de polipropileno ou
contêineres rígidos;
• Barreira que possui celulose (papel grau cirúrgico, papel
crepado e tecido de algodão) são incompatíveis com
esterilização de peróxido de hidrogênio.
MONITORAMENTO DA ESTERILIZAÇÃO POR MEIO DE INDICADORES QUÍMICOS

• OS TESTES QUÍMICOS PODEM INDICAR FALHA POTENCIAL NO CICLO DE


ESTERILIZAÇÃO PELA MUDANÇA NA COLORAÇÃO DOS INDICADORES;
• Os indicadores químicos oferecem informações diferenciadas:
⚬ Alguns são capazes de avaliar a temperatura atingida pelo equipamento sem
integrar com o tempo de exposição;
⚬ Alguns respondem ao resultado da integração de todos os parâmetros essenciais
para garantir a esterilização;
⚬ Atualmente existem seis tipos de indicadores químicos (IQ).
MONITORAMENTO DA ESTERILIZAÇÃO POR MEIO DE INDICADORES QUÍMICOS

INDICADOR TIPO I

• Indicador externo de exposição;


• Fitas impregnadas com tintas termocrômicas que mudam de
cor ao serem submetidas à alta temperatura do esterilizador;
• Identificam e diferenciam os produtos para saúde que foram
expostos ao agente esterilizante e os que não foram.
• Devem ser fixados externamente, junto à identificação do
material;
• Todos os pacotes e caixas devem ser identificados com
indicador químico tipo I;
• Um indicador tipo I não garante que o PPS está estéril.
MONITORAMENTO DA ESTERILIZAÇÃO POR MEIO DE INDICADORES QUÍMICOS

INDICADOR TIPO II

• Teste para equipamentos de esterilização;


• Faz o teste do sistema de pré-vácuo;
• Deve ser colocado próximo da porta ou no local "mais frio" da autoclave;
MONITORAMENTO DA ESTERILIZAÇÃO POR MEIO DE INDICADORES QUÍMICOS

INDICADOR TIPO III

• Indicador de parâmetro único;


• Não é mais utilizado.
MONITORAMENTO DA ESTERILIZAÇÃO POR MEIO DE INDICADORES QUÍMICOS

INDICADOR TIPO IV

• Indicador multiparâmetros - temperatura e tempo de exposição.


MONITORAMENTO DA ESTERILIZAÇÃO POR MEIO DE INDICADORES QUÍMICOS

INDICADOR TIPO V

• Indicador integrador - reage a todos os parâmetros (temperatura e tempo de


exposição) e, também, à qualidade do vapor (que deve ter, pelo menos, 95%
de umidade).
MONITORAMENTO DA ESTERILIZAÇÃO POR MEIO DE INDICADORES QUÍMICOS

INDICADOR TIPO VI

• Indicador emulador (simulador) - reage a todos os parâmetros já descritos,


porém, é possível adquirir indicadores para avaliar parâmetros específicos,
como, por exemplo, para autoclaves com opções de ciclo de 3, 7, 12 e 18
minutos.
MONITORAMENTO DA ESTERILIZAÇÃO POR MEIO DE INDICADOR BIOLÓGICO

• Controlam ciclos de esterilização por meio de preparações padronizadas de esporos


bacterianos comprovadamente resistentes ao método a que se propõem monitorar.
MONITORAMENTO DA ESTERILIZAÇÃO POR MEIO DE INDICADOR BIOLÓGICO

• Controlam ciclos de esterilização por meio de preparações padronizadas de esporos


bacterianos comprovadamente resistentes ao método a que se propõem monitorar.
@enf.thiago

thiago.enf.silva@gmail.com

(21) 98028-7371

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