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CIRÚRGICA
Introdução
Esta disciplina tem por objetivo apresentar os
conhecimentos teóricos necessários para
conhecer o papel e importância do Centro
Cirúrgico na assistência a saúde, bem como, o
desenvolvimento da assistência de
enfermagem na fase pré-operatória,
perioperatória e pós-operatória na unidade de
clínica cirúrgica.
Clínica Cirúrgica
A aplicação do processo de enfermagem para o cuidado com
o paciente cirúrgico garantindo uma assistência integral
continuada, participativa e individualizada com o objetivo de
ajudar o paciente e a família, faz parte da assistência de
enfermagem em clínica cirúrgica.
Diérese
Hemostasia
Exérese
Síntese
Tempos Cirúrgicos
EX (externo, fora)
CISÃO ( separação)
Anestesia Tópica: está indicada para alívio da dor da pele lesada por
feridas, úlceras e traumatismos, ou de mucosas das vias aéreas e
sistema geniturinário
• Pré-Operatório
• Intraoperatório
• Pós-Operatório
Período Pré-Operatório
• Pré-operatório: período de tempo desde que é tomada a
decisão da cirurgia até o paciente ser transferido para a sala
de cirurgia. É dividido em:
Mediato:
• Controlar eliminações;
• Realizar curativo;
• Dar orientações quanto à alta hospitalar.
Recuperação Pós-anestésica
SRPA – Sala de Recuperação Pós-anestésica
Local destinado a receber o paciente no pós-
operatório imediato até que recupere a consciência
e tenha seus sinais vitais estáveis.
Portaria MS 400/1977 – Dispõe sobre
funcionamento e atribuições da SRPA.
Cirurgias de alta complexidade e/ou paciente grave,
a recuperação pode ser realizada,
preferencialmente, no CTI.
Alta/Liberação da SRPA: Anestesista.
SRPA – Cuidados de Enfermagem
VIGILÂNCIA CONSTANTE ATÉ SUA COMPLETA
RECUPERAÇÃO
Estabilidade hemodinâmica
Estado de consciente
SRPA – Intercorrências e Complicações
INTERCORRÊNCIAS/COMPLICAÇÕES CIRÚRGICAS
Principais Intercorrências/Complicações Durante e após o Ato Cirúrgico:
ALTERAÇÕES NEUROLÓGICAS
Soluço
Os soluços são espasmos intermitentes do diafragma, provocados pela
irritação do nervo frênico. No pós-operatório, suas causas mais comuns são a
distensão abdominal e a hipotermia.
Prevenção:
Manifestações:
Mudança de decúbito
Dor torácica
Promoção de expectoração
Febre
Ações;
Tosse produtiva
Administração de medicação
Calafrios
Higiene corporal
Prostação
Estimular ingesta hídrica
Eliminação de muco purulento
Estimular deambulação
Dispnéia
COMPLICAÇÕES PULMONARES
Ação:
movimentação no leito, deambulação precoce, ingestão de líquidos e
aceitação de alimentos ricos em celulose. A aplicação de calor na região
abdominal e a orientação, ao cliente, para que degluta menos ar ao beber
ou ingerir alimentos pode ajudar no retorno do movimento peristáltico e
diminuir o acúmulo de gases. promover sua privacidade para que possa
eliminar os gase, o médico pode prescrever laxante no período noturno
e/ou lavagem intestinal.
Sede
Provocada pela ação inibidora da atropina, perdas sangüíneas
e de líquidos pela cavidade exposta durante o ato operatório,
sudorese e hipertermia.
Manifestações:
taquicardia, taquipnéia, acrocianose, hipotensão, choque.
Ações:
Controlar SV,
Posicionamento
Os clientes devem ser orientados quanto aos cuidados, durante o banho, com o
curativo fechado. Nas instituições que têm por rotina trocar o curativo somente
após o 2o dia pós-operatório (DPO), o mesmo deve ser coberto com plástico, como
proteção à água do chuveiro - caso molhe-se acidentalmente, isto deve ser
notificado.
Nas instituições onde os curativos são trocados diariamente, o curativo pode ser
retirado antes do banho, para que o cliente possa lavar o local com água e sabão, e
refeito logo após.
DEISCÊNCIA
• Verificar SSVV;
• Observar sítio de incisão cirúrgica e sítio de inserção de drenos e
cateteres;
• Observar a quantidade e aspecto de drenagem no curativo e/ou
drenos;
• Observar e registrar aspecto, tipo e quantidade da secreção drenada;
• Realizar curativo sempre que necessário;
• Manter curativo limpo e seco;
• Observar presença de sinais flogisticos;
• Ter cuidado ao manipular ou transportar o paciente para não deslocar
drenos.
• Clampear cateteres durante transporte e transferência de leito.
Curativo Cirúrgico
O curativo tem como objetivo proporcionar ambiente
adequado para cura da ferida operatória, imobilizar a
ferida, absorver drenagem, proteger a ferida
operatória contra a contaminação por microrganismos
e sujeira, promover hemostasia (curativo compressivo)
e fornecer conforto.
Cuidados de Enfermagem: