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MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS – MAPA

REFERÊNCIA
3º ano 2024

Arte Linguagens e suas Tecnologias

COMPETÊNCIA ESPECÍFICA:
Competência 1: Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas (artísticas,
corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção e produção de discursos nos
diferentes campos de atuação social e nas diversas mídias, para ampliar as formas de participação
social, o entendimento e as possibilidades de explicação e interpretação crítica da realidade e para
continuar aprendendo.

OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:

Fruição, apreciação e análise (EM13LGG103MG) Analisar o funcionamento das linguagens, para


de produções artísticas (espe- interpretar e produzir criticamente discursos em textos de diversas
táculos, apresentações, expo- semioses (visuais, verbais, sonoras e gestuais).
sições, concertos, shows, (EM13LGG106MG) Analisar o tratamento linguístico da informação nos
festivais, feiras, exibições diversos gêneros textuais/ discursivos e digitais e seus suportes e
audiovisuais, etc.). plataformas (revistas, jornais, sites, blogs, etc.), de forma produtiva e
Uso de materiais de gêneros autônoma, considerando suas relações com o público-alvo.
textuais/discursivos e digitais (EM13LGG107MG) Reconhecer e usar, produtiva e autonomamente,
diversos (artigos, reportagens, estratégias de ordenação temporal do discurso nos diversos tipos e
podcast, catálogos, programas gêneros textuais/discursivos, mantendo a coesão e a coerência na
de espetáculos, etc.) Sobre produção.
arte, suas linguagens artísticas
e seus diferentes contextos e
funções socioculturais, promo-
vendo reflexão e entendimento
sobre ação na sociedade.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Abordagem Transmídia.
A) APRESENTAÇÃO:
Olá, professor(a), nesse planejamento de Arte será explorado o contemporâneo termo “transmídia”, seus
conceitos e propriedades, por meio da apreciação e produção utilizando diversos materiais e mídias.
Conceitos de obras que utilizam a abordagem transmídia serão utilizados para trabalhar as habilidades:
(EM13LGG103) Analisar o funcionamento das linguagens, para interpretar e produzir criticamente
discursos em textos de diversas semioses (visuais, verbais, sonoras e gestuais); A habilidade
(EM13LGG106MG) Analisar o tratamento linguístico da informação nos diversos gêneros textuais/
discursivos e digitais e seus suportes e plataformas (revistas, jornais, sites, blogs, etc.), de forma
produtiva e autônoma, considerando suas relações com o público-alvo, será abordada com a análise
crítica de pontos discutíveis de obras transmídias.

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Depois criaremos obras em diversas mídias e formatos, conectadas por uma narrativa visto de diversos
ângulos, trabalhando a habilidade (EM13LGG107MG) Reconhecer e usar, produtiva e autonomamente,
estratégias de ordenação temporal do discurso nos diversos tipos e gêneros textuais/discursivos,
mantendo a coesão e a coerência na produção.
B) DESENVOLVIMENTO
1º MOMENTO: CONCEITO E EXEMPLOS

Organização da turma A escolha do(a) professor(a).

Recursos e providências Texto impresso ou projetado.

Professor(a), medie uma leitura colaborativa do texto a seguir, para que os estudantes possam
compreender conceitos da abordagem transmídia.

4 TEXTO: TEIAS NARRATIVAS: DESVENDANDO A TRANSMÍDIA ( ícone clicável)

Após a leitura do texto, pergunte aos estudantes se eles conseguem dar alguns exemplos de franquias
que utilizam essa abordagem transmídia?
Provavelmente os estudantes responderão com uma grande variedade de exemplos. Caso isso não
aconteça, você pode lembrá-los das franquias abaixo como bons exemplos.
Harry Potter: A saga de Harry Potter começou com livros escritos por J.K. Rowling e expandiu-se para
filmes, parques temáticos, jogos de vídeo, produtos relacionados e até mesmo uma peça teatral ("Harry
Potter and the Cursed Child").
Pokémon: Iniciando como um jogo de videogame, Pokémon expandiu-se para uma série animada de TV,
filmes, jogos de cartas, brinquedos e outros produtos.
DC Comics: A DC Comics também utiliza a abordagem transmídia, conectando histórias em quadrinhos
com filmes, séries de TV (como "Arrow", "The Flash", "Titans"), animações e jogos.

