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Julho de 2004

Aresta da peça a ser trabalhada VW


Conceitos e especificações de desenho 010 88
VOLKSWAGEN

02 25 7
Palavras-chave: Aresta da peça a ser trabalhada, aresta, rebarba, sem rebarba, símbolo.
Título do original:
Werkstückkanten
Begriffe, Zeichnungsangaben
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Índice
página

1 Aplicabilidade.......................................................................................................................... 2
2 Conceitos ............................................................................................................................... 2
2.1 Aresta da peça a ser trabalhada ............................................................................................ 2
2.2 Condições das arestas ........................................................................................................... 2
2.3 Aresta da peça a ser trabalhada com formato indefinido ........................................................ 2
2.4 Aresta viva .............................................................................................................................. 2
2.5 Rebarba .................................................................................................................................. 2
2.6 Escavação .............................................................................................................................. 3
2.7 Junção .................................................................................................................................... 4
3 Especificações do desenho .................................................................................................... 4
3.1 Símbolo básico ....................................................................................................................... 4
3.2 Localização do símbolo básico .............................................................................................. 5
3.3 Condições das arestas............................................................................................................ 5
3.4 Sentido da rebarba e da escavação ....................................................................................... 6
3.5 Medidas da aresta .................................................................................................................. 6
3.6 Significado das especificações do desenho ........................................................................... 7
3.6.1 Colocação dos símbolos nas arestas da peça a ser trabalhada ............................................ 7
3.6.2 Especificações resumidas no campo previsto do desenho .................................................... 9
3.6.3 Condições adicionais de arestas em relação a uma especificação coletiva ..... .................... 10
4 Exemplos ................................................................................................................................ 11
5 Referências ............................................................................................................................. 13
Anexo A (normativo) .............................................................................................................................. 13
A.1 Proporções e medidas dos símbolos gráficos ........................................................................ 13
A.1.1 Requisitos gerais .................................................................................................................... 13
A.1.2 Proporções ............................................................................................................................. 13
A.1.3 Dimensões .............................................................................................................................. 13
Anexo B (informativo) ............................................................................................................................ 14
B.1 Medidas recomendadas para as arestas ................................................................................ 14
Anexo C (informativo) ............................................................................................................................ 15
C.1 Relação entre arestas e cantos de uma peça a ser trabalhada .............................................. 15
Anexo D (informativo) ............................................................................................................................. 15
D.1 Alturas de rebarba em peças estampadas ............................................................................... 15
D.1.1 Sem rebarba ............................................................................................................................. 15
D.1.2 Limite da altura de rebarbas (medidas da aresta “a” com elemento gráfico “+”) ...................... 16
D.1.3 Limite do sentido da rebarba ..................................................................................................... . 16
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VOLKSWAGEN DO BRASIL LTDA


VW 010 88, edição 07/2004 - Página 2 de 17

Alterações:
Frente à VW 010 88:2003-05 foram realizadas as seguintes alterações:
- foi revisada a redação da norma,
- acréscimo do anexo D

Edições anteriores:
1984-06; 2003-05

1 Aplicabilidade

Esta norma define conceitos para as condições das arestas e estabelece regras para a especificação dessas condi-
ções para peças de formato indefinido em desenhos técnicos, independentemente de idioma.
Ela também descreve as proporções e medidas dos símbolos gráficos utilizados para essa especificação.

2 Conceitos

Para a utilização desta norma, valem os seguintes conceitos:

2.1 Aresta da peça a ser trabalhada

Linha de intersecção de duas superfícies


OBSERVAÇÃO : para mais informações, vide o Anexo C.

2.2 Condições das arestas

Forma geométrica e dimensão de uma aresta da peça a ser trabalhada.

2.3 Aresta da peça a ser trabalhada com formato indefinido

Aresta da peça a ser trabalhada cujo formato não tenha sido precisamente definido.

2.4 Aresta viva

Aresta externa ou interna da peça a ser trabalhada e cujo desvio da forma geométrica ideal é próximo de zero, vide
as figuras 1 e 2.

2.5 Rebarba

Saliência de material que ultrapassa o formato geométrico ideal de uma aresta externa que restou após o proces-
samento mecânico ou um processo que dá forma à peça, vide as figuras 1 e 3.

