Você está na página 1de 41

Enfermagem em Centro

Cirúrgigo e Centro de Material


Esterilizado

SRPA

Enfermeiro do Trabalho: Maurício Granja de Oliveira.


Contato: (63)99224-2483
Equipe de Anestesia
Compõe-se de médicos
anestesistas. É de
responsabilidade prescrever a
medicação anestésica, pré-
anestésica, planejar e executar a
anestesia como controlar o
paciente durante a cirurgia e após
a mesma, até o restabelecimento
de seus reflexos.
Equipe Cirúrgica
 Compõe-se de: cirurgião, assistente e
instrumentador, sendo que este ultimo
pode ou não ser médico.
 É da competência do cirurgião planejar
e executar o ato cirúrgico, comandar e
manter a ordem no campo operatório.
 Ao primeiro compete auxiliar no campo
operatório e substituir o cirurgião, caso
necessário.
Equipe Cirúrgica
 Em cirurgias maiores, torna-se
indispensável a presença do segundo
assistente.
 O instrumentador é o integrante da
equipe que se responsabiliza pelo
preparo da mesa, fornece instrumentais
ao cirurgião e ao assistente, mantém a
mesa em ordem e deve estar atento
para que não lhe falte nenhum
material, solicitando a circulante de
sala, sempre que preciso.
Equipe Cirúrgica

 Em alguns serviços, o
instrumentador é elemento da equipe
de enfermagem.
 Nesse caso é de sua
responsabilidade, além das funções
citadas anteriormente, prever o
material à cirurgia, separar os
instrumentais após o uso, lavá-los e
refazer a caixa, zelando pela sua
conservação.
Equipe de Enfermagem
 Compõe-se do: enfermeiro,
técnico de enfermagem, auxiliar de
enfermagem.
 A previsão de pessoal depende do
tipo de hospital, número de leitos
cirúrgicos e período de
funcionalidade e rotatividade de
leitos.
Enfermeiro (a)

 Responsável pelo planejamento


das ações de enfermagem que
serão desenvolvidas no decorrer
do ato cirúrgico, bem como pelo
gerenciamento relativo aos
materiais e equipes necessárias.
Técnico em Enfermagem
 Auxiliar direto do enfermeiro, são lhe
delegadas também tarefas especiais,
como : verificar o funcionamento do
centro cirúrgico; responsabilizar-se
pelo encaminhamento das peças
cirúrgicas aos laboratórios
especializados e controlar o material
esterilizado, verificando prazos de
validade.
Circulante de Sala
 Papel normalmente desempenhado
pelo auxiliar ou técnico de enfermagem
cujas atribuições são:
 Atendimento direto das solicitações da
equipe médica e equipe de anestesia
no decorrer do ato cirúrgico;
 Posicionamento adequado do paciente
e verificação e controle de todos os
equipamentos, materiais esterilizados
descartáveis e medicamentos exigidos
pela cirurgia.
Instrumentador cirúrgico
 Fornecedor dos instrumentos
cirúrgicos à equipe médica no
decorrer da cirurgia.
 Embora esse papel deva ser
desempenhado pelo técnico de
enfermagem, é muito comum em
nosso meio que acadêmicos de
medicina o façam.
Principais responsabilidades e
atividades do circulante de sala
durante a cirurgia.

