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Arthur Lima
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Aula 09

Aula 09 – Matrizes,
Determinantes e Sistemas
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Sumário
MATRIZES, DETERMINANTES E SISTEMAS LINEARES ........................................................................................3

MATRIZES .......................................................................................................................................................... 3
DETERMINANTES .............................................................................................................................................. 7
Matriz de ordem 1 ............................................................................................................................................ 7
Matriz de ordem 2............................................................................................................................................ 7
Matriz de ordem 3 ............................................................................................................................................ 7
Matriz de ordem 4 ou superior .......................................................................................................................... 9
Propriedades dos determinantes .................................................................................................................... 11
SOLUÇÃO DE SISTEMAS LINEARES................................................................................................................. 13

QUESTÕES COMENTADAS PELO PROFESSOR ................................................................................................. 20

LISTA DE QUESTÕES DA AULA ........................................................................................................................64

GABARITO .......................................................................................................................................................81

RESUMO DIRECIONADO ..................................................................................................................................82

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Matrizes, determinantes e sistemas lineares

Olá, tudo bem? Aqui é o professor Arthur Lima.

É com muita alegria que inicio mais essa aula.

Vamos tratar sobre os seguintes tópicos do seu edital neste encontro:

Matrizes, Determinantes e Solução de Sistemas Lineares

Aproveito para lembrá-lo de seguir as minhas redes sociais e acompanhar de perto o trabalho que desenvolvo:

MATRIZES
Uma matriz Mmxn é uma tabela com m linhas e n colunas. Os elementos desta tabela são representados
na forma aij, onde i representa a linha e j representa a coluna deste termo. Ex.: abaixo temos uma matriz A 2x3.
Veja que o termo a13, por exemplo, é igual a -3:

7 4 3
A 
2 1 0 

Dizemos que a ordem desta matriz é 2x3. A partir dela, podemos criar a matriz transposta AT, que é
construída trocando a linha de cada termo pela sua coluna, e a coluna pela linha. Repare que a ordem de A T é
3x2:

 7 2
A   4 1 
T

 3 0 

Uma matriz é quadrada quando possui o mesmo número de linhas e colunas. Ex.: abaixo temos uma
matriz quadrada de ordem 3:

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1 3 0 
A   3 1 5 
0 5 1 

Esta matriz possui uma diagonal principal, que neste exemplo é formada pelos números 1. A outra
diagonal é dita secundária. Repare que, em relação à diagonal principal, os demais termos dessa matriz são
simétricos. Veja que, em uma matriz simétrica, a transposta é igual à matriz original, isto é, A T = A.

Dizemos, portanto, que uma matriz é simétrica quando os termos de um lado da diagonal principal são
IGUAIS aos termos correspondentes do outro lado desta diagonal. De forma análoga, dizemos que uma matriz
é antissimétrica quando os termos de um lado da diagonal principal são o OPOSTO dos termos do outro lado
da diagonal principal. Isto é, se tivéssemos 3 de um lado da diagonal, precisaríamos ter -3 do outro lado, e assim
por diante, para construir uma matriz antissimétrica.
Para somar ou subtrair duas matrizes, basta somar ou subtrair os termos correspondentes. Repare que as
matrizes precisam ser de mesma ordem. Ex.:

1 3 0  1 3 0   2 6 0 
3 1 5  3 1 5  6 2 10
     
0 5 1  0 5 1  0 10 2 

Veja este exercício:

2 3 0  3 1 1 
IBFC – Polícia Científica/PR – 2017) Dadas a matriz A    e a matriz B    , assinale a
0 1 1 1 1 2
alternativa que apresenta a matriz C que representa a soma da matriz A e B, ou seja, C = A + B:

2 3 0 
a) C   
0 1 1

3 1 1 
b) C   
1 1 2

2 3 0 
c) C   
1 1 1

3 1 1 
d) C   
1 3 2

5 4 1
e) C   
1 0 1 
RESOLUÇÃO:

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A soma de duas matrizes A e B equivale à matriz resultante da soma dos elementos correspondentes entre A e
B, ou seja, se A = (aij)m x n e B = (bij)m x n, então os elementos da matriz C = A + B é dado por cij = (aij + bij)m x n.

Assim, teremos

A+B=C

+ =C

+ =

+ =

C=

Resposta: E

Para multiplicar um número por uma matriz, basta multiplicar cada termo da matriz por aquele número.
Ex:

1 3 0 10 30 0 
10  3 1 5   30 10 50
0 5 1   0 50 10 

Ao multiplicar 2 matrizes, cada termo da nova matriz é formado pela soma das multiplicações de cada
termo de uma linha da primeira matriz por cada termo de uma coluna da segunda matriz. Veja:

 1 2
7 4 3   7 1  4  0  (3)  (1) 7  (2)  4 1  (3)  0  10 10 
 2 1 0    0 1    2 1  1 0  0  (1) (2)  (2)  11  0  0   2 5 
   1 0     
 

Repare que multiplicamos uma matriz de ordem 2x3 por outra de ordem 3x2, e obtivemos uma matriz
2x2. Veja que só é possível multiplicar 2 matrizes se o número de colunas da primeira for igual ao número de
linhas da segunda. E a ordem da matriz resultado será formada pelo número de linhas da primeira e o número
de colunas da segunda. Além disso, a multiplicação de matrizes não é comutativa, isto é, AxB não é,
necessariamente, igual a BxA. Veja que:

 1 2  11 2 3
 0 1   7 4 3   2 1 0 
   2 1 0   
 1 0     7 4 3 
 
Veja essa questão comigo:

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 1 3 1 2 
IBFC – Polícia Científica/PR – 2017) Dada a matriz A    e a matriz B    , assinale a alternativa
4 2  3 4 
que apresenta a matriz C que representa o produto da matriz A e B, ou seja, C = A * B.

2 10 
a) C   
10 16

1 2 
b) C   
0 2 

3 0 
c) C   
4 16

2 2 
d) C   
4 15

8 10 
e) C   
10 16
RESOLUÇÃO:

Quando se tem duas matrizes A = (aij)m x n e B = (bij)m x n, o produto de A por B é a matriz C = (cij)m x p, na qual cada
elemento cij é a soma dos produtos obtidos ao multiplicar o 1º elemento da linha i de A pelo 1º elemento da
coluna j de B; o 2º elemento da linha i de A pelo 2º elemento da coluna j de B, e assim sucessivamente. Ou seja:

C11 = a11 x b11 + a12 x b21 = (- 1) x 1 + 3 x 3 = -1 + 9 = 8

C12 = a11 x b12 + a12 x b22 = (- 1) x 2 + 3 x 4 = -2 + 12 = 10


C21 = a21 x b11 + a22 x b21 = 4 x 1 + 2 x 3 = 4 + 6 = 10

C22 = a21 x b12 + a22 x b22 = 4 x 2 + 2 x 4 = 8 + 8 = 16

Assim, teremos a seguinte matriz C =

Resposta: E

Chamamos de matriz Identidade de ordem “n” a matriz quadrada que possui todos os termos da diagonal
principal iguais a 1, e todos os demais termos iguais a zero. Veja a matriz identidade de ordem 3:

1 0 0 
I 3  0 1 0
0 0 1 

Dada uma matriz A, chamamos de inversa de A, ou A-1, a matriz tal que:


A x A-1 = I (matriz identidade)

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Como veremos a seguir, nem toda matriz quadrada possui inversa, isto é, nem toda matriz quadrada é
inversível.

DETERMINANTES
O determinante de uma matriz é um número a ela associado. Aqui estamos tratando apenas de matrizes
quadradas. Vamos aprender a calcular os determinantes de matrizes de diferentes ordens, ok?

Matriz de ordem 1
Em uma matriz quadrada de ordem 1, o determinante é o próprio termo que forma a matriz. Ex.:
Se A  [3] , então det(A) = 3

Matriz de ordem 2
Em uma matriz quadrada de ordem 2, o determinante é dado pela subtração entre o produto da diagonal
principal e o produto da diagonal secundária. Veja:

5 1 
Se A    , então det(A) = 5x2 – 1x7 = 3
7 2

Matriz de ordem 3
Em uma matriz quadrada de ordem 3, o determinante é calculado da seguinte forma:

a b c
 
det  d e f   aei  bfg  cdh  ceg  bdi  afh
g h i 

Não tente decorar a fórmula acima. É mais fácil você gravar um procedimento. Em primeiro lugar, repita
as duas primeiras colunas, como eu fiz abaixo:

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Feito isto, basta multiplicar os termos no sentido da diagonal principal (retas azuis) e subtrair a
multiplicação dos termos no sentido da diagonal secundária (retas verdes):

Veja que, com isso, chegamos exatamente à expressão:

a.e.i + d.h.c + g.b.f – a.h.f – g.e.c – d.b.i


Exemplificando:

1 2 3 

Se A  0 4 5 ,

 
1 3 0 

Podemos fazer:

então det(A) = 1x4x0 + 2x5x1 + 3x0x3 – 3x4x1 – 2x0x0 – 1x5x3 = -17

Pratique esse exercício:

3 2 2
FUNIVERSA – IFB – 2012) O determinante da matriz 4 0 4 , de acordo com a regra de Sarrus, é igual a
5 3 1

a) 36
b) 42

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c) 68

d) 92

e) 108

RESOLUÇÃO:

Esse determinante é dado por:

3x0x1 + 2x4x5 + 4x(-3)x(-2) – (-2)x0x5 – 3x4x(-3) – 2x4x1 =

0 + 40 + 24 + 0 + 36 – 8 =

92

RESPOSTA: D

Matriz de ordem 4 ou superior


De vez em quando pode aparecer na sua prova o cálculo de um determinante de ordem 4 ou superior.
Neste caso, devemos fazer o seguinte:

1 – escolher uma linha ou coluna da matriz (de preferência a que tiver mais zeros);

2 – calcular o cofator relativo a cada termo da linha ou coluna escolhida (já vamos aprender o cálculo de
cofatores);
3 – multiplicar cada termo da linha ou coluna escolhida pelo seu respectivo cofator, e então somar tudo.

A “receita de bolo” para o cálculo de determinantes de matrizes de ordem 4 ou superior está resumida
acima. Vamos aprender a utilizar essa receita com base em um exercício de prova. Veja comigo:

FUNDATEC – SEFAZ/RS – 2014) O determinante da matriz

A) -32.
B) -26.
C) 14.

D) 16.

E) 28.

RESOLUÇÃO:

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Vamos reproduzir a “receita de bolo” que vimos acima. O primeiro passo é escolher uma linha ou coluna
da matriz, preferencialmente aquela com mais zeros. Neste caso, o melhor é escolher a quarta coluna, pois ela
possui 2 zeros.

Agora, precisamos calcular o cofator relativo à cada termo da quarta coluna. Os termos da quarta coluna
são o a14, a24, a34 e a44, certo? Chamaremos os respectivos cofatores de A14, A24, A34 e A44.