2.6 Escavação

Desvio localizado dentro da forma geométrica ideal de uma aresta externa ou interna da peça a ser trabalhada, vide
as figuras 1, 2, 4 e 5.
VW 010 88, edição 07/2004 - Página 3 de 17

2.7 Junção

Desvio localizado fora da forma geométrica ideal de uma aresta interna da peça a ser trabalhada, vide as figuras 2 e
6.

1 zona de escavação 1 zona de escavação


2 zona de aresta viva 2 zona de aresta viva
3 zona de rebarba 3 zona de junção

Figura 1 – Condições das arestas Figura 2 – Condições das arestas de


de aresta externa aresta interna

“a” é a medida da rebarba

Figura 3 – Exemplos de rebarba

“a” é a medida da escavação

Figura 4 – Exemplos de escavação em aresta


VW 010 88, edição 07/2004 - Página 4 de 17

“a” é a medida da escavação

Figura 5 – Exemplos de escavação em aresta interna

“a” é a medida da junção

Figura 6 – Exemplos de junção

3 Especificações do desenho

3.1 Símbolo básico

As condições das arestas de uma peça a ser trabalhada devem ser indicadas empregando-se o símbolo gráfico a-
presentado na fig. 7. As respectivas medidas devem ser inseridas nos campos a1, a2, ou a3 conforme a figura A.1. O
comprimento ou o sentido da linha indicadora pode ser adaptado às necessidades do desenho, vide, por ex., a figu-
ra 17.

OBSERVAÇÃO – As regras para desenhar o símbolo gráfico constam no Anexo A.

Figura 7 – Símbolo básico


VW 010 88, edição 07/2004 - Página 5 de 17

3.2 Localização do símbolo básico

As especificações para as arestas das peças a serem trabalhadas com formato geométrico indeterminado são reali-
zadas
- como especificações individuais para uma aresta da peça a ser trabalhada
- como especificações individuais para arestas das peças a serem trabalhadas no contorno da peça
- como especificação coletiva para todas ou para a maioria das arestas das peças a serem trabalhadas

Especificações individuais devem ser atribuídas diretamente a uma linha (por ex., uma aresta visível do corpo, zo-
nas com tratamentos determinados ou linhas auxiliares de cotagem) ou a um ponto que represente uma aresta da
peça a ser trabalhada situado paralela ou perpendicularmente ao plano de projeção, vide as figuras 17 a 19.

Especificações coletivas são registradas apenas uma vez para todos os cantos atingidos, são inseridas no campo
do desenho “Arestas das peças a serem trabalhadas” ou perto da representação da peça, vide as figuras 20 a 25.

3.3 Condições das arestas

As condições das arestas permitidas são registradas no campo a1 (definido na fig. A.1) no símbolo básico pelo ele-
mento gráfico + (mais) ou – (menos) ou ± (mais ou menos) para indicar a condição da aresta de acordo com a tabe-
la 1, vide as figuras 8 a 10.

O elemento gráfico + (mais) permite um excedente de material em relação à forma ideal da aresta da peça a ser
trabalhada, ou seja, uma rebarba para arestas externas e uma junção para arestas internas. O elemento gráfico –
(menos) exige uma retirada de material em relação à forma ideal da aresta, ou seja, uma escavação em arestas
externas e internas. Havendo a indicação de apenas um símbolo, o sentido e o tamanho da rebarba ou da escava-
ção são livres.

O desvio da forma ideal também pode ser estabelecido pela indicação do sentido das rebarbas ou escavações (vide
o parágrafo 3.4) e pela especificação das medidas (vide parágrafo 3.5).

Havendo a necessidade de um determinado formato geométrico de aresta (por ex., 1 x 45°), a forma da aresta deve
ser cotada conforme a norma VW 01054.

Figura 8 – Elemento gráfico ± Figura 9 – Elemento gráfico + Figura 10 – Elemento gráfico -

Tabela 1 – Elementos gráficos para as condições das arestas

+ ," ' "


-

/ 0 /
.
* *

+ - / + - /
1
* 0 *

2 34 * 0 *
34
"
VW 010 88, edição 07/2004 - Página 6 de 17

3.4 Sentido da rebarba e da escavação

Se for necessário determinar o sentido permitido da rebarba em uma aresta externa ou da escavação em uma ares-
ta interna, a especificação da medida, de acordo com o exigido, deve ser inserida nos campos a2 ou a3 (definidos na
fig. A.1), vide as figuras 11 e 12. Não é permitido especificar o sentido de uma escavação em arestas externas ou
de junções em arestas internas.

