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Nome: Larissa Michelin Nº20 RMº 18146 3ºETIM Química

Descart
e de 1-Descreva o procedimeto técnico utilizado para descarte de material
microbiológico por autoclavagem,enumerando todas as etapas do
processo.

materi A autoclavagem é um
tratamento térmico muito utilizado nos serviços de

al
saúde para esterilização de materiais. Nesse post
vamos explicar para você como funciona a sua
autoclave Cristófoli.

microbi
O processo consiste em manter o material
contaminado (previamente lavado e embalado) a
uma temperatura elevada, por meio do contato

ológico
com vapor de água sob pressão, durante um
período de tempo suficiente para destruir todos os
agentes patogênicos. A pressão proporciona ao
vapor uma temperatura mais alta que a
convencional ao nível do mar que é de 100 o C. De
acordo com a pressão oferecida a temperatura varia. A temperatura dos ciclos
das autoclaves Cristófoli são: 121o C, 129o C e 134oC.
Portanto para que a esterilização aconteça é necessário o contato do vapor (na
temperatura certa pelo tempo adequado) com o material a ser esterilizado.

1. Aquecimento:
 
Dos pacotes e da água que vai formar o vapor.
A primeira fase é aquecimento e desaeração. Nessa etapa, antes da ebulição
da água, todo calor gerado no interior da câmara tem a importante finalidade de
expulsar o ar frio. Devemos tirá-lo ao máximo, porque o ar frio é um excelente
isolante térmico. A desaeração acontece em conjunto com o aquecimento do ar
que sobre por convecção enquanto o ar frio  desce e é expulso saindo pela
válvula. Esse processo é muito importante para evitar a formação de bolsas de
ar frio que impedem que o vapor entre em contato com os instrumentos dentro
dos pacotes, ocasionando falhas na esterilização.
O sucesso da desaeração depende do momento correto do fechamento da
válvula para dar início à pressurização da câmara. Com o vapor  gerado  e com
o aumento da pressão a  temperatura aumenta. Por esse motivo a regulagem
de altitude é fundamental. Nas autoclaves Cristófoli Vitale Class e Vitale Class
CD foi desenvolvido um processo inovador que permite encontrar o momento
correto de fechar à válvula e pressurizar a câmara para esterilização.
Os sensores de temperatura e pressão em conjunto com o sistema eletrônico e
mecânico da autoclave atuam para que esses parâmetros estejam de acordo
com o ciclo selecionado. Quando a temperatura e a pressão estabilizam  a fase
de esterilização inicia automaticamente.

2. Esterilização
nessa etapa temperatura e pressão (entre 121 e 134o C, dependendo do ciclo)
são mantidas estáveis até a conclusão do processo no tempo pré-determinada
para cada ciclo.

3. Despressurização
Liberação rápida do vapor até que a pressão se iguale com do ambiente;

4. Secagem:
Realizada com porta entreaberta nos modelos Amora e Vitale Class, e com
porta fechada nas autoclaves VitaleClass CD. É importante para secar os
materiais e os pacotes. Isso evita a recontaminação dos instrumentos e
mantém a esterilidade.

5. Resfriamento:
Da carga e da câmara da autoclave. A carga deve ser retirada de dentro da
autoclave o mais fria possível, assim evita a condensação do vapor residual
que sai pelo pacote. O resfriamento da câmara da autoclave também é
importante para que um novo ciclo aconteça.
A Cristófoli trabalha para que cada etapa seja realizada com a melhor
qualidade e segurança.
Por esse motivo indicamos a monitorização da esterilização, que é fundamental
para assegurar a qualidade do processo.

2- Diferenciar:
a- Assepsia
b-Desinfecção
c-Degerminação
d-Limpeza

O significado de assepsia é “ausência de germes, entre eles bactérias, vírus e


outros microrganismos que podem causar doenças”. É claro que é impossível
manter um ambiente como uma sala de operação totalmente livre de germes,
absolutamente estéril, por isso, a ideia da assepsia é prevenir a infecção
reduzindo esses microrganismos a uma quantidade insuficiente para causar
alguma complicação.

Desinfecção: é o processo aplicado a um artigo ou superfície que visa a


eliminação de microrganismos, exceto esporos, das superfícies fixas de
equipamentos e mobílias utilizadas em assistência à saúde. A desinfecção é
indicada para artigos semicríticos que entram em contato com membranas
mucosas ou pele não íntegra. Sendo os mais comuns: acessórios para
assistência respiratória, diversos endoscópios, espéculos, lâminas para
laringoscopia, entre outros.