Mesmo que você não saiba ainda o que é um cofator, lembre que o último passo para o cálculo do
determinante é multiplicar cada termo pelo seu respectivo cofator e somar tudo. Isto é:

Determinante = a14.A14 + a24.A24 + a34.A34 + a44.A44

Estou adiantando este passo para que você perceba o seguinte: como os termos a14 e a24 são iguais a zero,
eu não preciso perder tempo calculando os cofatores A 14 e A24, afinal eles serão multiplicados por zero, e o
resultado final será inevitavelmente igual a zero.
Vamos calcular, portanto, os cofatores A34 e A44 apenas. Afinal de contas, o que é um cofator Aij de uma
matriz? Simples:

Aij é igual a (-1)i+j multiplicado pelo determinante da matriz que sobra ao retirarmos a linha i e a coluna j

Vamos ver isso na prática? Para calcular o cofator A 34, posso começar tirando a terceira linha e a quarta
coluna da minha matriz. Veja o que sobra:

Olhando somente para os termos que sobraram, veja que temos uma matriz com 3 linhas e 3 colunas
apenas, cujo determinante sabemos calcular:
Determinante = 1.3.1 + 2.1.2 + 2.1.1 – 1.3.2 – 2.2.1 – 1.1.1

Determinante = -2

O cofator A34 será, portanto:

A34 = (-1)3+4 . determinante

A34 = (-1)7 . (-2)


Lembrando que, ao elevar -1 a um expoente ímpar, o resultado final é negativo, temos:
A34 = (-1) . (-2)

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A34 = 2

Agora podemos calcular o cofator A44. Para isso devemos excluir a quarta linha e a quarta coluna da matriz
original, ficando com:

Calculando o determinante 3x3 que restou, temos:

Determinante = 1.3.2 + 2.1.2 + 2.(-3).1 – 1.3.2 – 1.(-3).1 – 2.2.2


Determinante = -7

Assim, o cofator A44 é:


A44 = (-1)4+4 . determinante

A44 = (-1)8 . (-7)


Ao elevar -1 a um expoente par, o resultado é positivo. Assim:

A44 = 1 . (-7)
A44 = -7

Agora podemos calcular o determinante da matriz original:

Determinante = a14.A14 + a24.A24 + a34.A34 + a44.A44


Determinante = 0.A14 + 0.A24 + 1.2 + 4.(-7)

Determinante = 0 + 0 + 2 - 28

Determinante = -26
Resposta: B

Propriedades dos determinantes


As principais propriedades do determinante são:

- o determinante de A é igual ao de sua transposta AT

- se uma fila (linha ou coluna) de A for toda igual a zero, det(A) = 0

- se multiplicarmos todos os termos de uma linha ou coluna de A por um valor “k”, o determinante da
matriz será também multiplicado por k;

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- se multiplicarmos todos os termos de uma matriz por um valor “k”, o determinante será multiplicado
n
por k , onde n é a ordem da matriz;

- se trocarmos de posição duas linhas ou colunas de A, o determinante da nova matriz será igual a –det(A);

- se A tem duas linhas ou colunas iguais, então det(A) = 0

- sendo A e B matrizes quadradas de mesma ordem, det(AxB) = det(A) x det(B)


- uma matriz quadrada A é inversível se, e somente se, det( A)  0

- se A é uma matriz inversível, det(A-1) = 1/det(A).

Veja uma questão básica sobre as propriedades dos determinantes:

IDECAN – AGU – 2014) Se o determinante de uma matriz é igual a um valor x, representamos como det(A) = x.
Sendo B uma matriz quadrada de ordem 3 e det(B) = 4, é correto afirmar que o valor de det(3B) será igual a

A) 4.

B) 12.
C) 36.

D) 96.
E) 108.

RESOLUÇÃO:

Veja que 3B é a matriz B multiplicada pelo número 3. Pelas propriedades que conhecemos a respeito dos
determinantes, sabemos que, ao multiplicar todos os termos de uma matriz por k, o determinante será
multiplicado por kn, onde n é a ordem da matriz. Isto é:
det(k.B) = kn.det(B)

No caso em tela, temos n = 3 (pois B é uma matriz de ordem 3), e k = 3 (pois este é o número pelo qual
multiplicamos a matriz B). Assim,

det(3B) = 33.det(B)
det(3B) = 33.4

det(3B) = 27.4

det(3B) = 108
RESPOSTA: E

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SOLUÇÃO DE SISTEMAS LINEARES


Os conceitos de matrizes e determinantes vistos acima tem uma aplicação importante na resolução de
sistemas lineares. Vamos trabalhar com o sistema abaixo, que possui 3 variáveis (x, y e z) e 3 equações:

2x + y + z = 4

x–y+z=1

x+y=2

Já aprendemos a resolver este sistema através do método da substituição (que tal praticá-lo aqui?). Aqui
veremos como resolver aplicando os conceitos de matrizes e determinantes.

Os números que multiplicam as variáveis x, y e z em cada equação são chamados de coeficientes.


Podemos reescrever este sistema de equações em forma matricial, separando os coeficientes em uma primeira
matriz, as variáveis na segunda e os resultados na terceira. Veja:

 2 1 1   x  4
1 1 1    y   1 
     
1 1 0  z   2

Para obtermos os valores de x, y e z, devemos:


Calcular o determinante da primeira matriz (matriz dos coeficientes), que chamaremos de D. Isto é,

 2 1 1
 
D  det  1 1 1  = 2.(-1).0 + 1.1.1 + 1.1.1 – 1.(-1).1 – 1.1.2 – 0.1.1 = 1
1 1 0
 
Substituir os coeficientes de x da primeira matriz (isto é, a primeira coluna) pelos valores da matriz de
resultados, obtendo o determinante desta nova matriz, que chamaremos de Dx. Isto é,

4 1 1
 
Dx  det  1 1 1 
 2 1 0
 

Dx = 4.(-1).0 + 1.1.2 + 1.1.1 – 1.(-1).2 – 4.1.1 – 1.1.0

Dx = 1

Substituir os coeficientes de y da primeira matriz pelos valores da matriz de resultados, e obter Dy:

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 2 4 1
 
Dy  det  1 1 1 
1 2 0
 

Dy = 2.1.0 + 4.1.1 + 1.2.1 – 1.1.1 – 4.1.0 – 2.1.2

Dy = 1

Repetir o procedimento, obtendo Dz:

 2 1 4
 
D  det  1 1 1 
1 1 2
 
Dz = 2.(-1).2 + 1.1.1 + 4.1.1 – 4.(-1).1 – 1.1.2 – 2.1.1

Dz = 1

Desta forma, os valores x, y e z que representam a solução deste sistema linear são:
𝐷𝑥 1
𝑥= = =1
𝐷 1
𝐷𝑦 1
𝑦= = =1
𝐷 1
𝐷𝑧 1
𝑧= = =1
𝐷 1

De fato a solução (1,1,1) atende o nosso sistema.

Dizemos que um sistema linear é homogêneo quando todos os termos livres (aqueles que não
multiplicam variáveis) são iguais a zero. Este sistema abaixo NÃO é homogêneo, pois temos os termos 4, 1 e 2:

2x + y + z = 4

x–y+z=1

x+y=2

Mas este sistema aqui é homogêneo:

2x + y + z = 0

x–y+z=0

x+y=0

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A solução trivial de um sistema de equações é a aquela onde x, y e z são todos iguais a ZERO. Veja que o
sistema abaixo NÃO admite a solução trivial:

2x + y + z = 4

x–y+z=1
x+y=2

Para você entender melhor, substitua x, y e z por zero na primeira equação. Ficaríamos com:

2.0 + 0 + 0 = 4

0=4
Ou seja, realmente o sistema não admite a solução trivial. Já o sistema abaixo admite a solução trivial:

2x + y + z = 0

x–y+z=0

x+y=0
Se você substituir x, y e z por zero nas três equações acima, vai obter 0 = 0. Ou seja, o sistema realmente
é atendido pela solução trivial.

Existem sistemas lineares que admitem INFINITAS soluções, ou seja, infinitas combinações das variáveis.
Já outros sistemas lineares apresentam uma ÚNICA solução. E outros sistemas não admitem NENHUMA
solução. É importante que você saiba analisar se um sistema admite nenhuma, uma ou infinitas soluções.
Vejamos como fazer isso:

CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS QUANTO À POSSIBILIDADE DE SOLUÇÃO

a) Se D é diferente de 0, então o sistema é possível e determinado  neste caso, podemos obter valores únicos para x, y
e z;

b) Se D = Dx = Dy = Dz = 0, então o sistema é possível e indeterminado  existem infinitos valores possíveis para x, y e


z;

c) Se D = 0 e pelo menos um dos demais determinantes (Dx, Dy e/ou Dz) for diferente de zero, então o sistema é
impossível  não existem valores x, y e z que resolvem o sistema.

Vejamos uma questão sobre o assunto para você praticar esses conceitos:

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ESAF – AFRFB – 2009) Com relação ao sistema

onde 3 z + 2 ≠ 0 e 2 x + y ≠ 0 , pode-se, com certeza, afirmar que:

a) é impossível.

b) é indeterminado.

c) possui determinante igual a 4.

d) possui apenas a solução trivial.

e) é homogêneo.

RESOLUÇÃO:

2x  y z 1
Observe que   1 pode ser separada nas duas equações abaixo:
3z  2 2 x  y

2x  y
1
3z  2
e

z 1
1
2x  y

Reescrevendo-as de modo a eliminar as frações, temos:


2 x  y  3z  2

e
z 1  2x  y

Para montar o sistema linear, devemos colocar todas as variáveis de um lado da igualdade e o termo
constante do outro lado. Fazendo isso com as equações acima, temos:
2 x  y  3z  2

e
2x  y  z  1

Assim, o nosso sistema linear é formado pelas 3 equações abaixo:

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x  y  z  1

2 x  y  3z  2
2 x  y  z  1

Para podemos classificar este sistema, devemos montar as matrizes dos coeficientes, para obter D, e as
matrizes necessárias para obter Dx, Dy e Dz. Veja:

1 1 1
D  2 1 3
2 1 1

Calculando este determinante:

D = 1 x (-1) x (-1) + 1 x (-3) x 2 + 1 x 2 x 1 – 1 x (-1) x 2) – 1 x 2 x (-1) – 1 x (-3) x 1


D=1–6+2+2+2+3

D=4

Portanto, o determinante do sistema é igual a 4, o que já nos permite assinalar a alternativa C. Por fins
didáticos, vamos obter Dx, Dy e Dz e classificar o sistema.

Para obter Dx devemos substituir a primeira coluna (que possui os coeficientes da variável x em cada
equação) pelos termos constantes:

1 1 1
Dx  2 1 3  1  3  2  1  3  2  6
1 1 1

Para obter Dy devemos substituir a segunda coluna de D (coeficientes de y) pelos elementos constantes:

1 1 1
Dy  2 2 3  2  6  2  4  3  2  5
2 1 1

De maneira análoga podemos obter Dz:

1 1 1
Dz  2 1 2  1  4  2  2  2  2  3
2 1 1

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Como D  0 , estamos diante de um sistema possível e determinado. Isto é, certamente será possível
obter valores únicos para x, y e z que atendam as 3 equações ao mesmo tempo. Esses valores são:

Dx 6
x   1,5
D 4
Dy 5
y   1, 25
D 4
Dz 3
z   0, 75
D 4
Para conferir se não erramos os cálculos, podemos testar a primeira equação, substituindo os valores de
x, y e z que encontramos:

x + y + z = 1,5 + (-1,25) + 0,75 = 1

Resposta: C

Veja mais uma questão:

IDECAN – AGU – 2014) Um estudante, ao resolver um problema, chegou ao seguinte sistema linear:

2x  3y  2z  12

 x  3y  2z  13
 x  2y  2z  11

É correto afirmar que x + y + z é igual a

A) 1.

B) 3.
C) 5.

D) 7.

E) 9.
RESOLUÇÃO:

Podemos calcular os seguintes determinantes para este sistema linear:


2 3 2
𝐷= 1 3 2
1 2 2

D = 2.3.2 + 3.2.1 + 1.2.2 – 1.3.2 – 3.1.2 – 2.2.2

D = 12 + 6 + 4 – 6 – 6 – 8
D=2

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Substituindo os coeficientes de x, podemos obter Dx:


12 3 2
𝐷𝑥 = 13 3 2
11 2 2

Dx = 12.3.2 + 13.2.2 + 11.3.2 – 11.3.2 – 3.13.2 – 12.2.2

Dx = 72 + 52 + 66 – 66 – 78 – 48
Dx = -2

𝐷𝑥 2
𝑥= = − = −1
𝐷 2

2 12 2
𝐷𝑦 = 1 13 2
1 11 2

Dy = 2.13.2 + 12.2.1 + 1.11.2 – 1.13.2 – 1.12.2 – 2.11.2

Dy = 52 + 24 + 22 – 26 – 24 – 44

Dy = 4

𝐷𝑦 4
𝑦= = =2
𝐷 2

2 3 12
𝐷𝑧 = 1 3 13
1 2 11

Dz = 2.3.11 + 3.13.1 + 1.2.12 – 1.3.12 – 3.1.11 – 2.2.13

Dz = 66 + 39 + 24 – 36 – 33 – 52
Dz = 8

𝐷𝑧 8
𝑧= = =4
𝐷 2

Assim, x + y + z = -1 + 2 + 4 = 5.

