Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
NBR 9650 - Verificação da estanqueidade no assenta- Pressão a que deve ser submetida a tubulação ou seu tre-
mento de adutoras e redes de água - Procedimento cho em ensaio, para verificação de sua estanque1dade (ver
NBR9650).
3 Definições
Nota: No Anexo A estão representadas esquematicamente,
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de em perfil, as diversas pressões presentes numa tubulação
3.1 a3.5. de recalque.
Documento impresso em 20/02/2020 15:29:14, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF
3.5 Ângulo de atrito interno do solo 4.1.2 Quanto à natureza do terreno, as ancoragens classificam-
se em:
3.5.1 Supondo-se estar representada na Figura 1 uma massa
de solo com um plano de falha AA', tem-se que o esforço a) ancoragens em terreno sem coesão;
cortante máximo susceptivel de equilíbrio, portanto, a
resistência do solo a este esforço cortante por unidade de área b) ancoragens em terreno com coesão.
neste plano, é proporcional ao valor de P, pressão normal no
planoAA', ou seja:
Nota: Nas ancoragens para deflexão da tubulação no plano
vertical, devido, em geral, ao pequeno valor da compo-
nente horizontal, não são considerados o efeito da coesão
do terreno nem os efeitos dos empuxos passivo e ativo.
Entretanto, quando o efeito da componente horizontal for
de certa magnitude, deve-se levar em conta o eleito da
coesão, embora nesta Norma não se considere tal eleito.
Documento impresso em 20/02/2020 15:29:14, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF
b) ancoragens tracionadas;
3.5.1.1 Existe, portanto, uma lei de resistência, segundo a qual 4.2 Pressão de cálculo da ancoragem
a falha se produz quando o esforço cortante, T, alcança um
valor S, tal que: No cálculo das ancoragens, deve-s -::onsiderar a pressão
máxima de ensaio a que a tubulação possa estar sujeita.
a) ancoragens para deflexão da tubulação no plano hori- 5. 1 Empuxo com uma curva no plano vertical
zontal;
5.1.1 O empuxo, de forma genérica, pode ser calculado pela
b) ancoragens para deflexão da tubulação no plano vertical. seguinte equação (ver Figura 2):
Documento impresso em 20/02/2020 15:29:14, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF
/ ~2
,,/ / \
/ / \
// / \
/ p \
/ 1 / \
i \
\
\
\
Documento impresso em 20/02/2020 15:29:14, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF
Plano horizontal
'
~ -2 - 2
R = Rx + Ry
Onde:
Onde:
5.1.2 Na prática, pode-se considerar, na maioria dos casos 5.1.5 No caso particular de B =O, como a + ~ = e , tem-
que:
se:
S = área da seção, em m 2
5.1.8 A determinação do peso do fluido (W2) é feita utilizando-
se a seguinte equação (ver Figura 3).
p = pressão de cálculo, em Pa
-Rv=pS(sena +sen ~)+ pQV (sen [)·Sen a )+W(4) 5.2.1 .1 A Figura 4 apresenta em planta e em corte uma de-
flexão da tubulação (curva) e o bloco de ancoragem. Os ele-
5.1.4 No caso particular de a curva estar situada na horizontal, mentos que entram no dimensionamento acham-se também
devido à reação do terreno, resulta W = O. esquematizados.
yrr. r e
W2 =y S AB =
180°
Onde:
= raio da curva
Fiigura3
Documento impresso em 20/02/2020 15:29:14, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF
Tabela 1 - Valores de R, e RY
90º pS + p QV pS · pQV + W
Oº o w
H
tg (45°-fl
°a_º! °a.Q j o
PP tg 0
,--
1
-------7
1
1
1
1
- Pp
1
1
1
1
____ _ _J
-
1
L _ _
- P ~ tg 0
º~Q l
Planta
/~ho .
passivo
Corte
Nota: As dimensões das cunhas dos empuxos ativos e passivos são fornecidas pela mecânica do solo.
Figura 4 - Ancoragem enterrada para deflexão no plano horizontal - Terreno sem coesão
Documento impresso em 20/02/2020 15:29:14, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF
Pº = H H
Q = ângulo de atrito interno do solo
P
2 tg 45° - _1__'
2
Nota: Das equações acima. tira-se o valor de H.
~
Areia siltosa Areia densa Terreno
saturada fina Areia seca +cascalho compactado
2
K. = tg ( 45°-~ J 1,0 0,85 0,66i 0,49 0,34 0,25 0,16 0,12 0,10 0,07
2
KP= tg ( 45º+½) 1,0 1,1 9 1,52 2,05 3,00 4,05 6,15 7,95 10,01 4,90
Documento impresso em 20/02/2020 15:29:14, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF
K (A)
o 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0 50 0,50 0,40 04 0,40
tg ( 45º-~ ) 1,0 0,92 0.81 0,70 0,58 0,50 0,40 0,35 0,32 0.26
tg ( 45º-%) 1,0 1,09 1,23 1,43 1,73 2.01 2,48 2,82 3,17 3,80
y
(:3) 13700 13700 13700 4700 14700 15700 17600 17600 18600 19600
5.2.2 .1 O equilíbrio do sistema terreno/ancoragem/tubulação 5.2.2.2 A determinação dos empuxos passivo e ativo do solo
é dado pelas equações da estática: é feita da maneira a seguir:
Pa = empuxo ativo, em N
c = coesão do solo, em Pa
Pt = resistência total do solo agindo do lado do empuxo
passivo devido à coesão das bases do cilindro pas- H = profundidade total do bloco, em m
sivo com o terreno adjacente, em N
L = comprimento do bloco, em m
2
ít H
W1= peso do terreno sobre o bloco =- - LY t , em N 5.2.2.2.3 Adicionalmente, existem as forças das bases do ci-
4
lindro ( P; ) que devem ser calculadas pela seguinte equação:
y = peso específico do terreno. em m3
r----
1
--- e e
~--=7
1 1
1 1
Documento impresso em 20/02/2020 15:29:14, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF
l 1
1 1
1
L ___ _ l
- ---- e --
_
------
_ _ _ _j
~ .....,..__
e
~
Planta
Is Segmento
ativo Bloco de concreto
Corte
NBR 13211/1994 9
Tabela :3 - Valores de c, Y, e 2 0
<P 3) 35 26 3) 16 28 12 18 Graus
5.2.2.2.4 O empuxo ativo deve ser considerado, pois quando Esta expressão indica que o solo a esta profundidade está em
da abertura da vala para instalação da curva, os lados de;vem estado de tensão e, teoricamente, não reque r escoramento.
