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Normas de Engenharia *** Especificação de Materiais ***

Revisão C

TUBOS DE AÇO STE 460 BKS EM – 007


Agosto / 2014

Conteúdo
1-Modificação Página 1
2-Objetivo Página 1
3-Composição Química Página 1
4-Propriedades Mecânicas Página 2
5-Estado de fornecimento Página 2
6-Requisitos de qualidade Página 2
7-Tolerâncias Página 3
8-Metodos de ensaio Página 4
9-Embalagem Página 4
10-Auditoria do produto Página 4
11-Referências normativas Página 5

1- Modificação
Revisão Data Descrição Modificado por Aprovado
Luiz Gustavo
A 30/01/04 Elaboração Júlio Cesar Berti
Garcia

Acrescentado características mecânicas de Douglas C. Oro


B 01/10/12 Júlio Cesar Berti
energia de cisalhamento. Colombo

Douglas C. Oro
C 14/08/14 Revisão Geral Júlio Cesar Berti
Colombo

2- Objetivo
Esta especificação tem por objetivo estabelecer os critérios de fabricação e fornecimento de
tubos de aço de precisão produzido a frio sem costura, com extrema precisão dimensional,
adequado para a fabricação de tubos de cilindros.

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3- Composição Química, (Análise da corrida).


A composição química dos tubos deve estar de acordo com a tabela que segue:
(C) (Mn) (Si) (P) (S) (Ni) (Al)
Classe do
Carbono Manganês Silício Fósforo Enxofre Níquel Alumínio
Aço
% % % % % % %

STE 460 BKS 0,20 Máx. 1,00~1,70 0,10~0,60 0,035 Máx. 0,020 Máx. 1,00 Máx. 0,020 Mín.
Tabela 1: Composição Química

4- Propriedades Mecânicas (Longitudinais)


As propriedades mecânicas mínimas exigidas dos tubos devem estar de acordo com a
tabela que segue, em temperatura ambiente:

Energia de
Classe do Resistência ao Resistência à Alongamento
cisalhamento
Aço Escoamento Tração (50 mm)
longitudinal em -20°C

STE 460 BKS 620 MPa Mín. 700 Mpa Mín. 14 % 28 J média.
Tabela 2: Propriedades mecânicas

5- Estado de fornecimento
Classe do Aço Denominação Símbolo Descrição do processo
Trefilado a frio Após a última deformação a frio, os tubos são
STE 460 BKS e com alívio de BKS submetidos a um tratamento térmico para
tensões alívio de tensões.
Tabela 3: Estado de fornecimento

6- Requisitos de qualidade
6.1- Tubos
Os tubos devem ser isentos de defeitos prejudiciais à aplicação destinada e com
superfície conforme DIN 2391.
6.2- Emendas
Emendas (dois pedaços unidos por solda para formar um comprimento normal) não
são permitidas.

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6.3- Acabamento
A superfície interna e externa deve ser lisa, sendo que leves rugas, poros, estrias
longitudinais ou manchas são admissíveis sempre que passíveis de recuperação nos
processos de usinagem, desde que estes processos não reduzam a espessura da parede
abaixo do limite permitido pela tolerância. Escamas, dobras, e defeitos de laminação não
são permitidos.
6.4- Extremidades
As extremidades dos tubos devem apresentar um corte vertical ao eixo do tubo e
devem estar isentos de rebarba, conforme norma DIN 2391.
6.5-Tolerância para espessura de parede
Conforme DIN 2391 de 09/1994.
6.6-Excenticidade
A excentricidade dever ser no máximo 5% da espessura média da parede.
Calculado segundo a fórmula:

100%

T max = Maior valor medido da espessura da parede em uma seção anelar.


T min = Menor valor medido da espessura da parede em uma seção anelar.
Fórmula conforme norma DIN 2391.
6.7- Retilinidade
A tolerância de retilinidade é 0,5 mm/m, conforme norma DIN 2391-2.

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7- Tolerâncias
As tolerâncias para o diâmetro externo e diâmetro interno devem estar de acordo com as
estabelecidas nos itens 7.1 e 7.2. As demais tolerâncias, não especificamente abrangidas por
esta especificação, devem estar de acordo com DIN 2391 de 09/1994.

7.1-Tolerâncias para os diâmetros externos


Faixa Tolerância
Até 75 mm ±0,30
>75 até 100 mm ±0,40
> 100 até 125 mm ±0,50
> 125 mm ±0,60

7.2-Tolerâncias para os diâmetros internos


Faixa Tolerância
Até 38,1mm -0,1 a –0,3
> 38,1  50 mm – 0,4 a – 0,7
> 50  80 mm – 0,5 a – 0,9
> 80  125 mm – 0,6 a – 1,2
> 125  200 mm – 0,7 a – 1,4

8- Métodos de ensaio
Os métodos de ensaio, análise e inspeção devem ser conforme os estabelecidos nas
normas ASTM ou em Normas nacionais apropriadas.
8.1- Certificado
Os lotes deverão vir acompanhados de certificado contemplando os requisitos
especificados nos itens 3 e 4, o certificado deverá conter também o resultado do ensaio charpy
conforme norma ASTM A370.

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9- Embalagem
Os tubos devem ser fornecidos em feixes amarrados com fitas de aço ou acondicionados em
caixas de modo a evitar que se choquem entre si ou com outros materiais durante o transporte.
9.1- Comprimento
Salvo acordo prévio, os tubos devem ser fornecidos com comprimentos de 4 a 7 metros.
9.2- Proteção
Todas as superfícies dos tubos devem ser fornecidas com a proteção contra corrosão
(óleo anticorrosivo).

10- Auditoria do produto


Para novos fornecedores o primeiro lote deve ser sempre auditado, ou seja, deve-se analisar
o material para comparar com os valores especificados no certificado de origem.
Para os fornecedores normais podem-se auditar os materiais, esporadicamente, usando-se
o bom senso, levando-se em conta, principalmente, seu histórico relativo à confiabilidade, ou
seja, usando-se frequências maiores para fornecedores com maiores índices de não
conformidades.

11- Referências Normativas


ASTM A519 - Standard Specification for Seamless Carbon and Alloy Steel Mechanical
Tubing.
DIN 17179: 1986-05 - Seamless circular tubes of fine grain steels for special requirements.
DIN 2391-1: 1994-09 - Tubos de aço sem costura de precisão com tolerâncias / dimensões.
PNORM 05.01.02- PALFINGER – Tabelas de qualidade de materiais – Tubos HPZ.
PVD Nº 018/2001 - VMB Nº 029/2001 - Relatório Técnico- Desenvolvimento de produtos
trefilados e submetidos a tratamento térmico de alívio de tensões em Aço STE460.

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