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158-54]

NORMA ABNT NBR

Primeira edição
22.10.2009

Valida a partir de
[255.162.158-54]

22.1 1.2909

Válvula-borboleta de ferro fundido nodular pma


saneamento
Ductile iron buiterfly vaive for water suppiy
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ICS 23.060.99 ISBN 978-85-07-01 779-0

AssnclnfAo Numero de referência


IEIMSILEIW
DE NORMAS ABNT NBR 15768:2009
sEcrurcrais 48 paginas

O ABNT 2009
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S~uriá~is Pagina
[255.162.158-54]

1 Escopo ............................................................................................................................................................1
2 Referências norrnativas ................................................................................................................................ 1
3 Termos e definições ......................................................................................................................................3
Classificação .................................................................................................................................................. 7
Classificaqão quanto ao padrão construtivo .............................................................................................. 8
Válvulas flangeadas ......................................................................................................................................8
Válvulas de inserção ..................................................................................................................................... 8
Classificacão quanto à posicão do eixo ..................................................................................................... 9
Concêntrica ...................................................................................................................................................9
Excêntrica ....................................................................................................................................................... 9
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Bi-excêntrica ................................................................................................................................................10
Classificação quanto ao tipo de sede ....................................................................................................... 10
Classificação quanto à função ................................................................................................................... 10
Classificaqão quanto ao tipo de acionamento ......................................................................................... 10
Documento de compra ................................................................................................................................10
Requisitos .................................................................................................................................................... 11
Controle do processo de fabricadão ......................................................................................................... 11
Sucateamento e descarte de válvula ......................................................................................................... 41
Materiais ....................................................................................................................................................... 11
Corpo ............................................................................................................................................................11
Eixos ............................................................................................................................................................. 11
Obturador ..................................................................................................................................................... 14
Mancais .........................................................................................................................................................12
Elementos resilientes de v e d a e o ............................................................................................................. 42
Placa de identificacão ................................................................................................................................. 12
Disposições construtivas ........................................................................................................................ 12
Corpo ............................................................................................................................................................12
Sistema de apoio ......................................................................................................................................... 15
Obturador .....................................................................................................................................................15
Guarniçãolsede resiliente ........................................................................................................................... 16
Eixos elou semi-eixos ................................................................................................................................. 16
Sistemas de movimentacão ....................................................................................................................... 17
Sistemas de acionamento .......................................................................................................................... 17
Revestimento ............................................................................................................................................... 18
Características funcionais .......................................................................................................................... 19
Aplicaqão ......................................................................................................................................................19
Condições de operação .............................................................................................................................. 19
Coeficiente de perda de carga (Ka) .......................................................................................................19
Estanqueidade .............................................................................................................................................1L)
Acabamento superficial .............................................................................................................................. 19
Resistência à flexão ....................................................................................................................................22
Resistência às cargas de manobra ............................................................................................................22
Torque máximo de manobra ...................................................................................................................... 22
Resistência ao uso ......................................................................................................................................22
Posição de montagem.................................................................................................................................22
Manutenção .................................................................................................................................................. 22
lnspedões e ensaios durante a fabricadão ...............................................................................................22
Inspeção visual ............................................................................................................................................22
Inspeção dimensional ................................................................................................................................. 22
Resistência hidrostática .............................................................................................................................23

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ABNT NBR 15768:2009

5.8.4 Verificação da resistência à flexão ............................................................................................................


23
5.8.5 Verificação da resistência ao máximo torque de operação (MOT) ........................................................ 23
5.8.6 Verificadão da resistência ao torque de operação ...................................................................................23
5.8.7 Verificação da resistência ao uso ..............................................................................................................
23
5.8.8 Frequência dos exames e ensaios durante a fabricação ........................................................................ 23
5.9 Acondicionamento para expedição ......................................................................................................... 26
5.10 Dimensionamento em programa computacional .....................................................................................26
Inspeções e ensaios de fabricação ........................................................................................................... 26
Inspeção visual ............................................................................................................................................26
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Inspeção dimensional ................................................................................................................................. 26


Ensaios ......................................................................................................................................................... 26
Ensaios hidrostáticos ................................................................................................................................. 26
Ensaio de verificação da resistência à flexão .......................................................................................... 28
Ensaio de verificação da resistência ao máximo torque de operação (MOT) .......................................28
Ensaio de verificação da resistência ao torque de operação .............................................................29
Ensaio de verificação da resistência ao uso ............................................................................................ 29
Inspeção de recebimento ........................................................................................................................... 30
Formação de amostra .................................................................................................................................30
Exames e ensaios ........................................................................................................................................ 31
Exame visual ................................................................................................................................................
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31
Exame dimensional .....................................................................................................................................31
Ensaios hidrostáticos ................................................................................................................................. 31
Ensaio de resistência à flexão ................................................................................................................... 31
Ensaio de resistência ao máximo torque de operação ...........................................................................31
Ensaio de resistência ao uso ..................................................................................................................... 32
Ensaio de resistência ao torque de operação .......................................................................................... 32
Aceitação e rejeição ....................................................................................................................................32
CondiNes de aceitação ou rejeição da inspeção visual ........................................................................ 32
Condições de aceitação ou r e j e i ~ ã oda inspeção dimensional ............................................................. 32
Condições de aceitação ou rejeição da inspeção por ensaios ..............................................................32
Condições de aceitação ou rejeição da inspeção por ensaios .............................................................. 32
Relatório de ensaios .................................................................................................................................... 33

Anexo A (informativo) Tipos de juntas ....................................................................................................................34


A.1 Junta automática .........................................................................................................................................34
A . N u n t a mecânica ............................................................................................................................................ 34
Anexo B (informativo) Controle do processo de fabricação ................................................................................ 35
B.1 Verificação do controle do processo de fabricação ................................................................................35
B.2 Exames e ensaios durante a fabricação ................................................................................................... 36
Anexo C (normativo) Marcação do sentido de estanqueidadelfluxo ...................................................................37
C.1 Válvulas com sentido Itnico de estanqueidade ........................................................................................ 37
6.2 Válvulas com sentido duplo de estanqueidade ....................................................................................... 37
6.3 Válvulas com sentido preferencial de fluxo ..............................................................................................37
Anexo D (normativo) Metodologia para ensaio de resistência à flexão . Válvulas até DN 500 ........................ 38
D.1 Geral ............................................................................................................................................................38
D.2 Procedimento de ensaio .............................................................................................................................39
Anexo E (normativo) Metodologia para ensaio de máximo torque de operação ...............................................40
E.1 Geral ..............................................................................................................................................................40
E.2 Procedimento de ensaio ............................................................................................................................. 40
Anexo F (normativo) Metodologia para ensaio de resistência ao torque de operação ..................................... 41
F.l Geral ..............................................................................................................................................................41
F.2 Procedimento de ensaio ............................................................................................................................. 41
Anexo G (normativo) Metodologia para ensaio de resistência ao uso ...............................................................42
6.1 Geral .............................................................................................................................................................. 42
6.2 Procedimento de ensaio ............................................................................................................................. 42

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ABNT NBR 15768:2009

Anexo H (informativo) Posição de montagem de vãlvulas .................................................................................. 43


H.1 Em relação & p o s i ~ ã odo eixo ....................................................................................................................43
H . H m relação à posição do acionamento ..................................................................................................... 44
Anexo I (normativo) Características dos materiais dos elementos de vedacão resilientes .............................
45
Anexo J (informativo) Orientação para o cleçenvolvimento de projeto. análise I............................................... 47
J.1 Geral .............................................................................................................................................................. 47
J.2 Verificação mecêinica ..................................................................................................................................47
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J.3 Verificação de componentes da válvula ................................................................................................... 47


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A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e o Foro Nacional de Normalizadão. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo e de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNTICB), dos Organismos de Normalização
[255.162.158-54]

Setorial (ABNTIONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNTICEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidade, laboratório e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 15768 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Maquinas e Equipamentos Mec5nicos (ABNTICB-04);
pela Comissão de Estudo de Válvulas de Ferro Fundido para Saneamento Básico (CE-04:009.18). O Projeto
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circulou em Consulta Nacional conforme Edital ng 05, de 13.05.2009 a 13.07.2009, com o número de
Projeto 04:009.18-014.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês e o seguinte:

This Standard establishes the requirernents for manufacturing, inspection and receiving of butteerfiy valves, resiiient
fence, made of cast iron noduiar (ductiiej for general use in blocking and regulation of fiuids in sanitation facilities.

