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Fortaleza – CE
2020
Centro de Material Esterilizado
ARMAZENAGEM/
EXPURGO DESINFECÇÃO
PREPARO ESTERILIZAÇÃO DISTRIBUIÇÃO
c
( ) Necessita de limpeza
b
( a ) Necessita de desinfecção
( ) Necessita de esterilização
Classificação dos produtos para saúde
LAVADORAS TERMO-
DESINFECTADORA: promovem a
limpeza dos artigos pela ação da força
de jatos de água e turbilhonamento,
associados à ação de detergentes.
ARTIGOS PASSÍVEIS DE
LIMPEZA
Desmontável
Canulados sem fundo falso
Desarticulável
Estruturas sem balões
Estruturas não agulhadas
Compatível com o processo de limpeza
Compatível com o produto de limpeza
ANVISA - 2007
IMPOSSÍVEIS DE LIMPEZA!!!!!!!!
INCOMPATÍVEIS COM
LIMPEZA
Enxertos ósseos
Produtos farmacêuticos
Perfuradores domésticos
POR QUE USAR?
DETERGENTE ENZIMÁTICO:
◦ Não-iônico
◦ Deve reduzir carga microbiana em pelo menos log -4
◦ Age sobre matéria orgânica
LUBRIFICANTE:
◦ Lubrificar instrumentais
ANTI-OXIDANTE:
◦ Remover oxidações dos instrumentais
Detergentes
Produto destinado a limpeza de artigos e
superfícies por meio da diminuição da tensão
superficial, composto por grupo de substâncias
sintéticas, orgânicas, líquidas ou pós solúveis em
água que contêm agentes umectantes e
emulsificantes que suspendem a sujidade e evitam
a formação de compostos insolúveis ou espuma no
instrumento ou na superfície.
Cada enzima tem um formato específico de sítio ativo;
O formato do sítio ativo deve combinar precisamente com sua molécula de
sujidade como chave-fechadura:
Insumos
x
√
VERIFICAÇÃO DA LIMPEZA
Controle químico
Presença de proteína (matéria
orgânica)
ANALISANDO O RESULTADO
DO TESTE
Verde – limpo
Cinza – atenção
Roxo – contaminado
ENXÁGUE E SECAGEM
Art. 69 O CME Classe II e a empresa processadora
devem utilizar pistola de água sob pressão para
limpeza manual de produtos com lúmen e ar
comprimido medicinal, gás inerte ou ar filtrado,
seco e isento de óleo para secagem dos produtos.
Art. 70 O CME Classe I deve dispor de ar
comprimido medicinal, gás inerte ou ar filtrado,
seco e isento de óleo para secagem dos produtos.
Desinfecção
De alto nível: processo físico ou químico que
destrói a maioria dos micro-organismos de artigos
semicríticos, inclusive micobactérias e fungos,
exceto um número elevado de esporos bacterianos.
De nível intermediário: processo físico ou químico
que destrói micro-organismos patogênicos na
forma vegetativa, micobactérias, a maioria dos
vírus e dos fungos, de objetos inanimados e
superfícies.
DESINFECÇÃO QUÍMICA
Art. 86 O CME que realize desinfecção química
deve dispor de uma sala exclusiva.
Art. 87 Na sala de desinfecção química o enxágue
dos produtos para saúde deve ser realizado com
água que atenda aos padrões de potabilidade
definidos em normatização específica.
Art. 88 O transporte de produtos para saúde
submetidos à desinfecção de alto nível no CME
deve ser feito em embalagem ou recipiente
fechado.
DESINFECÇÃO QUÍMICA
Art. 89 O CME deve adotar as medidas de segurança preconizadas
pelo fabricante, em relação ao uso de saneantes.
Art. 90 O CME deve realizar a monitorização dos parâmetros
indicadores de efetividade dos desinfetantes para artigo semicrítico,
como concentração, pH ou outros, no mínimo 1 vez ao dia, antes do
inicio das atividades.
§ 1º Os desinfetantes para artigo semicrítico devem ser utilizados de
acordo com os parâmetros definidos no registro do produto.
§ 2º Os parâmetros, inicial e subsequentes, dos desinfetantes para
artigo semicrítico, devem ser registrados e arquivados pelo prazo
mínimo de cinco anos.
