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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CAMPUS CASTANHAL
LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
TURMA 2023 - MATUTINO

Sólidos de Revolução

Adina Souza
Carlos Kauã
Gabriel Nunes
Larissa Oliveira

12 de Dezembro de 2023
Disciplina de Introdução à Informática e
a Programação, ministrada pelo Prof. Val-
delírio da Silva e Silva, no período de 2023-2.

Equipe:
Adina Souza
Carlos Kauã
Gabriel Nunes
Larissa Oliveira

Castanhal
2023
Resumo

Este trabalho trata-se dos "Sólidos de Revolução" produzido


através do programa LATEX, ministrado pelo professor Valdelírio Silva.
Sumário

1 Definição de Sólidos de Revolução 4


1.1 Encontrando o volume . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.2 Forma resumida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

2 cilindro 6
2.0.1 O que é cilindro? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.0.2 Elementos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.0.3 Classificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.0.4 Área e Volume . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.0.5 Otimização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

3 Cone 9
3.0.1 O que é Cone? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
3.0.2 Elementos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
3.0.3 Classificação: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
3.0.4 Fórmulas do cone: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.0.5 Tronco de Cone: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

4 Esfera 13
4.0.1 Elementos da esfera . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
4.0.2 Quais são as partes da esfera? . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
4.0.3 Como calcular a área da esfera? . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
4.0.4 Como calcular o volume da esfera? . . . . . . . . . . . . . . . 16

5 Anel 17
5.0.1 Coroa circular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
5.0.2 Toro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
5.0.3 Geometria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

6 Paraboloides 20
6.0.1 Fórmulas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
6.0.2 Definição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

7 Hiperboloides 22
7.0.1 Definição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
7.0.2 Fórmulas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
7.0.3 Representações paramétricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24

1
8 Questão 25

2
Lista de Figuras

1.1 Exemplos de Sólidos de Revolução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

2.1 Cilíndro Reto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6


2.2 Cilíndro Oblíquo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.3 Cilíndro Equilátero . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

3.1 Cone Reto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10


3.2 Cone Oblíquo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.3 Cone Equilátero . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
3.4 Área total do Cone . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
3.5 Tronco de Cone . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

4.1 Principais elementos da esfera . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13


4.2 Outros elementos da esfera . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
4.3 Hemisfério . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
4.4 Fuso esférico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
4.5 Cunha esférica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
4.6 Calota esférica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

5.1 Coroa Circular ou Anel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17


5.2 Toro ou Toróide . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

6.1 Paráboloide de revolução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21


6.2 Paráboloide hiperbólico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

7.1 Hiperboloide de uma folha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23


7.2 Superfície Cônica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
7.3 Hiperboloide de duas folhas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

3
Capítulo 1

Definição de Sólidos de Revolução

Em matemática, engenharia e manufatura, um sólido de revolução é uma figura


sólida obtida pela rotação de um plano de curva em torno de alguma linha reta (o
eixo), que se situa no mesmo plano.
Supondo que a curva não cruze o eixo, o volume do sólido será igual ao
comprimento do círculo descrito pelo centróide da figura, multiplicado pela área da
figura (segundo o teorema do centroide de Papo-Guldino).
Um disco representante é um elemento de volume tridimensional de um sólido
de revolução. O elemento é criado pela rotação de um segmento de linha (de
comprimento w) em torno de algum eixo (localizado r unidades de distância), para
que um volume cilíndrico de πr2 w unidades seja fechado.

1.1 Encontrando o volume


Dois métodos comuns para encontrar o volume de um sólido de revolução são: O
método de disco e o método de integração por camada. Para aplicar estes
métodos, é mais fácil desenhar o gráfico em questão; identificar a área que está
sendo girada em torno do eixo de revolução; determinar o volume de um disco em
forma de fatia de um sólido, com espessura δx, ou uma camada cilíndrica de
largura δx ; e, em seguida, encontrar o limite da soma destes volumes como δx
aproximando-se de 0, um valor que pode ser encontrado através da escolha de uma
integral apropriada.