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RESPOSTA: C

Chega de teoria! Vamos praticar tudo o que vimos até aqui?

Questões comentadas pelo professor


1. CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2018)

Sejam A uma matriz quadrada de ordem 2 e B uma matriz quadrada de ordem 3, tais que detA . detB = 1. O
valor de det(3A) . det(2B) é

(A) 5

(B) 6

(C) 36

(D) 72

(E) 108
RESOLUÇÃO:

Vale lembrar que det(a.M) = det(M).a n, onde n é a ordem da matriz M. Ou seja,

det(3A) = det(A).32 = 9det(A)


det(2B) = det(B).23 = 8det(B)

Logo,
det(3A) . det(2B) =
9det(A) . 8det(B) =

72 . det(A) . det(B) =

72 . 1 =
72

Resposta: D

2. CESPE – SEDUC/AL – 2018)

Julgue os itens que se seguem, relativos a matrizes e sistemas lineares.

() Se P for uma matriz simétrica, então P será inversível.

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() Se a é um número real e se o determinante da matriz for igual a zero, então


a = - 2 ou a = 1.

RESOLUÇÃO:

() Se P for uma matriz simétrica, então P será inversível.

Uma matriz é inversível se, e somente se, sua determinante for diferente de zero.

Uma matriz é simétrica quando os termos de um lado da diagonal principal são iguais aos termos
correspondentes do outro lado desta diagonal.

Se a matriz P é simétrica, não necessariamente seu determinante será diferente de zero (uma matriz formada
por elementos iguais é simétrica e tem o determinante igual a zero). Portanto, não necessariamente será
inversível. Item ERRADO.

() Se a é um número real e se o determinante da matriz for igual a zero, então a


= - 2 ou a = 1.

Vamos primeiro calcular a soma da matriz P:

Para calcular o determinante de uma matriz, basta multiplicar as diagonais e subtrair os produtos. Veja:

Det (P) = a x (a + 1) – (-1) x (-2)

a² + a – 2 = 0

Δ = 1 – 4 x (-2) = 9
−1 ± 3
a= 2

a’ = - 1 ou a” = -2

Item CORRETO.

Resposta: E C

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3. CESGRANRIO – TRANSPETRO – 2018)


Sistemas lineares homogêneos possuem, pelo menos, uma solução e, portanto, nunca serão considerados
impossíveis. O sistema linear dado abaixo possui infinitas soluções.

 xy z 0

 x y  z  0
 x   y  2z  0

Qual o maior valor possível para α?

(A) 0

(B) 1

(C) 2

(D) 3

(E) 4

RESOLUÇÃO:
Podemos representar esse sistema linear na forma de matriz:

Para um sistema de infinitas soluções, o determinante deve ser zero. Portanto:

(2 α + α + α) – (α² + α + 2) = 0

4 α – α² – α – 2 = 0

- α² + 3 α – 2 = 0
α² - 3 α + 2 = 0
Δ=9–4x2=1
3±1
α= 2

α = 2 ou α = 1

Logo, o maior valor para α é 2.

Resposta: C

4. FUMARC - SEE/MG – 2018)

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Durante um campeonato de basquete, a comissão técnica de um time anotou a pontuação de alguns jogadores
na matriz a seguir:

O elemento 𝑎𝑖𝑗 dessa matriz representa o número de pontos marcados na partida i pelo jogador j. Qual jogador
marcou mais pontos nesse campeonato?

(A) Jogador 1

(B) Jogador 2

(C) Jogador 3
(D) Jogador 4
(E) Jogador 5
RESOLUÇÃO:

Vamos visualizar o total de pontos feitos por cada jogador na forma de uma tabela:

Jogador 1 Jogador 2 Jogador 3 Jogador 4 Jogador 5

1ª partida 11 6 5 6 6

2ª partida 13 6 6 11 10

3ª partida 8 14 17 9 18

4ª partida 14 17 11 14 11

5ª partida 17 18 14 18 12

6ª partida 6 10 10 7 12

Total de pontos 59 71 63 65 69

Veja que o jogador 2 foi o que fez um total de pontos maior.

Resposta: B

5. FUMARC - SEE/MG – 2018)

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Um dos indicadores financeiros de uma empresa é calculado com base na fórmula:


𝒅𝒆𝒕 (𝑷).𝒅𝒆𝒕 (𝑸)
I= 𝟏𝟎𝟎
, em que P e Q são matrizes.

No mês de janeiro, o setor financeiro divulgou as matrizes

Qual o valor do indicador I dessa empresa, no mês de janeiro?

(A) -0,72

(B) -0,27
(C) 0,00

(D) 0,27

(E) 0,72
RESOLUÇÃO:

Vamos calcular o determinante de cada matriz:


Det (P) = 2 x 3 – 4 x 4 = 6 – 16

Det (P) = - 10

Quanto ao Det (Q), observe que a primeira linha só tem um termo diferente de zero (a 12 = 2). Assim, o
determinante da matriz é, simplesmente,

det(Q) = a12 x A12

det(Q) = 2 x (-1)1+2 x detA

Onde A é a matriz:

Veja que a 3ª coluna desta nova matriz só tem zeros, e um valor igual a 1, que é o termo a 33. Logo,

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detA = a33 x A33 = 1 x (-1)3+3 x detB

Onde B é a matriz:

Veja que a 4ª coluna desta nova matriz só tem zeros, e um valor igual a 3, que é o termo a 44. Logo,

detB = a44 x A44 = 3 x (-1)4+4 x detC

Onde C é a matriz:

Veja que:
detC = 0x0x2 + 3x2x2 + 0x1x2 – 2x0x2 – 0x3x2 – 0x1x2

detC = 12

Logo,

detB = 3 x 1 x 12 = 36

detA = 1 x 1 x 36 = 36
det(Q) = 2 x (-1) x 36 = -72

𝒅𝒆𝒕 (𝑷).𝒅𝒆𝒕 (𝑸) (−10)𝑥(−72)


I= 𝟏𝟎𝟎
= 100
= 7,2

Veja que não há alternativa de resposta, pois a letra E, apontada pela banca, é 0,72.

Resposta: E

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6. CESGRANRIO – PETROBRAS – 2017)

 1 1 1

Na matriz A  m n p  , m, n e p são números inteiros ímpares consecutivos tais que m < n < p.

m 2 n2 p 2 

O valor de det A+ det A + 4 det A é

(A) 2
(B) 8

(C) 16

(D) 20

(E) 22
RESOLUÇÃO:
Calculando o determinante:

detA = 1.n.p2 + 1.m.n2 + 1.p.m2 – 1.n.m2 – 1.m.p2 – 1.p.n2

Como m, n e p são números inteiros ímpares consecutivos, nesta ordem, podemos dizer que:

m=n–2

p=n+2

Logo,

m2 = n2 – 4n + 4

p2 = n2 + 4n + 4

Substituindo na equação anterior,

detA = 1.n.( n2 + 4n + 4) + 1.(n-2).n2 + 1.(n+2).( n2 – 4n + 4) – 1.n.( n2 – 4n + 4) – 1. (n-2).( n2 + 4n + 4) – 1.(n+2).n2

detA = n.( n2 + 4n + 4) + n3 - 2n2 + n.( n2 – 4n + 4) + 2(n2 – 4n + 4) – n.( n2 – 4n + 4) – n.( n2 + 4n + 4) + 2.(n2 + 4n +


4) – n3 - 2n2

detA = - 2n2 + 2(n2 – 4n + 4) + 2.(n2 + 4n + 4) - 2n2

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detA = - 2n2 + 2n2 – 8n + 8 + 2n2 + 8n + 8 - 2n2

detA = 8 + 8

detA = 16

Logo,

det A+ det A + 4 det A =


4
16 + √16 + √16 =
16 + 4 + 2 =
22
Resposta: E

7. VUNESP – OFICIAL PM/SP – 2017)


Considere a elaboração, pelo Centro de Inteligência da Polícia Militar (CIPM), de um planejamento estratégico
para a deflagração de uma operação policial ostensiva em uma região R, com alta incidência do tráfico de
drogas. A questão tem como referência essa proposição.

O mapa da região R foi representado em um sistema de coordenadas cartesianas ortogonais, no qual foram
assinalados os pontos M (–3, –2), N (7, 8) e P (x, 3), que são colineares e correspondem a alvos estratégicos. A
distância entre os pontos N e P, na referida representação, é, em unidades de comprimento, igual a
a) 5√2

b) 3√5

c) 2√10
d) 2√5

e) √10

RESOLUÇÃO:
Dizemos que 3 pontos (X1,X2), (Y1,Y2) e (Z1,Z2) são colineares quando o determinante abaixo for igual a zero:

X1 X2 1

Y1 Y2 1

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Z1 Z2 1

Substituindo os valores dos pontos dados, temos:

-3 -2 1

7 8 1

x 3 1

Det = -24 + 21 – 2x – (8x – 14 – 9)

Det = -3 – 2x – 8x + 23
Det = -10x + 20 = 0
10x = 20
x=2

A distância entre dois pontos é dada por:

( xa  xb)2  ( ya  yb)2  d 2
Substituindo as coordenadas de N e P, temos:

(7  2)2  (8  3)2  d 2
(5)2  (5)2  d 2
d 2  25  25  50
d  50  5 2
Resposta: A

8. IBFC – Polícia Científica/PR – 2017)

2 3 0 
Dadas a matriz A    e a matriz
0 1 1

3 1 1 
B  , assinale a alternativa que apresenta a matriz C que representa a soma da matriz A e B, ou
1 1 2
seja, C = A + B:

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2 3 0 
a) C   
0 1 1

3 1 1 
b) C   
1 1 2

2 3 0 
c) C   
1 1 1

3 1 1 
d) C   
1 3 2

5 4 1
e) C   
1 0 1 
RESOLUÇÃO:

A soma de duas matrizes A e B equivale à matriz resultante da soma dos elementos correspondentes entre A e
B, ou seja, se A = (aij)m x n e B = (bij)m x n, então os elementos da matriz C = A + B é dado por cij = (aij + bij)m x n.
Assim, teremos

A+B=C

+ =C

+ =

+ =

C=

Resposta: E

9. IBFC – Polícia Científica/PR – 2017)

3 0  1 2 
Dadas a matriz A    e a matriz B    , assinale a alternativa que apresenta a matriz C que
 4 7 0 2
representa a subtração da matriz A e B, ou seja, C = A - B.

3 0 
a) C   
 4 7

1 2 
b) C   
0 2

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3 0 
c) C   
4 7

2 2
d) C   
4 5 

2 2 
e) C   
 4 5
RESOLUÇÃO:
Quando se tem a operação matricial C = A – B temos uma soma da matriz A com a matriz oposta de B, ou seja,
C = A + (- B)

A soma de duas matrizes A e B equivale à matriz resultante da soma dos elementos correspondentes entre A e
B, ou seja, se A = (aij)m x n e B = (bij)m x n, então os elementos da matriz C = A + B é dado por cij = (aij + bij)m x n.

Assim, teremos:

Se B = ,então (- B) =

C= +

C=

C=

Resposta: E

10.IBFC – Polícia Científica/PR – 2017)


 1 3 1 2 
Dada a matriz A    e a matriz B    , assinale a alternativa que apresenta a matriz C que
4 2  3 4 
representa o produto da matriz A e B, ou seja, C = A * B.