Figura 11 – Sentido da rebarba Figura 12 – Sentido da escavação

3.5 Medidas da aresta

As medidas recomendadas da aresta encontram-se no Anexo B.

Caso seja necessário especificar um limite superior e um inferior para a medida da aresta, ambos os valores devem
ser indicados, sendo que o limite superior deve vir acima do limite inferior, na seqüência do elemento gráfico + e -,
vide as figuras 13 a 16. Se houver a necessidade de um determinado sentido para a rebarba ou a escavação, a es-
pecificação deve ser inserida em seu lugar correspondente, vide parágrafo 3.4. As medidas-limite registradas valem
como medidas máximas.

Ao registrar apenas um valor-limite, vide exemplos nas figuras 11, 12 e 18, o valor para o segundo valor-limite é 0
(zero).

Figura 13 – Exemplos para cotagem de cantos Figura 14 – Exemplo para cotagem de cantos

Figura 15 – Exemplo para cotagem de cantos Figura 16 – Exemplo para cotagem de cantos
VW 010 88, edição 07/2004 - Página 7 de 17

3.6 Significado das especificações do desenho

3.6.1 Colocação dos símbolos nas arestas das peças a serem trabalhadas

As especificações podem referir-se a:


- uma aresta perpendicular ao plano de projeção, vide a figura 17, vista anterior;
- uma aresta de um elemento geométrico; por ex. um orifício, vide a figura 17, corte;

Figura 17 – Condições das arestas perpendiculares ao plano de projeção e de um elemento


geométrico

- arestas das faces anterior e posterior, quando só há uma vista e as linhas de contorno das faces anterior e pos-
terior são as mesmas, vide as figuras 18 e 19;

- todas as arestas em torno do perfil de uma peça de trabalho representada no desenho se o elemento gráfico
“círculo” tiver sido acrescido ao símbolo gráfico, vide a fig. 18. Essa especificação não pode ser incluída em um
canto, pois isso não é inequívoco, vide Anexo C.

Figura 18 – Condições das arestas em torno do contorno de um perfil


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- O elemento gráfico “círculo” não pode ser utilizado em representações em corte. Outras instruções para a
utilização do elemento gráfico “círculo” encontram-se na norma DIN ISO 128-22.
- O símbolo gráfico e a inserção devem ser dispostos de forma que a sua leitura ocorra de baixo para cima.
- Condições das arestas válidas apenas para zonas limitadas também devem ser representadas com uma indi-
cação de medida correspondente e uma linha traço-ponto grossa, conforme a norma VW 010 50, vide a figura
19.

Figura 19 – Condições das arestas para zonas limitadas


VW 010 88, edição 07/2004 - Página 9 de 17

3.6.2 Especificações resumidas no campo previsto do desenho

Quando todas as arestas de uma peça a ser trabalhada devem ter a mesma condição, a especificação deve ser
inserida no campo “Arestas das peças” do desenho, vide a figura 20. Caso este campo não esteja presente, este
dado deve ser inserido próximo à representação. As especificações coletivas, válidas apenas para as arestas exter-
nas ou internas, devem ser inseridas conforme as figuras 21 ou 22.

Canto de peça

Figura 20 – Condição das arestas para todas as arestas da peça

Canto de peça

Figura 21 – Condição das arestas apenas para arestas externas

Canto de peça

Figura 22 – Condição das arestas apenas para arestas internas


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3.6.3 Condições adicionais das arestas em relação a uma especificação coletiva

Caso seja necessário fazer uma referência ao fato de que na representação encontram-se indicadas outras condi-
ções das arestas, dentro de uma especificação coletiva, essas especificações devem ser repetidas na especificação
coletiva à direita, entre parênteses, vide as figuras 23 e 24.

Canto de peça

Figura 23 – Condição das arestas adicionais em relação a uma especificação coletiva

Canto de peça

Figura 24 – Condição das arestas adicionais em relação a uma especificação coletiva

Caso haja a especificação de mais de uma condição da aresta na representação, com vistas à simplificação, deve-
se apenas inserir o símbolo básico entre parênteses ao lado da especificação geral, vide a figura 25.