2º MOMENTO: ANÁLISE CRÍTICA

Organização da turma Dividida em 2 grupos.

Recursos e providências Papéis para cartazes, canetas, lápis de escrever e lápis coloridos.

Professor(a), nesse segundo momento, divida a turma em dois grupos, sendo um grupo responsável por
levantar pontos positivos da abordagem transmídia e o outro grupo responsável por pontos negativos.
Os grupos deverão criar cartazes com mapas mentais, misturando desenhos e cores, mostrando
aspectos positivos e negativos da abordagem transmídia.
Após a criação dos mapas mentais, eles serão apresentados e seus tópicos serão analisados por toda a
turma, levando os estudantes a refletirem e defenderem seus pontos de vista sobre todos os aspectos
da abordagem transmídia.
Medie os dois grupos de estudantes a fim de levá-los a tais pontos positivos e negativos. Alguns
aspectos citados abaixo podem ajudar nessa condução.

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Pontos Positivos da Transmídia:

§ Engajamento do Público: A abordagem transmídia pode aumentar o engajamento do público,


permitindo que os fãs interajam com a narrativa por meio de diferentes plataformas e mídias.
§ Diversificação de Receitas: Oportunidades de diversificação de receitas, com a capacidade de
gerar lucro a partir de filmes, séries de TV, jogos, livros, produtos licenciados, entre outros.
§ Ampliação do Universo Narrativo: A narrativa transmídia permite a expansão e aprofundamento
do universo da história, explorando personagens secundários, tramas paralelas e contextos mais
detalhados.
§ Atingir Novos Públicos: Diferentes formas de mídia, podem atrair uma variedade de públicos. Por
exemplo, uma série de TV pode atrair espectadores diferentes em comparação com um jogo de
vídeo.
§ Fortalecimento da Marca: A consistência da narrativa em várias plataformas pode fortalecer a
identidade da marca, criando uma experiência coesa para os consumidores.
§ Fidelização de Fãs: A narrativa transmídia oferece aos fãs múltiplas maneiras de se envolverem,
promovendo uma lealdade mais profunda e duradoura à marca.

Pontos Negativos da Transmídia:

§ Complexidade Narrativa: A gestão de uma narrativa transmídia complexa pode tornar-se


desafiadora, especialmente se não for feita de maneira coesa. Isso pode resultar em confusão
para os consumidores.
§ Risco de Inconsistência: Com tanto material podem ocorrer inconsistências na narrativa entre
diferentes mídias, o que pode prejudicar a coesão da história.
§ Exclusão de Públicos: Algumas formas de mídia podem não atrair determinados públicos, o que
pode resultar na exclusão de parte da audiência da experiência transmídia completa.
§ Saturação do Mercado: Se muitas franquias adotam a abordagem transmídia simultaneamente,
pode haver uma saturação do mercado, tornando difícil para algumas se destacarem.
§ Dependência de Sucesso Inicial: O sucesso inicial em uma forma de mídia (por exemplo, livro)
pode ser essencial para a aceitação de outras formas (por exemplo, séries de TV e filmes), o que
pode criar uma dependência arriscada.
§ Consumismo exagerado: Os diversos produtos destinados a fãs podem gerar consumo exagerado
sem a compreensão da verdadeira apreciação de uma obra de arte.

3º MOMENTO: PROJETO CRIATIVO TRANSMÍDIA

Organização da turma grupos de 4 a 5 estudantes.