2 10 
a) C   
10 16

1 2 
b) C   
0 2 

3 0 
c) C   
4 16

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2 2 
d) C   
4 15

8 10 
e) C   
10 16
RESOLUÇÃO:

Quando se tem duas matrizes A = (aij)m x n e B = (bij)m x n, o produto de A por B é a matriz C = (cij)m x p, na qual cada
elemento cij é a soma dos produtos obtidos ao multiplicar o 1º elemento da linha i de A pelo 1º elemento da
coluna j de B; o 2º elemento da linha i de A pelo 2º elemento da coluna j de B, e assim sucessivamente. Ou seja:

C11 = a11 x b11 + a12 x b21 = (- 1) x 1 + 3 x 3 = -1 + 9 = 8


C12 = a11 x b12 + a12 x b22 = (- 1) x 2 + 3 x 4 = -2 + 12 = 10

C21 = a21 x b11 + a22 x b21 = 4 x 1 + 2 x 3 = 4 + 6 = 10

C22 = a21 x b12 + a22 x b22 = 4 x 2 + 2 x 4 = 8 + 8 = 16

Assim, teremos a seguinte matriz C =

Resposta: E

11.IDECAN – Bombeiros/RN – 2017)


O sistema linear a seguir pode ser classificado considerando o número de soluções como:

 x  2y  z  0

 2 x  y  3z  8
3 x  3y  2z  0

A) Impossível.

B) Possível e determinado.

C) Possível e indeterminado.

D) Admite apenas a solução (1, 3, –4).

RESOLUÇÃO:

Calculando D, temos:

1 2 1
D = 2 1 3 = -2 -18 + 6 – (3 – 9 – 8) = -14 + 14 = 0
3 3 2

Como D = 0, temos um sistema impossível.

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Resposta: A

12.ESAF – ANAC – 2016)


Dada a matriz

o determinante da matriz 2A é igual a


a) 40.

b) 10.

c) 18.

d) 16.
e) 36.
RESOLUÇÃO:

O determinante da matriz A é:
d = 2x1x4 + 1x1x3 + 0x1x1 – 3x1x0 – 1x1x4 – 2x1x1
d=8+3+0–0–4–2
d=5

O determinante da matriz 2A é dado por 23 x 5 = 8 x 5 = 40. Veja que bastava notar que A era uma matriz de 3ª
ordem, de modo que ao multiplicar essa matriz por um número (2), o seu determinante fica multiplicado por
2n, onde n é a ordem da matriz.

Resposta: A

13.ESAF – RECEITA FEDERAL – 2014)


A matriz quadrada A, definida genericamente por A = a ij, é dada por a11 = 0; a12 = - 4; a13 = 2; a21 = x; a22 = 0; a23 =
(1 - z); a31 = y; a32 = 2z e, por último, a33 = 0. Desse modo, para que a matriz A seja uma matriz antissimétrica, os
valores de a21, a23, a31 e a33 deverão ser, respectivamente, iguais a:

a) 4; -2; -2; -2.

b) 4; -2; 2; -2.

c) 4; 2; -2; -2.
d) -4; -2; 2; -2.

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e) -4; -2; -2; -2.

RESOLUÇÃO:

Desenhando a matriz do enunciado:

 0 4 2 
 x 0 1 z
 
 y 2 z 0 

Uma matriz é antissimétrica quando os termos de um lado da diagonal principal são o OPOSTO dos termos do
outro lado da diagonal principal. Se essa matriz é antissimétrica, então:

x = -(-4) = 4

y = -2
2z = -(1-z)  z = -1

Portanto, ficamos com a matriz:

 0 4 2 
 4 0 2
 
 2 2 0 

Resposta: C

14.FUNDATEC – SEFAZ/RS – 2014)


O determinante da matriz

A) -32.

B) -26.

C) 14.
D) 16.

E) 28.

RESOLUÇÃO:

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Vamos aproveitar essa questão para ver como calcular o determinante de uma matriz 4x4. O primeiro passo é
calcular os COFATORES de cada termo de uma linha ou de uma coluna.

O cofator de um termo aij de uma matriz é simbolizado por Aij, e é dado pela multiplicação de (-1)i+j pelo
determinante da matriz formada quando tiramos a linha “i” e a coluna “j” da matriz original.

Calculando os cofatores dos termos da primeira coluna, com base nesta definição, temos:

 3 1 0
A11  (1)  det 3 2 1   1 x 34 = 34
11

 1 1 4

 2 1 0
A21  (1) 2 1
 det 3 2 1   (-1) x 27 = -27
 1 1 4

2 1 0
A31  (1)31  det  3 1 0   1 x (-4) = -4
1 1 4 

 2 1 0
A41  (1) 4 1
 det  3 1 0   (-1) x (-1) = 1
 3 2 1 

O determinante da matriz A é dado pela soma das multiplicações entre cada termo da coluna escolhida (no
caso, a primeira coluna) e o seu respectivo cofator. Portanto, o determinante da matriz é:

detA = a11 x A11 + a21 x A21 + a31 x A31 + a41 x A41

detA = 1 x 34 + 2 x (-27) + 2 x (-4) + 2 x 1

detA = -26

Resposta: B

15.FUNDATEC – SEFAZ/RS – 2014)


Sendo

o cofator do elemento a23 da matriz transposta de A multiplicado pelo determinante da matriz inversa de B
corresponde a:
a) -3

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1
b)
6
1
c)
4
1
d)
2
e) 2

RESOLUÇÃO:
Veja que:

detB = 2 x (-3) – 0 x 4 = -6

Portanto, o determinante da inversa de B é:


detB-1 = 1 / detB = 1 / (-6) = -1/6

A matriz transposta de A é:

2 3 1 
A  1 1 1
t

1 2 1

O cofator a23 é dado pela fórmula:

a23 = (-1)2+3 x D23

Onde D23 é o determinante da matriz A quando se retira a linha 2 e a coluna 3, ou seja, quando resta:

 2 3
1 2
 

Note que D23 = 2 x 2 – 3 x 1 = 1. Logo,


Cofator a23 = (-1)5 x 1 = -1

Logo,
Cofator a23 x detB-1 = -1 x (-1/6) = 1/6
Resposta: B

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16.IDECAN – AGU – 2014)


Dadas as matrizes A = aij 2x3 em que aij = i − j e B = bij 3×2 em que bij = i2− j. Seja a matriz C a matriz resultante
do produto das matrizes A e B, nesta ordem. Assim, o elemento c11 será
A) 17.

B) 18.

C) 19.

D) –18.
E) –19.

RESOLUÇÃO:

Para obter o elemento c11 precisamos multiplicar cada termo da primeira linha da matriz A pelos seus
correspondentes na primeira coluna da matriz B. Isto é,
c11 = a11.b11 + a12.b21 + a13.b31

Usando as regras para calcular os termos das matrizes A e B que temos nos enunciados, ficamos com:
a11 = 1 – 1 = 0

a12 = 1 – 2 = -1

a13 = 1 – 3 = -2
b11 = 12 – 1 = 0
b21 = 22 – 1 = 3

b31 = 32 – 1 = 8

Assim,

c11 = 0.0 + (-1).3 + (-2).8


c11 = 0 – 3 – 16

c11 = -19
Resposta: E

17.IDECAN – AGU – 2014)


Se o determinante de uma matriz é igual a um valor x, representamos como det(A) = x. Sendo B uma matriz
quadrada de ordem 3 e det(B) = 4, é correto afirmar que o valor de det(3B) será igual a

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A) 4.

B) 12.

C) 36.

D) 96.

E) 108.
RESOLUÇÃO:

Veja que 3B é a matriz B multiplicada pelo número 3. Sabemos que:

det(k.B) = kn.det(B)

Nesta propriedade, n é a ordem da matriz. No caso em tela, temos n = 3 (pois B é uma matriz de ordem 3), e k
= 3 (pois este é o número pelo qual multiplicamos a matriz B). Assim,

det(3B) = 33.det(B)

det(3B) = 33.4
det(3B) = 27.4

det(3B) = 108

Resposta: E

18.IDECAN – AGU – 2014)


2x  3y  2z  12

Um estudante, ao resolver um problema, chegou ao seguinte sistema linear:  x  3y  2z  13
 x  2y  2z  11

É correto afirmar que x + y + z é igual a
A) 1.

B) 3.

C) 5.

D) 7.

E) 9.

RESOLUÇÃO:

Podemos calcular os seguintes determinantes para este sistema linear:


2 3 2
𝐷= 1 3 2
1 2 2

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D = 2.3.2 + 3.2.1 + 1.2.2 – 1.3.2 – 3.1.2 – 2.2.2

D = 12 + 6 + 4 – 6 – 6 – 8

D=2

Substituindo os coeficientes de x, podemos obter Dx:


12 3 2
𝐷𝑥 = 13 3 2
11 2 2

Dx = 12.3.2 + 13.2.2 + 11.3.2 – 11.3.2 – 3.13.2 – 12.2.2

Dx = 72 + 52 + 66 – 66 – 78 – 48

Dx = -2

𝐷𝑥 2
𝑥= = − = −1
𝐷 2

2 12 2
𝐷𝑦 = 1 13 2
1 11 2

Dy = 2.13.2 + 12.2.1 + 1.11.2 – 1.13.2 – 1.12.2 – 2.11.2


Dy = 52 + 24 + 22 – 26 – 24 – 44

Dy = 4

𝐷𝑦 4
𝑦= = =2
𝐷 2

2 3 12
𝐷𝑧 = 1 3 13
1 2 11

Dz = 2.3.11 + 3.13.1 + 1.2.12 – 1.3.12 – 3.1.11 – 2.2.13


Dz = 66 + 39 + 24 – 36 – 33 – 52

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Dz = 8

𝐷𝑧 8
𝑧= = =4
𝐷 2

Assim, x + y + z = -1 + 2 + 4 = 5.

Resposta: C

19.ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2013)


Em uma secretaria do Ministério da Fazenda, trabalham 63 pessoas. A razão entre o número de homens e o
número de mulheres é igual 4/5. A diferença entre o número de mulheres e o número de homens que trabalham
nessa secretaria é igual a:

a) 8
b) 7
c) 6

d) 9

e) 5

RESOLUÇÃO:
Seja H o número de homens. Como H + M = 63 pessoas, então M = 63 – H. A razão entre H e M é de 4/5, ou seja,

H/M=4/5

H / (63 – H) = 4 / 5
5H = 4(63 – H)

5H = 252 – 4H

9H = 252
H = 252 / 9

H = 28 homens

Logo,
M = 63 – H

M = 63 – 28

M = 35 mulheres

A diferença entre o número de homens e mulheres é:

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35 – 28 = 7

Resposta: B

20.CESPE – IBAMA – 2013)


Julgue os itens subsequentes, relacionados a problemas aritméticos, geométricos e matriciais.

( ) Considere que A e B sejam matrizes distintas, de ordem 2 × 2, com entradas reais e, em cada matriz, três das
quatro entradas sejam iguais a zero. Além disso, considere também que A × A = B × B = A × B = O, em que O é
a matriz nula, isto é, a matriz em que todas as entradas são iguais a zero. Nesse caso, necessariamente, A = O
ou B = O.
( ) Se A, B e C são números reais, com C  1 e A + BC = B + AC, então, necessariamente, A = B.

RESOLUÇÃO:

( ) Considere que A e B sejam matrizes distintas, de ordem 2 × 2, com entradas reais e, em cada matriz, três das
quatro entradas sejam iguais a zero. Além disso, considere também que A × A = B × B = A × B = O, em que O é a
matriz nula, isto é, a matriz em que todas as entradas são iguais a zero. Nesse caso, necessariamente, A = O ou B
= O.

ERRADO. Imagine que temos as matrizes abaixo, onde “a” e “b” são números diferentes de zero:

 0 0
A 
 a 0

0 0 
B 
b 0 
Note que A × A = 0, B × B = 0 e A × B = 0. Portanto, não é necessário que todas as entradas das matrizes A e B
sejam iguais a zero. Item ERRADO.

( ) Se A, B e C são números reais, com C  1 e A + BC = B + AC, então, necessariamente, A = B.


Desenvolvendo a expressão dada, temos:

A + BC = B + AC

A – AC = B – BC

A x (1 – C) = B x (1 – C)

Sendo C  1, podemos dividir ambos os lados dessa expressão por (1 – C), obtendo:

A=B

Item CORRETO.
Resposta: E C

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21.FGV – SUDENE/PE – 2013)


O time de João jogou 22 vezes no primeiro semestre deste ano. O time de João ganhou 2 jogos a mais que
perdeu e empatou 3 jogos a menos que ganhou. O número de jogos que o time de João venceu foi:
(A) 7.

