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02 25 7
Palavras-chave: Aresta da peça a ser trabalhada, aresta, rebarba, sem rebarba, símbolo.
Título do original:
Werkstückkanten
Begriffe, Zeichnungsangaben
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prevalecerá o disposto neste último.
Índice
página
1 Aplicabilidade.......................................................................................................................... 2
2 Conceitos ............................................................................................................................... 2
2.1 Aresta da peça a ser trabalhada ............................................................................................ 2
2.2 Condições das arestas ........................................................................................................... 2
2.3 Aresta da peça a ser trabalhada com formato indefinido ........................................................ 2
2.4 Aresta viva .............................................................................................................................. 2
2.5 Rebarba .................................................................................................................................. 2
2.6 Escavação .............................................................................................................................. 3
2.7 Junção .................................................................................................................................... 4
3 Especificações do desenho .................................................................................................... 4
3.1 Símbolo básico ....................................................................................................................... 4
3.2 Localização do símbolo básico .............................................................................................. 5
3.3 Condições das arestas............................................................................................................ 5
3.4 Sentido da rebarba e da escavação ....................................................................................... 6
3.5 Medidas da aresta .................................................................................................................. 6
3.6 Significado das especificações do desenho ........................................................................... 7
3.6.1 Colocação dos símbolos nas arestas da peça a ser trabalhada ............................................ 7
3.6.2 Especificações resumidas no campo previsto do desenho .................................................... 9
3.6.3 Condições adicionais de arestas em relação a uma especificação coletiva ..... .................... 10
4 Exemplos ................................................................................................................................ 11
5 Referências ............................................................................................................................. 13
Anexo A (normativo) .............................................................................................................................. 13
A.1 Proporções e medidas dos símbolos gráficos ........................................................................ 13
A.1.1 Requisitos gerais .................................................................................................................... 13
A.1.2 Proporções ............................................................................................................................. 13
A.1.3 Dimensões .............................................................................................................................. 13
Anexo B (informativo) ............................................................................................................................ 14
B.1 Medidas recomendadas para as arestas ................................................................................ 14
Anexo C (informativo) ............................................................................................................................ 15
C.1 Relação entre arestas e cantos de uma peça a ser trabalhada .............................................. 15
Anexo D (informativo) ............................................................................................................................. 15
D.1 Alturas de rebarba em peças estampadas ............................................................................... 15
D.1.1 Sem rebarba ............................................................................................................................. 15
D.1.2 Limite da altura de rebarbas (medidas da aresta “a” com elemento gráfico “+”) ...................... 16
D.1.3 Limite do sentido da rebarba ..................................................................................................... . 16
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Alterações:
Frente à VW 010 88:2003-05 foram realizadas as seguintes alterações:
- foi revisada a redação da norma,
- acréscimo do anexo D
Edições anteriores:
1984-06; 2003-05
1 Aplicabilidade
Esta norma define conceitos para as condições das arestas e estabelece regras para a especificação dessas condi-
ções para peças de formato indefinido em desenhos técnicos, independentemente de idioma.
Ela também descreve as proporções e medidas dos símbolos gráficos utilizados para essa especificação.
2 Conceitos
Aresta da peça a ser trabalhada cujo formato não tenha sido precisamente definido.
Aresta externa ou interna da peça a ser trabalhada e cujo desvio da forma geométrica ideal é próximo de zero, vide
as figuras 1 e 2.
2.5 Rebarba
Saliência de material que ultrapassa o formato geométrico ideal de uma aresta externa que restou após o proces-
samento mecânico ou um processo que dá forma à peça, vide as figuras 1 e 3.
2.6 Escavação
Desvio localizado dentro da forma geométrica ideal de uma aresta externa ou interna da peça a ser trabalhada, vide
as figuras 1, 2, 4 e 5.
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2.7 Junção
Desvio localizado fora da forma geométrica ideal de uma aresta interna da peça a ser trabalhada, vide as figuras 2 e
6.
3 Especificações do desenho
As condições das arestas de uma peça a ser trabalhada devem ser indicadas empregando-se o símbolo gráfico a-
presentado na fig. 7. As respectivas medidas devem ser inseridas nos campos a1, a2, ou a3 conforme a figura A.1. O
comprimento ou o sentido da linha indicadora pode ser adaptado às necessidades do desenho, vide, por ex., a figu-
ra 17.
