Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1º Bimestre
SUMÁRIO
LÍNGUA PORTUGUESA
Planejamento 1: Campanha publicitária ...............................................pág 01
Planejamento 2: Literatura de Cordel ............................................. pág 07
Planejamento 3: Reportagem .............................................................. pág 12
Planejamento 4: Gênero: Memórias literárias ...................................pág 17
0
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVA
REFERÊNCIA
7 º ano Ensino Fundamental – Anos Finais 2023
UNIDADE TEMÁTICA
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Campanha publicitária
DURAÇÃO: 05 aulas
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
O professor deverá apresentar as propagandas publicitárias falando de suas características, dos
recursos linguísticos e seus objetivos em relação ao público/pessoas. A importância do poder de
argumentação e persuasão dos gêneros publicitários. A expectativa é desenvolver nos estudantes a
criatividade para as produções textuais, utilizando ferramentas digitais como as hashtags. Ressaltando
também, a coerência e a coesão na produção do texto oral e escrito.
1
B) DESENVOLVIMENTO:
1ª aula
O professor irá distribuir os flyers* para os estudantes, depois vai pedir que eles analisem sobre: qual
é o produto, ou serviço, a ideia ou o comportamento explorado no anúncio publicitário? O que mais
chama sua atenção: as imagens, as cores, o texto verbal? De que forma o publicitário, autor do
anúncio, procurou chamar sua atenção? Foi bem-sucedido nesse sentido? A partir das perguntas (o
professor deverá escrevê-las no quadro) será iniciado um debate sobre o anúncio publicitário em
pauta.
2ª aula
Peça aos estudantes para fazerem a leitura do texto: Detran-SP participa do Maio Amarelo com a
campanha #FocaNoTrânsito – fazer as atividades de n°1 até n°6. O professor deverá falar sobre o
uso do verbo nas propagandas; a concordância nominal e verbal nos textos.
3ª aula
Nesta aula, o professor vai corrigir as atividades com os estudantes. Depois, explanar sobre “hashtag”
– como surgiu, qual a sua função na mídia. Utilizar o site https://rockcontent.com/br/blog/o-que-e-
hashtag/. acesso em 24 de março 2022. Depois, o professor vai organizar a turma em grupos e pedi-
los que façam uma propaganda publicitária de um produto, uma ideia ou um conceito, utilizando a
ferramenta do hashtag.
4ª e 5ª aulas
Cada grupo vai fazer a apresentação da sua propaganda. O professor deverá dar suporte em relação
ao uso das mídias em sala de aula. O professor também deverá estabelecer que, durante as
apresentações, os estudantes tomem notas dos pontos que considerarem relevantes, para que possam
retomar os assuntos quando forem fazer comentários posteriores. Após cada apresentação, sob a
orientação do professor, a turma realizará uma análise e fará comentários de forma coletiva, sempre
reconhecendo a liberdade de expressão como princípio sociocomunicativo de direito e de respeito ao
outro. Ao final, tanto a propaganda quanto a produção escrita dos pontos relevantes devem ser
entregues ao professor, que fará correções ou observações. O material deverá ser devolvido aos
estudantes posteriormente.
RECURSOS:
Cópia do material impresso/atividades; internet (celular); quadro e pincel; Datashow.
PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO:
O professor deverá observar o estudante em relação às discussões/debates, considerando o respeito
ao direito de opinião do outro; o interesse e o conhecimento de mundo; a oralidade/dicção. Em relação
às apresentações/oralidade: desenvoltura ao expressar, a estrutura, a criatividade na produção da
propaganda e o uso da hashtag. Nas produções escritas, fazer as eventuais correções ortográficas.
2
ATIVIDADES
#FocaNoTrânsito
De acordo com o Infosiga-SP, banco de dados do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, 94%
dos acidentes fatais no trânsito são causados por falhas humanas como: excesso de velocidade,
bebida, celular e a falta do uso do cinto de segurança, inclusive no banco de trás.
O Detran-SP adotou a causa e, a partir dela, desenvolveu a sua nova campanha. Tudo começou nos
últimos dias de abril, quando um verdadeiro batalhão de homens-foca invadiu as ruas, parques, bares
e baladas da cidade de São Paulo carregando placas com a hashtag #FocaNo94, sem qualquer
menção ao trânsito.
3
E então, no dia 1º de maio, nasceu uma das focas mais amadas do Brasil. A personagem da campanha
#FocaNoTrânsito foi inspirada em um movimento que já acontece na internet, que utiliza a imagem do
animal para variados temas, seja dieta, estudos, férias e afins. Foi aí que surgiu a ideia de chamar a
atenção dos jovens através desse meme para um assunto nada engraçado: os acidentes e mortes
no trânsito.
[...]
*flyers: panfletos com imagens marcantes e texto informativo, concebidos para serem distribuídos em
larga escala.
