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AULA 02

Revisão Final
16/01, às 20h (YouTube)
CME
Professora Fernanda Coelho

Central de Material e Esterilização - CME

A Central de Material e Esterilização (CME) é a unidade funcional


destinada ao processamento de produtos para a saúde dos serviços de
saúde. Ou seja:

CME é uma unidade de apoio técnico a todas as unidades assistenciais.

Recepção e limpeza; estocagem; desinfecção;


Processamento esterilização; guarda; distribuição.
Central de Material e Esterilização - CME

Gerenciamento de processos correlatos (resíduos).

Monitoramento (do processo de CME, dos equipamentos, externo a CME);

avaliação da preparo e esterilização;


Armazena-
integridade e acondiona-
recepção; limpeza; secagem; mento e
da funciona- mento dos
distribuição
lidade; produtos; desinfecção;

Fonte: Adaptado da SOBECC, 2017 e RDC 15.

Segundo a RDC nº15/2012, que dispõe sobre os requisitos de boas


práticas para o processamento de produtos para a saúde, a CME pode ser
classificada em dois tipos, conforme definições abaixo:
é aquela que realiza o processamento de produtos para a
CME saúde não críticos, semicríticos e críticos de
Classe I CONFORMAÇÃO NÃO COMPLEXA, passíveis de
processamento.
é aquela que realiza o processamento de produtos para a
CME saúde não críticos, semicríticos e críticos de
Classe II CONFORMAÇÃO COMPLEXA e NÃO COMPLEXA, passíveis
de processamento.
1. (Pref. de Suzano-SP/VUNESP/2019) Numa central de material, o expurgo é
o ambiente em que ocorre:
a) a esterilização dos artigos críticos e semicríticos.
b) o empacotamento dos materiais para esterilização.
c) a inspeção e a etiquetagem para esterilização.
d) a guarda do material estéril, separado por categorias.
e) a limpeza prévia dos materiais para o processo de esterilização.
2. (Pref. de Suzano-SP/VUNESP/2019) Após uma pequena cirurgia, havia
secreção e sangue intimamente aderidos ao instrumental utilizado no
procedimento. Sobre o processo de preparação do instrumental prévio à
esterilização, assinale a alternativa correta.
a) O material deve ser retirado da sala cirúrgica imerso em solução germicida.
b) Os detergentes enzimáticos têm a função de desinfecção do material.
c) A imersão em detergente enzimático facilita a remoção de matéria orgânica.
d) A matéria orgânica aderida não interfere no processo de esterilização.
e) As pinças devem estar fechadas quando imersas no detergente enzimático.

Métodos de limpeza, desinfecção e esterilização

é a remoção mecânica de sujidade em objetos inanimados


Limpeza ou superfícies, imprescindível antes da execução de
processos de desinfecção e/ou esterilização.
é o processo físico ou químico que elimina a maioria dos
microrganismos patogênicos de objetos inanimados e
Desinfecção superfícies, com exceção de esporos bacterianos, podendo
ser de baixo, médio ou alto nível.
elimina apenas bactérias vegetativas, vírus, lipídicos,
alguns vírus não lipídicos e alguns fungos;
Baixo Nível
não elimina micobactérias nem esporos.
Desinfecção

destrói todas as bactérias vegetativas, bacilo da


tuberculose, fungos e vírus lipídicos e alguns não
Intermediário lipídicos
Nível
mas não elimina esporos.

destrói todos os microrganismos na forma vegetativa;


Alto Nível
e alguns esporos.

Esterilização

É o processo de destruição de todas as formas de vida


microbiana, ou seja, bactérias na forma vegetativa e
Esterilização
esporuladas, fungos e vírus, mediante a aplicação de
agentes físicos e químicos.
Tipos de esterilização

Métodos físicos vapor saturado sob pressão/calor úmido e calor seco;

Por meio de raios gama (produzidos pela radiação emitida


Radiação
pelo elemento cobalto 60) e por meio de feixe de elétrons;

esterilização a baixa temperatura: gás óxido de etileno, gás


Métodos
plasma de peróxido de hidrogênio, vapor a baixa
físico-químicos
temperatura e formaldeído e ozônio.

