Você está na página 1de 3

Cópia não autorizada

AGO 2001 NBR 13047


Isolante térmico de lã de rocha -
Mantas flexíveis com suporte de tela
ABNT – Associação metálica
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 28º andar
CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro – RJ
Tel.: PABX (021) 210-3122
Fax: (021) 220-1762/220-6436 Origem: Projeto NBR 13047:1999
Endereço eletrônico:
www.abnt.org.br ABNT/CB-22 - Comitê Brasileiro de Isolação Térmica e Impermeabilização
CE-22:003.05 - Comissão de Estudo de Lã de Rocha
NBR 13047 - Mineral fiber blanket covered with metal mesh for use in thermal
insulation
Descriptors: Thermal insulation. Mineral wool
Esta Norma substitui a NBR 13047:1993
Copyright © 2001,
ABNT–Associação Brasileira
Válida a partir de 30.09.2001
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Palavras-chave: Lã de rocha. Isolante térmico 3 páginas
Todos os direitos reservados

Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições
4 Requisitos
5 Amostragem e critérios de aceitação
6 Métodos de ensaio
Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.
1 Objetivo
Esta Norma especifica os requisitos exigíveis para mantas flexíveis à base de lã de rocha, com suporte de tela metálica,
destinadas à isolação térmica.
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais
recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
NBR 5426:1985 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - Procedimento
NBR 11356:1989 - Isolantes térmicos à base de fibras minerais: painéis, mantas e feltros - Determinação das dimen-
sões e massa específica aparente - Método de ensaio
NBR 12581:1992 - Isolantes térmicos - Determinação de íons-cloreto, fluoreto, silicato e sódio lixiviáveis - Método de
ensaio
ISO 1182:1990 - Fire tests - Building materials - Non combustibility test
ASTM C-177:1997 - Test method for steady-state heat flux measurements and thermal transmission properties by
means of the guarded hot plate apparatus
ASTM C-795:1992 - Specification for thermal insulation for use in contact with austenitic stainless steel
Cópia não autorizada
2 NBR 13047:2001

3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:

3.1 lã de rocha: Conglomerado de fibras minerais possuindo as características estabelecidas nesta Norma.

3.2 fibra mineral: Filamento obtido a partir da fusão de rochas ou escórias siderúrgicas de alto forno ou da mistura de
ambas.

3.3 manta: Peça retangular de espessura média uniforme, constituída de lã de rocha, com suporte em tela metálica, dotada
de flexbilidade suficiente para que possa ser enrolada sobre si mesma.

3.4 suporte: Tela metálica fixada em uma ou nas duas faces da manta, a fim de facilitar o manuseio e/ou aumentar a resis-
tência mecânica.

3.5 lote: Reunião de peças produzidas sob condições consideradas uniformes, podendo formar uma ou mais remessas de
embarque.

4 Requisitos

4.1 Fornecimento e embalagem


A embalagem deve trazer a identificação do produto, relacionada com a sua massa específica aparente, dimensões e quan-
tidade, e deve obedecer ao disposto no documento de compra.

4.2 Suporte
As mantas devem ser revestidas com telas de arame em uma ou nas duas faces, sendo as telas fixadas às mantas através
de elementos passantes (por exemplo: fios e grampos) de uma face à outra. Como suporte são adequadas as telas de ara-
me galvanizado, malha hexagonal ou malha quadrada, ambas com abertura de 25 mm, fios 1,24 mm (BWG 18), 0,89 mm
(BWG 20) ou 0,71 mm (BWG 22).

NOTA - Outros tipos de suporte podem ser especificados em comum acordo entre fabricante e comprador.
4.3 Unidade de compra

A unidade de compra é metro quadrado.

4.4 Defeitos

Os defeitos descritos em 4.4.1 e 4.4.2 são admitidos, desde que não excedam em número os critérios de aceitação e rejei-
ção.

4.4.1 Defeitos maiores


Peça danificada (por exemplo: tela metálica solta, buracos).

4.4.2 Defeitos menores


Marcação ilegível, incompleta ou ausente na embalagem.

4.5 Tolerâncias dimensionais


As médias das medidas efetuadas no comprimento, largura e espessura de cada amostra não devem diferir mais do que os
valores indicados a seguir, em relação às dimensões nominais declaradas pelo fabricante:
a) comprimento: (+ 3%, - 2%);

b) largura: (+ 3%, - 2%);

c) espessura: no mínimo o valor nominal declarado pelo fabricante.


