Você está na página 1de 33

ESTERILIZAÇÃO

Técnico em Prótese Dentária


Profa. Keile Anne Silva
Cirurgiã-Dentista
A esterilização de materiais odontológicos é o
método pelo qual todos os microrganismos são
destruídos, inclusive os esporos de bactérias, que
são formas de resistência.
CENTRAL DE ESTERILIZAÇÃO

• pia exclusiva para


lavagem de instrumental,
• bancada para secar,
embalar,
• aparelho esterilizador –
AUTOCLAVE
• gavetas e/ou armários
para o
acondicionamento dos
ESTERILIZAÇÃO = PROCESSO FÍSICO instrumentais estéreis
CENTRAL DE ESTERILIZAÇÃO
• Pré-lavagem
• Lavagem
• Secagem / Inspeção visual
• Barreira (Embalagem)
• Esterilização / Monitoração da
Esterilização
• Acondicionamento
CENTRAL DE ESTERILIZAÇÃO
• O espaço físico deve ser delimitado em 2 áreas:

UNIDIRECIONAL
Área Contaminada

• pré-lavagem, lavagem, secagem e embalagem

Área Limpa

• esterilização, monitoração e acondicionamento


A. PRÉ-LAVAGEM
• É a etapa que antecede a
lavagem (limpeza) e deve
ser realizada com todos
os artigos que serão
reprocessados por meio
de imersão de tais
materiais em detergente
enzimático durante 5
minutos.
B – LAVAGEM
A lavagem (limpeza) é a etapa mais
importante nos processos de esterilização e
desinfecção, já que resíduos de matéria
orgânica – biofilme – visíveis ou não, podem
esconder micro-organismos causadores de
infecção no instrumental clínico e cirúrgico.
O processo de limpeza remove o material
orgânico acumulado, como sangue e saliva.
Manual – com escovas de material plástico

Automatizada / Ultrassônica
C. SECAGEM /
INSPEÇÃO VISUAL
• SECAGEM
É etapa que não deve ser
esquecida e faz parte do
correto preparo dos artigos
para posterior esterilização.

Deve ser realizada utilizando-


se papel-toalha de boa
qualidade
C. SECAGEM / INSPEÇÃO VISUAL

• INSPEÇÃO VISUAL

É de extrema importância a etapa da


inspeção visual que deve ser
realizada logo após a secagem do
instrumental. Essa fase ratifica a
eficácia da limpeza realizada no início
do reprocessamento e é feita através
de lentes de aumento – lupas.
D - EMBALAGEM / BARREIRA

Garantir que o
instrumental
permaneça estéril até o
momento de seu uso
funcionando como
barreira.
D - EMBALAGEM / BARREIRA
• Compatibilidade com o agente esterilizante;
• permitir a remoção do ar, a penetração e
remoção do agente esterilizante;
• ser resistente a temperaturas, pressão, tração,
perfurações, tempo de armazenamento,
transporte, manuseio;
• manter o conteúdo estéril até o ponto de uso,
onde deve permitir a abertura e transferência
asséptica do produto.

A embalagem é etapa essencial para garantia do sucesso no


processo de esterilização.
D - EMBALAGEM / BARREIRA

Sistema de embalagem:

Sistema de Contêiner (Container System):


D - EMBALAGEM / BARREIRA
Embalagem de proteção: Sistema de barreira estéril:

Embalagem que impede a penetração de


agentes microbianos no interior do pacote,
mantendo a esterilizado do conteúdo até o
momento do uso.
D - EMBALAGEM / BARREIRA
• Sistema de barreira estéril:

• Papel Grau Cirúrgico – Está disponível em


formato auto-selante ou em bobinas. Neste
último, deve-se utilizar seladora que garanta
10 mm de selamento, no mínimo.

• Prazo de validade pós-esterilização


E. ESTERILIZAÇÃO / MONITORAÇÃO

• Esterilização é o processo que promove completa


eliminação ou destruição de todas as formas de
micro-organismos presentes, quer sejam eles vírus,
bactérias, fungos, protozoários ou esporos, para um
aceitável nível de segurança.