Importante
Os processos de esterilização por calor úmido (autoclaves) e calor seco
(estufas) + cobrados em provas de concursos

Calor Úmido Autoclaves

 Destrói os microrganismos coagulação e desnaturação irreversíveis →


enzimas e proteínas estruturais;
 Gravitacional - O vapor é injetado forçando a saída do ar;
 Alto vácuo - Introduz vapor na câmara interna sob ↑ pressão com
ambiente em vácuo.
3. (Pref. de Valinhos-SP/VUNESP/2019) Durante o ciclo de esterilização em
autoclave convencional, o técnico de enfermagem deverá estar atento às
condições do equipamento que, para um ciclo efetivo de 30 minutos, deverão
ser de pressão de 1 atm acima da pressão atmosférica e de temperatura de
ebulição da água igual a
a) 121 °C.
b) 128 °C.
c) 130 °C.
d) 131 °C.
e) 132 °C.

4. (IMESC - SP/VUNESP/2013) De acordo com Associação Paulista de


Epidemiologia e Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde
(APECIH), no processo de esterilização de materiais, verifica-se
compatibilidade entre a embalagem e o método em:
a) caixas metálicas perfuradas utilizadas em vapor sob pressão.
b) papel crepado utilizado em calor seco.
c) vidro refratário utilizado em radiação ionizante.
d) tecido de algodão utilizado em óxido de etileno.
e) papel alumínio utilizado em plasma de peróxido de hidrogênio.
5. (Pref. de Buritizal-SP/VUNESP/2018) Em relação ao processo de
esterilização de produtos para a saúde, é correto afirmar que
a) não é permitido o uso de estufas para a esterilização de produtos para
saúde.
b) uma das falhas mais comuns do processo de esterilização por calor úmido
compreende o posicionamento dos pacotes em paralelo com o fluxo de vapor.
c) o rótulo de identificação da embalagem de um produto a ser submetido à
esterilização deve conter, no mínimo, o nome do produto, o método de
esterilização e o nome de quem o preparou.

5. (Pref. de Buritizal-SP/VUNESP/2018)
d) o glutaraldeído, o ácido peracético e os quaternários de amônia são
substâncias que promovem a esterilização de materiais críticos
termossensíveis, quando estes são totalmente imersos e expostos pelo tempo
recomendado pelo fabricante.
e) o papel kraft e o papel grau cirúrgico são adequados para embalagens de
materiais a serem esterilizados por calor úmido sob pressão.
Artigos hospitalares
Artigos críticos Artigos semicríticos Artigos não críticos

Esterilização Desinfecção de alto


Limpeza ou desinfecção
(penetrantes). nível ou esterilização
de baixo e médio nível
(pele não íntegra ou
(pele íntegra).
mucosa).

Lembre-se: o termo artigo médico-hospitalar foi substituído por


Produto para a Saúde (PPS) de acordo com a RDC nº 15/2012.
Apesar de os produtos para saúde classificados como semicríticos
serem submetidos, no mínimo, ao processo de desinfecção de alto nível,
após a limpeza, temos algumas exceções que podem ser submetidos, no
mínimo, ao processo desinfecção de nível intermediário.
Nesse sentido, os produtos para saúde semicríticos utilizados na
assistência ventilatória, anestesia e inaloterapia devem ser submetidos
à limpeza e, no mínimo, à desinfecção de nível intermediário, com
produtos saneantes em conformidade com a normatização sanitária, ou
por processo físico de termodesinfecção, antes da utilização em outro
paciente (RDC nº 15/2012).
6. (PauliPrev-SP/VUNESP/2018) O reprocessamento de artigo crítico
a) é o processo de limpeza e esterilização a ser aplicado em produtos para a
saúde, que garanta a segurança na sua utilização, incluindo o controle de
qualidade em todas as suas etapas.
b) requer o atendimento de diretrizes norteadoras e legais, que admitem
esterilização parcial desses materiais em situações de calamidade pública ou
de endividamento dos governos gestores de serviços públicos de saúde.
c) não se inscreve em Programas de Prevenção de Riscos Ambientais e,
portanto, não demanda medidas de proteção dos trabalhadores que realizam
esse trabalho à exposição aos agentes biológicos.