1.2 Forma resumida


Trata-se da rotação de figuras geométricas planas retas, como retângulos,
triângulos, círculose e etc, ao redor de um eixo para gerar objetos tridimensionais.
Esses sólidos possuem propriedades particulares de volume, área de superfície e
outras características, que podem ser calculadas utilizando conceitos como
integração e fórmulas específicas para cada forma.

4
Figura 1.1: Exemplos de Sólidos de Revolução

Fonte: semanticscholar

5
Capítulo 2

cilindro

2.0.1 O que é cilindro?


Em Geometria, um cilindro é o objeto tridimensional delimitado pela superfície de
translação completa de um segmento de reta que se move paralelamente a si
mesmo, e se apoia em uma circunferência. De maneira mais prática, o cilindro é
um corpo alongado e de aparência redonda, com o mesmo diâmetro ao longo de
todo o comprimento. Ao considerar-se um prisma de base regular, e fazer o número
de lados/vértices da base tender ao infinito, o prisma tenderá a um cilindro.

2.0.2 Elementos
Os elementos do cilindro são:
Duas bases: são dois círculos congruentes e paralelos.
Geratrizes: segmentos congruentes e paralelos entre os pontos da circunferência
de uma base e os pontos correspondentes na outra base.
Altura: distância entre os planos das bases.

2.0.3 Classificação
Os cilindros podem ser divididos em duas categorias, referentes ao ângulo entre a
sua altura e o plano da base:
Reto: se as geratrizes são perpendiculares aos planos das bases.

Figura 2.1: Cilíndro Reto

Autor

6
Oblíquo: se as geratrizes são oblíquas (não-perpendiculares) aos planos das bases.

Figura 2.2: Cilíndro Oblíquo

Autor

Equilátero: é todo cilindro reto em que a altura é igual ao diâmetro da base, ou


seja:

g = h = 2r

Assim, a secção meridiana é um quadrado.

Figura 2.3: Cilíndro Equilátero

Autor

2.0.4 Área e Volume


Para um cilindro reto de raio r e altura h,

• O volume é: V = πr2 h

• A área da base circular é igual à área de um círculo, AB = πr2 , e a área lateral


é AL = 2πrh

• A área total de sua superfície é AT = 2AB + AL, ou seja: AT = 2πr(h + r)

7
2.0.5 Otimização

Área mínima
Dado um volume fixo, pode-se descobrir qual a razão entre a altura e o raio de um
cilindro reto para que a área seja mínima. Calcular a área mínima é útil em
problemas de otimização de custo de produção, que deve ser diretamente
proporcional à área.
Seja um cilindro reto de raio r, altura h e volume fixo V . A condição para que a
área seja mínima é h = 2r. Inicialmente, o volume é dado por:

V πr2 h

Em seguida, a área em função de r e V é:


2V
A = 2πr2 + 2πrh = 2πr2 + r

Perceba que a função vai para o infinito positivo tanto quando o valor de r vai
.Logo, deve possuir um valor mínimo. O valor mínimo da função será um ponto
crítico, quando a derivada for nula:

• A(r) = 2πr2 + 2V
r

• A′ (r) = 4πr − 2V
r2

• A′ (r) = 0 ↔ 4πr = 2V
r2
↔ V = 2πr3

Igualando a equação volume-raio da área mínima com a equação inicial de volume:

πr2 h = 2πr3
Logo:
h = 2r

Portanto, o cilindro reto de menor área dado um volume fixo é o cilindro


equilátero, em que a altura é igual ao diâmetro da base. Tal otimização também é
equivalente a maximizar o volume, dada uma área fixa.

8
Capítulo 3

Cone

3.0.1 O que é Cone?


O cone é um sólido geométrico, conhecido como sólido de revolução por ser
construído a partir da rotação de um triângulo. Sua base uma circunferência.
Além da base em si, outro elemento importante é o raio r da circunferência,
conhecido como raio da base do cone. Além disso, há o vértice do cone (V) e a
altura (h), que, por definição, é o segmento que sai do vértice e é perpendicular à
base, ou seja, forma um ângulo de 90º.