FARIA, Felipe. Detran-SP participa do Maio Amarelo com a campanha #FocaNoTrânsito. Plugcitários, 30 maio 2017. Disponível
em: <http://plugcitarios.com/2017/05/30/detran-sp-participa-do-maio-amarelo-com-campanha-focanotransito/>.
Acesso em: 28 jun. 2018.
Responda:
1 – Você já sabe o que é Outubro Rosa e Novembro Azul. Considere as informações do texto e, se
necessário, faça uma pesquisa para responder: O que é Maio Amarelo?
2 – Você viu algumas peças de uma campanha publicitária que foi pensada para ser veiculada em
mídias diversas.
a) Ao colocar os homens-foca nas ruas com a placa #FocaNo94, qual foi a intenção do idealizador
da campanha?
b) Como você explicaria para alguém que não participa das redes sociais o que é hashtag?
c) Por que foi escolhida essa hashtag?
d) Em sua opinião, de que forma uma ação como essa pode criar impacto na população?
4 – Uma propaganda, seja ela de um produto ou de uma ideia, apoia-se em um ou mais argumentos
para convencer o leitor a agir, comprando o produto anunciado ou refletindo sobre determinada
atitude.
a) Qual é a tese apresentada na propaganda que estamos analisando?
b) Qual é o argumento principal empregado para fundamentar essa tese?
c) Sem esse argumento, a propaganda teria o mesmo efeito?
5 – Releia a chamada principal da propaganda: “Foca no trânsito”. Focar é o mesmo que focalizar,
verbo que significa pôr em evidência, dar destaque.
a) Se na campanha o verbo empregado fosse focalizar, e não focar, o significado literal da frase
seria o mesmo? Justifique.
4
b) Foca, além de ser uma forma verbal, é também um substantivo que designa um animal. De
que forma o uso dessa palavra e a exploração de seu duplo sentido contribuíram para
enriquecer a campanha? Explique.
REFERÊNCIAS
DELMANTO, Dileta; CARVALHO, Lais de B. Português: conexão e uso. 7°ano. Manual do professor
1 ed. Saraiva: São Paulo, 2018.
DRUBSCKY, Luiza. Entenda o que é hashtag (#) para que elas servem e como utilizá-las. In: ROCK
CONTENT. Rock Content, [s. l.], 13 ago. 2019. Disponível em: https://rockcontent.com/br/blog/o-
que-e-hashtag/. Acesso em: 05 fev. 2023.
FARIA, Felipe. Detran-SP participa do Maio Amarelo com a campanha #FocaNoTrânsito. In:
PLUGCITÁRIOS. Plugcitários, 30 maio 2017. Disponível em:
http://plugcitarios.com/2017/05/30/detran-sp-participa-do-maio-amarelo-com-campanha-
focanotransito/ . Acesso em: 28 jun. 2018.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino fundamental - anos
finais. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.],
2022. Disponível em: https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-
crmg. Acesso em: 05 fev. 2023.
5
UNIDADE TEMÁTICA
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
• Relação entre textos. (EF67LP27) Analisar, entre os textos literários e entre estes e outras
manifestações artísticas (como cinema, teatro, música, artes visuais e
• Estratégias de leitura.
midiáticas), referências explícitas ou implícitas a outros textos, quanto aos
• Apreciação e réplica. temas, personagens e recursos literários e semióticos.
• Construção da textua- (EF67LP28X) Ler, de forma autônoma, e compreender selecionando
lidade. procedimentos e estratégias de leitura adequados a diferentes objetivos e
• Fono-ortografia. levando em conta características dos gêneros e suportes, romances
infanto-juvenis, contos de terror, lendas de variadas culturas,
• Figuras de linguagem. principalmente brasileira (as indígenas, afro-brasileira), contos populares,
• Consideração das condi- narrativas de aventuras, narrativas de enigma, mitos, crônicas,
ções de produção. autobiografias, histórias em quadrinhos, mangás, poemas de forma livre e
fixa (como sonetos e cordéis), vídeo-poemas, poemas visuais, dentre
• Estratégias de produ- outros, expressando avaliação sobre o texto lido e estabelecendo
ção: planejamento, tex- preferências por gêneros, temas, autores.
tualização e revisão/
edição. (EF67LP30A) Criar narrativas ficcionais, tais como contos populares, contos
de suspense, mistério, terror, humor, narrativas de enigma, crônicas,
• Reconstrução das condi- histórias em quadrinhos, dentre outros, que utilizem cenários e
ções de produção, personagens realistas ou de fantasia, observando os elementos da
circulação e recepção. estrutura narrativa próprios ao gênero pretendido, tais como enredo,
personagens, tempo, espaço e narrador.
(EF67LP32) Escrever palavras com correção ortográfica, obedecendo às
convenções da língua escrita.