This Standard applies to pressure valves of nominal PN 10, PN 16 and PN 25 or class of 125, 150 and 300.

As standard-referente and / or to indicate the appropriate tests of products, simplification was considered
the foilowing: valves of class 125 referring to nominal pressure PN 10: valves of class 150 concerning the nominal
pressure PN 16 and valves of class 300 referring to norninai pressure PN 25.

This Standard applies to butterfly valves of the foilowing nominal diarneters (DlV): 50 (Zj, 75 (31, 80; 100 (4j, 125 (5j,
150 (6), 200 (8), 250(10), 300(12j, 350(14), 400(16), 450(18), 500(20), 600(24), 700(28), 750(30), 800(32), 900(36),
1000(40j, 1050(42), 1200(48), 1350(54), 1400(56j, 1500(60), 1600(64), 1650(66), 1800(72) and ZQO(80).

NOTE Tf-reitems h brackets are the reièrences in inches of otl-rer standards cited in this document.

This rule applies to walves with capacity to support speeds of fluids described in Tabie 1, with the shutter in the fuliy
open position.

Table 7 - Maxirnurn speed o f flow o f fluid

This Standard applies to butterfly vaives of noduiar cast iron with tightness ensured fuli iwo-way of flow or in one
direction only, for use in sanitation, with a range of p H between 6 and 10 and under temperatures of 0.6 "C
and 52 "C.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15768:2009

Válvula-borboleta de ferro fundido nodular para saneamento


[255.162.158-54]

i Escopo

Esta Norma estabelece os requisitos para fabricação, inspeção e recebimento de válvulas-borboleta, de vedação
resiliente, fabricadas de ferro fundido nodular (dúctil) para uso geral no bloqueio e regulagem de fluidos
em instalações de saneamento.

Esta Norma se aplica as válvulas de pressões nominais PN 10, PN 16 e PN 25 ou de classes 125, 150 e 300.

NOTA Como referência elou para indicação dos ensaios dos produtos, foi considerada a seguinte simplificação: valvulas
de classe 125 referente a pressão nominal PN 10; válvulas de classe 150 referente a pressão nominal PN 16 e válvulas de
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classe 300 referente a pressão nominal PN 25.

Esta Norma se aplica as válvulas-borboleta dos seguintes diâmetros nominais (BN): 50 (2), 75 (31, 80, 100 (4),
125 ( 5 ) , 150 (6), 200 (E!), 250 (IO), 300 (12), 350 (14), 400 (161, 450 (181, 500 (20), 600 (24), 700 (28), 750 (30),
800 (32), 900 (36), 1O00 (40), 1050 (42), 1200 (48), 1350 (54), 1400 (56), 1500 (60), 1600 (64), 1650 (66),
1800 (72) e 2000 (80).

NOTA 0 s valores entre parênteses correspondem as referências em polegadas de outras normas citadas neste
documento.

Esta Norma se aplica as válvulas-borboleta com capacidade para suportar as velocidades de fluidos, descritas
na Tabela 1, com o obturador na posição totalmente aberta.

Tabela 1 -- Máxima velocidade de escoamento do fluido

Velocidade máxima de
k e s s ã o de serviço admissivel ("A)
escoamento

Esta Norma se aplica as valvulas-borboleta de ferro fundido nodular, com estanqueidade plena assegurada em
duplo sentido de fluxo ou Único sentido de fluxo, para aplicação em saneamento, em uma faixa de pH entre 6
e 10 e sob temperaturas de 0,6 "C ate 52 "C.

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis a aplicação deste documento. Para referencias datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referencias não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 691 6, Ferro fundido noduiar ou ferro fundido com grafita esferoidal- Especifieação

ABNT NBR 7318, Elastomero vulcanizado para uso em veículos automotores - Deferminação da dureza

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ABNT NBR 415768:2009

ABNT NBR 7 4 U , Elast6meros vulcanizados - Determinação da resistência à tração

ABNT NBR 7588, Anéis de borracha para juntas de tubos de ferro fundido centrifugado

ABNT NBR 7675, Tubos e conexões de ferro dúctil e acessórios para sistemas de adução e distribuigáo de água -
Requisitos
[255.162.158-54]

ABNT NBR 8360. Elosibrners vuicankado - Envelhecimento acelerado em cimare de oz6nio

ABNT NBR 11003, Slntas - Determinação de aderência

ABNT NBR 11407, Elastômero vuicanizado - Determinação das alterações das propriedades físicas, por efeito de
imersão em líquidos

ISO 37, Rubber, vulcanized or thermoplastic - Determination of tensile stress-strain properties

l ã 0 48, Rubber, vulcanked or thermoplastic - Determination of hardt?ess (Hardness between 10 IRHD and 100
IRHD)
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ISO 815, Rubber, vuicanlzed or ihermopiasiic; deierrninaiion oF compressiso sei a i arnbienl; eievaied
or iow iernperetures;

1ÇO 1083, Spheroidal graphite cast iron - Classification

ISO 1817, Rubber, vulcanized - Determination of the effect of liquids

ISO 521 1, Industrial valves - Par?-turn actuator attachments

1ÇO 5752, Metal valves for use in flanged pipe systems - Face-to-face and centre-to-face dimensions

EN 558-1, industrial valves. Face-to-face and centre-to-face dimensions of metal valves for use in flanged pipe
systems. PN-designated valves

EN 558-2, industrial valves. Face-to-face and centre-to-face dimensions of metal valves for use in flanged pipe
systems. Class-designated valves

ANSIIAWWA C504-00, Rubber-seated butterfly vaives

API 609:2004, Butterfly vaives: Double flanged, iug - and wafer-type

ASTM A-153, Standard specification for zinc ceaiing (hot-dip) on iron and steel hardware

ASTM A-307, Standard specification for carbon steel bolts and atuds, 60000 PSI Tensile Strenghth

ASTM A351 , Castings, austenitic, austenitic-ferritic (duplex) for pressure-containing parts

ASTM A-370-05, Standard tesi methods and definitions for mechanicai testing of steel products

ASTM A-536-84, Standard specification for ductile iron castings

ASTM A-743, Standard specification for castings, iron-chromium, iron-chromium-nickel, corrosion resistant, for
general appiication

ASTM D-2000, Standard ciassification system for rubber products in automotive applications

ASTM D-3677, Standard test methods for rubber-identification by lnfrared spectrophotometry

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ABNT NLBR 15768:2009

ASTM D-6370, Standard test mefhod for wbber-compositional analysis by thermogravimetry (TGA)

ASME /A'. "ASME Boiler and pressure vessel code, section IX: Welding and brazing qualificafions"

SIS 0055900, Pictorial surfclce preparation standars for paiting steel surfáices
[255.162.158-54]

SSPC-SP10, Joint surface preparation standard: Near-white metal biast cleaning

MSS SP-55, Quaiify standat-' for steel castings for valves, fanges and fitfings and other piping cornponenfs -
Visual rnethod for evaluation of sudace irregularities

3 Termos e definições

Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
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anel de apeee
elemento em forma de anel, fixado ao obturador por intermédio de parafusos, utilizado para fixar e restringir
a movimentaçlo da guarniçlo

3.2
anel de fixad-o
elemento em forma de anel, fixado no corpo por intermédio de parafusos, utilizado para fixar e restringir
a movimentaçáo da sede

3.3
atuador de flutuador (ou bóia)
elemento que flutua em um determinado meio, que emprega uma força de empuxo, para operar a valvula

3.4
atuador elétrico
elemento eletromecânico que emprega uma forca de um motor elétrico, convertida por um conjunto de redução
de engrenagens, para operar a valvula

3.5
atuador hidráulico
elemento que emprega uma força de um fluido incompressivel e que converte a pressáo, que atua sobre o êmbolo
de um cilindro, em um torque apropriado para operar a valvula

3.6
atuadar hidrepneumático
elemento que emprega uma força de um fluido compressível, que converte parte da pressão, que atua sobre o(s)
êmbolo(s) de um (ou dois) cilindrojs), em um torque que transmite parte dessa pressa0 para movimentar um fluido
incompressivel e obter características específicas, para operar a valvula