As especificações para as arestas das peças a serem trabalhadas com formato geométrico indeterminado são reali-
zadas
- como especificações individuais para uma aresta da peça a ser trabalhada
- como especificações individuais para arestas das peças a serem trabalhadas no contorno da peça
- como especificação coletiva para todas ou para a maioria das arestas das peças a serem trabalhadas
Especificações individuais devem ser atribuídas diretamente a uma linha (por ex., uma aresta visível do corpo, zo-
nas com tratamentos determinados ou linhas auxiliares de cotagem) ou a um ponto que represente uma aresta da
peça a ser trabalhada situado paralela ou perpendicularmente ao plano de projeção, vide as figuras 17 a 19.
Especificações coletivas são registradas apenas uma vez para todos os cantos atingidos, são inseridas no campo
do desenho “Arestas das peças a serem trabalhadas” ou perto da representação da peça, vide as figuras 20 a 25.
As condições das arestas permitidas são registradas no campo a1 (definido na fig. A.1) no símbolo básico pelo ele-
mento gráfico + (mais) ou – (menos) ou ± (mais ou menos) para indicar a condição da aresta de acordo com a tabe-
la 1, vide as figuras 8 a 10.
O elemento gráfico + (mais) permite um excedente de material em relação à forma ideal da aresta da peça a ser
trabalhada, ou seja, uma rebarba para arestas externas e uma junção para arestas internas. O elemento gráfico –
(menos) exige uma retirada de material em relação à forma ideal da aresta, ou seja, uma escavação em arestas
externas e internas. Havendo a indicação de apenas um símbolo, o sentido e o tamanho da rebarba ou da escava-
ção são livres.
O desvio da forma ideal também pode ser estabelecido pela indicação do sentido das rebarbas ou escavações (vide
o parágrafo 3.4) e pela especificação das medidas (vide parágrafo 3.5).
Havendo a necessidade de um determinado formato geométrico de aresta (por ex., 1 x 45°), a forma da aresta deve
ser cotada conforme a norma VW 01054.
/ 0 /
.
* *
+ - / + - /
1
* 0 *
2 34 * 0 *
34
"
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Se for necessário determinar o sentido permitido da rebarba em uma aresta externa ou da escavação em uma ares-
ta interna, a especificação da medida, de acordo com o exigido, deve ser inserida nos campos a2 ou a3 (definidos na
fig. A.1), vide as figuras 11 e 12. Não é permitido especificar o sentido de uma escavação em arestas externas ou
de junções em arestas internas.
Caso seja necessário especificar um limite superior e um inferior para a medida da aresta, ambos os valores devem
ser indicados, sendo que o limite superior deve vir acima do limite inferior, na seqüência do elemento gráfico + e -,
vide as figuras 13 a 16. Se houver a necessidade de um determinado sentido para a rebarba ou a escavação, a es-
pecificação deve ser inserida em seu lugar correspondente, vide parágrafo 3.4. As medidas-limite registradas valem
como medidas máximas.
Ao registrar apenas um valor-limite, vide exemplos nas figuras 11, 12 e 18, o valor para o segundo valor-limite é 0
(zero).
Figura 13 – Exemplos para cotagem de cantos Figura 14 – Exemplo para cotagem de cantos
Figura 15 – Exemplo para cotagem de cantos Figura 16 – Exemplo para cotagem de cantos
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3.6.1 Colocação dos símbolos nas arestas das peças a serem trabalhadas
- arestas das faces anterior e posterior, quando só há uma vista e as linhas de contorno das faces anterior e pos-
terior são as mesmas, vide as figuras 18 e 19;
- todas as arestas em torno do perfil de uma peça de trabalho representada no desenho se o elemento gráfico
“círculo” tiver sido acrescido ao símbolo gráfico, vide a fig. 18. Essa especificação não pode ser incluída em um
canto, pois isso não é inequívoco, vide Anexo C.
- O elemento gráfico “círculo” não pode ser utilizado em representações em corte. Outras instruções para a
utilização do elemento gráfico “círculo” encontram-se na norma DIN ISO 128-22.
- O símbolo gráfico e a inserção devem ser dispostos de forma que a sua leitura ocorra de baixo para cima.