(EF67LP38) Analisar os efeitos de sentido do uso de figuras de linguagem,
como comparação, metáfora, metonímia, personificação, hipérbole, dentre
(EF69LP50X) Elaborar texto teatral, a partir da adaptação de romances,
contos, mitos, lendas locais reconstruídos a partir da ajuda de familiares,
narrativas de enigma e de aventura, novelas, biografias romanceadas,
crônicas, dentre outros, indicando as rubricas para caracterização do
cenário, do espaço, do tempo; explicitando a caracterização física e
psicológica dos personagens e dos seus modos de ação; reconfigurando a
inserção do discurso direto e dos tipos de narrador; explicitando as marcas
de variação linguística (dialetos, registros e jargões) e retextualizando o
tratamento da temática para interagir com a cultura local e comunidade.
(EF69LP51) Engajar-se ativamente nos processos de planejamento,
textualização, revisão/edição e reescrita, tendo em vista as restrições
temáticas, composicionais e estilísticas dos textos pretendidos e as
configurações da situação de produção – o leitor pretendido, o suporte, o
contexto de circulação do texto, as finalidades etc. – e considerando a
imaginação, a estesia e a verossimilhança próprias ao texto literário.
(EF69LP46) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/recepção
de obras literárias/manifestações artísticas, como rodas de leitura, clubes
de leitura, eventos de contação de histórias, de leituras dramáticas, de
apresentações teatrais, musicais e de filmes, cineclubes, festivais de vídeo,
saraus, slams, canais de booktubers, redes sociais temáticas (de leitores,
de cinéfilos, de música etc.), dentre outros, tecendo, quando possível,
comentários de ordem estética e afetiva.
6
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Literatura de Cordel
DURAÇÃO: 06 aulas
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Falar sobre produções artísticas de diferentes regiões do país, de variedades linguísticas e de
preconceito linguístico. Assim, explanar sobre a Literatura de Cordel, sua origem, suas características.
Manifestação cultural que se desenvolveu de um modo muito rico, principalmente no Nordeste, sendo
ainda hoje conhecida e praticada.
B) DESENVOLVIMENTO:
1ª aula
Explanar sobre a literatura de Cordel – suas características, suas origens etc. Iniciar uma discussão
sobre a literatura oral brasileira, histórias em que os personagens vivem muitas peripécias, até
conseguirem vencer um inimigo ou uma adversidade muito mais forte do que ele mesmo. Perguntar
para os estudantes se eles conhecem alguma história em que o mais fraco consegue vencer o mais
forte; se essas histórias têm algo a ver com a nossa realidade; se eles conhecem alguma história no
formato de cordel e suas principais características (intenção principal, organização e linguagem).
Iniciar a leitura do texto: “A hora da morte”, revezando a leitura com os estudantes, depois, deixar
que os estudantes comentem sobre o enredo e seus personagens. Pedir aos estudantes que façam as
atividades até o n°4.
2ª aula
Retomar o texto e a atividade – fazer a correção dos exercícios sanando as dúvidas. Pedir aos
estudantes que pesquisem os significados das seguintes palavras: verídico, agonia, cartomante,
semblante, cardiologia, fazer pantin, murmurar. Pedir aos estudantes que façam a leitura do texto: “A
hora da morte”, em voz alta, com expressividade e enfatizando o ritmo estabelecido pelas rimas e
pela métrica.
3ª aula
Nesta aula, o professor vai falar sobre as figuras de linguagem e sua função nos textos literários –
Fazer as atividades de n°5 a n°7.
Explanar sobre o “Repente” que é uma qualidade do Cordel, mencionando suas características. Faça a
leitura com os estudantes do texto: “Bertulino e Zé Tingó”, em dupla, no ritmo de desafio. Fomente a
discussão de que a variação linguística é um fenômeno natural, observável em sistemas linguísticos, e
que diferentes modos de dizer expressam formas de ver e entender o mundo.
4ª aula
O professor fará explanação sobre o texto teatral, enfatizando as características: uso do discurso direto
em substituição à narração; uso de rubricas (indicações cênicas que servem para orientar o ator
durante a encenação de um texto. Aparecem destacadas, geralmente, entre parênteses e, junto ao
discurso direto, compõem os conteúdos de um texto dramático).
Em seguida orienta os estudantes para, em grupos, produzirem um pequeno texto teatral (uma cena),
fazendo uma adaptação de um dos Cordéis, “A hora da morte” ou “Bertulino e Zé Tingó”. Para
essa atividade, o ideal é que sejam formados quatro grupos: dois grupos escrevem com base em um
dos textos; os outros dois, com base no outro texto.
7
5ª aula
Cada grupo fará uma breve encenação da “cena produzida” a partir dos textos de Cordéis. Enquanto
cada grupo se apresenta, os demais vão fazendo anotações que servirão como base de comentários na
“roda de leitura” a ser realizada na próxima aula.
6ª aula
A turma deve ser organizada em forma de círculo, para a realização de uma “roda de leitura”,
momento em que os estudantes vão fazer comentários de ordem estética e afetiva, além de
reconhecerem posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo
tema.