3.7
atuador manual
elemento que pode ser acionado por uma pessoa, sem necessidade de outra fonte de energia externa para operar
a válvula

3.8
atuador pneumático
elemento que emprega uma força de um fluido compressível e converte essa pressão que atua sobre o(s)
êmbolo(s) de um (dois) cilindro(s) em torque, para operar a valvula

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3.9
coeficiente de v a t l o (Kv)
número que representa uma taxa de vazão, em metro cúbicos de água por um período de I h, sob temperaturas
entre 5 "C e 40 "C, que passa através da valvula-borboleta e causa uma perda de carga de 0 , l MPa

3.1 0
[255.162.158-54]

corpo
estrutura que retem a pressão primaria da valvula, que possui extremidades apropriadas para conexão com tubos,
conexões ou acessórios

3.1 1
BN
designação alfanumerica do diâmetro da tubulação e de seus componentes, usado apenas corn propósito
de referência, composta das letras DN, seguidas por um número adimensional inteiro, aproximado da dimensão
real, em milímetros, do diâmetro interno ou externo, conforme o caso, das extremidades das tubulações

3.1 R
eixo
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componente, apoiado em bucha elou manca1 do corpo, que suporta os esforços mecânicos e hidráulicos
do obturador, transmitindo um torque ao mesmo e que auxilia o posicionamento do obturador

3.13
face a face
distância entre dois planos perpendiculares ao eixo do corpo, localizados em suas extremidades. Quando a sede
se estender para fora das dimensões do corpo, e atuar como elemento de vedação, ela é considerada como parte
dessa medida

3.14
fluidos de saneamento
líquidos como água bruta, ou água limpa, ou agua tratada, ou agua de reuso, ou esgoto tratado e lodos isentos
de sólidos e fibras

3.1 5
guarni~ão
elemento resiliente que atua na v e d a ~ ã oda valvula, quando se encontra posicionado no obturador

3.1 6
junta automática
tipo de vedação cuja guarnição possui, de acordo corn o projeto construtivo do conjunto, o espaço necessário para
o deslocamento, ajuste e acomodação, durante o fechamento da valvula, sem o seu esmagamento (Anexo A)

3.1 7
junta mecãnica
tipo de vedação cuja guarnição não possui, de acordo com o projeto construtivo do conjunto, o espa-o necessário
para o deslocamento, ajuste e acomodação, durante o fechamento da valvula, ocorrendo o seu esmagamento
(Anexo A)

3.18
lado seco
lado da valvula para o qual se deseja estanqueidade plena

3.19
lado selado
lado da valvula onde o fluido fica confinado

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3.20
linha de vedaelo
linha de encontro imaginária, da sede com o obturador ou de sua guarnição, conforme o caso, onde efetivamente
ocorre a vedação da valvula

3.21
[255.162.158-54]

mancal de escora
dispositivo que suporta as forças axiais do eixo e e empregado para garantir a centralização ou centralizar
o obturador no corpo da válvula

3.22
mancal
elemento cilíndrico localizado nos cubos do corpo que é utilizado para suportar os esforços do(s) eixojs) da valvula
e minimizar o atrito e o desgaste

3.23
mecanismo de redudão
sistema mecânico que reduz o esforço mecânico necessário para operar a válvula
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3.24
obturador
elemento de fechamento, posicionado no interior do corpo que permite ou impede o fluxo, que gira por um ângulo
de 90" desde a posiç-o totalmente aberta até completamente fechada

3.25
PN
designação alfanumerica, usada apenas como propósito de referência e relacionada com a combinação
de características mecanicas e dimensionais de um componente de uma tubulação, constituída das letras PN
seguidas de um número adimensional

3.26
ponto de entrada de energia mecânica
local onde o torque e aplicado para abrir ou fechar o obturador da válvula, que pode ser o final de uma haste,
e
ou a ponta do eixo de entrada de um redutor, quando o próprio redutor parte integrante da válvula

3.27
pressão de serviço admissível (PSA)
pressão hidrostatica interna maxima para a qual o corpo da válvula foi projetado para trabalhar de forrna contínua,
independentemente da posição do obturador ou da capacidade do atuador

3.28
pressão diferencial nominal
maxima pressão diferencial à qual a valvula pode ser submetida, que deve sewir de base para o dimensionamento
dos sistemas de acionamento

3.29
pressão rngxima de serviço (PMS)
máxima pressão hidrostática, de ocorrência eventual devido a variações dinâmicas, que os componentes da
valvula podem suportar em serviço

3.30
p r e s s l o de ensaio admissível (PTA)
máxima pressão hidrostática que um componente novo pode resistir por um curto período de tempo, garantindo a
integridade e estanqueidade da tubulaçáo

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3.31
resiliência
propriedade de um elemento capaz de recuperar as dimensões originais, após a retirada da força que originou
a deformação

3.32
[255.162.158-54]

sede
elemento de vedação, fixo ou móvel, posicionado no corpo da valvula, que pode ser metálico ou não

3.33
sentido duplo de estanqueidade
característica de válvulas que apresentam vedação plena nos dois sentidos de fluxo

3.34
sentido preferencial de fluxo
sentido de fluxo pelo qual se obtem o melhor desempenho hidráulico da válvula

3.35
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sentido único de estanqueidade


característica de valvulas que apresentam vedação plena em apenas um sentido de fluxo

3.36
torque de o p e r a ~ á odinamito
maior torque necessário para operar a válvula, em todas as posições compreendidas entre aquela de totalmente
fechada e a de totalmente aberta, sob as condições de projeto

3.37
torque de c-peraqlo estáttico
maior torque necessário para iniciar o movimento da válvula de sua posição totalmente fechada e totalmente
aberta, sob as condições de projeto

3.38
torque mrírximo de operação
limite máximo de torque que, quando aplicado no ponto de entrada de energia mecânica, ira operar a valvula
dentro das condições e características de projeto

3.39
torque mínimo de resistência
limite mínimo de torque que, quando aplicado no ponto de entrada de energia mecânica, com o obturador
totalmente aberto ou totalmente fechado, não causa deformação ou alteração na capacidade operacional
da valvula, mantendo-se dentro das condições e caracteristicas de projeto

3.49
torque requerido do atuador
valor do torque a ser fornecido pelo atuador. O torque requerido do atuador depende dos valores da temperatura
do fluido, pressão e fluxo especificados pelo comprador e das características hidraulicas do sistema onde a valvula
sera instalada. Esse valor varia conforme a geometria do obturador da válvula e caracteristicas hidráulicas,
que pode ser influenciado pela escolha dos materiais da sede e dos mancais do eixo da válvula

3.41
trim
conjunto formado por todos os materiais que entram em contato com o fluido, corno: eixos, sede, obturador, pinos,
mancais e elementos de vedação

3.42
válvula bi-excêntrica
tipo de valvula cujojs) eixo(s) não atravessa(m) a linha de vedação, apresentando deslocamento em dois eixos
geometricos em relação a linha de vedadão

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3.43
válvulas-borboleta
tipo de válvula que utiliza como elemento de fechamento um obturador que pode ser girado por um 2ngulo
de cerca de 90". A válvula fecha quando o obturador estiver perpendicular ao sentido do fluxo, aberia quando
o obturador estiver paralelo ao sentido do fluxo, e pode ser utilizada para regulagem quando o obturador estiver
posicionado em algum ponto entre aberto e fechado
[255.162.158-54]

3.44
válvula concentrica
tipo de válvula cujojs) eixojs) atravessa(m) a linha de vedaçáo

3.45
válvula de bloqueio
tipo de válvula projetado para trabalhar nas posições totalmente aberta ou totalmente fechada, não sendo admitida
a colocação do obturador em posições intermediarias

3.46
válvula de Inserção
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tipo de válvula projetado para a sua instalação comprimida entre flanges de dois componentes adjacentes
(como, por exemplo, lug e wafer)

3.47
válvula de regulagem
tipo de válvula projetado para trabalhar em todas as posições intermediarias entre as posições totalmente aberta
ou totalmente fechada, que deve permanecer nessa posição ate a próxima intewençáo

3.48
válvula excêntrica
tipo de válvula cujo(s) eixojs) niio atravessajm) a linha de vedação, apresentando deslocamento em um eixo
geométrico em relação a linha de vedação

3.49
válvula flangeada
tipo de válvula que possui um ou dois flanges incorporados ao corpo, projetada para ser instalada e fixada com
outros flanges de igual diâmetro norninal e mesma pressão nominal

3.50
volante
cornponente com um aro circular conectado ao eixo de entrada de um atuador para facilitar o acionamento manual
de uma válvula

Os tipos de válvulas-borboleta, bem como seus desenhos ilustrativos, em função de sua classificação,
estão indicados em 4.1 a 4.5.