3.0.2 Elementos
Os elementos do cone são:
Base: A base dele é sempre uma circunferência. Além da base em si, outro
elemento importante é o raior da circunferência, conhecido como raio da base do
cone.
Geratrizes: Além dos elementos já citados, existe outro elemento importante no
cone, que é a geratriz. Chamamos de geratriz do cone qualquer segmento que parte
do vértice e vai de encontro à circunferência da base.
Altura: Além disso, há o vértice do cone (V) e a altura (h), que, por definição,
é o segmento que sai do vértice e é perpendicular à base, ou seja, forma um ângulo
de 90º.

3.0.3 Classificação:
De acordo com as suas características, podemos classificar o cone em dois casos:
reto ou oblíquo. Como caso particular de cone reto, há os cones equiláteros.
Reto: O cone é conhecido como reto quando seu eixo coincide com a altura do
cone, ou seja, o segmento que liga o vértice ao centro da circunferência da base é
perpendicular ao plano que contém a base do cone.

9
Figura 3.1: Cone Reto

fonte: Brasil Escola

Oblíquo: Um cone é conhecido como oblíquo quando o segmento que liga o


vértice com o centro da sua base não coincide com a altura do cone.

Figura 3.2: Cone Oblíquo

fonte: Brasil Escola

Cone equilátero: Um cone circular reto é um cone equilátero se a sua seção


meridiana é uma região triangular equilátera e neste caso a medida da geratriz é
igual à medida do diâmetro da base.

3.0.4 Fórmulas do cone:


Ao estudar os sólidos geométricos, há dois cálculos importantes para cada um
deles, que é o cálculo do volume e o cálculo da área total do sólido geométrico.
Para calcular o valor do volume do cone de cada um deles, é necessário utilizar
fórmulas específicas. Vale lembrar que essas fórmulas são específicas do cone reto.
Fórmula do volume do cone:
O volume, V , de um cone de altura, h, e base com raio, r, é 13 do volume do
cilindro com as mesmas dimensões, ou seja:

10
Figura 3.3: Cone Equilátero

fonte: Brasil Escola

V = 13 πr2 h
r → raio da base
V → Volume
h → Altura
Fórmula da área total do cone:
Para calcular a área total, analisando a planificação do cone, faremos a soma da
área lateral com área da base de um cone.
Figura 3.4: Área total do Cone

Autor

A sua base é um círculo, logo a área é calculada por:


Ab = πr2 .
Já a sua área lateral é um setor circular, que é igual a:
Al = πrg
Sendo assim, a área total é igual a:
At = πr(r + g)
r → raio
g → geratriz

11
3.0.5 Tronco de Cone:
Quando se intercepta um cone por um plano paralelo à base, é possível criar o
sólido geométrico conhecido como tronco de um cone. O tronco de um cone vai
sempre possuir duas bases no formato de círculos, uma maior e a outra menor.

Figura 3.5: Tronco de Cone

fonte: Brasil Escola

12
Capítulo 4

Esfera

A esfera é um sólido geométrico de revolução obtido através da rotação de um


semicírculo em torno do seu eixo que contém o diâmetro. É composta por uma
superfície fechada, mais os pontos interiores, onde todos estão a uma distância
igual ou menor que raio, do seu centro.

4.0.1 Elementos da esfera


Os principais elementos da esfera são o centro e o comprimento do seu
raio.Existem outros elementos importantes na esfera, que recebem nome específico,
são eles os polos, o equador, os paralelos, e o meridiano.

Figura 4.1: Principais elementos da esfera

fonte: mundo educação

Elementos:
Polos: representados na imagem pelos pontos P1 e P2, os pontos em que a
superfície da esfera se encontra com o eixo central.
Equador: é a maior circunferência obtida na esfera quando a interceptamos por
um plano na horizontal.
Paralelo: é qualquer circunferência obtida na esfera ao ser interceptada por um
plano na horizontal.