6. (PauliPrev-SP/VUNESP/2018)
d) objetiva a economia na compra de insumos e a redução na produção de
embalagens que se transformam em resíduo sólido de serviços de saúde e
poluem os aterros sanitários.
e) é uma ação de sustentabilidade e se constitui em medida que produz a
redução de danos porque mantêm menos material potencialmente infectante
em circulação nos serviços de saúde.
7. (Pref. de Itapevi-SP/VUNESP/2019) Considere os aspectos relacionados às
boas práticas para esterilização e desinfecção e assinale a alternativa correta.
a) Produtos para saúde utilizados na assistência ventilatória e inaloterapia,
não poderão ser submetidos à desinfecção por métodos de imersão química
líquida com a utilização de saneantes à base de aldeídos.
b) Considerando-se os tipos de materiais utilizados em unidades básicas de
saúde, é desnecessário observar o fluxo de processamento de produtos da
área suja para a área limpa.
c) As leitoras de indicadores biológicos e as seladoras térmicas devem ser
calibradas, no mínimo, a cada dois anos.

7. (Pref. de Itapevi-SP/VUNESP/2019)
d) Para evitar que se tornem ilegíveis, os rótulos dos produtos para saúde
processados em autoclave devem ser afixados nas embalagens imediatamente
após terem sido submetidos ao processo de esterilização.
e) Produtos para saúde classificados como semicríticos devem ser submetidos,
no mínimo, ao processo de limpeza.
8. (Pref. de Valinhos-SP/VUNESP/2019) Ao pegar um envelope de material
esterilizado para realizar um curativo, o enfermeiro conferiu o rótulo no qual
constava o nome do produto, o método de esterilização e o nome do
responsável. Não havia o número de lote ou a data do processamento do
material. Nessa situação, o enfermeiro deve
a) solicitar ao responsável que complemente a informação do rótulo, antes de
utilizar o material. Orientá-lo para o preenchimento completo.
b) considerar a frequência de ciclos de esterilização de material na unidade,
presumindo a data do processamento.
c) utilizar o material, desde que a embalagem apresente fita marcadora com
as listras evidenciadas.

8. (Pref. de Valinhos-SP/VUNESP/2019)
d) avaliar, visualmente, a integridade da embalagem. Não havendo sinais de
violação, utilizar o material se o curativo for aberto.
e) encaminhar o material para novo ciclo de limpeza e esterilização e orientar
o responsável para o preenchimento completo do rótulo.
Revisão Final
(EBSERH/VUNESP/2020)
Clínica Cirúrgica
Professora Fernanda Coelho

Centro Cirúrgico (CC) propriamente dito;


Unidade de
Sala de Recuperação Pós-anestésica (SRPA);
Centro Cirúrgico
COMPOSTA Centro de Materiais e Esterilização (CME).

Conjunto de elementos destinados à atividade cirúrgica;


Recuperação anestésica;
Pós-operatório imediato.

Organização complexa com características e assistência especializada.


áreas e instalações que permite efetuar
procedimentos anestésicos-cirúrgicos;

em melhores condições de segurança para o paciente;


Centro Cirúrgico
com conforto para equipe que o assiste;

em condições assépticas ideais e seguras.

Tempo cirúrgico

é a separação dos planos anatômicos ou tecidos para


Diérese
possibilitar a abordagem de um órgão ou região.
dividir, cortar, separar

processo pelo qual se previne, detém ou impede o


Hemostasia
sangramento.
hemo = sangue; stasis = deter
Tempo cirúrgico

procedimento cirúrgico, em que ocorre remoção


Exérese cirúrgica de um tecido ou órgão com mau
funcionamento ou doente.

retirar

consiste em aproximar as bordas de uma lesão; é a


Síntese
união dos tecidos.
junção

9. (Pref. Alumínio-SP/VUNESP/2016) Considere os tempos cirúrgicos


fundamentais e relacione cada tempo cirúrgico ao procedimento que o
caracteriza.
Tempo cirúrgico Procedimento
a Hemostasia Aproximação das bordas dos tecidos seccionados ou
I
ressecados.
b Exérese Conjunto de medidas adotadas para prevenir, deter
II ou coibir o extravasamento sanguíneo no período
intraoperatório.
c Síntese III Secção tecidual propiciando o campo operatório ou a
liberação de estruturas anatômicas.
d Diérese IV É a cirurgia propriamente dita. Compreende a
extirpação do órgão ou o tecido afetado.
9. (Pref. Alumínio-SP/VUNESP/2016) Assinale a alternativa correta.
a) a-I; b-II; c-III; d-IV.
b) a-II; b-IV; c-I; d-III.
c) a-III; b-II; c-I; d-IV.
d) a-II; b-I; c-III; d-IV.
e) a-II; b-III; c-IV; d-I.