 Oferecer condições adequadas não


só ao paciente como também toda
equipe.
Montagem da Sala
 Ler com atenção a marcação da
cirurgia observando a solicitação de
materiais, medicamentos
equipamentos.
 Verificar a limpeza do piso e paredes
 Prover a sala dos equipamentos
solicitados
 Efetuar a limpeza e desinfecção dos
equipamentos e mobiliários
necessários ao ato cirúrgico conforme
rotina.
Montagem da Sala
 Testar funcionamento de todos os
equipamentos elétricos, bem como dos
pontos de gases e dos respiradores;
 Verificar se o lavabo está em ordem e
lavar as mãos.
 Equipar a sala com todo o material
necessário para o procedimento
cirúrgico (material estéril, de pronto
uso e não estéril).
Montagem da Sala
 Providenciar as medicações
necessárias para o procedimento
anestésico/cirúrgico, assim como
o material para a anestesia.
 Verificar se os impressos que
serão utilizados no decorrer da
cirurgia estão em ordem e se são
suficientes.
Montagem da Sala
 Colocar os pacotes de campos e
aventais, as luvas, as caixas de
instrumentais necessários ao ato
cirúrgico em local acessível.
 Conferir os envelopes e fios de
sutura.
Atendimentos durante o
ato Cirúrgico
 Durante o ato cirúrgico o
circulante deve:
 Receber o paciente na sala
cirúrgica conferindo seus dados
pessoais e sua identificação e
permanecer ao lado dele enquanto
estiver consciente.
 Igualar a altura da mesa cirúrgica
a da maca e transferir o paciente
para a mesa, deixando-o coberto.
Atendimentos durante o
ato Cirúrgico
 Verificar se o campo operatório
esta preparado, e caso não esteja
de acordo refazer o seu preparo;
 Providenciar o suporte de braço e
estender sobre ele os braços do
paciente;
 Auxiliar o anestesista no que for
necessário colocando o paciente
na posição adequada.
Atendimentos durante o
ato Cirúrgico
 Colocar a placa neutra do bisturi
elétrico sob a panturrilha, ou outra
região, de acordo com a cirurgia tendo
o cuidado de verificar as condições da
área onde será colocada.
 Colocar os eletrodos do monitor
cardíaco, seguindo as orientações do
anestesista.
Atendimentos durante o
ato Cirúrgico
 Preparar o manquito do aparelho de
pressão, bem como, o estetoscópio, para
que fiquem acessíveis ao anestesista.
 Auxiliar na paramentação.
 Abrir o pacote de campo de mesa
cirúrgica para oferecer ao instrumentador
cirúrgico.
 Fornecer os materiais solicitados pelo
instrumentador (gazes, compressas, fios
de sutura e outros...).
 Auxiliar no posicionamento do paciente.
Atendimentos durante o
ato Cirúrgico
 Ligar o foco central e focalizar o campo
cirúrgico.
 Descobrir a área operatória e oferecer o
material para antissepsia.
 Aproximar o aparelho de bisturi elétrico
e conectar os polos positivo e
negativo, cobrindo-o com campo
esterilizado, colocar o pedal do bisturi
próximo aos pés do cirurgião.
 Aproximar da equipe cirúrgica o
hamper coberto com campo estéril para
receber gases e compressas usadas.
Atendimentos durante o
ato Cirúrgico
 Quando necessário ligar o aspirador e
conectar a ponta estéril à ponta não
estéril do equipamento.
 Permanecer atento às solicitações da
equipe cirúrgica (materiais,
instrumentais extras, regulagens dos
aparelhos, etc...);
Atendimentos durante o
ato Cirúrgico
 Zelar pela manutenção e ordem da sala
cirúrgica, efetuando a desinfecção
imediata, todas as vezes em que
houver extravasamento de sangue e
fluídos corpóreos no piso ou nas
paredes da sala cirúrgica, utilizando o
desinfetante utilizado pelo serviço.
Atendimentos durante o
ato Cirúrgico
 Ficar atento ás contagens das
compressas cirúrgicas, informando a
equipe cirúrgica qualquer diferença
antes do fechamento da incisão.
 Anotar intercorrências.
 Auxiliar o médico no curativo da
incisão cirúrgica, oferecendo as
soluções antissépticas e os adesivos
necessários.
Atendimentos durante o
ato Cirúrgico
 Fazer as anotações devidas, de
acordo com a rotina estabelecida,
no que diz respeito aos materiais,
medicamentos e aparelhos
utilizados, de maneira clara e
objetiva, anotar o inicio e termino
da anestesia e cirurgia.
Atendimento após a
Cirurgia
 Após a cirurgia cabe ao circulante da
sala:
 Auxiliar a equipe a retirar a
paramentação cirúrgica.
 Desligar o foco e os aparelhos elétricos
e afastá-los da mesa cirúrgica.
 Remover pinças, fios de sutura e
agulhas que estejam sobre os campos
cirúrgicos, evitando acidentes.
Atendimento após a
Cirurgia
 Cobrir o paciente mantendo-o
aquecido;
 Transferir o paciente da mesa cirúrgica
para a maca, após a liberação do
anestesista, observando as infusões,
curativos, sondas e drenos.
 Encaminhar o paciente para a unidade
de recuperação pós- anestésica, ou
para a unidade de origem, de acordo
com a solicitação, com a
documentação em ordem e o
prontuário completo.
Atendimento após a
Cirurgia
 Separar a roupa utilizada na cirurgia
verificando se não existem instrumentais
misturados, colocá-la em sacos
apropriados e encaminhar ao local.
 Separar todo o material pérfurocortante,
colocá-lo em recipiente adequado e
encaminhar ao local apropriado.
Atendimento após a
Cirurgia
 Recolher o frasco de aspiração e suas
extensões, desprezando as secreções
no expurgo e encaminhar o frasco para
limpeza e desinfecção e as extensões
com a tampa para reprocessamento.
 Para frascos de aspiração descartáveis
colocá-lo no saco de lixo.
Atendimento após a
Cirurgia
 Sempre que o circulante da sala for
executar atividades em que haja a
possibilidade de entrar em contato com
sangue, secreções ou excreções,
deverá proteger-se, seguindo as
normas instituídas pelo uso das
precauções universais.
 Realizar a limpeza da sala cirúrgica e
arrumação da mesa.
Rotinas e Procedimentos
no centro cirúrgico
 Os procedimentos realizados no centro
cirúrgico devem estar sob a supervisão
do enfermeiro, assim como uma escala
e a distribuição de tarefas para todo o
pessoal de enfermagem .
Rotinas
 Em centro cirúrgico deve-se estabelecer
rotinas para melhorar ou facilitar o
trabalho da equipe de enfermagem.
 Para isso deve-se :
 Determinar dias e horários de
funcionamento
 Estabelecer horários para inicio da primeira
cirurgia e ultima cirurgia.
 Elaborar escalas de cirurgias programadas.
 Elaborar regulamento para entrada no
centro cirúrgico, uniforme próprio, gorro,
máscara e propés.
Cuidado no pós-
operatório
 Pós-operatório: inicia-se a partir da saída
do paciente da sala de cirurgia e perdura
até a sua total recuperação.