Quadrinhos (pode ser uma história já existente ou uma criada pelos


próprios estudantes), recursos multimídia (câmeras, microfones,
Recursos e providências software de edição de vídeo/áudio, computadores etc.), Papéis,
canetas, lápis, materiais de artesanato (para criação de produtos
físicos, se necessário).

Professor(a), após o momento conceitual e toda a análise crítica do segundo momento, é hora de criar!
Nesse terceiro momento os estudantes vão criar seus próprios produtos em diversas mídias.

1º passo: Os estudantes podem escolher entre criar uma história em quadrinhos original ou trabalhar
com uma história existente. Os estudantes devem analisar os elementos-chave da história em

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quadrinhos escolhida, como personagens, enredo, cenários e temas.

2º passo: Em grupos, os estudantes devem realizar um debate para identificar as diferentes formas de
mídia que podem ser exploradas. Pode incluir vídeo, áudio, produtos físicos, redes sociais, jogos etc.

3º passo: Cada grupo deve criar um plano de projeto detalhando como eles abordarão cada forma de
mídia. Isso pode incluir um cronograma, divisão de tarefas e uma descrição de cada componente da
obra transmídia.

4º Passo: Os estudantes começam a trabalhar em suas respectivas mídias, em sala ou em casa. Isso
pode envolver a criação de vídeos, gravação de áudio, design de produtos, criação de jogos etc. Eles
devem se certificar de que cada componente contribui para a narrativa geral.

5º Passo: Cada grupo apresenta sua obra transmídia para a classe. Eles podem exibir vídeos,
compartilhar áudio, mostrar produtos físicos e explicar como cada componente se relaciona com a
história em quadrinhos original.

6º Passo: Após as apresentações, promova uma discussão em sala de aula sobre os desafios
encontrados, escolhas criativas feitas e a experiência geral do projeto.

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ANEXO
TEXTO: TEIAS NARRATIVAS: DESVENDANDO A TRANSMÍDIA ( ícone clicável)

Teias Narrativas: Desvendando a Transmídia


Transmídia refere-se a uma abordagem na qual uma narrativa é expandida além de um único meio de
comunicação ou plataforma. Em uma experiência transmídia, elementos da história são apresentados
através de várias mídias, como televisão, cinema, livros, podcasts, jogos, redes sociais e outros. Cada
meio contribui de maneira única para a narrativa geral, fornecendo diferentes perspectivas, detalhes e
interações.
A ideia da transmídia é criar uma experiência de narrativa mais rica e envolvente, encorajando os
espectadores ou usuários a se envolverem com a história de maneiras diversas. Essa abordagem
permite que o público tenha uma participação ativa na construção e exploração do universo narrativo.
Mas não se trata apenas de replicar a mesma história em diferentes mídias, mas de expandir e
enriquecer o mundo narrativo, proporcionando experiências únicas em cada plataforma. Isso pode
envolver o desenvolvimento de personagens secundários, a exploração de subtramas, a revelação de
informações adicionais e a criação de novos elementos que se conectam de maneiras interessantes.
A transmídia é uma estratégia frequentemente utilizada na indústria do entretenimento para criar
franquias mais expansivas e envolventes. Ao estender uma narrativa por meio de várias plataformas,
as empresas têm a oportunidade de diversificar suas fontes de receita, aumentando o engajamento
em regiões e faixas etárias diferentes.
Fonte: O AUTOR, 2023.

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COMPETÊNCIA ESPECÍFICA:

Competência 2: Compreender os processos identitários, conflitos e relações de poder que permeiam


as práticas sociais de linguagem, respeitar as diversidades, a pluralidade de ideias e posições e atuar
socialmente com base em princípios e valores assentados na democracia, na igualdade e nos Direitos
Humanos, exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, e combatendo
preconceitos de qualquer natureza.

OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:

Leis, resoluções, portarias, (EM13LGG206MG) Analisar diferentes textos (legais e jurídicos) para
dentre outras que tratam de o desenvolvimento de postura crítica e analítica da condição social de
arte e cultura. diferentes grupos em uma sociedade plural e garantidora de direitos
Instâncias de participação civil que refletem a valorização de grupos sociais amparados nas
em conselhos de cultura. legislações vigentes.
Conhecimento da ID Estudantil
e ID Jovem no acesso de arte,
cultura e lazer.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Reflexões sobre a lei Nº 11645.

A) APRESENTAÇÃO:
Prezado professor(a), neste planejamento de Arte exploraremos a Lei Nº 11645, de 10 de março de
2008, que torna obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena nas escolas
brasileiras, para trabalharmos a habilidade (EM13LGG206MG) Analisar diferentes textos (legais e
jurídicos) para o desenvolvimento de postura crítica e analítica da condição social de diferentes grupos
em uma sociedade plural e garantidora de direitos que refletem a valorização de grupos sociais
amparados nas legislações vigentes.
Após conhecermos a lei, realizaremos pesquisas, apresentações e práticas artísticas inspiradas por
artistas contemporâneos africanos e indígenas.

B) DESENVOLVIMENTO:

1º MOMENTO: INTRODUÇÃO E REFLEXÃO

Organização da turma A escolha do professor(a).

Recursos e providências Texto impresso, lousa e pincel.

A Lei 11.645 busca garantir que o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena seja incorporado
ao currículo escolar, proporcionando aos estudantes uma compreensão mais ampla e respeitosa das
contribuições desses grupos para a formação da sociedade brasileira. Utilizando a leitura colaborativa,
apresente o texto da lei aos estudantes.

4 TEXTO: LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008 ( ícone clicável)

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Após a leitura, teste a percepção dos estudantes em relação a aplicação desta lei nas escolas. Algumas
perguntas abaixo podem ajudar nessa reflexão.

● Ao longo de sua trajetória escolar, você aprendeu mais sobre artes e culturas africanas,
europeias ou indígenas?
● Você acha que existe uma espécie de hierarquia cultural? Se sim, que lugares as culturas
africanas e indígenas ocupam nessa hierarquia?
● Qual a importância do ensino e da preservação das culturas matrizes de nosso povo?
● Quais outras estratégias podem ser traçadas para a preservação dessas culturas?

2º MOMENTO: PESQUISA, APRESENTAÇÃO E PRÁTICA

Organização da turma 6 grupos.

Materiais para a criação da obra, produto da pesquisa (a serem


Recursos e providências definidos pelos estudantes) e projetor multimídia para as
apresentações.

Professor(a), nesse segundo momento, os estudantes apreciarão os trabalhos de alguns artistas


contemporâneos africanos e indígenas. Depois de se inspirarem, criarão apresentações e releituras das
obras dos artistas descobertos.
1º PASSO: Divida a turma em seis grupos, determine a cada grupo um artista contemporâneo listado
abaixo. Foram sugeridos três artistas africanos e três indígenas.

Arte Africana:
§ El Anatsui (Gana/Nigéria): El Anatsui é conhecido por suas esculturas em grande escala
feitas de materiais reciclados, especialmente metal e garrafas de plástico. Suas obras muitas
vezes evocam padrões tradicionais africanos e exploram temas relacionados à história e cultura.
Yinka
§ Shonibare (Nigéria/Reino Unido): Yinka Shonibare é um artista britânico-nigeriano que
utiliza tecidos africanos coloridos em suas esculturas e instalações. Ele explora questões de
identidade, colonialismo e globalização em suas obras.
§ Wangechi Mutu (Quênia/Estados Unidos): Wangechi Mutu é uma artista que aborda
questões feministas e políticas em suas obras, frequentemente utilizando colagens para criar
imagens que misturam elementos tradicionais africanos com uma estética contemporânea.

