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Biossegurança
Ação mecânica: o enxague inicial removeu as sujidades que estavam soltas, mas as
sujidades incrustadas precisam ser removidas por meio do atrito mecânico entre a bucha
e a camada superficial da incrustação. O sabão é um coadjuvante nesse processo, fazendo
a solubilização dos lipídios e das proteínas. Existem microrganismos aderidos nessas
incrustações e nas paredes dos instrumentos, e essa ação mecânica removerá
parte dessa carga.
Partículas, incrustações, gorduras e qualquer outro tipo de sujidade funcionam como uma
camada protetora dos microrganismos, por isso, antes de se executar uma desinfecção, é
fundamental que se faça uma limpeza.
Desinfecção de baixo nível: é quando objetiva eliminar bactérias vegetativas, vírus médios ou
lipídicos. Um dos produtos mais comuns nesse processo é o quaternário de amônia, utilizado
na limpeza de superfícies, paredes e mobiliários; tem a vantagem de ser pouco tóxico para
humanos, mas pode causar irritações na pele e ataca borrachas sintéticas, cimento e
alumínio.
A esterilização com produtos líquidos é feita por meio da imersão do utensílio num banho
contendo o produto. Os esterilizantes mais utilizados nesse processo são o glutaraldeído a
2%, o ácido peracético a 0,2% e o peróxido de hidrogênio a 6%. São produtos semelhantes
aos da desinfecção, mas o tempo de exposição é maior.
Para resolver a essa questão, fazem-se avaliações práticas periódicas dos procedimentos
e dos equipamentos, colocando-se indicadores químicos ou biológicos da eficiência da
esterilização:
Tiras indicadoras: são tiras impregnadas com tinta termoquímica que muda de coloração
quando exposta à temperatura. São colocadas sobre todos os produtos a serem
esterilizados.
Teste Bowie e Dick: é um teste semelhante às tiras indicadoras, que avalia remoção
de ar, penetração do vapor, tempo e temperatura. Normalmente, é usado na primeira
operação do dia.
Artigos não críticos: são os que não entram em contato com pacientes ou que interagem
apenas com a pele íntegra. Apesar de apresentarem baixo risco de transmissão de
infecções, podem servir de disseminação de microrganismos entre os pacientes. Por
exemplo: comadres, jarros, bacias, aparelhos de pressão e termômetros.
Artigos semicríticos: são os artigos que entram em contato com a membrana mucosa
que reveste os órgãos internos, como tubo digestivo, intestino ou pulmões, ou com a pele
não íntegra.
A pele íntegra é impermeável a microrganismos, mas, se
estiver rompida, permitirá o ingresso destes. Estão incluídos
nessa categoria endoscópios, equipamentos de terapia
respiratória etc.
5. Descontaminação
Processo utilizado para destruir todas as formas de vida microbiana por meio do uso
de agentes físicos e químicos:
a) Desinfecção.
b) Ebulição.
c) Limpeza.
d) Esterilização.
e) Pasteurização.
Resposta
Processo utilizado para destruir todas as formas de vida microbiana por meio do uso
de agentes físicos e químicos:
a) Desinfecção.
b) Ebulição.
c) Limpeza.
d) Esterilização.
e) Pasteurização.
6. Legislação em Biossegurança
A biossegurança é uma disciplina nova, que surgiu no século XX, voltada para o controle
e a minimização de riscos advindos da prática de diferentes ramos do conhecimento humano
relacionados à saúde e ao meio ambiente, seja em laboratório, produção de alimentos ou
quando aplicadas a trabalhos de campo.
É regulada em vários países no mundo por um conjunto de leis, procedimentos ou diretivas
específicas.
Diversas leis, procedimentos ou diretivas específicas = regem a Biossegurança pelo mundo.
Brasil: a primeira legislação de biossegurança (1995): foco na engenharia genética =
tecnologia do DNA ou RNA recombinante.
Desenvolvimento sustentável da biotecnologia (requisitos para
o manejo de organismos geneticamente modificados).
6. Legislação em Biossegurança
O foco voltava-se para a saúde do trabalhador frente aos riscos biológicos no ambiente
ocupacional.
Brasil: senador Marco Antônio Maciel, um Projeto de Lei de Biossegurança foi submetido
à aprovação do Congresso Nacional em 1989.
1992: durante a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente, popularmente
conhecida como Eco 92 ou Rio 92 = maior interesse por
normas definidas para o manuseio e uso de organismos
geneticamente modificados (OGM), mais conhecidos como
organismos transgênicos.
6. Legislação em Biossegurança
O resultado desse trabalho, que também contou com o apoio de empresas privadas,
culminou com a aprovação da Lei de Biossegurança, em dezembro de 1994, a qual
veio a ser a primeira lei sancionada pelo então Presidente da República Fernando
Henrique Cardoso, a Lei n. 8.794, de 6 de janeiro de 1995.
6. Legislação em Biossegurança
Porém, por não abordar assuntos polêmicos, como o uso terapêutico de células-tronco
embrionárias e a autorização para o uso comercial de alimentos transgênicos,
a Lei n. 8.794/95 foi revogada e substituída pela Lei n. 11.105, de 24 de março de 2005.
6. Legislação em Biossegurança
A Resolução Conama n. 5/1993 define resíduos sólidos como: resíduos nos estados sólido
e semissólido que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar,
comercial, agrícola e de serviços de varrição.
Grupo B: são os resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à
saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade,
corrosividade, reatividade e toxidade, medicamentos, resíduos de saneantes, desinfetantes,
resíduos contendo metais pesados, reagentes para laboratório, inclusive os recipientes
contaminados por estes.