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4 . f l C l a s s i f i c a ç b quanto a o p a d r h construtivo

4.1.1 Válvulas flangeadas


[255.162.158-54]

Figura 1 -Válvulas flangeadas

4.1.R Válvulas de inserqão


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4.12.1 Válvulas de inserção sem flange (tipo wafer)

Figura 2 - Vlírlvulas de inserção sem flange (tipo wafer)

4.12 . 2 Válvulas de inser-ão com flange único ou com orelhas (tipo lug)

Figura 3 --Válvulas de inserção com flange único ou com orelhas (tipo plugue)

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4.1.2.3 Válvulas de insercão com secão em "li"(tipo insertion duble flanged)


[255.162.158-54]

Figura 4 ---Válvulas de inserçi3o com seçi3o em 'W" (tipo insertion double flangej)

4.2 Classificação quanto 6 posição do eixo


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4.2.1 Concentrica

Figura C) ----- Concêntrica

4.2.2 Excêntrica

Figura 6 -- Excêntrica

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4.2.3 Bi-excêntrica
[255.162.158-54]

Figura 7 ----- Bi-excêntrica


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4.3 Classificação quanto ao tipo de sede

- "de resiliente encaixada no corpo.

- Sede resiliente vulcanizada no corpo.

- "de metálica fixada no corpo.

4.4 Classificacão quanto à fungão

- Função de bloqueio.

- Função de regulagem.

4.5 Classifieacão quanto ao tipo de aeionamento

Valvulas com acionamento manual atraves de volante, cabeçote, alavanca ou de outro meio que necessita
somente da fonte de energia do próprio operador, com ou sem mecanismo de redução,

Valvulas com acionamento atraves de atuadores eletricos, hidraulicos, pneumaticos, hidropneumaticos, flutuador
ou outro meio que necessita de uma fonte de energia que não seja somente a do próprio operador.

4.6 Documento de compra

O documento de compra deve conter no mínimo as seguintes informações:

a) número desta Norma;

b) classificaçêo da valvula, conforme indicado em 4.1 a 4.5;

c) face a face, conforme indicado em 5.4.1.I;


d) diamelro nominal: DN correspondente;

e) pressão nominal ou classe de pressêo: PN ou CL correspondente;

f) tipo de flange e furação necessarios;

g) posição de montagem conforme indicado em 1.1 e 1.2;

h) tipo de acionanlento: volante, cabeçote etc.;

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i) detalhamento do atuador automático ou manual, quando necessário;

j) detalhamento da fonte de energia para acionamento do atuador automatico, quando necessãrio;

k) dados sobre condições de uso: fluido, temperatura, abração, agressividade química, frequência de utilização
etc.;
[255.162.158-54]

I) outras especificações eiou exigências: materiais, acompanhamento de processo, condições específicas


de embalagem etc.;

m) indicação de documentação a ser apresentada pelo fabricante: controle do processo de fabricação, desenhos,
ceriificados etc.: e

n) indicação ou não de inspeção de recebimento por parte do comprador.


Quando empregadas válvulas tipo de inserção, deve ser informada a Norma de fabricação e o tipo dos flanges da
tubulação onde elas serão instaladas.

5 Requisitos
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5.1Controle do processo de fabricacão


Recomenda-se que o fabricante mantenha atualizado um controle do processo de fabricação conforme Anexo C,
que envolva os fornecedores de componentes e de materias-primas, capaz de assegurar que as válvulas que
fabrica estejam de acordo com esta Norma e satisfaçam as exigências do comprador.

5.2 Sucateamento e descarte de válvula

Após constatação de impossibilidade de utilização ou ainda interesse econômico ou técnico em relação


ao descarte de uma válvula, esta deve ser desmontada e ter seus componentes destruidos ou danificados, antes
de seu efetivo sucateamento, impedindo uma eventual recuperação posterior eiou nova comercialização
do equipamento, cumprindo-se os requisitos ambientais de separação seletiva.

5.3 Materiais

Salvo solicitação contraria, por parte do comprador, os corpos das valvulas devem ser fabricados
de ferro fundido nodular de acordo com a ABNT NBR 6916, tipo FE 42012, ou de acordo com a
ASTM A-536 grau 65-45-12. Alternativamente, podem ser empregados os ferros fundidos nodulares tipo 408-15,
450-10 ou 500-7 da ISO 1083.

As propriedades mec2nicas dos corpos das válvulas devem ser verificadas conforme a ABNT NBR 6916.
Para os tipos 480-1 5, 450-18 ou 500-7, valem as exigências da ISO 1083 e para o grau 65-45-12 da ASTM A-536.

5.3.2 Eixos

Salvo solicitação contraria por parte do comprador, os eixos devem ser fabricados de aço inoxidavel com mínimo
de 12 % de cromo.

5.3.3 Obturador

Salvo solicitação contrária por parte do comprador, os obturadores devem ser fabricados de ferro fundido nodular
de acordo com a ABNT NBR 6916, tipo FE 42012 ou de acordo com a ASTM A-536 grau 65-45-12.
Como alternativa, podem ser empregados ferros fundidos nodulares tipo 400-15, 458-10 ou 500-7 da I S 8 1083
ou de aço inoxidável ASTM A743-CF8, ASTM A743-CF8M, ASTM A351-CFB, ASTM A351-CF8M.

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As propriedades mecânicas dos materiais utilizados na construção dos obturadores devem ser verificadas
conforme a ABNT NBR 6916. Para os ferros fundidos de tipos 400-15, 450-10 ou 500-7, valem as exigências
da ISO 1083.

As propriedades mecânicas dos materiais utilizados na construção dos obturadores de aço inoxidável devem ser
verificadas conforme a ASTM A370-05.
[255.162.158-54]

Quando solicitado pelo comprador, e aceita a utilização de revestimentos, a fim de melhorar a resistência ao
desgaste por abrasão elou corrosão, desde que compativeis com sua aplicação em água potável e atendam
a legislação especifica vigente.

Para o caso de válvulas de inserção com geometria de vedação tipo concêntrica, o obturador deve ser fabricado
de aço inoxidavel ASTM A743-CF8, ASTM A743-CF8M, ou de material com resistências mecânica e a corrosão
igual ou superiores a esses tipos de aço.

Salvo solicitação contraria por parte do comprador, os mancais fixados no corpo da valvula devem ser fabricados
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de materiais autolubrificantes que não causem efeitos adversos a água ou aos elementos de vedação.

A válvula deve possuir sistema ou dispositivo capaz de garantir a centralização do obturador na sede da válvula,
evitando o seu deslocamento.

O fabricante deve indicar claramente em sua documentação o tipo de material empregado.

5.3.5 Elementos reçilientes de vedaçlo

Salvo solicitação contraria por parte do comprador, os elementos resilientes de vedação devem ser fabricados
em materiais compativeis com a utilização em agua potável e atender as regulamentações especificas vigentes.

8 fabricante deve indicar em sua documentação o tipo de material empregado e apresentar certificados que
comprovem que as válvulas são adequadas para contato com agua potável.

5.3.6 Placa de identifica-lo

A placa de identificação deve ser de aço inoxidavel ou de alumínio e rigidamente fixada ao corpo.

5.4 Disposições construtivas

5.4.1 Corpo

5.4.1 .I Dimensões de face a face ou entre extremidades

As dimensões de face a face ou entre extremidades das válvulas devem obedecer ao estabelecido na Tabela 2 e
na Tabela 3.