(B) 8.

(C) 9.

(D) 10.
(E) 11.

RESOLUÇÃO:

Seja G, P e E o número de jogos que o time ganhou, perdeu e empatou. Assim,


G + P + E = 22

Sabemos ainda que G = P + 2, ou seja, ele ganhou 2 jogos a mais do que perdeu. Também sabemos que ele
empatou 3 jogos a menos que ganhou, ou seja, E = G – 3. Na equação G = P + 2, podemos isolar P, obtendo P =
G – 2. Na primeira equação obtida, podemos substituir E por G – 3 e substituir P por G – 2, ficando com:

G + P + E = 22

G + (G – 2) + (G – 3) = 22

3G – 5 = 22
3G = 27

G=9

Logo, o time ganhou 9 jogos.

Resposta: C

22.CEPERJ – SEPLAG/RJ – 2013)


Observe atentamente as duas equações abaixo:

A soma dos valores de x e y que resolvem esse sistema vale:

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A) 5

B) 6

C) 7

D) 8

E) 9
RESOLUÇÃO:

Isolando y na segunda equação, temos:

3x + 1 = y

Substituindo na primeira, temos:

x + 2 (3x + 1) = 9

x + 6x + 2 = 9

7x = 7
x=1

Logo, y = 3.1 + 1 = 4. Portanto, a soma x + y é 1 + 4 = 5.

Resposta: A

23.CESGRANRIO – LIQUIGAS – 2013)


Um sistema linear de três equações e três incógnitas foi reescrito em sua forma matricial,
 A3 x3 . X 3x1   B3x1 .
1 2 3
A matriz dos coeficientes  A3 x 3 é dada por  A3 x 3  1 0 k
0 1 2

O referido sistema será possível e determinado se, e apenas se, k atender a condição
(A) k = -1

(B) k = 1
(C) k ≠ 1

(D) k = ±1

(E) k ≠ ±1
RESOLUÇÃO:

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Para o sistema ser possível e determinado, é preciso que o determinante da matriz dos coeficientes seja
diferente de zero. O determinante da matriz dada no enunciado é:

1x0x2 + 2xkx0 + (-1)x1x3 - 3x0x0 - 2x(-1)x2 - 1xkx1 =

0 + 0 -3 - 0 + 4 - k =

1-k

Para que esse determinante seja diferente de zero, precisamos que k seja diferente de 1.

Resposta: C

24.CESGRANRIO – LIQUIGAS – 2012)


 X  2Y  3Z  4

Para que o sistema linear  2 X  7Y  1 seja impossível, o valor de k deve ser diferente de
 X  Y  9Z  K

(A) 11
(B) 4

(C) 3
(D) 0

(E) −1
RESOLUÇÃO:

Para saber se o sistema é impossível, devemos ter o determinante da matriz dos coeficientes das incógnitas
igual a zero, ou seja,

D = 0, além disso, também devemos ter 𝐷𝑥 ≠ 0.


1𝑥 − 2𝑦 + 3𝑧 = 4 1 −2 3 4
Para esse sistema {− 2𝑥 + 7𝑦 + 0𝑧 = −1, temos a seguinte matriz aumentada: (− 2 7 0 − 1)
1𝑥 + 1𝑦 + 9𝑧 = 𝑘 1 1 9 𝑘
Repare que, entre a matriz dos coeficientes das incógnitas, existe uma combinação linear entre a 3ª linha e a 2ª
linha, resultando na 1ª linha. Isto é, a diferença entre as linhas 3 e 2 corresponde ao triplo a linha 1: 3ª linha - 2ª
linha =3 x 1ª linha. Isso torna esse determinante nulo, logo D = 0.

Para que 𝐷𝑥 não seja igual a zero, é necessário que ele não siga essa regra, ou seja, os elementos da 4ª coluna
não podem se combinar por esse mesmo padrão, isto é, k - (- 1) ≠ 3 x 4  k + 1 ≠ 12  K ≠ 11.

Resposta: A

25.ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012)

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As matrizes, A, B, C e D são quadradas de quarta ordem. A matriz B é igual a 1/2 da matriz A, ou seja: B = 1/2 A.
A matriz C é igual a matriz transposta de B, ou seja: C = B t. A matriz D é definida a partir da matriz C; a única
diferença entre essas duas matrizes é que a matriz D tem como primeira linha a primeira linha de C multiplicada
por 2. Sabendo-se que o determinante da matriz A é igual a 32, então a soma dos determinantes das matrizes
B, C e D é igual a
a) 6.
b) 4.

c) 12.

d) 10.
e) 8.

RESOLUÇÃO:

Aqui devemos lembrar as propriedades dos determinantes. Sendo B = ½ x A, então detB = (1/2) 4 x detA = (1/16)
x 32 = 2.
Sendo C a matriz transposta de B, então detC = detBt = detB = 2.
Como a única diferença entre C e D é que a matriz D tem como primeira linha a primeira linha de C
multiplicada por 2, então detD = 2 x detC = 4.

Portanto, a soma dos determinantes das matrizes B, C e D é igual a:

2+2+4=8

Resposta: E

26.ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012)


2 1 5
Dada a matriz A =   , o determinante de A é igual a
0 1

a) 20.
b) 28.

c) 32.

d) 30.
e) 25.

RESOLUÇÃO:

Observe que o determinante de A é:


det(A) = 2.1 – 1.0 = 2

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Entre as propriedades do determinante que estudamos, vimos que:

- sendo A e B matrizes quadradas de mesma ordem, det (AxB) = detA x detB;

De maneira análoga,
det(A x A) = detA x detA

ou seja,

det(A2) = (detA)2

Generalizando, podemos dizer que:

det(An) = (detA)n

(se preferir, grave mais essa propriedade!)

Logo,

det(A5) = (detA)5 = 25 = 32

Resposta: C

27.ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2012)


 2 3  2 4
Dadas as matrizes A =   eB=   , calcule o determinante do produto A.B.
 1 3 1 3
a) 8

b) 12

c) 9
d) 15

e) 6

RESOLUÇÃO:
Lembrando que det(A x B) = detA x detB, podemos inicialmente calcular:

detA = 2.3 – 3.1 = 3

detB = 2.3 – 4.1 = 2

Logo,

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det(AxB) = detA x detB = 3 x 2 = 6

Resposta: E

28.ESAF – STN – 2012)


Dado o sistema de equações lineares

2 x  4 y  6

3 x  6 y  9
é correto afirmar que:

a) o sistema não possui solução.

b) o sistema possui uma única solução.

c) x = 1 e y = 2 é uma solução do sistema.

d) o sistema é homogêneo.
e) o sistema possui mais de uma solução.

RESOLUÇÃO:
Para avaliarmos se o sistema possui solução (e quantas), devemos calcular os determinantes:

2 4
D  2.6  4.3  0
3 6

Como o determinante D é igual a zero, só temos duas opções: ou o sistema é indeterminado (possuindo infinitas
soluções) ou o sistema é impossível (não possuindo soluções).
Para calcular o valor de Dx, devemos substituir a coluna dos coeficientes de x pelos valores que se encontram
após a igualdade. Assim,

6 4
Dx   6.6  4.9  0
9 6

De maneira análoga podemos obter Dy:

2 6
D  2.9  6.3  0
3 9

Repare que Dy, Dx e D são iguais a zero, o que caracteriza um sistema INDETERMINADO, ou seja, que possui
infinitas soluções. Temos, portanto, o gabarito na alternativa E.

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Dica: você poderia ter notado desde o início que o sistema era indeterminado se percebesse que as duas
equações são “múltiplas” uma da outra. Dividindo todos os termos da primeira por 2, ficamos com x + 2y = 3.
Da mesma forma, dividindo todos os termos da segunda por 3, ficamos com x + 2y = 3. Ou seja, na realidade
não temos duas equações, mas apenas uma! Quando temos uma única equação e duas incógnitas, teremos
infinitas soluções.
Resposta: E

29.ESAF – DNIT – 2012)


A soma dos valores de x e y que solucionam o sistema

x  2 y  7
de equações  é igual a:
2 x  y  5
a) 6
b) 4

c) 3

d) 2
e) 5

RESOLUÇÃO:
Vamos aplicar o método da substituição, que consiste em isolar uma variável em uma equação e então
substituir a expressão resultante na equação seguinte. Vejamos:

- isolando x na primeira equação temos:


x = 7 – 2y

- substituindo na segunda:

2.(7 – 2y) + y = 5

14 – 4y + y = 5
9 = 3y

y=3

Logo,

X = 7 – 2y
x = 7 – 2.3

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x=1

Assim, a soma de x com y é 1 + 3 = 4.

Resposta: B

30.ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2012)


Dado o sistema de equações lineares:

2 x  3 y  4 z  3

 x  y  5z  6
 x  2 y  3z  7

O valor de x + y + z é igual a
a) 8.

b) 16.

c) 4.

d) 12.
e) 14.
RESOLUÇÃO:

Observe o que acontece se “somarmos” todas as equações, tanto do lado esquerdo como do lado direito da
igualdade:
(2x + 3y – 4z) + (x – y + 5z) + (x + 2y + 3z) = 3 + 6 + 7

4x + 4y + 4z = 16

4(x + y + z) = 16
x + y + z = 16 / 4

x+y+z=4

Chegamos ao gabarito (C). Se você não percebesse isso, precisaria calcular o valor de x, y e z utilizando os
métodos que estudamos. Só para exercitar, deixo abaixo o cálculo de x:

- calcular o determinante do sistema (D):

2 3 4
D  1 1 5
1 2 3

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D  2.(1).3  3.5.1  (4).1.2  (4).(1).1  3.1.3  2.5.2

D  6 15  8  4  9  20  32

- calcular o determinante Dx:

3 3 4
Dx  6 1 5
7 2 3

Dx  3.(1).3  3.5.7  (4).6.2  (4).( 1).7  3.5.2  3.6.3

Dx  9 105  48  28  30  54  64

- obter x, dividindo Dx por D:


x = Dx / D = (-64) / (-32) = 2

Resposta: C

31.ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012)


Considere o sistema de equações lineares dado por:

x yz 0
x  y  rz  2
rx  2 y  z  1

Sabendo-se que o sistema tem solução única para r ≠ 0 e r ≠ 1, então o valor de x é igual a

2
a) .
r
2
b) .
r
1
c) .
r
1
d) .
r
e) 2r.

RESOLUÇÃO:
Podemos obter o valor de x calculando o determinante do sistema (D) e o determinante substituindo os termos
da coluna de x (Dx):

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1 1 1
D  1 1 r
r 2 1

D  1.(1).1  1.r.r  1.2.1  1.(1).r  1.1.1  1.r.2

D  1  r 2  2  r  1  2r
D  r2  r

0 1 1
Dx  2 1 r
1 2 1

Dx  0.(1).1  1.r.(1)  1.2.2  1.(1).(1)  1.2.1  r.2.0

Dx  r  1

Portanto,

Dx r  1 (r  1) 1
x   
D r 2  r r.(r  1) r

Resposta: D

32.FUNIVERSA – IFB – 2012)


 x   2   10 
     
Considerando que y  7  4 , então os valores de x, y e z são, respectivamente
     
 z   4   6 
     
a) 12, -11, -2

b) 2, 11, -12

c) -12, 11, 2

d) 2, -11, 12
e) 11, 12, -2

RESOLUÇÃO:

Ao subtrair duas matrizes, basta subtrair os termos equivalentes. Ou seja,


x – 2 = 10  x = 12

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y – (-7) = -4  y = -11

z – 4 = -6  z = -2

Resposta: A

33. FUNIVERSA – IFB – 2012)


3 2 2
O determinante da matriz 4 0 4 , de acordo com a regra de Sarrus, é igual a
5 3 1

a) 36

b) 42

c) 68
d) 92
e) 108

RESOLUÇÃO:
Esse determinante é dado por:
3x0x1 + 2x4x5 + 4x(-3)x(-2) – (-2)x0x5 – 3x4x(-3) – 2x4x1 =

0 + 40 + 24 + 0 + 36 – 8 =

92
Resposta: D

34.CEPERJ – PREF. SÃO GONÇALO – 2011)


Os irmãos Pedro e Paulo estudam no 8º ano do Ensino Fundamental e entraram em uma papelaria para
comprar lápis e canetas de que precisavam para o semestre. As canetas que compraram foram todas do mesmo
preço. Os lápis que compraram foram também todos do mesmo preço. Pedro comprou 2 canetas e 5 lápis e
pagou R$16,50. Paulo comprou 3 canetas e 2 lápis e pagou também R$16,50. Assim, quem comprar 1 caneta e
um lápis, iguais aos comprados pelos irmãos, pagará:
a) R$6,00

b) R$6,20

c) R$6,50
d) R$6,75
e) R$6,90

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Aula 09

RESOLUÇÃO:

Temos duas variáveis nessa questão: o preço do lápis, que chamaremos de L, e o preço da caneta, que
chamaremos de C. Para descobri-las, precisamos de 2 equações, que foram fornecidas pelo enunciado. Veja:

- Pedro comprou 2 canetas e 5 lápis e pagou R$16,50.

