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Revisão D
Conteúdo
1-Modificação Página 1
2-Objetivo Página 1
3-Composição Química Página 2
4-Propriedades Mecânicas Página 2
5-Estado de fornecimento Página 2
6-Requisitos para tubo soldado Página 3
7-Requisitos de qualidade Página 4
8-Tolerâncias Página 4
9-Metodos de ensaio Página 5
10-Embalagem Página 5
11-Auditoria do produto Página 6
12-Referencias normativas Página 6
1- Modificação
Revisão Data Descrição Modificado por Aprovado
Luiz Gustavo
A 03/08/06 Elaboração Júlio Cesar Berti
Garcia
2- Objetivo
Esta especificação tem por objetivo estabelecer os critérios de fabricação e fornecimento de
tubos de aço de precisão sem costura (EM-005 A) e/ou soldado (EM-005 B), para cilindros
hidráulicos.
SAE 1026. 0,22~0,28 0,60~0,90 0,30 Máx. 0,040 Máx. 0,035 Máx. EM-005 A
SAE 1026 0,22~0,28 0,60~0,90 0,30 Máx. 0,040 Máx. 0,015 Máx. EM-005 B
Energia de
Resistência
Resistência Alongamento cisalhamento
Classe do Aço ao Dureza Código
à Tração (50 mm) longitudinal em
Escoamento
-20°C
520 MPa 585 Mpa RKW B80
SAE 1026 15 % Mín. 20 J média *) EM-005 A
Mín. Mín. Mín.
520 MPa 585 Mpa RKW B 100
SAE 1026 15 % Mín. 20 J média *) EM-005 B
Mín. Mín. Máx.
Tabela 2: Propriedades mecânicas
*) Energia de cisalhamento longitudinal em 0°C: 30J média
5- Estado de fornecimento
Classe do Aço Denominação Símbolo Descrição do processo
Trefilado a frio Após a última deformação a frio, os tubos são
SAE 1026 e com alívio de SR submetidos a um tratamento térmico para
tensões alívio de tensões.
Tabela 3: Estado de fornecimento
6.1- Ensaios destrutivos da solda (O tubo pode ser normalizado antes do ensaio)
6.1.1- Ensaio de achatamento
Um pedaço de tubo com pelo menos 100 mm de comprimento deve ser achatado
a frio entre duas placas planas paralelas com a solda no ponto de máximo dobramento
até que as paredes opostas do tubo se encontrem. Não deve ocorrer abertura na solda
antes que a distância entre as placas seja menor que 2/3 do diâmetro externo original do
tubo. Não devem ocorrer trincas ou rupturas no metal, que não seja a solda, antes que a
distância entre as placas seja menor que 1/3 do diâmetro externo original do tubo, ou
cinco vezes a espessura de parede do tubo, o que for maior. Evidencia de material
laminado ou imperfeito, ou de solda incompleta revelada durante qualquer fase deste
ensaio deve constituir motivo para rejeição de toda a corrida de tubos. Um mínimo de
dois ensaios deve ser efetuado em cada lote de tubos.
6.1.2- Ensaio de alargamento
O tubo não deve apresentar trincas ou falhas quando alargado com uma
ferramenta de 60° até que o tubo, na boca de sino, tenha sido expandido 15% do
diâmetro interno original do tubo.
6.1.3- Ensaios não destrutivos
O preparo para ensaio para a verificação não destrutiva dos defeitos deve ser
efetuado conforme ASTM A513, Secção S8 ou conforme a norma nacional apropriada. A
periferia total de cada tubo deve ser inspecionada por ensaio hidrostático, ultrassônico
ou elétrico (Corrente de Eddy ou magnética) ou combinação destes ensaios para
assegurar-se de que o tubo atende aos seguintes requisitos:
O tubo deve ser capaz de resistir a uma tensão de fibra mínima de 385 MPa ou a
uma pressão de 55.000 kPa, o que for menor.
O tubo não deve apresentar quaisquer defeitos na superfície (no diâmetro interno
ou diâmetro externo) que o torne inadequado para aplicações em cilindros hidráulicos.
7- Requisitos de qualidade
7.1- Tubos
O tubo deve ser compatível com a boa prática comercial e deve ser isento de defeitos
prejudiciais à aplicação destinada.
7.2- Emendas
Emendas (dois pedaços unidos por solda para formar um comprimento normal) não
são permitidas.
7.3- Acabamento
A superfície interna e externa deve ser lisa, sendo que leves rugas, poros, estrias
longitudinais ou manchas são admissíveis sempre que passíveis de recuperação nos
processos de usinagem, desde que estes processos não reduzam a espessura da parede
abaixo do limite permitido pela tolerância. Escamas, dobras, e defeitos de laminação não
são permitidos.
7.4- Extremidades
Uma das extremidades deve ser cortada de modo a eliminar completamente a
conexidade, enquanto a outra pode permanecer em bruto.
7.5-Tolerância para espessura de parede
No máximo ± 10% da espessura nominal.
7.6-Tolerância para excentricidade
Incluída na tolerância para espessura da parede (item 7.5).
7.7-Tolerância para ovalização
Incluída nas tolerâncias para diâmetros externos e internos (itens 8.1 e 8.2).
8- Tolerâncias
As tolerâncias para o diâmetro externo e diâmetro interno devem estar de acordo com as
estabelecidas nos itens 8.1 e 8.2. As demais tolerâncias, não especificamente abrangidas por
esta especificação, devem estar de acordo com as estabelecidas na ultima edição da ASTM
A513 para tubo soldado ou ASTM A519 para tubo sem costura.
Indicação dimensional da zona de solda não é permitida no diâmetro interno de tubos
soldados.
Hidrover Oleodinamica Ind. e Com. LTDA. Page 4 de 6
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8.3-Retilineidade
O erro de retilineidade máximo deve ser 0,10% do comprimento do tubo, para comprimento
exato menor que 1000 mm, a tolerância máxima de retilineidade é também de 0,10% em
relação ao comprimento do tubo.
9- Métodos de ensaio
Os métodos de ensaio, análise e inspeção devem ser conforme os estabelecidos nas
normas ASTM ou em Normas nacionais apropriadas.
9.1- Certificado
Os lotes deverão vir acompanhados de certificado contemplando os requisitos
especificados nos itens 3 e 4, o certificado deverá conter também o resultado do ensaio charpy
conforme norma ASTM A370.
10- Embalagem
Os tubos devem ser fornecidos em feixes amarrados com fitas de aço ou acondicionados em
caixas de modo a evitar que se choquem entre si ou com outros materiais durante o transporte.
10.1- Comprimento
Salvo acordo prévio, os tubos devem ser fornecidos com comprimentos de 4 a 7 metros.
10.2- Proteção
Todas as superfícies dos tubos devem ser fornecidas com a proteção contra corrosão
(óleo anticorrosivo).