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Tabela 2 -- Dimensões de face a face de válvulas flangeadas


[255.162.158-54]
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A forma de medição das dirnensões de face a face e as limitagões de diametro nominal (DN) para uma
determinada classe de pressão (PN) devem seguir as indicações das norrnas correspondentes.

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Tabela 3 -- Dimensões de face a face de válvulas tipo Wafer e Lug


[255.162.158-54]
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A forma de medição das dimensões de face a face deve seguir as indicações das Normas correspondentes.

A forma de medição das dimensões de face a face e as limitações de diâmetro nominal (DN) para uma
determinada classe de pressáo (PN) devem seguir as indicações das normas correspondentes.

5.4.1.2 Dimensões de flanges

Os flanges das válvulas-borboleta devem estar de acordo com a ABNT NBR 7675, podendo ter furações
correspondentes as pressões nominais PN 10, PN 16 ou PN 25.

Para outros tipos de flanges, as referências normativas ou dimensionais devem ser objeto de especificaçao
técnica por parte dos compradores.

As faces dos flanges ou de válvulas de inserçáo devem ter acabamento supedicial compatível com
as condições de estanqueidade a assegurar.

As arruelas de borracha de face plena, quando fornecidas em conjunto com as válvulas-borboletas, devem ser
confeccionadas com elastômero de características mínimas equivalentes a 4AA61OA13B13EA14
da ASTM 0-2000.

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Para os casos em que sejam empregados flanges para pressões nominais iguais ou superiores a PN 16,
recomenda-se o emprego de arruelas de face plena de papelão hidráulico, ou de outro tipo com qualidade
superior.

Os parafusos de cabeça sextavada, as porcas sextavadas e as arruelas para fixação de flanges, fornecidos em
conjunto com as válvulas-borboleta, devem ser de aço ASTM A-307, galvanizados a fogo conforme
[255.162.158-54]

A-M A-153, classe C, ou de aço inox A I S A-394.

c responsabilidade do fabricante informar em sua documentação a possibilidade ou não de instalação e a correta


operação de valvulas de inserção entre flanges dotadas de ressalto conforme previsto na ABNT NBR 7675.

5.4.1.3 Espessuras

A espessura do corpo deve ser projetada de tal forma que a válvula suporte a pressão máxima de ensaio
estabelecida na Tabela 4, cuja verificação deve ser efetuada quando da qualificação da válvula, de acordo com
o procedimento indicado em 5.8.3.1, durante um período mínimo de ensaio de 10 min.
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Tabela 4 --- Pressões nominais

Valores em megapascals
Pressão
nominal Pressão de servido k e s s ã o máxima de h e ç ç ã o de ensaio admiçsível
adrniççível (PSA) " servido (PMS) a ( P f A)
PN

I a Pressões aplicáveis para valvulas em todas as posições, desde totalmente aberto ate totalmente fechada. 1

5.4.1.4 Cubos

Os corpos das valvulas devem possuir dois cubos para inserção de manca1 de deslizamento dos eixos.
Os cubos devem ser fundidos integralmente no corpo da válvula, salvo especificação contrária por parte do
comprador.

5.4.2 Sistema de apoio

Salvo solicitação contraria por parte do comprador, valvulas com diâmetro nominal igual ou superior a BN 409
devem ter um sistema de apoio que permita o seu posicionamento no piso na posição vertical, sem auxílio de
calços ou elementos de apoio móveis ou removíveis.

5.4.3 Obturador

O projeto do obturador deve ser constituído de peça única, de tal forma que garanta a resistência mecânica
a todos os esforços estáticos e dinâmicos, não sendo admitidos processos de fabricação com soldagem, fixações
por elementos roscados ou demais processos de fabricação equivalentes.
O fabricante deve indicar em sua documentação as dimensões do obturador que excedem a medida de face
a face, quando ele estiver na posição totalmente aberta, de tal forma que permita ao usuário avaliar eventuais
interferências durante a sua montagem
Para valvulas tipo inserção, fica vedada a existência de qualquer protuberancia no obturador ou outro elemento
interno da válvula, que exceda a dimensão face a face, quando a válvula estiver na posição totalmente fechada.

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5.4.4 Guarnigãolçede reçiliente

A guarnição pode ser desmontavel ou não, e localizada no corpo (neste caso passa a ser chamada de sede
resiliente) ou no obturador, porém ela deve, em todas as situações, ser fixada de forma segura, de modo a não ser
expulsa pelo fluido durante a operação, resistindo aos esforços estáticos e dinâmicos.
[255.162.158-54]

Em válvulas de dismetro nominal ate DN 1200, a guarnição deve ser constituída de uma peça única, isenta de
furos, rasgos ou deformidades em toda a sua extensão.

Quando a guarnição for fixada ao obturador por meio de um anel de aperto, esse anel deve ser fabricado de aço
inoxidável austenítico. Quando empregado outro tipo de material, este deve ser revestido no mínimo com epóxi pó,
de modo a garantir a adequada resistência a corrosão e as solicitações mecânicas.

O anel de aperto deve ser fixado ao obturador por intermédio de parafusos embutidos de aço inoxidável. Para tais
casos, o fabricante deve indicar claramente em sua documentação o tipo de guarnição adotada: automática
ou mecânica, especificando a sua forma de fixação e possibilidade de desmontagem.

Para válvulas com junta mecânica (ver Anexo A), deve existir um sistema de limitação do aperto com objetivo de
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limitar as deformações provenientes da fixação da guarnição (como, por exemplo: a utilização de parafusos presos
ao anel de aperto, ajustados durante a montagem com a função de limitação de aperto).

As características dos materiais dos elementos de vedação resilientes (guarnição ou sede) devern atender
ao estabelecido no Anexo J.

5.4.5 Eixos elou çemi-eixos

O sistema mecânico para transmissão de torque de acionamento e suporte do obturador deve ser constituído de
um eixo ou dois semi-eixos, inseridos nos mancais do corpo e do obturador da válvula. 8 eixo ou semi-eixos da
válvula devem ser dimensionados de forma a resistir a todos os esforços estáticos e dinâmicos aos quais ela
possa ser submetida, devendo o fabricante indicar claramente os valores de torque em sua documentação.

O eixo ou semi-eixos deve(m) ser mecanicamente fixado(s) ao obturador de forma segura. O elemento de fixação
deve ser fabricado em material resistente a corrosão e permitir a execução de desmontagens para manutenção de
forma não destrutiva.

O eixo ou semi-eixos deve(m) ser fixado(s) ao obturador sem a utilização de soluções químicas, ou adesivos
ou soldagem.

O projeto do sistema de vedação dos eixos n5o pode permitir que haja vazamento de fluido para a atmosfera.

O projeto do sistema de vedaçáo dos eixos não pode permitir que haja passagem de fluido através da região
de contato entre o eixo e o manca1 da válvula, objetivando evitar corrosão e travamento do eixo elou aumento
significativo do torque de operação.

O projeto dos eixos deve prever um sistema de segurança e operação que garanta a centralização do obturador
no corpo da válvula e que assegure que os eixos não sejam expulsos, mesmo que o atuador seja removido
quando a tubulação estiver pressurizada.

O fabricante deve informar em sua documentaçáo as dimensões de ponta de eixo e sistema de acoplamento,
de forma que o comprador possa substituir o sistema de acionamento sem a necessidade de desmontar o
conjunto de acionamento para análise de dimensões.

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5.4.6 Sistemas de movimentagão

Salvo solicitação contrária por parte do comprador, válvulas com diâmetros nominais iguais ou superiores a DN
400 devem ter um sistema de auxilio para sua movimentação, integrado ao corpo, podendo ser do tipo roscado ou
com olha1 integrado.
[255.162.158-54]

5.4.7 Sistemas de acionamento

5.4.7.1 Acionamento manual sem mecanismo de redudão

Salvo solicitação contrária por parte do comprador, o fabricante é responsavel pelo dimensionamento
e fornecimento do acionamento manual de açâo direta, sendo que esse acionamento deve ser projetado para um
esforço máximo de operação conforme estabelecido na Tabela 9.

A fixação do sistema de acionamento manual de ação direta deve ser efetuada de tal forrna que seja segura
a operação da válvula, porEm deve permitir a sua desmontagem.
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O projeto do acionamento manual de açáo direta deve ser efetuado prevendo-se a existência de travas nas
posições de abertura e fechamento total e a sinalização do sentido de operação.