Matematicamente, podemos escrever a frase acima como:

2  C  5  L  16,50

- Paulo comprou 3 canetas e 2 lápis e pagou também R$16,50.

Ou seja,

3  C  2  L  16,50

Temos, portanto, 2 equações e duas variáveis, montando o sistema linear abaixo:

2  C  5  L  16,50

3  C  2  L  16,50

Para resolvê-lo usaremos o método da substituição, que consiste em isolar uma variável em uma equação e
substituí-la na outra. Vamos isolar L na primeira equação:

2  C  5  L  16,50
5  L  16,50  2  C
16,50  2  C
L
5

Substituindo a expressão encontrada acima na segunda equação, temos:

3  C  2  L  16,50
 16,50  2  C 
3 C  2    16,50
 5 
15C  2  16,50  2C   82,5
15C  33  4C  82,5
11C  49,5
C  4,5

Como o preço da caneta é C = 4,5, podemos substituir esse valor em qualquer das equações para obter o valor
de L:

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16,50  2  C
L
5
16,50  2  4,5
L
5
7,50
L  1,50
5

Portanto, quem comprar 1 caneta e 1 lápis pagará 4,50 + 1,50 = 6,00.


Resposta: A.

35. FGV – AUDITOR ICMS/RJ – 2011)


A soma de dois números é 120, e a razão entre o menor e o maior é 1/2. O menor número é
(A) 20 .
(B) 25 .

(C) 30 .
(D) 35 .
(E) 40 .

RESOLUÇÃO:

Sejam A e B os dois números do enunciado. A soma deles é 120:


A + B = 120

E a razão entre eles é de 1/2. Considerando que A é o menor deles, então:

A 1
 , portanto B = 2A
B 2

Substituindo B por 2A na primeira equação, temos:

A + 2A = 120

3A = 120
A = 40

Resposta: E

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36.CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2010)


Em uma festa comunitária, uma barraca de tiro ao alvo dá um prêmio ao cliente de R$ 30,00, cada vez que o
mesmo acerta a área central do alvo. Caso contrário, o cliente paga R$ 10,00. Um indivíduo deu 50 tiros e pagou
R$ 100,00. Nessas condições, o número de vezes que ele ERROU o alvo foi
a) 10

b) 20

c) 25

d) 35
e) 40

RESOLUÇÃO:

Seja C o número de vezes que o jogador acertou o alvo, e E o número de vezes que ele errou. Sabemos que ao
todo foram 50 jogadas, ou seja:
C + E = 50

Como em cada acerto o jogador ganha 30 reais, o todo ele ganhou 30 x C reais. E, como a cada erro o jogador
perde 10 reais, ao todo ele perdeu 10 x E reais. Ao todo, ele pagou 100 reais, ou seja, ficou com um saldo de -
100 reais:

30C – 10E = -100

Isolando C na primeira equação, temos que C = 50 – E. Substituindo nesta última, temos:

30 x (50 – E) – 10E = -100


1500 – 30E – 10E = -100

1600 = 40E

E = 40

Logo, ele errou 40 vezes.

Resposta: E

37. CESGRANRIO – BACEN – 2010)


Gabriel brinca com 24 moedas de R$ 1,00. Inicialmente, ele forma com elas três pilhas. Em seguida, dobra a
segunda pilha colocando nela moedas retiradas da primeira; depois, dobra a terceira com moedas retiradas da
segunda e, finalmente, dobra o que restou na primeira pilha com moedas retiradas da terceira, ficando, assim,

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as três pilhas com o mesmo número de moedas. O número de moedas que havia, no início, na pilha mais alta,
era

(A) 6

(B) 7

(C) 8
(D) 11

(E) 12

RESOLUÇÃO:

Imagine que temos A moedas na primeira pilha e B moedas na segunda. Assim, a terceira pilha terá o restante,
ou seja, 24 – A – B. Vamos repetir os passos de Gabriel:

- dobrar a segunda pilha colocando nela moedas retiradas da primeira:

Com isso, a segunda pilha ficou com 2B moedas, e a primeira pilha ficou com A – B moedas.

- dobrar a terceira com moedas retiradas da segunda:

Com isso, a terceira pilha ficou com 2 x (24 – A – B), isto é, 48 – 2A – 2B moedas. Já a segunda pilha ficou com:

2B – (24 – A – B) = 3B + A – 24 moedas

- dobrar o que restou na primeira pilha com moedas retiradas da terceira


Com isso, a primeira pilha ficou com 2 x (A – B) = 2A – 2B moedas. Já a terceira ficou com:
48 – 2A – 2B – (A – B) = 48 – 3A – B moedas

As três pilhas ficaram com o mesmo número de moedas. Ou seja:

2A – 2B = 3B + A – 24 = 48 – 3A – B

Podemos separar duas equações:


2A – 2B = 3B + A – 24

3B + A – 24 = 48 – 3A – B

Simplificando as equações, temos:

A = 5B – 24
4B + 4A = 72

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Dividindo a segunda equação por 4 temos:

A = 5B – 24

B + A = 18

Substituindo A na segunda equação pela expressão 5B – 24 temos:

B + (5B – 24) = 18

6B = 42

B=7
A = 11

Assim, a primeira pilha tinha 11 moedas, a segunda tinha 7 e a terceira tinha o restante, ou seja, 24 – 11 – 7 = 6
moedas.
O número de moedas que havia, no início, na pilha mais alta, era 11.

Resposta: D

38.CEPERJ – SEFAZ/RJ – 2010)


Ana, Bia e Cléa possuem juntas 300 reais. Ana possui a metade da quantia que Bia e Cléa possuem juntas, e Bia
possui a terça parte da quantia que Ana e Cléa possuem juntas. Então, Cléa possui:
a) 100 reais

b) 125 reais

c) 150 reais

d) 75 reais
e) 175 reais

RESOLUÇÃO:

Seja A, B e C o valor que Ana, Bia e Cléa possuem, respectivamente. A soma é 300 reais:
A + B + C = 300

Ana possui a metade da quantia que Bia e Cléa possuem juntas:


A = (B + C) / 2

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Bia possui a terça parte da quantia que Ana e Cléa possuem juntas:

B = (A + C) / 3

Esta última equação nos permite escrever: A + C = 3B. Substituindo, na primeira equação dada, A + C por 3B,
temos:
A + B + C = 300

3B + B = 300

B = 75

Da mesma forma, como A = (B + C)/2, então (B + C) = 2A. Substituindo B + C por 2A na primeira equação, temos:

A + B + C = 300

A + 2A = 300

A = 100

Logo, podemos obter C:

A + B + C = 300

100 + 75 + C = 300
C = 125

Então, Cléa possui 125 reais.


Resposta: B

39.CESGRANRIO – PETROBRAS – 2010)


 2x 8y 
 y
A   1 5 x 1 
 2    
2 

Qual o valor de x/y, considerando que o determinante da matriz A, representada acima, é nulo?

a) 1/2

b) 1/3
c) 2/3
d) 3/5

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e) 4/5

RESOLUÇÃO:

O determinante é:

detA = 2x . (1/2)y – 8y . (1/2)5x

Como esse determinante é nulo, isto é, detA = 0, então:

0 = 2x . (1/2)y – 8y . (1/2)5x

2x . (1/2)y = 8y . (1/2)5x

2x . (1/2)y = (23)y . (1/2)5x


2x . (1/2)y = 23y . (1/2)5x

2x . (2-1)y = 23y . (2-1)5x

2x . 2-y = 23y . 2-5x

2x-y = 23y-5x
x – y = 3y – 5x

x + 5x = 3y + y

6x = 4y

x/y = 4/6

x/y = 2/3

Resposta: C

40.FUNIVERSA – SECTEC – 2010)


Em uma investigação, na qual houve quebra de sigilo telefônico, um perito registrou o número de vezes que
cada um de cinco investigados realizou uma chamada telefônica para algum dos outros. O perito identificou os
investigados com os números 1, 2, 3, 4 e 5. Denotando por N a matriz na qual cada elemento a ij corresponde ao
número de vezes que o investigado i realizou um chamado para o investigado j.

0 4 2 4 2
 
3 0 3 1 5
N  5 3 0 5 1
 
2 4 4 0 2
5 0 
 1 2 2

O perito selecionará, ao acaso, uma ligação, entre as registradas na matriz N, para ouvi-la. A probabilidade de
que o investigado de número 2 seja um dos envolvidos na ligação telefônica selecionada é igual a

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a) 0,20

b) 0,40

c) 0,50

d) 0,55

e) 0,60
RESOLUÇÃO:

O total de ligações é dado pela soma dos termos dessa matriz, que totalizam 60. Deste total, o investigado 2
está envolvido nas ligações presentes na linha 2 (ligações que ele fez) ou na coluna 2 (ligações que ele recebeu):

0 4 2 4 2
 
3 0 3 1 5
N  5 3 0 5 1
 
2 4 4 0 2
5 0 
 1 2 2

Somando essas ligações, temos 24 chamadas onde o investigado 2 estava envolvido. A probabilidade de
selecionar uma delas é:

P = 24 / 60 = 4 / 10 = 0,4
Resposta: B

41.ESAF – AUDITOR MTE – 2010)


Seja y um ângulo medido em graus tal que 0º ≤ y ≤ 180º com y ≠ 90º. Ao multiplicarmos a matriz abaixo por α,
sendo α ≠ 0, qual o determinante da matriz resultante?

a) α cos y.
b) α2 tg y.

c) α sen y.

d) 0.

e) - α sen y.

RESOLUÇÃO:
O determinante da matriz do enunciado é:

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det = 1.tgy.cosy + tgy.1.cosy + α.seny.1 – 1.tgy.cosy – 1.seny.1 – tgy. α.cosy

Lembrando que tgy = seny/cosy, temos:

det = 1.( seny/cosy).cosy + (seny/cosy).1.cosy + α.seny.1 – 1. (seny/cosy).cosy – 1.seny.1 – (seny/cosy). α.cosy

det = seny + seny + α.seny – seny – seny – seny. Α

det = 0

Multiplicando cada termo da matriz por α, o determinante fica multiplicado por α3, por se tratar de uma matriz
de ordem 3. Ocorre que α3 x 0 = 0, portanto o determinante final continua sendo igual a zero.

