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Normas Engenharia *** Especificação de Materiais ***

Revisão L

TUBOS DE AÇO DE PRECISÃO


- ROLETADOS -
EM – 001
Janeiro / 2004

Conteúdo
1 Modificação página 1
2 Objetivo página 1
3 Material página 1

4 Propriedades Mecânicas página 2
5 Condições Gerais página 2
6 Tolerâncias página 3
7 Certificados página 3
8 Auditoria do Produto página 3
9 Referências Normativas página 3

1 Modificação
Revisão Data Descrição Modificado por Aprovado
A 16/09/97 Elaboração Cláudio Ulian Otávio Venturin
I 09/06/00 Corrigidos itens 4.4, 5 e 6 Cláudio Ulian Otávio Venturin
J 05/03/02 Alterado o item 5.2 Cláudio Ulian Otávio Venturin
K 25/08/03 Eliminado faixa Ø38,1mm no item 5.2 alt. Título Noeli Betiatto Júlio César Berti
L 12/01/04 Acrescentado padrões de tubos Luís Garcia Júlio César Berti

2 Objetivo
Esta especificação tem por objetivo estabelecer os critérios de fabricação e fornecimento de tubos de aço de
precisão, a serem submetidos ao processo de roletamento.

3 Material
A composição química deve estar de acordo com a tabela que segue:

(C) Carbono (Mn) Manganês (Si) Silício (P) Fósforo (S) Enxofre
Classe do Aço
% % % Máx. % Máx. %Máx.

DIN
0,22 Máx. 1,60 Máx. 0,55 Máx. 0,025 Máx. 0,025 Máx.
St 52
NBR Gr. A2
0,18~0,28 0,30~0,60 0,10~0,35 0,040 Máx. 0,050 Máx.
(ABNT 1020)
Tabela 1: Composição Química

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4 Propriedades Mecânicas
As propriedades mecânicas mínimas exigidas devem estar de acordo com a tabela que segue, em
temperatura ambiente:

Limite de Escoamento Tensão de Ruptura Alongamento


Classe do Aço 2 2
 (Kg/mm ) (Kg/mm ) (%)

DIN St 52  40 58 7
NBR Gr. A2 (ABNT 1020)  44 55 5
Tabela 2: Propriedades Mecânicas

5 Condições Gerais

5.1 Estado de Fornecimento

Classe do Aço Denominação Símbolo Descrição do processo


Após último tratamento térmico, os tubos sofrem uma leve
redução a frio. Através de um processo adequado, o tubo
DIN ST 52 Trefilado macio BKW
pode ser posteriormente deformado a frio dentro de certos
limites.
Não há tratamento térmico após a última deformação a frio.
NBR Gr. A2
Trefilado duro BK Por esse motivo os tubos apresentam pequena capacidade
(ABNT 1020)
de deformação.
Tabela 3: Tratamento Térmico

5.2 Acabamento
As superfícies interna e externa devem ser lisas, sendo que leves rugas, poros, estrias longitudinais ou
manchas são admissíveis sempre que passíveis de recuperação nos processos de usinagem, desde de que
estes processos não reduzam a espessura da parede abaixo do limite permitido pela tolerância. Escamas,
dobras, e defeitos de laminação não são permitidos.
5.3 Extremidades
Uma das extremidades deve ser cortada de modo a eliminar completamente a conicidade, enquanto a outra
pode permanecer em bruto.
5.4 Comprimento
Salvo acordo prévio, os tubos devem ser fornecidos com comprimentos de 5 à 7 metros.
5.5 Retilineidade
O erro de retilineidade máximo deve ser 0,10% do comprimento do tubo, para comprimento exatos menores
que 1000mm, a tolerância máxima de retilineidade é também de 0,10% em relação ao comprimento do tubo.
5.6 Proteção
Todas as superfícies dos tubos devem ser fornecidas com a proteção contra corrosão (óleo anti-corrosivo).
5.7 Embalagem
Os tubos devem ser fornecidos em feixes amarrados com fitas de aço ou acondicionados em caixas de modo a
evitar que se choquem entre si ou com outros materiais durante o transporte.
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6 Tolerâncias

6.1 Tolerâncias para os diâmetros externos


 100 mm: ±0,3 mm.

 > 100 mm: ±0,5 mm.


6.2 Tolerâncias para os diâmetros internos
Faixa Tolerância
> 38,1  50 mm – 0,4 a – 0,7
> 50  80 mm – 0,5 a – 0,9
> 80  125 mm – 0,6 a – 1,2
> 125  200 mm – 0,7 a – 1,4

6.3 Tolerância para espessura de parede


No máximo 10% da espessura nominal.

6.4 Tolerância para excentricidade


Incluída na tolerância para espessura da parede (item 6.3).

6.5 Tolerância para ovalização


Incluída nas tolerâncias para diâmetros externos e internos (itens 6.1 e 6.2).

7 Certificados
Os lotes deverão vir acompanhados de certificado contemplando os requisitos especificados nos itens 3,4 e 5
desta.

8 Auditoria do Produto
Para novos fornecedores o primeiro lote deve ser sempre auditado, ou seja, deve-se analisar o material para
comparar com os valores especificados no certificado de origem.
Para os fornecedores normais pode-se auditar os materiais, esporadicamente, usando-se o bom senso,
levando-se em conta, principalmente, seu histórico relativo a confiabilidade, ou seja, usando-se freqüências
maiores para fornecedores de menos confiabilidade.

9 Referências Normativas
- Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). NBR NM 87, Aço Carbono e ligados para contrução
mecânica – Designação e composição química. Rio de Janeiro, Outubro 2002.
- Deutsche Institut for Normung (DIN). DIN 2391/86, Seamless precision steel tubes – Dimensions.
September,1994.

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