permanecer sem escoramento a uma profundidade Z 0 , Portanto, se H ~ Z 0 , não há pressão lateral do cilindro ativo. Se
determinada pela seguinte equação: H > Z0 , a força horizontal para o cilindro ativo deve ser calculada
e inclu ída na equação de equilíbrio das fo rças do sistema.
Neste caso, o valor de P a' ·em N, é dado por:
Z 0 =2c- tg ( 45º+~· )
Y, 2
Pa =1 / 2(Y/ - 1tc)(H -Z 0 )2
Onde:
5.3 Ancoragens para deflexão no plano vertical
Z 0 = altura-limite para não haver empuxo ativo
5.3.1 As ancoragens são determinadas desprezando-se os
efeitos de P ª e PP' devido ao pequeno valor da componente
Tomando q> = O(argila pura), tem-se:
horizontal, bem como o efeito da coesão.
R = empuxo da curva, em N
5.3.2.1 As condições para o equil1b rio do sistema são: 5.3.2.2 Existe ainda mais uma condição relativa à compressão
do solo:
a) não haver tração na base do bloco
Onde: Onde:
Nota: Os demais elementos já foram definidos. 5.3.2.3 A Tabela 5 fornece os valo res do c oeficiente de atrito
Documento impresso em 20/02/2020 15:29:14, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF
Lodo estaque ar
Saibro 245000
Rocha sã 980000
Coeficiente (f) 0,90 0,6 0,32 0,35 0,4 0,3 0,32 0,25 0,50
Documento impresso em 20/02/2020 15:29:14, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF
NBR 13211/1994 11
Tirante
Documento impresso em 20/02/2020 15:29:14, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF
5.3.3.1 Da mesma maneira que para os blocos comprimidos, 5.4.3 Cumpridos os requisitos de 5.4.2- a) e b), têm-se:
as condições de equilíbrio são:
a) para curva:
a) primeira condição: não haver tração na base do bloco
R, = - pS ( 1 - cos e)
<J
t
= í:.V
be
. (1- ~ ) = O
e
b) segunda condição: não haver deslizamento
resultando, então, para R:
e
c) terceira condição: haver resistência do terreno à R=2 pS sen Z
compressão
5.4 Ancoragens em redes de distribuição sendo uma junção em que e = 90º, resulta:
5.4.1 Em redes de distribuição em geral, as equações podem
ser simplificadas. nD 2
R =-p
4
5.4.2 Estas simplificações podem ser efetuadas desde que
(ver Anexo B): Nota: Estes elementos já foram definidos.
12 NB R 13211 / 1994
<D
e:
Q)
"'
LL.
Documento impresso em 20/02/2020 15:29:14, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF
F =~p
4
rcD 2
R =F sena R=- - p sena
4
Onde:
Figura 8- ,Junção
Onde:
D= diâmetro maior, em m
d = diâmetro menor, em m
nD 2
R=-p
4
Figura 10
/ANEXO A
Documento impresso em 20/02/2020 15:29:14, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF Documento impresso em 20/02/2020 15:29:14, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF
Documento impresso em 20/02/2020 15:29:14, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF
Pressão nominal
50o/o ou
0,5 MPo
Sob repressão
dinâmico
Perdas
de coroo 1
1
--- - - - - - - - -- -1- - --- -
1
1
1
1
1
-~
...
-
-o
Figura 11
/ANEXO B
Documento impresso em 20/02/2020 15:29:14, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF
Onde:
Documento impresso em 20/02/2020 15:29:14, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF
~
IF1 = somatório das forças que agem ou em módulo:
~
~ ~ ~
E2 =E2x + E2v, ou em módulo: E2x =p2S2 cos p
Donde resulta:
~ d ~
IF = - m. V. ~ ~ ~
' dt 1 1
V 1 = V,x + v,r ou em m ódulo: v,x= V, cosa
8-2 Equação da quantidade de movimento entre duas se- V,v = V 1 sen ex
ções - 1 e 2 - de um fluido em movimento num conduto:
~ ~ ~
Logo:
Onde:
a) segundo o eixo OX:
~
IFi = já definida em 8- 1
-R. +p,S1 cosa -p2S 2 cos 0 = P Q (V, cos 0 - V, cosa )
p = massa específica do fluido, em kg/m3 Ax= p,S1 coso: - p2 S2 cos 0 - P Q (V, cos 0 - V, cosa)
Q = vazão no conduto, em m 3/s b) segundo o eixo OY:
V2 = velocidade média na seção 2, em m/s - Rv · W- p1S. seno: - p2S2 sen 0 = P Q (V, sen 0 -V, sen ex)
V1 = velocidade média na seção 1, em m/s - Rv= p1S1 sencx +p2 S2 senp + P O(V2 senp - V 1 sena ) + W