- Condições das arestas válidas apenas para zonas limitadas também devem ser representadas com uma indi-
cação de medida correspondente e uma linha traço-ponto grossa, conforme a norma VW 010 50, vide a figura
19.
Quando todas as arestas de uma peça a ser trabalhada devem ter a mesma condição, a especificação deve ser
inserida no campo “Arestas das peças” do desenho, vide a figura 20. Caso este campo não esteja presente, este
dado deve ser inserido próximo à representação. As especificações coletivas, válidas apenas para as arestas exter-
nas ou internas, devem ser inseridas conforme as figuras 21 ou 22.
Canto de peça
Canto de peça
Canto de peça
Caso seja necessário fazer uma referência ao fato de que na representação encontram-se indicadas outras condi-
ções das arestas, dentro de uma especificação coletiva, essas especificações devem ser repetidas na especificação
coletiva à direita, entre parênteses, vide as figuras 23 e 24.
Canto de peça
Canto de peça
Caso haja a especificação de mais de uma condição da aresta na representação, com vistas à simplificação, deve-
se apenas inserir o símbolo básico entre parênteses ao lado da especificação geral, vide a figura 25.
Canto de peça
5 Referências
Anexo A (normativo)
Para manter uma concordância dos tamanhos dos símbolos gráficos estabelecidos nesta norma VW com as dimen-
sões de outras especificações de desenho (cotas, tolerâncias, etc.), devem ser observadas as regras estabelecidas
na DIN EN ISO 81714-1. Os textos devem ter a mesma altura e espessura de linha das cotas. Entre linhas deveria
existir um espaço correspondente a duas espessuras de linha.
A.1.2 Proporções
Os símbolos gráficos e especificações adicionais nos campos a1 até a3 devem ser desenhados conforme a figura
A.1. A utilização do elemento gráfico “círculo” é opcional, o ângulo da linha indicadora depende de sua utilização. O
comprimento da linha indicadora deveria ser igual ou maior a 1,5 x h. A linha de referência, se necessário, pode ser
prolongada.
A.1.3 Dimensões
A tabela A.1 apresenta as dimensões exigidas para os símbolos gráficos e especificações adicionais.
Altura do símbolo, H 5 7 10 14 20
Anexo B (informativo)
Arestas de peças a trabalhar com rebarba ou junção permitidas; escavação não é permitida
aresta viva
Anexo C (informativo)
Diferente de uma aresta (vide parágrafo 2), um canto de uma peça a ser trabalhada é formado pelo ponto de inter-
secção de três ou mais superfícies. Ele é representado por um ponto, vide a figura C.1
Anexo D (informativo)
Em princípio, peças estampadas cortadas apresentam uma rebarba. Via de regra, as condições das arestas para
essas peças “sem rebarba” encontram-se ligadas a uma etapa de trabalho adicional, vide também a norma DIN
6930.
Por isso, sem rebarba deveria apenas ser exigido quando houver risco de lesão ou, por motivos funcionais, não se
permite a presença de rebarbas.
Assim, todas as limitações necessárias para as condições das arestas em peças estampadas devem ser especial-
mente inseridas apenas para as arestas, vide a figura D.1 – com exceção de peças pequenas das quais se pode
preferencialmente retirar as rebarbas em todos os lados, mecanicamente.
Figura D.1
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D.1.2 Limite da altura de rebarbas (medidas da aresta “a” com elemento gráfico “+”)
Ao contrário de “sem rebarba”, é vantajoso limitar a altura da rebarba, pois a altura da rebarba pode ser alterada
pela precisão de fabricação. A tabela D.1 apresenta valores empíricos para alturas de rebarba extraídos da norma
DIN 9830, com os quais pretende-se oferecer uma idéia de com quais alturas de rebarba deve-se contar. Em geral,
dependem da espessura da peça, da resistência do material a ser cortado e da precisão da fabricação. Com o fato
de ser indicada uma faixa de altura de rebarba para cada caso, acaba-se levando em conta o desgaste da peça.
Nesse processo, é necessário considerar valores maiores para o desgaste progressivo da peça, vide a figura 3.
Medidas recomendadas para as arestas vide a figura D.2 e D.3 conforme tabela B.1
Especificações no desenho são necessárias apenas se a altura da rebarba “a” tiver de ser menor que a precisão de
fabricação “g”, vide a tabela D.1.
Figura D.2
Figura D.3
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