Posições do Paciente

POSIÇÃO SIMS DECÚBITO DORSAL OU POSIÇÃO SUPINA

POSIÇÃO TRENDELEMBURG POSIÇÃO TRENDELEMBURG REVERSA


DECÚBITO VENTRAL
POSIÇÃO JACKNIFE, KRASKE. OU POSIÇÃO PRONA
CANIVETE OU DEPAGE

POSIÇÃO DE LITOTOMIA POSIÇÃO SEMI-FOWLER


OU POSIÇÃO GINECOLÓGICA

*Para alguns autores há uma pequena diferença entre as posições litotômica e


ginecológica.
Vejamos na tabela abaixo algumas áreas avaliadas em
determinadas posições.

Posição Área Avaliada


Sentada cabeça, pescoço, coluna, tórax, pulmões
(anteriores e posteriores), mamas, axilas, coração,
sinais vitais e extremidades superiores
Decúbito Dorsal cabeça, pescoço, tórax, pulmões anteriores,
mamas, axilas, coração, abdome, extremidades e
pulsos
Litotômica genitália feminina e trato genital

Posição Área Avaliada


Sims reto e vagina

Decúbito ventral Sistema musculoesquelético


Decúbito lateral coração
Genupeitoral região genital e retal
Fonte: Potter; Perry, 2013.
Categorias de cirurgia de acordo com a urgência
Classificação Exemplos
o cliente requer atenção imediata (sem hemorragia
Emergência demora); o agravo é potencialmente fatal; significativa;
o paciente precisa de atenção imediata cálculos renais
Urgência (em 24 a 30 horas); ou ureterais;

Necessária o cliente precisa fazer a cirurgia; Catarata;

o paciente deve ser operado; a não hérnia


Eletiva realização da cirurgia não é irremediável; simples;

Opcional decisão cabe ao cliente; cirurgia plástica;

10. (Pref. Estância Hidromineral de Poá - SP/VUNESP/2015) A posição que o


paciente assumirá na mesa cirúrgica dependerá, em geral, do tipo de cirurgia
e do estado do paciente. O técnico de enfermagem deve saber que a posição
de litotomia diz respeito à cirurgia:
a) neurológica.
b) torácica.
c) craniana.
d) ginecológica.
e) cardiológica.
11. (Pref. de Serrana-SP/VUNESP/2018) O posicionamento da mesa cirúrgica,
quando colocada com elevação dos pés em 45 graus, pode favorecer no
tratamento de problemas emergenciais ocorridos na sala operatória.
Assinale a alternativa que identifica o nome dessa posição cirúrgica e a
possível indicação do seu uso.
a) Supina; tratamento de choque.
b) Trendelenburg; aumento da irrigação sanguínea cerebral.
c) Litotômica; tratamento de choque.
d) Genupeitoral; tratamento de choque.
e) Proclive; aumento da irrigação sanguínea cerebral.

Tipos de Anestesia
De acordo com Hinkle e Cheever (2016), a anestesia pode ser classificada em:

Depressão intensa do Sistema Nervoso Central (SNC)


Geral
produzidas por agentes farmacológicos.

O anestésico é injetado ao redor dos nervos → a área


Regional
inervada fica anestesiada.

Injeção de agente anestésico dentro dos


Local
tecidos no sítio de incisão planejado.
Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA)
A Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA) é uma das unidades mais
complexas da instituição hospitalar em decorrência de seus inúmeros
processos e subprocessos ligados à realização de cirurgias.
Os objetivos do tratamento de enfermagem para o paciente na SRPA
são: proporcionar cuidado até que o paciente tenha se recuperado dos
efeitos da anestesia, ter retomado as funções motoras e sensoriais, estar
orientado, ter sinais vitais estáveis e não demonstrar nenhuma evidência de
hemorragia, náusea ou vômitos. Esse período é considerado crítico, pois os
pacientes, muitas vezes, se encontram inconscientes, entorpecidos e com
diminuição dos reflexos protetores (SOBECC, 2017).

Intervenções de enfermagem no pós-operatório imediato

avaliar a respiração e administrar oxigênio suplementar, se prescrito;

monitorar os sinais vitais e observar a temperatura, a umidade e a


coloração da pele;

avaliar o local da cirurgia e os sistemas de drenagem da ferida;

avaliar o nível de consciência, a orientação e a capacidade de mover os


membros;
Continua...
Continuação...

avaliar o nível da dor, as características e o horário, o tipo e a via de


administração da última dose de analgésico;
posicionar o paciente de modo a proporcionar o conforto, a segurança e
a expansibilidade pulmonar;
avaliar a perviedade dos cateteres e se as infusões estão com a
velocidade e as soluções corretas;
incentivar o início de exercícios de respiração profunda e de
movimentação das pernas.