ETAPAS DA DESINFECÇÃO
01. LIMPEZA
02. ENXÁGUE
03. 1ª. SECAGEM
04. IMERSÃO NO DESINFETANTE
05. ENXÁGUE
06. 2ª. SECAGEM
07. ACONDICIONAMENTO ADEQUADO
DESINFECÇÃO QUÍMICA
ESPOROS BACTERIANOS
MAIOR Bacillus subtillis
RESISTÊNCIA Alto Nível
MICOBACTÉRIAS aldeídos e ácido peracético
BACTÉRIAS VEGETATIVAS
Pseudomonas aeruginosa
Baixo Nível
quaternário de amônio
MENOR VÍRUS MÉDIOS OU
e hipoclorito de sódio 0,2%
LIPÍDICOS
RESISTÊNCIA vírus HBV, HIV
Ácido peracético
Secagem
Inspeção
Teste de funcionalidade
Acondicionamento
Empacotamento
INSPEÇÃO
❖identificar sujidade residual
❖testar a funcionalidade
❖observar integridade
ESTRUTURA:
▪Local iluminado, limpo, plano, claro.
▪Uso de lentes de aumento, paramentação básica.
▪Mãos higienizadas, postura de segurança.
SECAGEM
COMPRESSA LIMPA
PISTOLA DE AR COMPRIMIDO
SECADORA
▪Avaliar compatibilidade com calor
▪Verificar a temperatura da secadora.
▪Controlar o tempo de exposição dos artigos na secadora.
PREPARO
Conjunto de cuidados capazes de determinar as
melhores condições possíveis para a realização
do procedimento.
Empacotamento
Deve garantir e manter o conteúdo estéril durante o
armazenamento e transporte.
Slide: Teresinha Neide
EMBALAGENS RECOMENDADAS
x
abertura asséptica
Rejeitar a selagem com
rugas, dobras estrias ou
falhas
Processos de Esterilização
FÍSICOS
◦ Radiação ionizante
◦ Calor úmido - autoclave
◦ X - estufa
Calor seco
X
QUÍMICOS: soluções germicidas
◦ glutaraldeído 2% RDC 8/2009
◦ ácido peracético 0,2%
◦ peróxido de hidrogênio 3- 6%
• FÍSICO-QUÍMICOS
– Baixa temperatura
Vapor de formaldeído
Parâmetros do processo
Vapor: o calor pode destruir as bactérias, porém os
esporos necessitam de calor e umidade por certo
período de tempo
Temperatura e pressão: temperaturas mais elevadas
requerem pressões igualmente mais altas
Tempo: 3 a 30 minutos, de acordo com o calor e o
tipo de equipamento utilizado
(SOBECC, 2009)
Fases da Esterilização a vapor
1. Pré-vácuo (não tem nas gravitacionais)
2. Aquecimento
3. Esterilização
4. Secagem
CARGA ADEQUADA ESTERILIZADOR
* Controles Físicos
* Controles Biológicos
* Controles Químicos
PARÂMETROS FÍSICOS
GRAVITACIONAL:
◦ 121 a 123ºC - 15 a 30 min
◦ 132 a 135ºC - 10 a 25 min
PRÉ-VÁCUO:
◦ 132 a 135ºC- 3 a 4 min
CLASSIFICAÇÃO DOS INDICADORES QUÍMICOS –
Não hierárquica
Tipo I-
Fita adesiva impregnada com tinta termo-
química que muda de coloração quando exposta à
temperatura.
Tipo II- Teste Bowie e Dick é um método
utilizado para testar a eficácia do sistema
de vácuo da autoclave assistida por vácuo.
◦ Controle do equipamento
Teste Bowie Dick
APROVADO
APROVADO
Slide:Daniela Ramalho
Teste Bowie Dick
REPROVADO
REPROVADO
Slide:Daniela Ramalho
Tipo III- Indicador monoparâmetro,
temperatura
NÃO É correlata ao
IB..
NÃO PODE ser usado
para liberar cargas
que contenham
implantes!!
INDICADORES BIOLÓGICOS:
São preparações de esporos de cepas padronizadas de
microorganismos de alta resistência ao vapor
saturado(Geobacillus stearothermophilus), que permitem a
certificação da eficácia do processo de esterilização.
USO DE INDICADORES BIOLÓGICOS
Recomendação das boas
práticas:
Diário
Alterações no
equipamento
Carga com implante
Quando a gente acha que tem todas
as respostas, vem a vida e muda
todas as perguntas.
Luis Fernando Veríssimo