Subdivide-se em:
 Pós-operatório imediato: até às 24 horas
posteriores à cirurgia;
 Pós-operatório mediato: após às 24 horas
e até 7 dias depois; e tardio, após 7 dias
do recebimento da alta.
Assistência de
enfermagem na SRPA
 O período de recuperação anestésica é
considerado crítico, pois os pacientes
encontram-se muitas vezes inconscientes,
entorpecidos e com diminuição dos
reflexos protetores.
 A enfermagem deve estar voltada para a
individualidade de cada paciente, desde a
admissão, até a alta da unidade.
 Prestar conforme a rotina do setor as
informações aos familiares.
Assistência de
enfermagem na SRPA
 O estado do paciente deve ser avaliado quanto às
necessidades durante a transferência (como
oxigênio, dispositivo manual de pressão positiva,
um leito em lugar de maca).
 Quando o paciente chega na SRPA deve-se fazer
uma avaliação imediata da via aérea, circulação e
respiração, o circulante juntamente com o
anestesista realizará a passagem do paciente para
a equipe da SRPA, sinalizando o que o paciente
fez em SC, estimativa de perda e reposição de
líquidos/sangue, complicações ocorridas durante
o curso da cirurgia.
Após começar as manobras de
atendimento do paciente na
unidade que são:
 Verificação da Via aérea,
Frequência cardíaca, Pressão
arterial; frequência respiratória
e Temperatura axilar;
 Nível de consciência;
 Coloração da pele;
 Condições de curativo;
Após começar as manobras de
atendimento do paciente na
unidade que são:
 Fixação dos tubos de drenagem,
cateteres e recipientes;
quantidade de drenagem e
aspecto;
 Resposta muscular e força;
resposta pupilar;
 Localização dos acessos e
condições do local e redução no
nível da dor.
Procedimentos na SRPA
 Oxigenoterapia;
 Monitorização clínica;
 Observar cor da pele e mucosas;
 Padrão respiratório;
 Sangramentos;
 Nível de bloqueio sensitivo;
 Força muscular;
 Registros de enfermagem;
Critérios de alta da SRPA
 Recuperação completa da consciência;
 Estabilidade cardiovascular;
 Função respiratória normal;
 Função motora e recuperada;
 Sensibilidade em membros inferiores;
 Curativos limpos (ausência de
sangramento ativo);
 Dor operatória controlada;
 Ausência de náuseas ou vômitos;
 Alimentação, deambulação, micção;
 Avaliação de drenos;
Recuperação Pós-
Anestésica
Recuperação Pós-
Anestésica
Monitorização
 Pressão arterial;
 Cardioscopia;
 Oximetria de pulso;
 Temperatura;
 Controles: 15/15 min
Referências bibliográficas
POSSARI, J. F. Centro Cirúrgico - Planejamento,
Organização e Gestão. São Paulo: Saraiva, 2011.
CARVALHO, R.; BIANCHI, E. R. F. Enfermagem em Centro
Cirúrgico e Recuperação. São Paulo: Manole, 2016.
CARVALHO, R. Enfermagem em Centro Cirúrgico e
Recuperação Anestésica. São Paulo: Manole, 2015.
Doherty, G. M. CURRENT Cirurgia: Diagnóstico e
Tratamento. Porto Alegre: Grupo A, 2017
ROSA, M. T. L. Manual de instrumentação cirúrgica. 3.
ed. Rideel, 2009.

Você também pode gostar