RECURSOS:
Cópia das atividades impressas; dicionários; internet (celular), quadro e pincel.
PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO:
O professor deverá observar a compreensão e a interpretação textual; a utilização da norma-padrão,
respeitando as diversidades cultural e regional. Verificar os conhecimentos prévios dos estudantes em
relação ao gênero textual (Literatura de Cordel). Em relação a leitura, do “repente”, observar se a
leitura está ritmada e a dicção correta. Orientar e acompanhar a produção do texto teatral, avaliando a
participação de cada estudante em todas as etapas do processo: escrita, encenação e comentários.
ATIVIDADES
8
SALLES, Chico. A hora da morte. In: ______. 3 em 1. p. 2-6.
Disponível em: <http://docvirt.com/docreader.net/DocReader.aspx?bib=cordel&pagfis=82741>. Acesso em: 12 jun. 2018.
Responda:
a) Leve em conta essa voz e explique a diferença entre a primeira estrofe e o restante do trecho.
b) Considerando essas duas “partes” do cordel, responda: Qual é o assunto do poema?
a) Nesse cordel, que foco narrativo foi usado? Que efeito de sentido essa escolha provoca?
b) “A hora da morte” é um poema narrativo organizado na ordem cronológica? Justifique sua
resposta.
9
5 – Releia.
Metáfora é uma figura de linguagem que usa uma palavra ou expressão para criar uma comparação
simplificada com base na semelhança entre duas imagens.
7 – Enquanto esperava a morte, o homem achava que “um minuto era um mês”. Que sensação do
personagem esse exagero exprime? Explique.
A palavra ou expressão empregada com sentido exagerado para enfatizar uma ideia ou um
sentimento é chamada de hipérbole.
10
REFERÊNCIAS
DELMANTO, Dileta; CARVALHO, Lais de B. Português: conexão e uso. 7° ano. Manual do professor.
1ed. Saraiva: São Paulo, 2018.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino fundamental - anos finais.
Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022.
Disponível em: https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-
crmg. Acesso em: 05 fev. 2023.
SARMENTO, Leila Lauar. Oficina de redação. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2006.
11
UNIDADE TEMÁTICA
OBJETO(S) DE
HABILIDADE (S):
CONHECIMENTO:
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Reportagem
DURAÇÃO: 05 aulas
12
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
O professor deve enfatizar a importância da leitura de notícias, reportagens, charges, história em
quadrinhos, dentre outras. Portanto, para se ter conhecimento de mundo é necessário praticar a
leitura sempre. Introduzir o assunto sobre reportagens dando exemplos.
B) DESENVOLVIMENTO:
1° aula
Nesta aula, o professor vai explanar sobre o gênero Reportagem, as principais características; o uso
da fotorreportagem, seu objetivo principal e a relevância em reportagens e notícias.
Fazer a leitura com os alunos do texto: “A terra devastada”. Depois, perguntar aos estudantes, se
na época da tragédia, eles acompanharam as notícias. Escutar a opinião dos estudantes em relação
ao acontecido.
Fazer as atividades de n° 1 até n°5.
2ª aula
Fazer a correção das atividades da aula anterior, de forma coletiva, possibilitando que todos
participem e dando oportunidades para que, diante de “argumentos” dos colegas, os estudantes
possam mudar as suas respostas se entenderem que seria mais apropriado.
3ª aula
Utilizando o Datashow, o professor apresenta e faz a leitura de “partes de notícias” e “charges ou
tirinhas” (textos previamente selecionados), que apresentem pontos de vista diferentes sobre o
mesmo tema do texto “A terra devastada”.
Neste momento, com a ajuda do professor, os estudantes vão comparar conteúdos, dados e
informações dos diferentes textos, levando em conta seus contextos de produção e referências,
identificando coincidências, complementaridades e contradições. É importante que possam
reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo
tema.
4ª aula
O professor explica novamente e escreve no quadro a estrutura de uma reportagem – mencionando a
importância do uso da língua padrão.
Organizar a turma em duplas (ou pequenos grupos), para que os estudantes produzam uma
reportagem, utilizando o recurso da fotorreportagem (o professor vai distribuir jornais e revistas para
que os estudantes possam recortar e criar os textos).
5ª aula
O professor vai sortear cinco duplas (ou pequenos grupos) para apresentarem à turma a reportagem
produzida. Logo após, o professor vai iniciar uma discussão/debate com as cinco reportagens
apresentadas, organizando os estudantes de forma que todos consigam participar de forma efetiva.
RECURSOS:
Cópia das atividades; jornais; revistas; quadro e pincel; internet (celular); Datashow.
PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO:
O professor deverá observar a compreensão e a interpretação textual; a utilização da norma-padrão;
a oralidade, a postura em relação aos debates. Verificar os conhecimentos prévios em relação ao
gênero textual – reportagem; a habilidade e a criatividade na produção textual.