Físico Físico-químico
Químico
E. ESTERILIZAÇÃO / MONITORAÇÃO
ESTERILIZAÇÃO POR AUTOCLAVE

O método de esterilização
exigido pela vigilância Sua esterilização acontece pelo
atualmente é a autoclavagem. vapor sob pressão quando as
moléculas de água em alta
temperatura colidem com
moléculas orgânicas, como DNA,
lipídios e proteínas. Esse processo é
capaz de destruir até os esporos
bacterianos mais resistentes quando
submetidos a 121°C por 15 minutos.
FALHAS NO PROCESSO DE AUTOCLAVAGEM

mecânicas humanas

Falhas mecânicas: decorrem da operação incorreta e da falta de manutenção


preventiva da autoclave.
humanas
PRINCIPAIS FALHAS HUMANAS:
• Limpeza incorreta ou deficiente dos materiais
• Utilização de barreiras inadequadas para os artigos
• Confecção de pacotes muito grandes, pesados/apertados
• Disposição inadequada dos pacotes na câmara da autoclave
• Abertura muito rápida da porta ao término da esterilização
• Tempo de esterilização insuficiente
• Utilização de pacotes que saíram úmidos da autoclave
• Mistura de pacotes esterilizados e não esterilizados.
• Não identificação da data de esterilização/validade dos pacotes.
• Desconhecimento ou despreparo profissional.
mecânicas
físicos
São utilizados mais químicos
frequentemente para
métodos biológicos
automatizados
MONITORIZAÇÃO DA ESTERILIZAÇÃO

estão relacionados ao equipamento de


mecânicas esterilização e devem contemplar os registros de
manutenção preventiva e corretiva, registros dos
problemas observados durante a prática diária e
registros de validação do processo realizados
periodicamente.
MONITORIZAÇÃO DA ESTERILIZAÇÃO

físicos
Consiste em checar
o painel
da autoclave
MONITORIZAÇÃO DA ESTERILIZAÇÃO
é feito a cada carga, com um integrador que
químicos vai indicar através da mudança de cor se o
processo passou pela presença de
temperatura, tempo e pressão.
MONITORIZAÇÃO DA ESTERILIZAÇÃO
Existem diversos tipos de indicadores químicos,
químicos descritos de acordo com a ISO 11.140-1:1995.

Tipo 1 – Indicador de Processo


Tipo 2 – Teste de Bowie & Dick
Tipo 3 – Indicador Único Parâmetro
Tipo 4 – Indicador Multi parâmetro
Tipo 5 – Indicadores Integradores
Tipo 6 – Indicadores Emuladores
MONITORIZAÇÃO DA ESTERILIZAÇÃO

químicos Tipo 1 – Indicador de Processo


Tiras impregnadas com tinta termo-química que muda de
coloração quando exposto a temperatura.

Indicam materiais processados e os diferenciam dos não


processados.
MONITORIZAÇÃO DA ESTERILIZAÇÃO
São considerados pelos órgão sanitários no Brasil
padrão-ouro, ou seja, a maneira mais segura de
monitoramento de esterilização, pois sua tecnologia
biológicos consiste na aplicação dos próprios esporos (bactérias
adormecidas e resistentes ao processo de
esterilização a ser monitorado) impregnados em tiras
de papel.

bacilus stearotermophyllus
MONITORIZAÇÃO DA ESTERILIZAÇÃO biológicos

1 – Tiras com esporos

2 – Autocontido
E. ACONDICIONAMENTO
• É a última etapa do Reprocessamento de Artigos seguindo o fluxo
unidirecional e tem fundamental importância.

• Sua função é preservar a condição estéril dos artigos processados.

Garantam a integridade da embalagem Não estejam superlotados

Tenham área seca longe de umidade

Não dobrem ou amassem as embalagens


Assinale a alternativa que apresenta o método
pelo qual todos os microorganismos são
destruídos.
A Desinfecção;
B Esterilização;
C Assepsia;
D Limpeza com ultrassom.
Com relação aos processos de esterilização e
desinfecção podemos afirmar:
A A substância glutaraldeído é um agente químico de
desinfecção.
B A autoclave é um meio químico de esterilização.
C A estufa é o equipamento mais eficiente de
esterilização.
D O tempo não é um fator determinante no processo de
desinfecção.
A esterilização dos instrumentais utilizados na rotina de um
consultório odontológico é de extrema importância para diminuir
o risco de contaminação cruzada. Sobre este procedimento,
podemos afirmar que:
A A esterilização em estufa e em autoclave demanda os mesmos
parâmetros de tempo e temperatura.
B A autoclavagem é um processo físico de esterilização.
C A imersão do instrumental em glutaraldeído por 10 minutos
consiste num método de esterilização química preconizado pelo
Ministério da Saúde.
D As peças de mão jamais devem sofrer processo de esterilização
em autoclave

Você também pode gostar