13
Meridiano: é qualquer circunferência obtida na esfera ao ser interceptada por um
plano na vertical.

Figura 4.2: Outros elementos da esfera

Fonte: Neurochispas

4.0.2 Quais são as partes da esfera?


Podemos dividir a esfera em algumas partes: o hemisfério, a cunha esférica, o fuso
esférico e a calota esférica.
Hemisfério: É obtido quando dividimos a esfera ao meio,logo, trata-se da metade
da esfera.

Figura 4.3: Hemisfério

Fonte: Teachoo

Fuso esférico: É a parte da superfície de uma esfera. Note que, no fuso, somente
a superfície da esfera é considerada.
Cunha esférica: é um sólido geométrico obtido quando giramos uma
semicircunferência em torno do diâmetro da esfera. Note que a cunha,
diferentemente do fuso, é um sólido geométrico. Agora não consideramos somente
uma parte da superfície da esfera, mas uma parte inteira da esfera, é como se fosse
um gomo.

14
Figura 4.4: Fuso esférico

Fonte: brasilescola

Figura 4.5: Cunha esférica

Fonte: Gratispng

Calota esférica: é a parte da esfera formada quando a interceptamos com um


plano, e esse plano divide a figura em duas partes.

Figura 4.6: Calota esférica

Fonte: Mundo educação

15
4.0.3 Como calcular a área da esfera?
Para calcular a área da superfície da esfera, é necessário conhecer a medida do seu
raio. A fórmula da área da esfera é:

A = 4πr2

4.0.4 Como calcular o volume da esfera?


Para calcular o volume da esfera, é necessário conhecer a medida do seu raio.
A fórmula do volume da esfera é:

V = 34 πr3

16
Capítulo 5

Anel

5.0.1 Coroa circular


Na geometria, coroa circular (ou anel ou ânulo) é uma região limitada por dois
círculos concêntricos. Se denotarmos por R o raio da circunferência externa e por
r o raio da circunferência interna. A área da coroa é dada pela diferença entre a
área do círculo externo e a área do círculo interno:

A = π(R2 − r2 )

Interessante observar que podemos reescrever esta expressão usando produtos


notáveis como por exemplo:

A = π(R + r)(R − r) + 2π R+r


2
(R − r).

Ou seja, a área da coroa é exactamente igual à área do retângulo que possui como
lados a média do perímetro 2π( R+r
2
) da coroa e a largura da mesma (R − r).

Figura 5.1: Coroa Circular ou Anel

Fonte: Wikipédia

17
5.0.2 Toro
Toro ou toróide é um espaço topológico homeomorfo ao produto de dois círculos.
Apresenta o formato aproximado de uma câmara de pneu. Em geometria, pode ser
definido como o lugar geométrico tridimensional formado pela rotação de uma
superfície circular plana de raio r , em torno de uma circunferência de raio R.
Formas de construir um toro:

• Identificando os lados opostos de um quadrado sem os torcer.

• Identificando os lados opostos de um hexágono sem os torcer.

5.0.3 Geometria
Um toro pode ser imerso no R3 como uma superfície algébrica do quarto grau.
Em coordenadas paramétricas, o toro é gerado por:

x(u, v) = (R + r cos v) cos u


y(u, v) = (R + r cos v) sin u
z(u, v) = r sin v

em que:

u, v estão no intervalo [0, 2π];


R é a distância do centro do tubo ao centro do toro;
r é o raio do tubo.

Em coordenadas cartesianas, o toro com simetria de rotação no eixo z tem


equação:

(R − x2 + y 2 )2 + z 2 = r2 ,
p

eliminando a raiz quadrada, chega-se a:

(x2 + y 2 + z 2 + R2 − r2 ) = 4R2 (x2 + y 2 ).

A área da superfície e o volume do interior são dados por:

A = 4π 2 Rr = (2πr)(2πR)
V = 2π 2 Rr2 = (πr2 )(2πR).