13
ATIVIDADES
A terra devastada
As marcas da tragédia sete meses depois
Cristiano Mascaro e Pedro Mascaro
“Vamos viver uma triste aventura”, comentei com meu filho Pedro, que me acompanharia para fazer fotos
com drone. Nossa missão seria registrar a paisagem, as águas dos rios, o mar e as pessoas, sete meses
depois de terem sido varridos por toneladas de lama. Por mais que imaginássemos a desgraça, nada se
comparou à devastação que encontramos nos mais de mil quilômetros percorri- dos de Mariana, em Minas,
até Regência, no Espírito Santo, onde o rio Doce deságua no mar.
Assim que chegamos a Mariana, no final de maio, pensávamos em ir imediatamente a Bento Rodri- gues, o
retrato mais dramático do rompimento da barragem [de rejeito] de Fundão. [...]
[...]
[...] rumamos em direção ao rio Gualaxo, vítima e algoz desta história. Atingido pela lama de Fun- dão, o
rio, antes de envenenar o Doce, soterrou Paracatu de Baixo e Gesteira. Ao longo do caminho, seguindo o
leito fluvial que percorre uma bela paisagem montanhosa, percebe-se a magnitude da catástrofe. Como
se não bastasse a destruição de Bento Rodrigues, Paracatu de Baixo e Gesteira, a lama quase alcançou
as copas das árvores, transbordou do leito e soterrou toda a vegetação às margens do rio. No fundo do
vale, barro, galhos de árvores, pedras, restos de construções, um en- tulho monstruoso que dificilmente
poderá ser removido.
[...]
[...] No dia da visita a Bento Rodrigues, chegamos com muita antecedência ao escritório da Defesa Civil,
onde soubemos que nós e mais quatro visitantes seguiríamos em carros oficiais e deveríamos permanecer
juntos. A visita duraria uma hora. Desanimados com as restrições, partimos. De re- pente, do alto de
uma elevação, pudemos avistar o que sobrou do pequeno vilarejo. As fotografias de Canudos e a
descrição de Euclides da Cunha logo me vieram à mente. De perto, o cenário se mostrou em sua real
dimensão. Aproveitando a tolerância da Defesa Civil, caminhamos por um labi- rinto de casas destroçadas,
restos de construções que mal puderam suportar o peso da avalanche de lama. Paredes inclinadas
prestes a tombar, fragmentos de lajes despencando pelos vãos das ruínas, telhados quase intactos
pousados no chão. Misturados ao barro, móveis, geladeiras, televi- sores, colchões, tubos de pasta de
dente, garfos, copos, roupas de todo tipo, livros, CDs, panelas.
Vencida essa etapa, fomos verificar como estava o rio Doce entre Governador Valadares e sua foz, em
Regência, no litoral capixaba – um trecho de mais de 600 quilômetros. Nenhuma providência foi
tomada. Na região não se diz coisa com coisa. Em quanto tempo a água do rio voltará à norma- lidade?
Está envenenada ou pode ser bebida? Faz mal comer os peixes? Banhar-se no rio provoca coceira?
Ninguém sabe ao certo. Em Governador Valadares, só alguns corajosos como Paulo Guido se atrevem a
embarcar em seus caiaques e remar nas águas barrentas do rio. Outros observam a distância, do alto dos
parapentes que partem do pico do Ibituruna.
Mais ao sul, a outrora turística cidade de Resplendor sofre com a ausência de visitantes. A poucos
quilômetros dali, na terra dos krenaks, o cacique Rondon lamenta não poder pescar nem ver seus filhos
brincando nas águas, além da suspensão das festas religiosas que celebram o rio. Em Regên- cia, ponto
final do percurso, o drama de Resplendor se repete. Vilarejo frequentado por surfistas, hoje anda vazio e
os pescadores se viram como podem. É perigoso comer peixe do rio? Ninguém sabe. É proibido pescar?
Mais ou menos. No rio não é recomendado, e no mar é proibido – é o que dizem os órgãos competentes. A
única certeza é o barro vermelho que repousa sob as águas do rio.
Não há, ao longo do trajeto entre Mariana e Regência, quem diga o que, de fato, está sendo feito e quanto
tempo levará para que voltem ao normal a natureza e a vida das pessoas que perderam o passado, o
presente e o futuro.
[...]
14
15
Responda:
1 – Qual é a importância de se fazer uma reportagem tantos meses depois de o fato ter acontecido?
2 – Existem também reportagens publicadas na mídia impressa, sites ou blogues, que, sem deixar de
lado o texto, colocam a força das informações nas imagens: são as fotorreportagens. Em sua opinião, a
reportagem que você leu pode ser um exemplo desse tipo de reportagem? Explique suaresposta.