Os métodos de desinfecção podem ser físicos, por ação térmica, ou químicos,


pelo uso de desinfetantes. Os físicos são os equipamentos de pasteurização
como desinfetadoras e lavadoras de descarga. Os desinfetantes mais utilizados
são a base de aldeídos, ácido peracético, soluções cloradas e álcool. Podem,
também, ser utilizados produtos à base de quaternário de amônia e peróxido
de hidrogênio.
Degermação: consiste na eliminação de sujidades e impurezas da pele, seja
através de sabonetes ou detergentes líquidos específicos para limpeza.
Sabões e detergentes sintéticos, graças a suas propriedades de umidificação,
penetração, emulsificação e dispersão, removem mecanicamente a maior parte
da flora microbiana existente nas camadas superficiais da pele, também
chamada flora transitória, mas não conseguem remover aquela que coloniza as
camadas mais profundas ou flora residente.

Limpeza: remoção de sujidade de um artigo. É de suma importância na


redução da carga microbiana de um artigo, favorecendo a eficácia do processo.
É a remoção de sujidade visível aderida nas superfícies, nas fendas, nas
serrilhas, nas articulações e lúmens de instrumentos, dispositivos e
equipamentos, por meio de um processo manual, realizando fricção com
escovas apropriadas e por meio de enxágue utilizando água sob pressão. Ou
de forma mecânica utilizando detergente e água em lavadoras com ou sem
ultrassom. Em ambos são utilizados detergentes ou produtos enzimáticos.

Alguns fatores interferem na efetividade da limpeza, como a qualidade da água,


tipo e qualidade dos agentes e acessórios de limpeza, manuseio e preparação
dos materiais para a limpeza, método manual ou mecânico usado. Além do
tempo-temperatura dos equipamentos de limpeza mecânica, posicionamento
do material e a configuração da carga das máquinas.

No final de qualquer processo é recomendado uma observação criteriosa do


processo de limpeza para garantir que o protocolo foi seguido completamente;
realizar validação; e aplicar metodologias de verificação que garantam a
limpeza.

Importante lembrar: os resíduos orgânicos tais como sangue, soro, lípides,


fragmentos de tecido e sais inorgânicos, se não forem retirados
adequadamente durante o processo de limpeza, podem impedir a desinfecção
e a esterilização, uma vez que limitarão a difusão dos agentes esterilizantes ou
inativarão a ação dos desinfetantes.
3-Relate os
procedimentos de Com a pandemia causada pelo COVI-19 é
descarte de lixo necessário que as empresas tomem algumas
durante a pandemia precauções com o armazenamento e descarte dos
resíduos. Os resíduos contaminados ou com
COVID 19.
suspeita de contaminação pelo novo coronavírus
devem ser colocados em sacos resistentes e
descartáveis devidamente fechados. E devem ser depositados em contentores
de resíduos. Essas medidas controlam os fatores de risco para prevenir a
disseminação da doença e a redução de risco de contaminação e contágio do
COVID-19.

Para combater a proliferação da doença a Organização Mundial de Saúde


sugere medidas como higienização das mãos com sabão e álcool gel, o uso de
lenço de papel para limpar secreções, além de evitar o contato com as
pessoas. Com isso, haverá um aumento significativo de descarte de papel
toalha e embalagens, além do consumo exacerbado de água.

Por isso a importância em se realizar a gestão de resíduos adequadamente


para evitar a transmissão pelo contato com resíduos contaminados.

O tempo de permanência do coronavírus em resíduos, conforme divulgação


da ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, é:

Resíduos plásticos

5 dias

Resíduos de papel
4 a 5 dias

Resíduos de vidro

4 dias

Alumínio

2 a 8 horas

Aço

48 horas

Madeira

4 dias

Luvas cirúrgicas

8 horas

É importante que os resíduos sejam acondicionados e destinados de maneira


segura e ambientalmente correta para evitar os impactos ambientais. Para isso,
deve haver uma gestão de resíduos adequada.

Os resíduos contaminados com coronavírus devem ser classificados segundo


a RDC 222/2018 e Resolução CONAMA 358 como resíduos de serviços de
saúde do Grupo A (sub grupo A1), IN 13 Ibama no 180102, ABNT 12808, risco
biológico, resíduos com presença de agentes biológicos que, por suas
características, podem apresentar risco de infecção.