Canto de peça

Figura 25 – Representação simplificada de condições de arestas adicionais em relação a uma


especificação coletiva
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Tabela 2 – Exemplos de especificações de cantos

Nº Especificação Significado Explicação


Canto externo com rebarba
permitida de
0 mm até 0,3 mm;
sentido da rebarba indetermina-
do

Canto externo com rebarba


permitida; altura e sentido da
rebarba indeterminados

Canto externo com rebarba


permitida de
0 mm até 0,3 mm;
sentido da rebarba determinado

Canto externo sem rebarba;


escavação de
0 mm até 0,3 mm

Canto externo sem rebarba;


escavação de
0,1 até 0,5 mm

Canto externo sem rebarba;


tamanho indeterminado da es-
cavação

Canto externo com rebarba


permitida de 0 mm até 0,05 mm
ou escavação permitida de 0
mm até 0,05 mm (aresta viva);
sentido da rebarba indetermina-
do
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Nº Especificação Significado Explicação


Canto externo com rebarba
permitida de 0 mm até 0,3 mm
ou escavação permitida de
0 mm até 0,1 mm; sentido da
rebarba indeterminado

Canto interno com escavação


permitida de 0 mm até 0,3 mm;
sentido da escavação indeter-
minado

Canto interno com escavação


permitida de
0,1 mm até 0,5 mm; sentido da
escavação indeterminado

Canto interno com escavação


permitida de
0 mm até 0,3 mm; sentido da
escavação indeterminado

Canto interno com junção per-


mitida até 0,3 mm

Canto interno com junção per-


mitida de
0,3 mm até 1 mm

Canto interno com escavação


permitida de
0 mm até 0,05 mm ou com jun-
ção permitida até 0,05 mm (a-
resta viva); sentido da escava-
ção indeterminado

Canto interno com junção per-


mitida até 0,1 mm ou com es-
cavação permitida de 0 mm até
0,3 mm; sentido da escavação
indeterminado
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5 Referências

VW 01050 Desenhos; escalas, linhas e hachura


VW 010 54 Desenhos; cotagem
DIN ISO 128-22 Fundamentos gerais da representação para linhas indicadoras e linhas
de referência
DIN EN ISO 3098-0 Textos; regras básicas
DIN EN ISO 81714-1 Composição de símbolos gráficos para utilização em documentação
técnica de produto
DIN 6930-2 Peças estampadas em aço: tolerâncias gerais
DIN 9830 Alturas de rebarbas em peças estampadas

Anexo A (normativo)

A.1 Proporções e medidas dos símbolos gráficos

A.1.1 Requisitos gerais

Para manter uma concordância dos tamanhos dos símbolos gráficos estabelecidos nesta norma VW com as dimen-
sões de outras especificações de desenho (cotas, tolerâncias, etc.), devem ser observadas as regras estabelecidas
na DIN EN ISO 81714-1. Os textos devem ter a mesma altura e espessura de linha das cotas. Entre linhas deveria
existir um espaço correspondente a duas espessuras de linha.

A.1.2 Proporções

Os símbolos gráficos e especificações adicionais nos campos a1 até a3 devem ser desenhados conforme a figura
A.1. A utilização do elemento gráfico “círculo” é opcional, o ângulo da linha indicadora depende de sua utilização. O
comprimento da linha indicadora deveria ser igual ou maior a 1,5 x h. A linha de referência, se necessário, pode ser
prolongada.

A.1.3 Dimensões

A tabela A.1 apresenta as dimensões exigidas para os símbolos gráficos e especificações adicionais.

Figura A.1 – Relação dos tamanhos


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Tabela A.1 - Dimensões

Altura do texto, h 3,5 5 7 10 14


Espessura da linha para símbolos e textos
0,35 0,5 0,7 1 1,4
DIN EN ISO 3098-0, d

Altura do símbolo, H 5 7 10 14 20

Anexo B (informativo)

B.1 Medidas recomendadas para arestas

As medidas recomendadas para arestas (a) são indicadas na tabela B.1.

Tabela B.1 – Medidas recomendadas para arestas

Arestas de peças a trabalhar com rebarba ou junção permitidas; escavação não é permitida

aresta viva

Arestas de peças a trabalhar com escavação permitida;


rebarba e junção não são permitidas
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Anexo C (informativo)

C.1 Relação entre arestas e cantos de uma peça a ser trabalhada

Diferente de uma aresta (vide parágrafo 2), um canto de uma peça a ser trabalhada é formado pelo ponto de inter-
secção de três ou mais superfícies. Ele é representado por um ponto, vide a figura C.1

Figura C.1 – Relação entre arestas e cantos de peça a trabalhar

Anexo D (informativo)

D.1 Altura da rebarba em peças estampadas

Em princípio, peças estampadas cortadas apresentam uma rebarba. Via de regra, as condições das arestas para
essas peças “sem rebarba” encontram-se ligadas a uma etapa de trabalho adicional, vide também a norma DIN
6930.