3 – O objetivo principal de uma fotorreportagem é documentar e caracterizar uma situação real eas
pessoas que a vivenciam.
a) Qual é a situação real focada na fotorreportagem lida?
b) Quem são as pessoas mencionadas no trecho inicial?
4 – Os recursos verbais e imagéticos das fotorreportagens provocam efeitos de sentido que levam os
leitores à compreensão de conquistas e dramas humanos. Anote, no caderno, quais dos senti- mentos a
seguir podem dominar o leitor que se depara com a reportagem que você leu.
REFERÊNCIAS
16
UNIDADE TEMÁTICA
Leitura. Produção de texto. Oralidade. Análise linguística / semiótica.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE (S):
CONHECIMENTO:
Efeitos de sentido. (EF69LP05) Inferir e justificar, em textos multissemióticos (ti-
rinhas, charges, memes, gifs etc.) O efeito de humor, ironia e/ou
Textualização. crítica pelo uso ambíguo de palavras, expressões ou imagens
ambíguas, de clichês, de recursos iconográficos, de pontuação, etc.
Participação em discussões
orais de temas controversos de (EF69LP07A) Produzir textos em diferentes gêneros, considerando sua
interesse da turma e/ou de adequação ao contexto produção e circulação (os enunciado- res
relevância social. envolvidos, os objetivos, o gênero, o suporte, a circulação) ao modo
(escrito ou oral); imagem (estática ou em movimento etc.), à variedade
Reconstrução das condições linguística e/ ou semiótica apropriada a esse contexto, à construção da
de produção e circulação e textualidade relacionada às propriedades textuais e do gênero,
adequação do texto à utilizando estratégias de planejamento, elaboração, revisão, edição,
construção composicional e ao reescrita/redesign de textos.
estilo de gênero. (Lei, código,
estatuto, código, regi- mento (EF69LP07B) Avaliar textos para, com a ajuda do professor e a
etc.). colaboração dos colegas, corrigir e aprimorar as produções realizadas,
fazendo cortes, acréscimos, reformulações ,correções de
concordância, ortografia, pontuação em textos e editando
imagens,arquivos sonoros, fazendo cortes, acréscimos, ajustes,
acrescenta-do/ alterando efeitos, ordenamentos, etc.
(EF69LP14) Formular perguntas e decompor, com a ajuda dos co- legas
e dos professores, tema/questão polêmica, explicações e ou argumentos
relativos ao objeto de discussão para análise mais minuciosa e buscar em
fontes diversas informações ou dados que permitam analisar partes da
questão e compartilhá-los com a turma.
(EF69LP20B) Analisar, tendo em vista o contexto de produção,
efeitos de sentido causados pelo uso de vocabulário técnico, pelo uso
do imperativo, de palavras e expressões que indicam circunstâncias,
como advérbios e locuções adverbiais, de palavras que in- dicam
generalidade, como alguns pronomes indefinidos, de forma a poder
compreender o caráter imperativo, coercitivo e generalista das leis e de
outras formas de regulamentação.
PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Gênero Textual: Memórias literárias
DURAÇÃO: 05 aulas
A) CONTEXTUALIZAÇÃO /ABERTURA:
O professor fará uma explanação sobre “Biografia” - Intenção principal: divulgar informações sobre a
vida de alguém que possa interessar aos leitores. Organização: fatos apresentados seguindo a ordem
cronológica. Linguagem: adequada ao público-alvo e ao veículo em que circula. Escrita na 3ª pessoa.
Predominam verbos no passado. Presença de expressões que indicam tempo e lugar.
B) DESENVOLVIMENTO:
1° aula
O professor começará a aula conceituando: biografia, autobiografia e memórias literárias. Fazer a
leitura do texto: “Joana d’Arc e suas batalhas” com os estudantes, em voz alta. Depois, comentar
sobre a trajetória de Joana D`arc e o que ela representou para a sociedade daquela época, e o que ela
17
representa na atualidade. Iniciar uma discussão sobre o texto e fazer uma analogia com os dias de
hoje.
2° aula
O professor explica que o biógrafo faz uso de todo tipo de material que tem a seu dispor para compor
a biografia de alguém: as obras do biografado (especialmente cartas e diários), documentos oficiais,
memórias de contemporâneos, recordações de testemunhas vivas, conhecimento pessoal, outros livros
sobre o biografado, fotografias e pintura. Explique aos estudantes que capa e espada é um gênero de
romances e filmes que apresenta narrativas cheias de aventuras, de espadachins (pessoas que
combatem com espadas) talentosos que lutam por ideais nobres. Logo após, pedir aos estudantes para
fazerem as atividades de nº1 até nº5.
3°aula
Fazer a correção das atividades com a turma. Depois, apresentar uma aula expositiva sobre locução
adverbial; tempo e modos verbais. Sugestão: utilizar o texto “Joana d’Arc e suas batalhas” como
exemplo. Pedir para os estudantes fazerem as atividades de nº6 e nº7. Fazer a correção da atividade
com a turma.