NOTA - Como estes materiais podem ser comprimidos, são normalmente fornecidos com espessuras maiores que a nominal, de modo
a garantir a espessura correta após a aplicação.

4.6 Massa específica aparente

4.6.1 A massa específica aparente deve ser calculada em relação à espessura nominal declarada pelo fabricante.

4.6.2 A massa específica aparente não deve ser inferior a 85% do valor declarado.

4.7 Teor de cloretos e silicatos


O teor de cloretos e silicatos deve estar de acordo com a ASTM C-795.

4.8 Não combustibilidade


Os valores obtidos nos ensaios devem atender às exigências A1, A2 e A3 do critério de avaliação apresentado no anexo A
da ISO 1182:1990.

4.9 Condutividade térmica


A condutividade térmica não deve ultrapassar os valores constantes na tabela 1.
Cópia não autorizada
NBR 13047:2001 3

Tabela 1 - Condutividade térmica máxima

Condutividade térmica máxima


Densidade W/(m.K)
de massa
Temperatura média
aparente
kg/m
3 °C
50 100 150 200 250 300 350
48 0,049 0,056 0,071 0,090 - - -
64 0,043 0,047 0,068 0,089 0,112 - -
80 0,043 0,047 0,065 0,082 0,096 0,112 -
96 0,043 0,045 0,060 0,075 0,090 0,105 -
112 0,043 0,045 0,059 0,073 0,088 0,104 -
128 0,043 0,045 0,058 0,070 0,085 0,103 0,126

5 Amostragem e critérios de aceitação


5.1 Amostragem
Conforme a NBR 5426, tabela 1 (codificação de amostragem), com nível de aceitação S2.
Não é válida para condutividade térmica, teor de cloretos, de silicato e de sódio e não incombustibilidade. Estes ensaios so-
mente devem ser realizados quando acordados entre comprador e fabricante.
5.2 Critérios de aceitação
Conforme a NBR 5426:1985, tabela 2 (plano de amostragem simples-normal), com os seguintes critérios:
a) densidade de massa aparente: NQA 4%;
b) dimensões, tolerâncias e defeitos maiores: NQA 10%;
c) defeitos menores: NQA 15%.
5.3 Aceitação ou rejeição do lote
O lote rejeitado pode novamente ser submetido à inspeção, desde que o fornecedor tenha removido ou reparado todas as
peças em desacordo com os requisitos desta Norma.
Caso se verifique pela segunda vez a não-conformidade com os requisitos desta Norma, o lote deve ser definitivamente
rejeitado.
6 Métodos de ensaio
6.1 Ensaios dimensionais
Todas as medições dimensionais referidas nesta Norma devem ser efetuadas com trena ou escala graduada em milíme-
tros.
6.1.1 Comprimento e largura
Estas medições devem ser efetuadas em pelo menos três pontos eqüidistantes, ao longo do comprimento e da largura de
cada manta. As médias das medições são consideradas como comprimento e largura da peça em questão.
6.1.2 Espessura
Esta medição deve ser efetuada em três pontos eqüidistantes, ao longo do comprimento nas duas bordas opostas, respei-
tando-se uma distância de 50 mm das extremidades. A média das seis medições é considerada como espessura da peça
em questão.
6.2 Ensaios físicos
6.2.1 Densidade de massa aparente
Deve ser determinada de acordo com a NBR 11356. A amostragem é feita conforme a seção 5, com os resultados confron-
tados com as tolerâncias de 4.5.
6.2.2 Condutividade térmica
Deve ser determinada de acordo com a ASTM C-177, com os resultados confrontados com os valores constantes na ta-
bela 1.
6.2.3 Teor de cloretos, fluoretos, silicatos e sódio
Devem ser determinados de acordo com a NBR 12581. Os resultados devem ser confrontados com os valores especifica-
dos na ASTM C-795.
6.2.4 Não combustibilidade
Devem ser feitos de acordo com a ISO 1182:1990. Os resultados devem atender às exigências A1, A2 e A3 do critério de
avaliação apresentado no anexo A da referida norma.

_________________

Você também pode gostar