O COVID-19 tem causado vários contágios e mortes em todo mundo. Para


evitar que essa doença atinja mais pessoas é necessário adotar medidas de
contenção. O Ministério da Saúde adverte que o isolamento social e a
higienização são medidas eficientes no controle da doença. Contudo as
empresas também devem realizar medidas que contribuam para o controle do
vírus.

A gestão adequada dos resíduos é um importante passo de mitigação dos


riscos. Para isso é necessário separar corretamente os resíduos contaminados
com COVID-19 para evitar riscos à saúde do homem e a contaminação do solo
e das águas.

Os resíduos contaminados com COVID-19 devem ser manejados de acordo


com as determinações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)

Todo resíduo deve ser acondicionado em sacos de cor branco leitosa,


impermeáveis, de material resistente à ruptura e vazamento contidos no seu
interior. O limite de peso dos sacos também deve ser respeitado, ou seja,
devem ser substituídos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo
menos 1 vez a cada 48 horas.

Esses sacos devem ser identificados pelo símbolo de substância infectante,


com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos.

Durante toda etapa de gerenciamento os sacos devem permanecer dentro de


recipientes de acondicionamento tampados. O material desses contentores
devem ser do tipo lavável, resistente à ruptura, vazamento e tombamento.

Além disso, a empresa deve estabelecer um local para armazenamento


temporária dos resíduos até o seu recolhimento, conforme especificado
na RDC/ANVISA nº 222/2018.

Antes do descarte esses resíduos deverão receber tratamento prévio que


assegure a eliminação das características de periculosidade do resíduo, a
preservação dos recursos naturais e, o atendimento aos padrões de qualidade
ambiental e de saúde pública.

Para evitar sanções é necessário que o seu tratador seja licenciado pelos


órgãos ambientais.

Após tratamento, os resíduos passarão a ser considerados resíduos do grupo


D, para fins de disposição final.

Para facilitar a gestão de resíduos contaminados por agente infectocontagiosos


a VG Resíduos desenvolveu uma plataforma eficiente de gestão de resíduos.

Essa plataforma auxilia na gestão de resíduos, gerenciamento, destinação,


logística reversa e na coleta e transporte de resíduos de forma sustentável.
Você consegue ter total controle sobre a quantidade de resíduos gerados e
qual a destinação dada eles.

Pelo software da VG Resíduos o gerador tem um histórico de geração,


facilitando assim a definição da capacidade do recipiente.

Uma ferramenta que ajuda as empresas geradoras a encontrarem os


tratadores adequados é chamada de Mercado de Resíduos.

Através dela, os geradores podem cadastrar seus materiais e os tratadores


darão seus lances, de forma que o software pode eleger a melhor condição na
menor distância possível.

O sistema possui milhares de tratadores cadastrados em todo o território


brasileiro, fornecendo soluções de tratamento e destinação de resíduos para
empresas de todos os portes e segmentos.

Sendo assim, a empresa deve tomar vários cuidados para o armazenamento e


descarte dos resíduos com a pandemia de COVID-19. Os resíduos durante
essa pandemia devem ser coletados, acondicionados, armazenados,
transportado e destinado de forma que evite a proliferação da doença. E,
somente, com VG Resíduos a sua empresa é capaz de fazer a gestão eficiente
desses resíduos.

4- Quais são os
critérios estabelecidos
e como deve ser
realizado o descarte Conforme a Resolução da Diretoria Colegiada, da
de resíduos biológicos Agência Nacional de Vigilância Sanitária/ANVISA -
quanto a: RDC Nº 306, de 7 de dezembro de 2004, os
resíduos do grupo A são resíduos que possuem a
possível presença de agentes biológicos que, por
a- Classificação dos
suas características, podem apresentar risco de
resíduos infecção.

b- Tipos de Eles podem ser classificados em:


embalagens utilizadas
Resíduos do grupo A1
c-Documentação legal
para o transporte de
resíduos
1) Culturas e estoques de microrganismos;
resíduos de fabricação de produtos biológicos,
exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de
microrganismos vivos ou atenuados; meios de cultura e instrumentais utilizados
para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios
de manipulação genética.

Estes resíduos não podem deixar a unidade geradora sem tratamento prévio.
Devem ser inicialmente acondicionados de maneira compatível com o processo
de tratamento a ser utilizado.