4° aula
Nessa aula, o professor vai pedir aos estudantes que façam uma autobiografia – escrever no quadro a
estrutura de uma autobiografia – sugestão de site:
− Guia definitivo para escrever sua autobiografia. Disponível em: https://corrosiva.com.br/como-
escrever-um-livro/7-dicas-para-fazer-sua-autobiografia/. Acesso em: 05 fev. 2023.
5° aula
Os estudantes apresentarão as biografias – o professor fará um sorteio de 7 estudantes para
apresentação. Orientar os estudantes em relação à postura, à fala etc.
RECURSOS:
Quadro e pincel; cópia das atividades impressas; dicionários; internet (celular).
PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO:
Observar o estudante em relação à leitura, às discussões e aos debates, o interesse e o conhecimento
de mundo; oralidade, dicção, desenvoltura ao expressar; em relação e na produção da autobiografia: a
estrutura e o uso da norma-padrão.
ATIVIDADES
Joana d’Arc e suas batalhas
Bebê Joana
Ninguém sabe exatamente a data, mas Joana provavelmente nasceu em uma noite fria de janeiro de
1412, em uma pequena aldeia chamada Domrémy, no leste da França. Domrémy fica no centro da
bela região conhecida como Lorena, de onde vem a famosa quiche.
Os orgulhosos pais de Joana eram um casal trabalhador e se chamavam Jacques e Isabel Darc.
Tempos difíceis
Domrémy era uma bonita aldeiazinha, e poderia ter sido um bom lugar para se crescer caso os
tempos tivessem sido melhores. Mas, para famílias como os Darc, havia sempre uma grande nuvem
negra no horizonte. Por muitos anos, a França esteve envolvida em uma guerra terrível, e grandes
partes do país, incluindo a Lorena, foram ocupadas por soldados inimigos.
Felizmente, Lorena não era uma região particularmente importante, e não havia tantas lutas se
comparada com outras áreas. No geral, aldeões de lugares como Domrémy eram deixados em paz.
Mesmo assim, soldados vira e mexe passavam por lá a caminho de batalhas em outro lugar e,
embora em geral não causasse problemas, nem sempre eram bem-comportados – em alguns
episódios, ficaram longe disso. Diversas aldeias francesas como Domrémy foram atacadas por
soldados de passagem; às vezes, até queimadas por completo.
[...]
Nada de escola
Com tanto a fazer, Joana não teria tempo para frequentar a escola, mesmo se houvesse uma em
Domrémy. Mas, naqueles dias, apenas os nobres ricos tinham a chance de ser educados. Os pobres
aldeões tinham que se virar. Por isso, Joana nunca aprendeu a ler ou escrever. Sem escola, Joana
aprenderia tudo o que precisava saber com sua família e amigos da aldeia.
Joana d’Arc costuma ser descrita como dona de uma beleza pálida, elegante – parecida com uma
princesa de conto de fadas –, mas, quase certamente, ela não era nada parecida com isso. Era
pequena, provavelmente de aparência comum, com um rosto avermelhado e as mãos ásperas por
trabalhar ao ar livre em todas as estações. O que se mostrou bastante útil – ela não estaria à altura
de liderar exércitos se fosse do tipo que se preocupa com unhas quebradas e cabelos com pontas
duplas. Até que, um belo dia, aconteceu algo que iria mudar a vida de Joana para sempre.
Diário secreto da Joana (13/½ anos)
Domrémy, agosto de 1425
Hoje algo incrível aconteceu. Eu acho que Deus realmente falou comigo.
Eu estava correndo no campo com as outras crianças. Não comera o dia inteiro, e estava quente pra
caramba, e depois da corrida eu pensei que ia desmaiar, então me sentei na grama para respirar um
pouco e fechei meus olhos.
Então ouvi uma voz – pensei que era um dos garotos – dizendo que minha mãe precisava de mim.
Corri para casa. Mas, quando eu cheguei lá, Mamãe disse que não tinha me chamado.
Daí eu corri pelo jardim do Papai até o pasto. Era por volta de meio-dia, e no meu caminho em
direção à igreja havia uma mancha de luz brilhosa. Eu parei, esfreguei meus olhos e comecei a ficar
muito assustada. E então ouvi uma voz, a voz de um homem, vinda da mancha de luz.
Foi a voz mais bonita que eu já escutei, e eu nunca vou esquecê-la enquanto viver. Ela disse: “Joana,
seja boazinha: vá sempre à igreja”.
19
Eu estava surpresa demais para dizer qualquer coisa, e em pouco tempo a luz sumiu me deixando
sozinha de novo. Mais tarde eu pensei sobre a coisa toda e decidi que aquela deve ter sido a voz de
Deus.
Será que Deus realmente falou com Joana através de um anjo? Ou ela apenas imaginou aquilo tudo?