As fórmulas da área e do volume são as mesmas de um cilindro, em que sua


altura é o equivalente à circunferência média do toro (2πR) e o raio da base
equivalente ao raio da seção transversal do toro (r ). Este cilindro é criado
"cortando-se"o toro e estendendo-o pelo centro do tubo. As perdas em área e
volume na parte interna são compensadas por ganhos na parte externa.

18
Figura 5.2: Toro ou Toróide

Fonte: Wikipédia

19
Capítulo 6

Paraboloides

Em matemática, um paraboloide é uma superfície quádrica de tipo especial.


Existem dois tipos de paraboloides: elípticas e hiperbólicas.

6.0.1 Fórmulas
O paraboloide elíptico é moldado como um copo de forma oval e pode ter um
ponto máximo ou mínimo. Em um sistema de coordenadas apropriado, com os três
eixos x, y, e z, podem ser representados pela equação:
z x2 y2
c
= a2
+ b2

onde a e b são constantes que determinam o grau de curvatura nos planos x − z e


y − z respectivamente. Este é um parabolóide elíptico, que abre para cima.

O paraboloide hiperbólico (não deve ser confundido com um hiperboloide) é uma


superfície duplamente determinada em forma de sela. Em um sistema de
coordenadas apropriado, um paraboloide hiperbólico pode ser representado pela
equação:
z y2 x2
c
= b2
− a2
.

Por c > 0, isto é um paraboloide hiperbólico que se abre para baixo ao longo do
eixo x e ao longo do eixo dos y (ou seja, a parábola no plano x = 0 é aberta para
cima e a parábola no plano y = 0 abre-se para baixo).

6.0.2 Definição
Existem dois tipos de paraboloides: elíptico e hiperbólico. O paraboloide
elíptico possui um formato semelhante a uma taça e pode possuir um ponto
máximo ou mínimo. O paraboloide hiperbólico possui um formato semelhante
a uma sela e pode possuir um ponto crítico chamado de ponto de sela. Esta é uma
superfície com regras duplas.
Com a = b um paraboloide elíptico é um paraboloide de revolução: uma
superfície obtida através da rotação de uma parábola ao redor de seu eixo. Este é

20
o formato do refletor parabólico utilizado nos espelhos, antenas e objetos
semelhantes. Esta superfície é também chamada de paraboloide circular.
Uma fonte de luz posicionada no ponto focal desta superfície produz um raio de
luz paralelo. Isto também funciona da maneira inversa: um feixe de luz com raios
paralelos incidente no paraboloide é concentrado no ponto focal. Isto também se
aplica a outras ondas, como nas antenas parabólicas.
Um exemplo do quotidiano de um paraboloide hiperbólico é o formato de uma
batata Pringles. O paraboloide hiperbólico é uma superfície duplamente regrada,
ou seja, por cada ponto da superfície passam duas retas totalmente contidas na
superfície.

Figura 6.1: Paráboloide Figura 6.2: Paráboloide


de revolução hiperbólico

Fonte: Wikipédia

21
Capítulo 7

Hiperboloides

7.0.1 Definição
Na geometria, um hiperboloide de revolução, às vezes chamado de hiperboloide
circular, é uma superfície que pode ser gerada pela rotação de uma hipérbole em
torno de um de seus principais eixos. Um hiperboloide é uma superfície que pode
ser obtida a partir de um hiperboloide de revolução, deformando-o por meio de
escalonamentos direcionais, ou mais geralmente, de uma transformação afim.

Um hiperboloide é uma superfície quádrica, que é uma superfície que pode ser
definida como o conjunto zero de um polinômio de grau dois em três variáveis.
Entre as superfícies quádricas, um hiperboloide é caracterizado por não ser um
cone ou um cilindro, ter um centro de simetria e interceptar muitos planos em
hipérboles.
Um hiperboloide também possui três eixos perpendiculares de simetria
emparelhados e três planos perpendiculares de simetria emparelhados.