5.4.7.2 Atuador manual com mecanismo de reduqgo

Salvo solicitaçêo contrária por parte do comprador, é responsabilidade do fabricante o dimensionamento


e fornecimento do atuador manual, sendo que a capacidade de torque real de cada atuador deve ser suficiente
para fechar, abrir e manter firme o obturador da válvula que ele controla, em qualquer posiçáo intermediária, sob
as condições operacionais especificadas pelo comprador.

Os atuadores manuais devem ser projetados para produzir o torque de operação requerido com um esforço
máximo, definido na Tabela 9, aplicado ao volante ou outro sistema de acionamento manual.

Os atuadores manuais devem possuir um sistema de indicação de posicionamento da válvula, que indique
no mínimo as posições de abertura e fechamento total.

Os atuadores devem ser dotados de dispositivos de fim de curso para as posições de abertura e fechamento
e devem ser projetados para suportar, sem danos, um esforço aplicado ao volante ou sistema de acionamento
cujos valores estão indicados em 5.5.8.

Os volantes ou sistemas de acionamento devem possuir indicações que mostrem o sentido de giro para abertura
e fechamento.

Os acoplamentos dos atuadores manuais das valvulas devem estar de acordo com a l ã 0 521 I.

5.4.7.3 Atuador automático (atuador elétrico ou atuador tipo cilindro)

Salvo solicitação contrária por parte do comprador, é responsabilidade do fabricante o dimensionamento


e fornecimento do atuador automático, sendo que a capacidade de torque real de cada atuador deve ser suficiente
para fornecer, com margem de segurança, os torques estáticos e dinâmicos solicitados pela válvula sob as
condições operacionais especificadas pelo comprador.

Os atuadores automáticos devem possuir um sistema de indicação de posicionamento da válvula que indique
no mínimo as posições totalmente aberto e totalmente fechado. Quando existirem volantes ou sistemas
de acionamento manuais, eles devem possuir indicações que mostrem o sentido de giro para abertura
e fechamento.

O acoplamento dos atuadores manuais as válvulas deve estar de acordo com a ISO 521 1

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5.4.8 Revestimento

Salvo s o l i c i t a ç k contrária por parte do comprador, todos os elementos de ferro fundido devem ser
revestidos interna e externamente com pintura eletrostatica a pó ou líquida (bi-componente) e atender
aos requisitos de processo e qualidade indicados em 5.4.8.1 a 5.4.8.5
[255.162.158-54]

Antes da aplicação do revestimento, as superfícies devem estar limpas, sem qualquer vestígio de óleo, graxa
ou gordura e todas as rebarbas ou imperfeições devem ser retiradas.

Uma limpeza mecanica deve ser feita corn a aplicação de jateamento no mínimo ao metal quase branco conforme
SSPC-SP 10 padrão Sa 2 % da SIS 0055900.

O fabricante deve obrigatoriamente monitorar e registrar as condições ambientais de umidade relativa do ar


e temperatura ambiente, respeitando os requisitos técnicos do fabricante da tinta durante a aplicação do produto.

O revestimento deve apresentar polimerização (ou secagem) adequada e ser resistente aos impactos inerentes ao
transporie, manuseio, instalação e operação da valvula, ele deve proporcionar uma proteção contra a corrosão
mesmo quando a válvula estiver enterrada diretamente ao solo.
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O revestimento que pode ter contato com o fluido deve ser compatível com o uso em água potável e atender
as regulamentaçiies vigentes. Cabe ao fabricante da válvula possuir certificados dos fabricantes dos
revestimentos de que são adequados para aplicações ern contato corn água potável.

O revestimento das válvulas-borboleta deve atender aos requisitos indicados em 5.4.8.1 a 5.4.8.5

5.4.8.2 Acabamento

O acabamento final do processo de revestimento deve ser homogêneo, não sendo admitidas descontinuidades de
cobertura, ocorrência de escorrimentos, bolhas, empolamentos ou descascamentos.

5.4.8.2 Espessura do revestimento

O revestimento de epóxi pó deve ter uma espessura mínima de 150 p, na película seca, cuja verificação deve ser
feita atraves de aparelho específico.

O revestimento de epoxi pó deve ser submetido a uma verificação da polimerização que deve ser efetuada atraves
da aplica620 de um pedaço de pano branco embebido em solvente (metil-isobutil-cetona), friccionando-o
levemente por 5 s sobre a superfície da válvula. Após este procedimento, o pano branco não pode apresentar
coloração e o revestimento aplicado não pode sair ou tornar-se opaco.

5.4.8.4 Resistência ao impacto

O revestimento de epoxi pó dos corpos de válvulas deve resistir ao impacto de um dispositivo de aço, com uma
ponta de impacto semi-esférica de (23 ? 0 , l ) mm de diâmetro, com uma energia de 5 J, sem apresentar
descolamentos. fissuras ou cisalhamentos.

5.4.8.5 Aderência
8 revestimento de epóxi líquido das valvulas deve resistir ao ensaio de verificação da aderência, efetuado
conforme ABNT NBR 11003 (códigos Yo e Xo).

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5.5 Características funcionais

As válvulas-borboleta podem ser projetadas para bloqueio, regulagem ou bloqueio e regulagem.


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5.5.2 Condições de operação


Todas as válvulas fabricadas de acordo corn esta Norma devem operar corn um diferencial de pressão igual
aquele marcado em seu corpo, respeitando-se os limites de velocidade estabelecidos na Tabela I.

5.5.3 Coeficiente de perda de carga (Ka)

O fabricante deve indicar em sua documentação o valor do coeficiente de perda de carga para a posição
totalmente aberta e indicar o seu comportamento e a sua variação em função do ângulo de abertura.

5.5.4 Estanqueidade
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A válvula não pode permitir fugas do liquido para atmosfera quando submetida a pressão e deve apresentar-se
estanque durante os ensaios de alta e baixa pressão, de acordo com o estabelecido em 5.8.3.

5.5.5 Acabamento superficial

As peças fundidas devem ser isentas de defeitos tais como: mossas, porosidades, cavidades produzidas por
gazes, bolhas, depressões, rebarbas, inclusões de areia, escamas de oxidação ou trincas.

As superfícies usinadas devem apresentar acabamentos uniformes e isentos de arranhões, cortes, mossas,
rebarbas ou cantos vivos.

Eventuais saliências, depresscáes ou desencontros podem ser aceitos, desde que estejam de acordo com
a Tabela 5.

As superfícies usinadas devern apresentar acabamento uniforme e isento de arranhões, cortes, mossas, rebarbas
e cantos vivos.

As superfícies de componentes de ferro fundido, salvo aquelas que passem por processos de vulcanização
ou colagem, após liberação pelo controle da qualidade da fabrica ou pela inspeção do comprador, devem ser
revestidas de acordo com 5.4.8.

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Tabela 5 - Parãmetros de aceitação dos componentes de ferro fundido


Area de ocorrência do defeito
[255.162.158-54]

Critérios de êceitabilidade de defeitos


Tipo de defeitos Critérios de 1 A 1 B
1 I
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aceitação
/ (partes externas do 1 (planos de junta) (partes externas e
flange não envolvidas na internas dos corpos)
vedação)

Defeitos em alto-relevo Parâmetros DN 50 a 300


de aceitação
sem h S 1 nim hs2mm
necessidade
de reparos Iõ~5mm Qí5mm

Maximo: 10 defeitos Máximo: 5 defeitos Maximo: 10 defeitosldm2

DN 350 a 800 DN 350 a 800

hs2mm hslmm

Bs5mm @ i3 mrn Máximo: 10 defeitosldm2

Máximo: 10 defeitos Máximo: 5 defeitos

DN 900 a 2 000 DN 900 a 2 000

h í 3 mm hílmm Maximo: 10 defeitos/dm2

0s5mm B53mm

Maximo: 15 defeitos Maximo: 8 defeitos

Tipos de Desbaste suave com Usinagem ou desbaste


reparos esmeril suave com esmeril esmeril
admissíveis

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Tabela 5 (continuação)