Será que aconteceu porque ela não havia comido durante o dia e estava muito quente e ela ficou
tonta depois de correr? Teria sido o que hoje chamamos de “alucinação”, algo que ela pensou ter
visto e ouvido, mas que realmente não existe a não ser na sua própria cabeça?
Não demorou para que Joana ouvisse a voz de novo. E o que a voz disse para ela desta vez foi
realmente incrível. Ele disse que ela deveria ajudar o rei da França a lutar contra os seus inimigos.
Joana teria mais muitos, muitos dias como esse. A voz continuava voltando para lhe dizer a mesma
coisa. E, toda vez, Joana argumentava que esta era uma tarefa impossível para uma garota de treze
anos realizar. Mas ela ouvia a voz com mais e mais frequência, ao menos três vezes por semana e, às
vezes, diversas vezes em um dia. Ela a escutava no jardim do seu pai ao meio-dia, na floresta pela
tarde e muitas vezes nos campos ao anoitecer, quando os sinos da igreja badalavam a distância.
Você gostaria de saber o que aconteceu com Joana depois disso? Então, vamos lá.
20
Biografia (bio-, vida, e -grafia, escrever) é o relato oral, escrito ou visual de fatos relacionados
adiferentes fases da vida de uma pessoa ou um personagem.
Autobiografia é o relato da vida de uma pessoa real redigido ou contado por ela mesma.
Memórias literárias é o gênero em que o memorialista narra suas lembranças do passado,
re- criando-as conforme elas vão surgindo em sua mente, sem se preocupar com a ordem
cronológi-ca dos acontecimentos.
Responda:
1 – Pelo título, por que é possível saber que a Leitura do texto é parte de uma biografia e não de
umtexto de memórias ou autobiografia? Justifique sua resposta.
2 – Releia estes fragmentos.
21
Por que informações como essas são importantes em uma biografia? Anote no caderno as afirmações
mais adequadas para responder.
a) Porque permitem conhecer mais sobre o biografado, satisfazendo a curiosidade do leitor.
b) Porque permitem conhecer e compreender a época em que nasceu o biografado e o modode
vida que se levava nesses tempos.
c) Porque ajudam o autor da biografia a selecionar os pontos a serem trabalhados no texto.
2 – Em um texto biográfico, além de informações básicas – como nome, local de nascimento e mor- te – o
autor conta fatos que marcaram a vida do biografado.
a) Quais são os principais fatos da vida da biografada apresentados no trecho?
b) O biógrafo poderia ter selecionado outras informações em vez de algumas que você mencionou na
atividade anterior. Em sua opinião, qual é a intenção dele ao selecionar esse tipo de informação
para compor o texto?
3 – O biógrafo poderia ter selecionado outras informações em vez de algumas que você mencionou na
atividade anterior. Em sua opinião, qual é a intenção dele ao selecionar esse tipo de informação para
compor o texto?
a) O narrador nos conta que Joana não podia frequentar a escola, mas realizava muitas tare- fas.
Cite duas delas que realizava na companhia da mãe.
b) Depois de ler a biografia de Joana d’Arc, com que imagem você ficou dela?
a) Quando o autor deixa implícito que Joana não era um tipo de mulher que “se preocupa com unhas
quebradas e cabelos com pontas duplas”, a que tipo de mulher parece estar se refe- rindo? Trata-
se de uma crítica ou de uma simples observação?
b) Você concorda com a ideia de que mulheres que se preocupam com unhas e cabelos não têm
capacidade de chefiar exércitos? Mulheres heroínas precisam necessariamente ser
“descuidadas com a aparência”? Justifique sua opinião.
22
5 – Releia este parágrafo prestando especial atenção às formas verbais destacadas.
Joana d’Arc costuma ser descrita como dona de uma beleza pálida, elegante – parecida com
uma princesa de conto de fadas –, mas, quase certamente, ela não era nada parecida com
isso. Era pequena, provavelmente de aparência comum, com um rosto avermelhado e as mãos
ásperas por trabalhar ao ar livre em todas as estações. O que se mostrou bastante útil – ela não
estaria à altura de liderar exércitos se fosse do tipo que se preocupa com unhas quebradas e
cabelos com pontasduplas.
Procure no trecho exemplos que ilustrem cada uso dos tempos e modos verbais.
a) Ação que dura, que permanece até os dias atuais.
b) Descrição de uma situação que dura no passado.
c) Ação inteiramente concluída no passado.
d) Ação hipotética que depende de outra.
REFERÊNCIAS
MARTINZ, Juliano. Guia definitivo para escrever sua autobiografia. Corrosiva: crônicas corrosivas
e gesto de amor. [s. l.] 2022. Disponível em: <https://corrosiva.com.br/como-escrever-um-livro/7-
dicas-para-fazer-sua-autobiografia/>. Acesso em: 05 fev. 2023.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino fundamental - anos
finais. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.],
2022. Disponível em: https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-
crmg. Acesso em: 05 fev. 2023.
23