Resposta: D

42.CESGRANRIO – PETROBRAS – 2010)


 2x 8y 
 y
A   1 5 x 1 
 2    
2 

Qual o valor de x/y, considerando que o determinante da matriz A, representada acima, é nulo?

a) 1/2
b) 1/3
c) 2/3

d) 3/5
e) 4/5
RESOLUÇÃO:

O determinante é:

detA = 2x . (1/2)y – 8y . (1/2)5x

Como esse determinante é nulo, isto é, detA = 0, então:

0 = 2x . (1/2)y – 8y . (1/2)5x
2x . (1/2)y = 8y . (1/2)5x
2x . (1/2)y = (23)y . (1/2)5x

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2x . (1/2)y = 23y . (1/2)5x

2x . (2-1)y = 23y . (2-1)5x

2x . 2-y = 23y . 2-5x

2x-y = 23y-5x

x – y = 3y – 5x
x + 5x = 3y + y

6x = 4y

x/y = 4/6

x/y = 2/3
Resposta: C

43.ESAF – RECEITA FEDERAL – 2009)


Considere uma esfera, um cone, um cubo e uma pirâmide. A esfera mais o cubo pesam o mesmo que o cone. A
esfera pesa o mesmo que o cubo mais a pirâmide. Considerando ainda que dois cones pesariam o mesmo que
três pirâmides, quantos cubos pesa a esfera?

a) 4
b) 5

c) 3

d) 2
e) 1

RESOLUÇÃO:

Vamos escrever equações a partir das informações do enunciado:

- A esfera mais o cubo pesam o mesmo que o cone:


Esfera + Cubo = Cone

- A esfera pesa o mesmo que o cubo mais a pirâmide:


Esfera = Cubo + Pirâmide

ou seja,

Esfera – Cubo = Pirâmide

- Dois cones pesariam o mesmo que três pirâmides:

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2 x Cone = 3 x Pirâmide

Como o enunciado quer uma relação entre o Cubo e a Esfera, vamos tentar chegar a uma equação contendo
apenas essas duas figuras. Na última equação, podemos substituir “Cone” por “Esfera + Cubo”, de acordo com
a primeira equação. Da mesma forma, podemos substituir “Pirâmide” por “Esfera – Cubo”, de acordo com a
segunda equação. Assim:
2 x (Esfera + Cubo) = 3 x (Esfera – Cubo)

2 x Esfera + 2 x Cubo = 3 x Esfera – 3 x Cubo

3 x Cubo + 2 x Cubo = 3 x Esfera – 2 x Esfera


5 x Cubo = Esfera

Logo, a esfera pesa o mesmo que 5 cubos.

Resposta: B

44.CESGRANRIO – BNDES – 2006)

O valor de x no sistema é:

(A) 0

(B) 1

(C) 2

(D) 3

(E) 4

RESOLUÇÃO:
Podemos começar isolando y na primeira equação:

y = 2x + z – 4

Agora podemos fazer essa substituição nas outras duas equações, obtendo:

x + 3(2x + z – 4) + z = 14

3x + 2(2x + z – 4) – 4z = 0

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Simplificando-as, temos:

7x +4z = 26

7x – 2z = 8

Isolando 7x na primeira equação, temos: 7x = 26 – 4z. Substituindo na segunda, temos:


(26 – 4z) – 2z = 8

18 – 6z = 0

z=3

Portanto,

7x = 26 – 4.3

x=2

y = 2x + z – 4

y = 2.2 + 3 – 4

y=3

Resposta: C

Fim de aula. Até o próximo encontro!


Saudações,
Prof. Arthur Lima

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Lista de questões da aula


1. CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2018)

Sejam A uma matriz quadrada de ordem 2 e B uma matriz quadrada de ordem 3, tais que detA . detB = 1. O
valor de det(3A) . det(2B) é
(A) 5

(B) 6

(C) 36
(D) 72

(E) 108

2. CESPE – SEDUC/AL – 2018)

Julgue os itens que se seguem, relativos a matrizes e sistemas lineares.

() Se P for uma matriz simétrica, então P será inversível.

() Se a é um número real e se o determinante da matriz for igual a zero, então


a = - 2 ou a = 1.

3. CESGRANRIO – TRANSPETRO – 2018)

Sistemas lineares homogêneos possuem, pelo menos, uma solução e, portanto, nunca serão considerados
impossíveis. O sistema linear dado abaixo possui infinitas soluções.

 xy z 0

 x y  z  0
 x   y  2z  0

Qual o maior valor possível para α?
(A) 0

(B) 1

(C) 2

(D) 3

(E) 4

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4. FUMARC - SEE/MG – 2018)


Durante um campeonato de basquete, a comissão técnica de um time anotou a pontuação de alguns jogadores
na matriz a seguir:

O elemento 𝑎𝑖𝑗 dessa matriz representa o número de pontos marcados na partida i pelo jogador j. Qual jogador
marcou mais pontos nesse campeonato?

(A) Jogador 1
(B) Jogador 2

(C) Jogador 3
(D) Jogador 4

(E) Jogador 5

5. FUMARC - SEE/MG – 2018)


Um dos indicadores financeiros de uma empresa é calculado com base na fórmula:
𝒅𝒆𝒕 (𝑷).𝒅𝒆𝒕 (𝑸)
I= 𝟏𝟎𝟎
, em que P e Q são matrizes.

No mês de janeiro, o setor financeiro divulgou as matrizes

Qual o valor do indicador I dessa empresa, no mês de janeiro?


(A) -0,72

(B) -0,27

(C) 0,00

(D) 0,27
(E) 0,72

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6. CESGRANRIO – PETROBRAS – 2017)

 1 1 1

Na matriz A  m n p  , m, n e p são números inteiros ímpares consecutivos tais que m < n < p.

m 2 n2 p 2 

O valor de det A+ det A + 4 det A é

(A) 2

(B) 8
(C) 16

(D) 20

(E) 22

7. VUNESP – OFICIAL PM/SP – 2017)

Considere a elaboração, pelo Centro de Inteligência da Polícia Militar (CIPM), de um planejamento estratégico
para a deflagração de uma operação policial ostensiva em uma região R, com alta incidência do tráfico de
drogas. A questão tem como referência essa proposição.

O mapa da região R foi representado em um sistema de coordenadas cartesianas ortogonais, no qual foram
assinalados os pontos M (–3, –2), N (7, 8) e P (x, 3), que são colineares e correspondem a alvos estratégicos. A
distância entre os pontos N e P, na referida representação, é, em unidades de comprimento, igual a

a) 5√2

b) 3√5
c) 2√10

d) 2√5
e) √10

8. IBFC – Polícia Científica/PR – 2017)

2 3 0 
Dadas a matriz A    e a matriz
0 1 1

3 1 1 
B  , assinale a alternativa que apresenta a matriz C que representa a soma da matriz A e B, ou
1 1 2
seja, C = A + B:

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2 3 0 
a) C   
0 1 1

3 1 1 
b) C   
1 1 2

2 3 0 
c) C   
1 1 1

3 1 1 
d) C   
1 3 2

5 4 1
e) C   
1 0 1 

9. IBFC – Polícia Científica/PR – 2017)

3 0  1 2 
Dadas a matriz A    e a matriz B    , assinale a alternativa que apresenta a matriz C que
 4 7 0 2
representa a subtração da matriz A e B, ou seja, C = A - B.

3 0 
a) C   
 4 7

1 2 
b) C   
0 2

3 0 
c) C   
4 7

2 2
d) C   
4 5 

2 2 
e) C   
 4 5

10.IBFC – Polícia Científica/PR – 2017)


 1 3 1 2 
Dada a matriz A    e a matriz B    , assinale a alternativa que apresenta a matriz C que
4 2  3 4 
representa o produto da matriz A e B, ou seja, C = A * B.

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2 10 
a) C   
10 16

1 2 
b) C   
0 2 

3 0 
c) C   
4 16

2 2 
d) C   
4 15

8 10 
e) C   
10 16

11.IDECAN – Bombeiros/RN – 2017)


O sistema linear a seguir pode ser classificado considerando o número de soluções como:

 x  2y  z  0

 2 x  y  3z  8
3 x  3y  2z  0

A) Impossível.

B) Possível e determinado.
C) Possível e indeterminado.
D) Admite apenas a solução (1, 3, –4).

12.ESAF – ANAC – 2016)


Dada a matriz

o determinante da matriz 2A é igual a

a) 40.
b) 10.

c) 18.

d) 16.
e) 36.

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13.ESAF – RECEITA FEDERAL – 2014)


A matriz quadrada A, definida genericamente por A = a ij, é dada por a11 = 0; a12 = - 4; a13 = 2; a21 = x; a22 = 0; a23 =
(1 - z); a31 = y; a32 = 2z e, por último, a33 = 0. Desse modo, para que a matriz A seja uma matriz antissimétrica, os
valores de a21, a23, a31 e a33 deverão ser, respectivamente, iguais a:
a) 4; -2; -2; -2.

b) 4; -2; 2; -2.

c) 4; 2; -2; -2.

d) -4; -2; 2; -2.


e) -4; -2; -2; -2.

14.FUNDATEC – SEFAZ/RS – 2014)


O determinante da matriz

A) -32.

B) -26.

C) 14.
D) 16.

E) 28.

15.FUNDATEC – SEFAZ/RS – 2014)


Sendo

o cofator do elemento a23 da matriz transposta de A multiplicado pelo determinante da matriz inversa de B
corresponde a:

a) -3

1
b)
6

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1
c)
4
1
d)
2
e) 2

16.IDECAN – AGU – 2014)


Dadas as matrizes A = aij 2x3 em que aij = i − j e B = bij 3×2 em que bij = i2− j. Seja a matriz C a matriz resultante
do produto das matrizes A e B, nesta ordem. Assim, o elemento c11 será
A) 17.

B) 18.

C) 19.
D) –18.
E) –19.

17.IDECAN – AGU – 2014)


Se o determinante de uma matriz é igual a um valor x, representamos como det(A) = x. Sendo B uma matriz
quadrada de ordem 3 e det(B) = 4, é correto afirmar que o valor de det(3B) será igual a
A) 4.

B) 12.

C) 36.

D) 96.

E) 108.

18.IDECAN – AGU – 2014)


2x  3y  2z  12

Um estudante, ao resolver um problema, chegou ao seguinte sistema linear:  x  3y  2z  13
 x  2y  2z  11

É correto afirmar que x + y + z é igual a
A) 1.
B) 3.

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C) 5.

D) 7.

E) 9.

19.ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2013)


Em uma secretaria do Ministério da Fazenda, trabalham 63 pessoas. A razão entre o número de homens e o
número de mulheres é igual 4/5. A diferença entre o número de mulheres e o número de homens que trabalham
nessa secretaria é igual a:

a) 8
b) 7

c) 6

d) 9
e) 5

20.CESPE – IBAMA – 2013)


Julgue os itens subsequentes, relacionados a problemas aritméticos, geométricos e matriciais.
( ) Considere que A e B sejam matrizes distintas, de ordem 2 × 2, com entradas reais e, em cada matriz, três das
quatro entradas sejam iguais a zero. Além disso, considere também que A × A = B × B = A × B = O, em que O é
a matriz nula, isto é, a matriz em que todas as entradas são iguais a zero. Nesse caso, necessariamente, A = O
ou B = O.

( ) Se A, B e C são números reais, com C  1 e A + BC = B + AC, então, necessariamente, A = B.

21.FGV – SUDENE/PE – 2013)


O time de João jogou 22 vezes no primeiro semestre deste ano. O time de João ganhou 2 jogos a mais que
perdeu e empatou 3 jogos a menos que ganhou. O número de jogos que o time de João venceu foi:
(A) 7.

(B) 8.

(C) 9.
(D) 10.

(E) 11.