Grupo D: são os resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico
à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. Por
exemplo: papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de
vestuário, sobras de alimentos e do preparo de alimentos, resíduos provenientes das áreas
administrativas, resíduos de varrição, flores, podas e jardins.
Etapas que deverão ser seguidas no PGRSS que incluem desde a geração até o
destino do RSS:
1. Levantamento dos tipos de resíduos e das quantidades geradas;
2. Acondicionamento dos resíduos;
3. Coleta e transporte interno;
4. Armazenamento temporário dos RSS;
5. Armazenamento externo;
6. Coleta e transportes externos;
7. Disposição final dos RSS.
1. Levantamento dos tipos de resíduos e das quantidades geradas: esta fase consiste na
verificação dos tipos de resíduos e das quantidades em que eles são gerados em cada
uma das fontes geradoras.
Mapa de Riscos
É uma representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho,
capazes de acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores: acidentes e doenças de trabalho.
Tais fatores têm origem nos diversos elementos do processo de trabalho (materiais,
equipamentos, instalações, suprimentos e espaços de trabalho) e a forma de organização
do trabalho (arranjo físico, ritmo de trabalho, método de trabalho, postura de trabalho,
jornada de trabalho, turnos de trabalho, treinamento etc.).
De acordo com o artigo 1° desta portaria, cabe às Cipas a elaboração dos Mapas de Risco
dos locais de trabalho (BRASIL, 1992).
Por meio de seus membros, a Cipa deverá ouvir os trabalhadores de todos os setores e
poderá contar com a colaboração do serviço especializado de medicina e segurança do
trabalho.
A elaboração do Mapa de Risco deve ser feita de maneira a permitir a participação do maior
número de trabalhadores, sem delegar a terceiros essa tarefa.
Fonte:
https://slideplayer.com.br/
slide/2764122/
Interatividade
O destino final dos medicamentos é um tema relevante para a saúde pública. No Brasil, órgãos
como a Anvisa e o Conama, têm assumido o papel de orientar, definir regras e regular a
conduta dos diferentes agentes no que se refere à geração e ao manejo dos resíduos de
serviços de saúde.
A classificação dos RSS, de acordo com a Resolução RDC n. 306/2004, objetiva destacar a
composição dos resíduos segundo as suas características biológicas, físicas, químicas, estado
da matéria e origem, para o seu manejo seguro. De acordo com esta classificação, podemos
incluir os resíduos de natureza química, incluindo os medicamentos ou insumos farmacêuticos
quando vencidos, contaminados, apreendidos para descarte, e substâncias dos medicamentos
controlados pela Portaria MS 344/98, como sendo do grupo:
a) A
b) B
c) C
d) D
e) E
Resposta
O destino final dos medicamentos é um tema relevante para a saúde pública. No Brasil, órgãos
como a Anvisa e o Conama, têm assumido o papel de orientar, definir regras e regular a
conduta dos diferentes agentes no que se refere à geração e ao manejo dos resíduos de
serviços de saúde.
A classificação dos RSS, de acordo com a Resolução RDC n. 306/2004, objetiva destacar a
composição dos resíduos segundo as suas características biológicas, físicas, químicas, estado
da matéria e origem, para o seu manejo seguro. De acordo com esta classificação, podemos
incluir os resíduos de natureza química, incluindo os medicamentos ou insumos farmacêuticos
quando vencidos, contaminados, apreendidos para descarte, e substâncias dos medicamentos
controlados pela Portaria MS 344/98, como sendo do grupo:
a) A
b) B
c) C
d) D
e) E
8. Prevenção Contra Incêndios
Entre muitos fatores, o fogo foi um dos maiores responsáveis pelo grau de desenvolvimento
que a humanidade atingiu. Por outro lado, é um elemento de difícil controle. Portanto, o
Homem não tem total domínio sobre seu poder destrutivo.
8. Prevenção Contra Incêndios
Conceito do triângulo do fogo: é uma forma didática que serve para melhor ilustrar a reação
química da combustão; cada ponta do triângulo representa um elemento participante dessa
reação. Para que exista fogo, os três elementos que compõem o triângulo são necessários:
o combustível, o comburente (oxigênio) e a fonte de calor (energia de ignição)
Combustível
8. Prevenção Contra Incêndios
Uma vez iniciada a combustão, os gases nela envolvidos reagem em cadeia, alimentando-a,
dada a transmissão de calor de umas partículas para outras no combustível; mas, se a
cadeia for interrompida, não poderá continuar o fogo.
No combate a um incêndio florestal, remove-se a vegetação para criar uma trincheira. O fogo
consome tudo o que estiver de um lado, mas depois se apaga = remove-se o combustível.
Esta é a função do extintor: apagar o incêndio no começo, quando ainda é pequeno. Depois
que o incêndio se alastrou, o extintor perde muito de sua eficiência.
Classe B: usados em incêndios que não deixam resíduos. Esses combustíveis são,
normalmente, líquidos (álcool, gasolina etc.). São indicados os extintores de dióxido
de carbono, espuma ou pó químico seco.
Classe C: são usados nos incêndios em que a eletricidade é um elemento presente. Nesses
incêndios, o extintor tem uma carga de pó químico seco e gás carbônico.
Esse tipo de incêndio exige extintores com agentes especialmente produzidos para
combatê-lo, pois é um incêndio em que há metais pirofóricos.
Para uma chama desse tipo, é necessário o uso de um extintor de classe D, abastecido com
cloreto de sódio, cujo ponto de fusão é em torno de 800 °C. Ao derreter, o cloreto de sódio
recobre toda a superfície e, após o resfriamento, impede a penetração de oxigênio,
interrompendo a reação.
O treinamento prático das brigadas de incêndio é fundamental para que as pessoas estejam
capacitadas a agir em um momento de crise.
Interatividade