(planos de junta) (partes externas e


internas dos corpos)
[255.162.158-54]

baixo-relevo ed i emin
/ necessidade 1 pi2mm pi2mm
de reparos Di5mm as5mm
Máximo 5 defeitos Nenhum defeito Máximo: 5 defeitos
DN 350 a 800 DN 350 a 800 DN 350 a 800
ed 2 emin ed i emln ed i emin
e12 i: ed i: emin pi2mm p 5 l mm p53mm
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0i10mm 0510mm b510mm


Recuperação obrigatória Maximo: 10 defeitos Máx~mo:10 defeitos Máximo: 10 defeitos
DN 900 a 2 000 DN 900 a 2 000 DN 900 a 2000
ed 5 e/2 ed i emin ed i emln ed i emin
pi2mm p 5 l mm p53mm
Descartar a peça 0i10mm &~10mm 0 ~ 1 0 m m
Máximo: 15 defeitos Máximo: 15 defeitos Máximo: 10 defeltos
Reparos Soldagem e posterior Soldagem e posterior Soldagem e posterior
admissiveis " acabamento acabamento acabamento
(esmerilhamento suave) (esmerilhamento suave (esmerilhamento suave
ou usinagem) ou usinagem)

DN 50 a 300 DN 50 a 300 DN 50 a 300

ed i e12 ed i e12 ed 2 ei2


Di8mm 6% 8 mm 058mm
Máximo: 5 defeitos Maximo: 5 defeitos Maximo: 5 defeitos/dm2

DN 350 a 800 DN 350 a 800 DN 350 a 800

ed i e12 ed i e12 ed 2 ei2


10 mm i
@ @i10mm 0510mm

Maximo: 1O defeitos Máximo: 5 defeitos Maximo: 5 defeitos/dm2

DN 900 a 2 000 DN 900 a 2 000 DN 900 a 2 000


ed i e12 ed i e12 ed 2 ei2
@~10mm @ilOmm 0510mm

Maximo: 15 defeitos Máximo: 5 defeitos Maximo: 5 defeitos/dm2

Deslocamentos Parâmetros DN 50 a 300 DN 50 a 300 DN 50 a 300


de aceitação Deslocamento ç: 0,5 mm Deslocamento i0,5mm Deslocamento 5 0,5 mm
sem reparos
necessários DN 350 a 800 DN 350 a 800 DN 350 a 800
Deslocamento .<: 1 mm Deslocamento iI mm Deslocamento .<: 1 mm
DN 900 a 2 000 DN 900 a 2 000 DN 900 a 2 000
1 1 Deslocamento 5 2 mm / Deslocamento iI mm Deslocamento .<: 2 rnm /
Reparos Desbaste suave com esmeril
admissiveis
a Ver nota relativa a reparos por solda em 5.5.5.1
Tabela baseada na interpretação da MSS SP-55. 1

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5.5.5.1 Reparos de defeitos de fundicão

Reparos de defeitos de baixo relevo de fundição não são permitidos

NOTA Válvulas fabricadas de acordo com esta Norma podem ser reparadas, baseando-se na analise das prescrições
das ASME Vlll Partes UCI e UCD, a fim de remover pequenas imperfeições de superfície e defeitos localizados, desde
[255.162.158-54]

que atendam aos requisitos indicados na Tabela 5 e, somente mediante acordo prévio entre o comprador e o fabricante,
se este possua e apresente processo de soldagem, conforme definido na ASME IX, e tenha soldador qualificado,

5.56 Resistência à flexaio

Válvulas fabricadas de acordo com esta Norma, instaladas entre flanges, com exceção das válvulas tipo inserção,
devem ser projetadas para resistir aos esforços definidos no Anexo D (simulando esforços externos)
sem apresentar deformações permanentes ou alterações de desempenho além daquelas definidas em 5.8.4.

5.5.7 Resistência às cargas de manobra


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Válvulas com acionamento através de volante, cabeçote ou alavanca com ou sem mecanismo de redução, devem
suportar o torque mínimo de resistência estabelecido em 5.8.6 nas posições de abertura e fechamento total
sem apresentar nenhuma deformação permanente que venha a afetar sua funcionalidade ou desempenho.

5.5.8 Torque máximo de manobra

Toda válvula com acionamento através de volante, cabeçote ou alavanca, com ou sem mecanismo de redução,
deve atingir a estanqueidade sob um esforço igual ou menor do que o máximo de esforço de manobra
estabelecido na Tabela 9.

5.5.9 Resistência ao uso

As válvulas-borboleta devem ser capazes de resistir aos esforços de urna utilização contínua, cabendo
ao fabricante comprovar o desempenho do equipamento através da realização do ensaio indicado em 5.8.7.

5.6 Posicão de montagem

8 fabricante deve indicar claramente, em sua documentação, as posições em que a válvula pode ou deve ser
montada, tomando-se como referência a posição dos semi-eixos, conforme indicado em 1.1.

5.7 Manutenção

8 fabricante deve indicar claramente, em sua documentaçSo, os cuidados que o comprador deve seguir com
a manutenção preventiva da válvula ou de seus componentes, quando for o caso.

5.8 Inspeções e ensaios durante a Rbricação

Deve ser verificado se as válvulas-borboleta atendem a todos os requisitos indicados nas Seções 5, 6 e 8.

5.8.1 Inspeção visual

A inspeção visual de válvulas-borboleta deve ser efetuada de acordo com os requisitos indicados em 4.1, 4.2, 4.3,
4.5, 5.3, 5.4, 5.5, 5.6 e 8.

5.8.2 Inspeção dimensionai

A inspeção dimensional de válvulas-borboleta deve ser efetuada de acordo com os requisitos indicados em 5.4.1

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5.8.3 Resistência hidrostática

5 . 8 . 3 . H e r i f i c a ç ã o da estanqueidade do corpo

Toda válvula deve ter seu corpo submetido a pressão de ensaio de acordo com o estabelecido na Tabela 4
e deve ser verificada a estanqueidade de acordo com o indicado em 6.3.1 .I.
[255.162.158-54]

5.8.3.2 Verificação da estanqueidade de sede sob alta pressão

Todas as válvulas, colocadas na posição fechada, devem resistir a uma pressão hidrostática diferencial conforme
estabelecido na Tabela 8 e deve ser verificada a estanqueidade de sede sob alta pressão, de acordo com
o indicado em 6.3.1.2.

5.8.3.3 Verificação da estanqueidade de sede sob baixa pressão

Para a verificação da estanqueidade da sede sob baixa pressão, devem ser seguidos os procedimentos descritos
em 6.3.1.2 e 6.3.1.3.
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5.8.4 Verificação da resistência à flexão

A verificação do projeto da válvula quanto a sua capacidade de resistir a flexão gerada por esforços externos deve
ser realizada de acordo com os procedimentos descritos em 6.3.2 e no Anexo D.

5.8.5 Verificacão da resistência ao máximo torque de operacão (MOT)

Para a verificação da resistencia ao máximo torque de operação, uma válvula nova deve ser submetida ao ensaio
descrito em 6.3.3 e no Anexo E.

Esta verificação deve ser aplicada somente para válvulas de bloqueio.

5.8.6 Verificação da resistência ao torque de operação

Deve ser verificada a resistencia ao torque de operação conforrne indicado em 6.3.4, dos elementos componentes
do conjunto do sistema de acionamento, tais como: redutor, eixos, chavetas, pinos e batentes, entre outros e uma
posterior desmontagem para diagnosticar cada elemento mecânico.

5.8.7 Verificação da resistência ao uso

A verificação do projeto da válvula, quanto a sua capacidade de resistência ao uso, deve ser efetuada apenas
em válvulas de diâmetros nominais iguais ou menores ao DN 490 e de acordo com os procedimentos descritos
em 6.3.5.

5.8.8 Frequência dos exames e ensaios durante a fabricação

Os exames e ensaios realizados durante a fabricação devem ser efetuados de acordo com as diretrizes
estabelecidas na Tabela 6.

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Tabela 6 -- Diretrizes para realização das inspe-ões e ensaios durante a fabrieaeo


[255.162.158-54]
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24 h a 70 "C

icação da variação
ma de dureza

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Tabela "continuação)
[255.162.158-54]

centro de furaçao ',

diâmetro de furos,
centro de furação,
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1 d e DN * 500

sao rea izados somente se for produzido algum lote

stalações onde os ensaios devem ser realizados.