Arte Indígena:
§ Arissana Pataxó (Pataxó): Arissana Pataxó é uma artista plástica Pataxó que trabalha com
pintura, desenho e escultura. Suas obras frequentemente exploram a relação entre a cultura
Pataxó e a natureza.
§ Denilson Baniwa (Baniwa): Denilson Baniwa é um artista e ativista da etnia Baniwa que
utiliza a arte como meio de expressar questões relacionadas à sua identidade indígena e à
preservação da Amazônia.
§ Rosana Paulino (Krenak): Rosana Paulino é uma artista visual que, embora não seja
indígena, trabalha com temas relacionados à ancestralidade, racismo e a história dos povos
originários, incluindo referências à cultura indígena brasileira em suas obras.

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2º PASSO: Estipule o prazo necessário para que os grupos façam pesquisas sobre os artistas e
posteriormente apresentem para a turma os artistas, suas ideias, suas obras, curiosidades, entre
outros aspectos.

Além desta apresentação “teórica”, os grupos deverão também apresentar uma obra inspirada nas
obras do artista pesquisado. A obra pode ter qualquer formato (pintura, escultura, desenho, música,
dança…) e pode ser uma releitura, uma retratação, como preferirem.

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ANEXO
TEXTO: LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008 ( ícone clicável)

LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008

Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de


1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de
janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes
e bases da educação nacional, para incluir no
currículo oficial da rede de ensino a
obrigatoriedade da temática “História e
Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a


seguinte Lei:

Art. 1º O art. 26-A da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a
seguinte redação:

“Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e


privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.

§ 1º O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da


história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir
desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a
luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e
o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições
nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.

§ 2º Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas


brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas
áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.” (NR)

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 10 de março de 2008; 187º da Independência e 120º da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Fernando Haddad

Fonte: BRASIL, 2008.

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COMPETÊNCIA ESPECÍFICA:

Competência 6: Apreciar esteticamente as mais diversas produções artísticas e culturais, considerando


suas características locais, regionais e globais, e mobilizar seus conhecimentos sobre as linguagens
artísticas para dar significado e (re) construir produções autorais individuais e coletivas, de maneira
crítica e criativa, com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas.

OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:

Conhecimento e compreensão (EM13LGG606MG) Analisar criticamente a dimensão da pesquisa e


dos objetivos e finalidade da Ar- docência em arte, as teorias que as envolvem, objetivos e modos
te no Ensino Superior (gradua- de disseminação como campo de conhecimento.
ção e pós-graduação) e seus
impactos nas dimensões sociais,
culturais, artísticas, políticas e
econômicas do país, apontando
possibilidades de atuação profis-
sional.
Discussão da atuação de associ-
ações de pesquisa em arte e
arte-educação, nas diferentes
linguagens artísticas, salientan-
do aspectos da divulgação cien-
tífica de arte e produção de
conhecimento em arte.
Análise e debate sobre artista-
professor e/ou artista-
pesquisador na arte e educação
básica.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Pesquisando patrimônios.

A) APRESENTAÇÃO:
Prezado professor(a), apreciaremos esteticamente diversas produções artísticas e culturais,
considerando suas características locais, regionais e globais dessas para trabalhar a habilidade
(EM13LGG606MG) Analisar criticamente a dimensão da pesquisa e docência em arte, as teorias que as
envolvem, objetivos e modos de disseminação como campo de conhecimento. A apreciação estética,
quando exercida de maneira crítica, transforma-se em um diálogo contínuo entre o passado e o
presente, entre o local e o global. Assim, pesquisaremos patrimônios culturais buscando o respeito à
diversidade de saberes, identidades e culturas.

B) DESENVOLVIMENTO:

1º MOMENTO: PESQUISA E APRESENTAÇÃO

Organização da turma Em grupos de 4 a 5 estudantes.

Recursos e providências projetor multimídia.