7.0.2 Fórmulas
Dado um hiperboloide, se alguém escolhe um sistema de coordenadas cartesianas
cujos eixos são eixos de simetria do hiperboloide, e origem é o centro de simetria
do hiperboloide, então o hiperboloide pode ser definido por uma das duas equações
seguintes:
x2 y2 z2
a2
+ b2
− c2
= 1,

ou
x2 y2 z2
a2
+ b2
− c2
= −1

Ambas as superfícies são assintóticas ao cone de equação:


x2 y2 z2
a2
+ b2
− c2
=0

22
Só se obtém um hiperboloide de revolução se e somente se a2 = b2 . Caso contrário,
os eixos são exclusivamente definidos (até a troca do eixo x e do eixo y.)

Existem dois tipos de hiperboloides. No primeiro caso (+1 no lado direito da


equação), tem-se um hiperboloide de uma folha, também chamado
hiperboloide hiperbólico. É uma superfície conectada, que tem uma Curvatura
Gaussiana negativa em cada ponto. Isto implica que o plano tangente em qualquer
ponto intercepta o hiperboloide em duas retas e, assim, que o hiperboloide de uma
folha é uma superfície duplamente regrada.
No segundo caso (−1 no lado direito da equação), tem-se um hiperboloide de
duas folhas, também chamado hiperboloide elíptico. A superfície tem dois
componentes conectados e uma curvatura gaussiana positiva em cada ponto.
Assim, a superfície é convexa no sentido de que o plano tangente em todos os
pontos intercepta a superfície somente nesse ponto.

Figura 7.1: Hiperboloide Figura 7.2: Superfície Figura 7.3: Hiperboloide de


de uma folha Cônica duas folhas

Fonte: Wikipédia

23
7.0.3 Representações paramétricas
As coordenadas cartesianas para os hiperboloides podem ser definidas, similares às
coordenadas esféricas, mantendo o ângulo azimutal θ ∈ [0, 2π) mas mudando a
inclinação v para funções trigonométricas hiperbólicas:

Hiperboloide de uma superfície: v ∈ (−∞, ∞)

x = a cosh v cos θ
y = b cosh v sin θ
z = c sinh v

Hiperboloide de duas superfícies: v ∈ [0, ∞)

x = a sinh v cos θ

24
Capítulo 8

Questão

1) Um ponto P dista 4 dm do centro de uma circunferência cujo raio mede 2 dm.


A partir de P traçam-se duas retas tangentes à circunferência que a interceptam
nos pontos T e R. Determine a área da superfície lateral do cone circular reto
gerado pela rotação do triângulo PTR, tendo como eixo de rotação a mediana que
contém P.

Solução:
O eixo de rotação do triângulo TPR é mediana que parte de P até o ponto médio
de TR. Então, a rotação em torno da mediana PM determina o esquema abaixo:

Autor

Iremos definir a geratriz aplicando a relação pitagórica c2 + b2 = a2 no triângulo


PRO, retângulo em R:

22 + g 2 = 42

25
4 + g 2 = 16
g 2 = 16 − 4
g 2 = 12

g = 12

g = 4.3

g = 2 3dm
A altura relativa a hipotenusa no triângulo retângulo PRO coincidi com raio do
cone. Logo, vamos utilizar relação metrica a.h=b.c para calcular a medida do raio:

4.M R = 2 3.2

4 3
MR =
4

M R = r = 3dm
A área lateral de um cone reto é adquirido pela seguinte fórmula:

Al = π.r.g

Daí, tem-se:
√ √
Al = π. 3.(2 3)

Al = 6πdm2
Portanto, a área lateral do cone reto em questão é 6π dm2 ou aproximadamente
18,84 dm2 . O valor aqui obtido foi utilizando o π com duas casas decimais.

26
Referências

OMNIA, R. BRASIL ESCOLA. CONE. 2023. Disponível em: <https://brasilescola.


uol.com.br/matematica/cone.htm>.

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