D.1.1 Sem rebarba

Por isso, sem rebarba deveria apenas ser exigido quando houver risco de lesão ou, por motivos funcionais, não se
permite a presença de rebarbas.

Assim, todas as limitações necessárias para as condições das arestas em peças estampadas devem ser especial-
mente inseridas apenas para as arestas, vide a figura D.1 – com exceção de peças pequenas das quais se pode
preferencialmente retirar as rebarbas em todos os lados, mecanicamente.

Figura D.1
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D.1.2 Limite da altura de rebarbas (medidas da aresta “a” com elemento gráfico “+”)

Ao contrário de “sem rebarba”, é vantajoso limitar a altura da rebarba, pois a altura da rebarba pode ser alterada
pela precisão de fabricação. A tabela D.1 apresenta valores empíricos para alturas de rebarba extraídos da norma
DIN 9830, com os quais pretende-se oferecer uma idéia de com quais alturas de rebarba deve-se contar. Em geral,
dependem da espessura da peça, da resistência do material a ser cortado e da precisão da fabricação. Com o fato
de ser indicada uma faixa de altura de rebarba para cada caso, acaba-se levando em conta o desgaste da peça.
Nesse processo, é necessário considerar valores maiores para o desgaste progressivo da peça, vide a figura 3.

Medidas recomendadas para as arestas vide a figura D.2 e D.3 conforme tabela B.1

Especificações no desenho são necessárias apenas se a altura da rebarba “a” tiver de ser menor que a precisão de
fabricação “g”, vide a tabela D.1.

Figura D.2

D.1.3 Limite do sentido da rebarba

Caso seja necessário, especificar o sentido da rebarba segundo o parágrafo 3.4.

Figura D.3
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Tabela D.1 – Valores empíricos para alturas de rebarba

Resistência Precisão Peças a serem trabalhadas, em mm


do material de fabri- até 0,4 acima 0,4 acima acima 1,0 acima acima 2,5 acima 4,0 acima
N/mm2 cação 1) até 0,63 0,63 até 1,6 1,6 até 4,0 até 6,3 63
até 1,0 até 2,5 até 10,0
altura da rebarba, em mm
acima até
de até de até de até de até de até de até de até de até
f 0,02 0,05 0,03 0,08 0,03 0,12 0,04 0,17 0,05 0,25 0,07 0,36 0,10 0,60 0,14 0,95
100 250 m 0,03 0,07 0,04 0,11 0,04 0,17 0,05 0,25 0,07 0,37 0,10 0,54 0,15 0,90 0,21 1,42
g 0,04 0,10 0,05 0,15 0,06 0,23 0,07 0,34 0,10 0,50 0,14 0,72 0,20 1,20 0,25 1,90
f 0,02 0,04 0,02 0,05 0,03 0,09 0,03 0,12 0,05 0,18 0,06 0,25 0,08 0,36 0,11 0,50
250 400 m 0,02 0,05 0,03 0,07 0,04 0,13 0,04 0,18 0,07 0,26 0,09 0,37 0,12 0,54 0,17 0,75
g 0,03 0,07 0,04 0,10 0,05 0,17 0,06 0,24 0,09 0,35 0,12 0,50 0,17 0,73 0,23 1,00
f 0,02 0,03 0,02 0,04 0,03 0,05 0,03 0,07 0,04 0,11 0,05 0,20 0,07 0,22 0,09 0,32
400 630 m 0,02 0,04 0,03 0,05 0,04 0,07 0,04 0,11 0,06 0,16 0,07 0,30 0,10 0,33 0,13 0,48
g 0,03 0,05 0,04 0,07 0,05 0,10 0,06 0,15 0,08 0,22 0,10 0,40 0,14 0,45 0,18 0,65
f 0,01 0,02 0,01 0,02 0,02 0,03 0,03 0,04 0,04 0,06 0,05 0,09 0,06 0,13 0,07 0,17
630 - m 0,01 0,02 0,02 0,03 0,03 0,04 0,04 0,06 0,05 0,09 0,07 0,13 0,08 0,19 0,10 0,26
g 0,02 0,03 0,03 0,04 0,04 0,05 0,06 0,08 0,07 0,12 0,09 0,18 0,11 0,26 0,13 0,35
1) = fino; m = médio g = grosso

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