Devem ser tratados através de processo físico ou outros processos que vierem
a ser validados para a obtenção de redução ou eliminação da carga
microbiana, em equipamento compatível com Nível III de Inativação
Microbiana.
Após o tratamento, devem ser acondicionados da seguinte forma:
Se não houver descaracterização física das estruturas, devem ser
acondicionados em sacos plásticos, brancos leitosos. Estes sacos devem ser
substituídos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a
cada 24 horas e identificados .
Havendo descaracterização física das estruturas, podem ser acondicionados
como resíduos do Grupo D.
2) Resíduos resultantes de atividades de vacinação com microorganismos
vivos ou atenuados, incluindo frascos de vacinas com expiração do prazo de
validade, com conteúdo inutilizado, vazios ou com restos do produto, agulhas e
seringas.
Devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final. O processo
físico ou outros processos de tratamento utilizado deve ser validado para a
obtenção de redução ou eliminação da carga microbiana, em equipamento
compatível com Nível III de Inativação Microbiana.

Os resíduos provenientes de campanha de vacinação e atividade de vacinação


em serviço público de saúde, quando não puderem ser submetidos ao
tratamento em seu local de geração, devem ser recolhidos e devolvidos às
Secretarias de Saúde responsáveis pela distribuição, em recipiente rígido,
resistente à punctura, ruptura e vazamento, com tampa e devidamente
identificado, de forma a garantir o transporte seguro até a unidade de
tratamento.

Os demais serviços devem tratar estes resíduos, utilizando-se processo físico


ou outros processos que vierem a ser validados para a obtenção de redução ou
eliminação da carga microbiana, em equipamento compatível com Nível III de
Inativação Microbiana.

Após o tratamento, devem ser acondicionados da seguinte forma:

- Se não houver descaracterização física das estruturas, devem ser


acondicionados, em saco branco leitoso, que devem ser substituídos quando
atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 24 horas e
identificados conforme está descrito do “gerenciamento de resíduos de serviços
de saúde”.

- Havendo descaracterização física das estruturas, podem ser acondicionados


como resíduos do Grupo D.
3) Resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com
suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes classe de risco 4,
microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou
causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante
ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido.

Devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final.

A manipulação em ambiente laboratorial de pesquisa, ensino ou assistência


deve seguir as orientações contidas na publicação do Ministério da Saúde -
Diretrizes Gerais para o Trabalho em Contenção com Material Biológico,
correspondente aos respectivos microrganismos.

Devem ser acondicionados conforme está descrito do “gerenciamento de


resíduos de serviços de saúde”, em saco vermelho, que devem ser substituídos
quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 24 horas
e identificados conforme descrito neste mesmo documento.

Devem ser submetidos a tratamento utilizando-se processo físico ou outros


processos que vierem a ser validados para a obtenção de redução ou
eliminação da carga microbiana, em equipamento compatível com Nível III de
Inativação Microbiana.
Após o tratamento, devem ser acondicionados da seguinte forma:
- Se não houver descaracterização física das estruturas, devem ser
acondicionados em saco branco leitoso, que devem ser substituídos quando
atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 24 horas e
identificados conforme descrito neste mesmo documento.
- Havendo descaracterização física das estruturas, podem ser acondicionados
como resíduos do Grupo D.
4) Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por
contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e
aquelas oriundas de coleta incompleta, sobras de amostras de laboratório
contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e materiais resultantes do
processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na
forma livre.

Devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final.


Devem ser acondicionados em saco vermelho, que devem ser
substituídos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo
menos 1 vez a cada 24 horas e identificados conforme descrito
no mesmo documento.

Devem ser submetidos a tratamento utilizando-se processo físico ou outros


processos que vierem a ser validados para a obtenção de redução ou
eliminação da carga microbiana, em equipamento compatível com Nível III de
Inativação Microbiana e que desestruture as suas características físicas, de
modo a se tornarem irreconhecíveis.
Após o tratamento, podem ser acondicionados como resíduos do Grupo D.

Caso o tratamento venha a ser realizado fora da unidade geradora, o


acondicionamento para transporte deve ser em recipiente rígido, resistente à
punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de controle de fechamento
e devidamente identificado, de forma a garantir o transporte seguro até a
unidade de tratamento.
As bolsas de hemocomponentes contaminadas poderão ter a sua utilização
autorizada para finalidades específicas tais como ensaios de proficiência e
confecção de produtos para diagnóstico de uso in vitro, de acordo com
Regulamento Técnico a ser elaborado pela ANVISA. Caso não seja possível a
utilização acima, devem ser submetidas a processo de tratamento descrito
anteriormente.

As sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos,


podem ser descartadas diretamente no sistema de coleta de esgotos, desde
que atendam respectivamente as diretrizes estabelecidas pelos órgãos
ambientais, gestores de recursos hídricos e de saneamento competentes.
Resíduos do grupo A2

- Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de


animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de
microorganismos, bem como suas forrações, e os cadáveres de animais
suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevância
epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou não a
estudo anátomo-patológico ou confirmação diagnóstica.

Devem ser submetidos a tratamento antes da disposição


final.
Devem ser inicialmente acondicionados de maneira
compatível com o processo de tratamento a ser utilizado.
Quando houver necessidade de fracionamento, em função
do porte do animal, a autorização do órgão de saúde
competente deve obrigatoriamente constar do PGRSS.

Resíduos contendo microrganismos com alto risco de transmissibilidade e alto


potencial de letalidade (Classe de risco 4) devem ser submetidos, no local de
geração, a processo físico ou outros processos que vierem a ser validados
para a obtenção de redução ou eliminação da carga microbiana, em
equipamento compatível com Nível III de Inativação Microbiana e
posteriormente encaminhados para tratamento térmico por incineração.
Os resíduos não enquadrados no item acima devem ser tratados utilizando-se
processo físico ou outros processos que vierem a ser validados para a
obtenção de redução ou eliminação da carga microbiana, em equipamento
compatível com Nível III de Inativação Microbiana. O tratamento pode ser
realizado fora do local de geração, mas os resíduos não podem ser
encaminhados para tratamento em local externo ao serviço. Após o tratamento,
podem ser encaminhados para aterro sanitário licenciado ou local devidamente
licenciado para disposição final de RSS, ou sepultamento em cemitério de
animais.
Quando encaminhados para disposição final em aterro sanitário licenciado,
devem ser acondicionados em saco branco leitoso, que devem ser substituídos
quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 24 horas
e identificados conforme mesmo documento e a inscrição de “PEÇAS
ANATÔMICAS DE ANIMAIS”.

Resíduos do grupo A3

- Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem


sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25
centímetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham
valor científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou
familiares.

Após o registro no local de geração, devem ser encaminhados para:

I - Sepultamento em cemitério, desde que haja autorização do órgão


competente do Município, do Estado ou do Distrito Federal ou;

II - Tratamento térmico por incineração ou cremação, em equipamento


devidamente licenciado para esse fim.

Se forem encaminhados para sistema de tratamento, devem ser


acondicionados em saco vermelho, que devem ser substituídos quando
atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 24 horas e
identificados conforme mesmo documento e a inscrição “PEÇAS
ANATÔMICAS”.

O órgão ambiental competente nos Estados, Municípios e Distrito Federal pode


aprovar outros processos alternativos de destinação.
Resíduos do grupo A4

· Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados.

Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana


filtrante de equipamento médico-hospitalar e de pesquisa, entre
outros similares.

· Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e


secreções, provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam
suspeitos de conter agentes Classe de Risco 4, e nem apresentem relevância
epidemiológica e risco de disseminação, ou microrganismo causador de
doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo
mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com suspeita de
contaminação com príons.

· Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou


outro procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo.

· Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que


não contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.

· Peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de


procedimentos cirúrgicos ou de estudos anátomo-patológicos ou de
confirmação diagnóstica.
· Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de
animais não submetidos a processos de experimentação com inoculação de
microorganismos, bem como suas forrações; cadáveres de animais
provenientes de serviços de assistência.
· Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão.

Estes resíduos podem ser dispostos, sem tratamento prévio, em local


devidamente licenciado para disposição final de RSS.
Devem ser acondicionados em saco branco leitoso, que devem ser substituídos
quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 24 horas
e identificados conforme memso documento.

Resíduos do grupo A5

- Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfurocortantes ou


escarificantes e demais materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos
ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação com príons.
Devem sempre ser encaminhados a sistema de incineração, de acordo com o
definido na RDC ANVISA nº 305/2002.
Devem ser acondicionados em saco vermelho, que devem ser substituídos
após cada procedimento e identificados conforme descrito no mesmo
documento. Devem ser utilizados dois sacos como barreira de proteção, com
preenchimento somente até 2/3 de sua capacidade, sendo proibido o seu
esvaziamento ou reaproveitamento.

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