12. (Pref. de Valinhos-SP/VUNESP/2019) A assistência de enfermagem na sala


de recuperação pós anestésica – RPA deve estar voltada à segurança,
recuperação do paciente e prevenção de complicações.
Nessa situação, está correto afirmar que:
a) normalmente, o cliente apresenta-se hipotérmico, em vista da ação
depressora do sistema nervoso – provocada pelo anestésico. Providenciar
bolsas de água quente sob os pés para aquecê-lo.
b) visando evitar a queda dos clientes sonolentos, confusos e/ou agitados
devido à ação dos anestésicos, faixas de contenção devem ser aplicadas nos
membros inferiores, superiores e abdome.
12. (Pref. de Valinhos-SP/VUNESP/2019)
c) os pacientes que receberam anestesia geral devem ser posicionados em
decúbito dorsal, com cabeceira elevada de 60 a 90º para prevenir refluxo
esofágico e aspiração de vômitos.
d) na RPA, na primeira hora, o controle dos sinais vitais é realizado de 15 em
15 minutos; se estiver regular, de 30 em 30 minutos.
e) visando evitar a queda dos clientes sonolentos, confusos e/ou agitados
devido à ação dos anestésicos, as camas devem ser colocadas junto às
paredes da sala, mantendo apenas um lado livre para acesso dos profissionais
de saúde.

A escala de Aldret e Kroulik

ÍNDICE DE ALDRETE E KROULIK


Movimenta os 4 membros. 2
Atividade
Movimenta 2 membros. 1
muscular
É incapaz de mover os membros voluntariamente ou sob comando. 0
É capaz de respirar profundamente ou de tossir livremente. 2
Respiração Apresenta dispneia ou limitação da respiração. 1
Tem apneia. 0
Continua...
ÍNDICE DE ALDRETE E KROULIK
Pressão arterial em 20% do nível pré-anestésico. 2
Circulação Pressão arterial em 20 - 49% do nível pré-anestésico. 1
Pressão arterial em 50% do nível pré-anestésico. 0
Está lúcido(a) e orientado(a) no tempo e no espaço. 2
Consciência Desperta, se solicitado. 1
Não responde. 0

Continua...

Continuação.

ÍNDICE DE ALDRETE E KROULIK


É capaz de manter saturação de O2 maior que 92% respirando em ar
2
ambiente.
Saturação
Necessita de O2 para manter saturação maior que 90%. 1
de O₂
Apresenta saturação de O2 menor que 90%, mesmo com
0
suplementação de oxigênio.

Pontuação máxima: 10 pontos. Pontuação para alta da SRPA: 8 pontos ou mais.

Fonte: SOBECC, 2017.


13. (Pref. Alumínio-SP/VUNESP/2016) Utilizado como subsídio para
julgamento de alta da unidade de recuperação pós-anestésica (RPA), para
pacientes internados e submetidos a procedimento anestésico-cirúrgico, o
Índice de Aldrete e Kroulik utiliza como parâmetros: circulação (pressão
arterial), respiração,
a) atividade muscular, consciência e saturação de oxigênio (O2).
b) saturação de oxigênio (O2), débito urinário e temperatura corporal.
c) curativo, dor e diurese.
d) débito urinário, temperatura corporal e capacidade de deglutir.
e) temperatura corporal, dor e consciência.

Algumas Intervenções de Enfermagem no pós-operatório Imediato

avaliar a respiração e administrar oxigênio


suplementar, se prescrito;

monitorar os sinais vitais e observar a temperatura,


umidade e coloração da pele;

avaliar o local da cirurgia e os sistemas de


drenagem da ferida;

avaliar o nível de consciência, a orientação e


a capacidade de mover os membros;
Continua...
Continuação.

avaliar o nível de dor, as características e o horário,


o tipo e a via de administração da última
dose de analgésico;
posicionar o cliente de modo a melhorar o conforto, a
segurança e a expansibilidade pulmonar;

avaliar a perviedade dos cateteres e se as infusões


estão com a velocidade e soluções corretas;

incentivar o início de exercícios de respiração


profunda e de movimentação das pernas.

A COLEÇÃO MAIS COMPLETA DO BRASIL


Rumo à aprovação!

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