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22.CEPERJ – SEPLAG/RJ – 2013)


Observe atentamente as duas equações abaixo:

A soma dos valores de x e y que resolvem esse sistema vale:

A) 5

B) 6

C) 7

D) 8

E) 9

23.CESGRANRIO – LIQUIGAS – 2013)


Um sistema linear de três equações e três incógnitas foi reescrito em sua forma matricial,
 A3 x3 . X 3x1   B3x1 .
1 2 3
A matriz dos coeficientes  A3 x 3 é dada por  A3 x 3  1 0 k
0 1 2

O referido sistema será possível e determinado se, e apenas se, k atender a condição

(A) k = -1

(B) k = 1

(C) k ≠ 1
(D) k = ±1

(E) k ≠ ±1

24.CESGRANRIO – LIQUIGAS – 2012)


 X  2Y  3Z  4

Para que o sistema linear  2 X  7Y  1 seja impossível, o valor de k deve ser diferente de
 X  Y  9Z  K

(A) 11

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(B) 4

(C) 3

(D) 0

(E) −1

25.ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012)


As matrizes, A, B, C e D são quadradas de quarta ordem. A matriz B é igual a 1/2 da matriz A, ou seja: B = 1/2 A.
A matriz C é igual a matriz transposta de B, ou seja: C = B t. A matriz D é definida a partir da matriz C; a única
diferença entre essas duas matrizes é que a matriz D tem como primeira linha a primeira linha de C multiplicada
por 2. Sabendo-se que o determinante da matriz A é igual a 32, então a soma dos determinantes das matrizes
B, C e D é igual a
a) 6.
b) 4.

c) 12.

d) 10.
e) 8.

26.ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012)


2 1 5
Dada a matriz A =   , o determinante de A é igual a
0 1

a) 20.

b) 28.

c) 32.
d) 30.

e) 25.

27.ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2012)


 2 3  2 4
Dadas as matrizes A =   eB=   , calcule o determinante do produto A.B.
 1 3 1 3
a) 8
b) 12

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c) 9

d) 15

e) 6

28.ESAF – STN – 2012)


Dado o sistema de equações lineares

2 x  4 y  6

3 x  6 y  9
é correto afirmar que:

a) o sistema não possui solução.

b) o sistema possui uma única solução.


c) x = 1 e y = 2 é uma solução do sistema.
d) o sistema é homogêneo.

e) o sistema possui mais de uma solução.

29.ESAF – DNIT – 2012)


A soma dos valores de x e y que solucionam o sistema

x  2 y  7
de equações  é igual a:
2 x  y  5
a) 6

b) 4

c) 3

d) 2
e) 5

30.ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2012)


Dado o sistema de equações lineares:

2 x  3 y  4 z  3

 x  y  5z  6
 x  2 y  3z  7

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O valor de x + y + z é igual a

a) 8.

b) 16.

c) 4.

d) 12.
e) 14.

31.ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012)


Considere o sistema de equações lineares dado por:

x yz 0
x  y  rz  2
rx  2 y  z  1

Sabendo-se que o sistema tem solução única para r ≠ 0 e r ≠ 1, então o valor de x é igual a

2
a) .
r
2
b) .
r
1
c) .
r
1
d) .
r
e) 2r.

32.FUNIVERSA – IFB – 2012)


 x   2   10 
     
Considerando que y  7  4 , então os valores de x, y e z são, respectivamente
     
 z   4   6 
     
a) 12, -11, -2
b) 2, 11, -12

c) -12, 11, 2

d) 2, -11, 12

e) 11, 12, -2

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33. FUNIVERSA – IFB – 2012)


3 2 2
O determinante da matriz 4 0 4 , de acordo com a regra de Sarrus, é igual a
5 3 1

a) 36

b) 42

c) 68

d) 92

e) 108

34.CEPERJ – PREF. SÃO GONÇALO – 2011)


Os irmãos Pedro e Paulo estudam no 8º ano do Ensino Fundamental e entraram em uma papelaria para
comprar lápis e canetas de que precisavam para o semestre. As canetas que compraram foram todas do mesmo
preço. Os lápis que compraram foram também todos do mesmo preço. Pedro comprou 2 canetas e 5 lápis e
pagou R$16,50. Paulo comprou 3 canetas e 2 lápis e pagou também R$16,50. Assim, quem comprar 1 caneta e
um lápis, iguais aos comprados pelos irmãos, pagará:

a) R$6,00

b) R$6,20
c) R$6,50
d) R$6,75

e) R$6,90

35. FGV – AUDITOR ICMS/RJ – 2011)


A soma de dois números é 120, e a razão entre o menor e o maior é 1/2. O menor número é

(A) 20 .

(B) 25 .
(C) 30 .

(D) 35 .
(E) 40 .

36.CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2010)

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Em uma festa comunitária, uma barraca de tiro ao alvo dá um prêmio ao cliente de R$ 30,00, cada vez que o
mesmo acerta a área central do alvo. Caso contrário, o cliente paga R$ 10,00. Um indivíduo deu 50 tiros e pagou
R$ 100,00. Nessas condições, o número de vezes que ele ERROU o alvo foi

a) 10

b) 20
c) 25
d) 35

e) 40

37. CESGRANRIO – BACEN – 2010)


Gabriel brinca com 24 moedas de R$ 1,00. Inicialmente, ele forma com elas três pilhas. Em seguida, dobra a
segunda pilha colocando nela moedas retiradas da primeira; depois, dobra a terceira com moedas retiradas da
segunda e, finalmente, dobra o que restou na primeira pilha com moedas retiradas da terceira, ficando, assim,
as três pilhas com o mesmo número de moedas. O número de moedas que havia, no início, na pilha mais alta,
era

(A) 6

(B) 7

(C) 8

(D) 11
(E) 12

38.CEPERJ – SEFAZ/RJ – 2010)


Ana, Bia e Cléa possuem juntas 300 reais. Ana possui a metade da quantia que Bia e Cléa possuem juntas, e Bia
possui a terça parte da quantia que Ana e Cléa possuem juntas. Então, Cléa possui:

a) 100 reais

b) 125 reais

c) 150 reais

d) 75 reais

e) 175 reais

39.CESGRANRIO – PETROBRAS – 2010)

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 2x 8y 
 y
A   1 5 x 1 
 2    
2 

Qual o valor de x/y, considerando que o determinante da matriz A, representada acima, é nulo?

a) 1/2

b) 1/3

c) 2/3

d) 3/5

e) 4/5

40.FUNIVERSA – SECTEC – 2010)


Em uma investigação, na qual houve quebra de sigilo telefônico, um perito registrou o número de vezes que
cada um de cinco investigados realizou uma chamada telefônica para algum dos outros. O perito identificou os
investigados com os números 1, 2, 3, 4 e 5. Denotando por N a matriz na qual cada elemento a ij corresponde ao
número de vezes que o investigado i realizou um chamado para o investigado j.

0 4 2 4 2
 
3 0 3 1 5
N  5 3 0 5 1
 
2 4 4 0 2
5 0 
 1 2 2

O perito selecionará, ao acaso, uma ligação, entre as registradas na matriz N, para ouvi-la. A probabilidade de
que o investigado de número 2 seja um dos envolvidos na ligação telefônica selecionada é igual a

a) 0,20

b) 0,40
c) 0,50
d) 0,55

e) 0,60

41.ESAF – AUDITOR MTE – 2010)

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Seja y um ângulo medido em graus tal que 0º ≤ y ≤ 180º com y ≠ 90º. Ao multiplicarmos a matriz abaixo por α,
sendo α ≠ 0, qual o determinante da matriz resultante?

a) α cos y.

b) α2 tg y.
c) α sen y.

d) 0.

e) - α sen y.

42.CESGRANRIO – PETROBRAS – 2010)


 2x 8y 
 y
A   1 5 x 1 
 2    
2 

Qual o valor de x/y, considerando que o determinante da matriz A, representada acima, é nulo?

a) 1/2

b) 1/3

c) 2/3
d) 3/5

e) 4/5

43.ESAF – RECEITA FEDERAL – 2009)


Considere uma esfera, um cone, um cubo e uma pirâmide. A esfera mais o cubo pesam o mesmo que o cone. A
esfera pesa o mesmo que o cubo mais a pirâmide. Considerando ainda que dois cones pesariam o mesmo que
três pirâmides, quantos cubos pesa a esfera?

a) 4

b) 5
c) 3

d) 2

e) 1

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44.CESGRANRIO – BNDES – 2006)

O valor de x no sistema é:

(A) 0

(B) 1

(C) 2

(D) 3

(E) 4

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Gabarito
1. D 12. A 23. C 34. A
2. EC 13. C 24. A 35. E
3. C 14. B 25. E 36. E
4. B 15. B 26. C 37. D
5. E 16. E 27. E 38. B
6. E 17. E 28. E 39. C
7. A 18. C 29. B 40. B
8. E 19. B 30. C 41. D
9. E 20. EC 31. D 42. C
10. E 21. C 32. A 43. B
11. A 22. A 33. D 44. C

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Resumo direcionado
- uma matriz Mmxn é uma tabela com m linhas e n colunas. Os elementos desta tabela são
representados na forma aij, onde i representa a linha e j representa a coluna deste termo

- a matriz transposta de A, simbolizada por A t, é construída trocando cada linha da matriz original pela
respectiva coluna

- uma matriz é quadrada quando possui o mesmo número de linhas e colunas

- para somar ou subtrair duas matrizes, basta somar ou subtrair os termos correspondentes. As
matrizes precisam ser de mesma ordem

- para multiplicar um número por uma matriz, basta multiplicar cada termo da matriz por aquele
número

- ao multiplicar 2 matrizes, cada termo da nova matriz é formado pela soma das multiplicações de
cada termo de uma linha da primeira matriz por cada termo de uma coluna da segunda matriz

- a multiplicação de matrizes não é comutativa

- Identidade é uma matriz quadrada que possui todos os termos da diagonal principal iguais a 1, e os
demais termos iguais a 0

- dada uma matriz A, chamamos de inversa de A, ou A-1, a matriz tal que:


A x A-1 = I (matriz identidade)

- nem toda matriz quadrada é inversível (é preciso que o determinante seja diferente de zero)

- o determinante de uma matriz é um número a ela associado

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- em uma matriz quadrada de ordem 1, o determinante é o próprio termo que forma a matriz

- em uma matriz quadrada de ordem 2, o determinante é dado pela subtração entre o produto da
diagonal principal e o produto da diagonal secundária

- em uma matriz quadrada de ordem 3, o determinante é calculado da seguinte forma:

a b c
 
det  d e f   aei  bfg  cdh  ceg  bdi  afh
g h i 

- em uma matriz quadrada de ordem 4 ou superior, o determinante é dado pela multiplicação dos termos de
uma linha ou coluna pelos seus respectivos cofatores. Um cofator Aij é obtido multiplicando (-1)i+j pelo
determinante que resta ao retirarmos a linha i e a coluna j da matriz.

- as principais propriedades do determinante são:

- o determinante de A é igual ao de sua transposta At


- se uma fila (linha ou coluna) de A for toda igual a zero, det(A) = 0
- se multiplicarmos todos os termos de uma linha ou coluna de A por um valor “k”, o
determinante da matriz será também multiplicado por k
- se multiplicarmos todos os termos de uma matriz por um valor “k”, o determinante será
multiplicado por kn, onde n é a ordem da matriz
- se trocarmos de posição duas linhas ou colunas de A, o determinante da nova matriz será igual
ao número oposto, isto é, -det(A)
- se A tem duas linhas ou colunas iguais, então det(A) = 0
- se uma linha de A é combinação linear das outras linhas, então det(A) = 0
- sendo A e B matrizes quadradas de mesma ordem, det (AxB) = det(A) x det(B)
- uma matriz quadrada A é inversível se, e somente se, det( A)  0

- se A é uma matriz inversível, det(A-1) = 1/det(A)

- p/ usar determinantes para resolver sistemas lineares, seguimos os passos:


1. Calcular o determinante da matriz dos coeficientes (D)

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2. Substituir os coeficientes de x da primeira matriz (isto é, a primeira coluna) pelos valores da


matriz de resultados, obtendo o determinante Dx
3. Repetir esse mesmo procedimento para as demais variáveis, obtendo Dy, Dz etc.
4. Desta forma, as soluções do sistema serão do tipo:
Dx Dy Dz
x , y e z
D D D

- podemos classificar o sistema quanto à possibilidade de solução. Se:


a) D diferente de 0, então o sistema é possível e determinado
b) D = Dx = Dy = Dz = 0, então o sistema é possível e indeterminado
c) D = 0 e pelo menos um dos demais determinantes (Dx, Dy e/ou Dz) for diferente de zero, então
o sistema é impossível

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