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Nesse primeiro momento, envolveremos os estudantes em uma pesquisa que promoverá a valorização
da diversidade cultural.
1º PASSO: Dividindo a turma em grupos de 4 a 5 estudantes, proponha que cada grupo pesquise um
patrimônio cultural brasileiro, podendo ele ser material ou imaterial.
Como fonte de pesquisa de patrimônios culturais brasileiros e mineiros, sugira aos estudantes os links do
IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e do IEPHA (Instituto Estadual do
Patrimônio Histórico e Artístico):

: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).


Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/.

: IEPHA Minas Gerais.


Disponível em: http://www.iepha.mg.gov.br/index.php/programas-e-acoes/patrimonio-cultural-
protegido.

2º PASSO: Solicite que os grupos de estudantes preparem uma apresentação para compartilhar com a
turma a origem, a importância, os dados, curiosidades, entre outros aspectos do patrimônio escolhido.
Incentive o uso de recursos visuais, como imagens, vídeos ou demonstrações práticas, para enriquecer
as apresentações.

2º MOMENTO: PRÁTICA ARTÍSTICA

Organização da turma Em grupos de 4 a 5 estudantes.

Materiais para a criação da obra (a serem definidos pelos


Recursos e providências
estudantes).

Nesse segundo momento, os estudantes serão incentivados a criar uma obra relacionada à pesquisa
anterior.
3º PASSO: Depois das apresentações, os grupos deverão também produzir uma obra de arte, produto
da pesquisa. Essa pode ser uma releitura, representação, retratação… Quanto ao formato, pode ser uma
música, uma escultura, uma pintura, eles poderão utilizar a linguagem desejada pelo grupo para criar.
4º PASSO: Considere organizar uma exposição na escola para exibir os resultados da pesquisa, onde os
estudantes possam compartilhar suas descobertas com a comunidade escolar.

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REFERÊNCIAS
ARISSANA PATAXÓ. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, [s. l.], 2023.
Disponível em: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Arissana_Patax%C3%B3&oldid=66479744.
Acesso em: 17 nov. 2023.
BRASIL. Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de
1996, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e
Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 10 mar. 2008. Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm. Acesso em: 10 nov. 2023.
CHÉRI SAMBA. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, [s. l.], 2023.
Disponível em: https://en.wikipedia.org/w/index.php?title=Ch%C3%A9ri_Samba&oldid=1186005731.
Acesso em: 17 nov. 2023.
DENILSON BANIWA. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, [s. l.], 2023.
Disponível em: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Denilson_Baniwa&oldid=66479761. Acesso
em:17 nov. 2023.
EL ANATSUI. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, [s. l.], 2023.
Disponível em: https://en.wikipedia.org/w/index.php?title=El_Anatsui&oldid=1177523571. Acesso
em: 17 nov. 2023.
IEPHA - Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico. Patrimônio Cultural Protegido.
[s.l.], 2014. Disponível em: http://www.iepha.mg.gov.br/index.php/programas-e-acoes/patrimonio-
cultural-protegido . Acesso em: 17 nov. 2023.
IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Portal Iphan. [s.l.], 2014. Disponível
em: https://portal.iphan.gov.br . Acesso em: 17 nov. 2023.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: ensino
médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, Belo
Horizonte, 2022. Disponível em: https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-
cursos-crmg. Acesso em: 19 jan. 2024.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio. Escola de Formação
e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2024. Disponível em:
https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg. Acesso em: 19 jan.
2024.
ROSANA PAULINO. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2023.
Disponível em: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Rosana_Paulino&oldid=66855092. Acesso
em: 17 nov. 2023.
TRANSMÍDIA. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2022. Disponível
em: <https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Transm%C3%ADdia&oldid=64968354>. Acesso em:
10 nov. 2023.
YINKA SHONIBARE. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2023.
Disponível em: https://en.wikipedia.org/w/index.php?title=Yinka_Shonibare&oldid=1177699299.
Acesso em: 17 nov. 2023.

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