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5.9 Acondicionamento para expedição

Salvo solicitação contrária, por parte do comprador, todas as válvulas devem ser rigidamente fixadas a estrados
de madeira, embaladas elou protegidas pelo fabricante contra danos mec6nicos e entrada de objetos estranhos,
ou ainda contra a ação de intemperies durante o transporte, movimentações de carga e descarga e estocagem.
[255.162.158-54]

Os eçtradosiembalagenç devem ser projetados e confeccionados de fornia a permitir o manuseio seguro


do produto e do operador.

Antes de serem preparadas para expedição, todas as cavidades devem ser drenadas, e as superfícies usinadas
de aço e de ferro fundido sem pintura devem ser revestidas com um protetor antioxidante.

Os componentes ou acessórios que forem enviados soltos das válvulas devem der adequadamente protegidos
e identificados para a correta montagem em campo.

5.410 Bimensionarnente em programa cemputacienal

O Anexo J contem orientaçzo para o desenvolvimento de projeto, análise e verificação de dimensionamento em


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programa computacional.

6 Inspeções e ensaios de fabricação


Deve ser verificado se as válvulas atendem a todos os requisitos indicados nas Seções 5, 6 e 8 e de acordo com
o indicado em 6.1 a 6.3.

6.41 I n s p e ~ ã svisual

A inspeção visual das válvulas-borboleta deve ser efetuada de acordo com os requisitos indicados em 4.1 a 4.3,
4.5, 5.3, 5.4, 5.5, 5.6 e seção 8.

6.2 Inspeção dimensional

A inspeção dimensional das válvulas-borboleta deve ser efetuada de acordo com os requisitos indicados em 5.4.1.

6.3 Ensaios

6.3.1 Ensaios hidrostãticos

6.3.1 . I Ensaio de verificação da estanqueidade de csrps

Todos os corpos de válvulas devem ser submetidos a pressão de ensaio descrita na Tabela 4.

O fluido a ser utilizado deve ser água, que pode ser aditivada corn elementos inibidores de corrosão.

A temperatura do fluido deve estar dentro da faixa definida no escopo desta Norma.

O ensaio deve ser realizado com a válvula-borboleta montada e corn suas extremidades tamponadas. O obturador
deve permanecer parcialmente aberto durante a execuç" do ensaio.

Durante o ensaio de verificação da estanqueidade do corpo, não pode ocorrer qualquer vazamento ou exsudação
através do metal, das juntas dos flanges ou dos selos de vedação do eixo, alem do que nenhum dos componentes
pode apresentar deformação permanentemente.

A duração do ensaio de verificação da estanqueidade do corpo deve ser suficiente para permitir o exame visual de
possíveis vazamentos, com um período de tempo sob a p r e s s h de ensaio, conforme estabelecido na Tabela 7.

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Tabela 7 -- Período de permanência da válvula


sob a pressão de ensaio

Valores em segundos

Diêimetro Período de tempo


[255.162.158-54]

nominal sob a pressão de


ensaio
DN

1 1 I
~
250 até 500 180
600 até 2 000 600

6.3.1.2 Ensaio de verificação da estanqueidade de sede sob alta pressão


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Todas as válvulas, colocadas na posição fechada, devem resistir a uma pressão hidrostática diferencial conforme
estabelecido na Tabela 4.

O fluido a ser utilizado deve ser água, a qual pode ser aditivada com elementos inibidores de corrosão. Durante o
ensaio a temperatura do fluido deve estar dentro da faixa definida no escopo desta Norma.

Com a válvula montada e uma de suas extremidades tamponada, proceder ao seu enchimento com água
e a retirada do ar existente no interior da válvula, Com o obturador na posição fechada, aumentar gradativamente
a pressão ate que seja atingida a press" de ensaio, que esta estabelecida na Tabela 8.

Após atingir a pressão de ensaio, verificar a ocorrência de vazamentos durante todo o período de ensaio indicado
na Tabela 7.

Caso necessário, o obturador pode permanecer parcialmente aberto, durante o processo de enchimento da
válvula, para permitir a retirada do ar.

Quando do fechamento da válvula, o torque aplicado diretamente ao seu eixo, ou quando operada por atuador
rnanual, não pode ultrapassar o estabelecido em 6.3.3.

Durante o período de permanência sob a pressão de ensaio, não pode ocorrer qualquer vazamento pela região de
vedação ou através do metal, das juntas dos flanges, ou dos selos de vedação do eixo, nem em qualquer outro
componente que pode ficar permanentemente deformado.

O ensaio deve ser repetido, tamponando-se o outro lado da válvula.

Quando a valvula for projetada para um sentido Único de estanqueidade, o ensaio deve ser realizado apenas
em um dos lados.

f abela 8 ----- Pressóes de ensaio de sede

Pressão Pressão de f ernpo de


nominal PN ensaio de sede permanência sob a
pressão de ensaio

Conforme indicado na
Tabela 6

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6.3.1.3 Ensaio de verificacão da estanqueidade da sede sob baixa pressão

A execução do ensaio deve seguir os procedimentos descritos em 6.3.1.2, porem com um diferencial de pressão
de 0,05 MPa.

"X.2 Ensaio de verifica~ãoda resist6ncia à flexão


[255.162.158-54]

A verificaçk do projeto da válvula quanto a sua capacidade de resistir a flexão gerada por esforços externos deve
ser realizada de acordo com os procedimentos descritos no Anexo D.

Não são admitidos vazamentos externos.

Os vazamentos internos não podem exceder 0,Ol x DN expresso em milímetros cúbicos por segundo e DN
em milímetros.

6.3.3 Ensaio de verificag;ão da resisténcia ao máximo torque de opera620 (MOT)


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Este ensaio deve ser aplicado somente para v6lvulas de bloqueio.

Para verificação da resistencia ao máximo torque de operação, uma válvula nova deve ser submetida ao ensaio
descrito no Anexo E. O torque aplicado não pode exceder os torques máximos de operação indicados a seguir.

O torque maximo de operacgão deve ser medido no ponto de entrada da energia mecânica.

Para válvulas fornecidas com seu elemento de operação:

MOT = 0,5 x F x D em N.m, no caso de volantes, onde:

F = Força maxima manual para fechamento e abertura de válvulas, conforme estabelecido na Tabela 8

D = Diâmetro do volante, em metros

MOT = F x L em Nm, no caso de alavancas, onde:

F = Força maxima manual para fechamento e abertura de válvulas, conforme estabelecido na Tabela 8

L = Comprimento da alavanca, em metros

MOT = 125 Nm, para válvulas acionadas diretamente por chave '7'

MOT = Indicação do fabricante, no caso de valvulas com atuador automatico,

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Tabela 9 -- For" mnráxirna manualValores em Newtons


[255.162.158-54]

6.3.4 Ensaie de verificacão da resistência ao torque de operacão

Este ensaio deve ser realizado para verificaç" da resistência dos elementos componentes do conjunto do
sistema de acionamento, tais como: redutor, eixos, chavetas, pinos e batentes, entre outros e posterior
desmontagem para diagnosticar cada elemento mecgnico.

Para verificaçáo da resistência ao torque de operação, uma válvula nova deve ser submetida ao ensaio descrito
no Anexo F, com a aplicação de um torque de fechamento e de um torque de abertura igual ao torque mínimo de
resistência, a válvula ensaiada deve resistir também ao maximo torque de operação conforme 6.3.3 e aos ensaios
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de estanqueidade da sede conforme 6.3.1.2 e 6.3.1.3.

O torque mínimo de resistência deve ser igual a duas vezes o máximo torque de operação (MOT) indicado em
6.3.3.

O torque máximo de operação deve ser medido no ponto de entrada da energia mecânica

6 . 3 . U n s a i o de verificadáo da resistência ao uso

A verificação do projeto da válvula, quanto à sua capacidade de resistência ao uso, deve ser efetuada apenas
para válvulas de diâmetros nominais iguais ou menores ao DN 400 e seguir os procedimentos descritos a seguir.

A válvula deve ser submetida ao ensaio de resistência ao uso, conforme indicado no Anexo G , sob um diferencial
de pressão igual a pressão de serviço admissivel (PSA) do fluido conforme estabelecido na Tabela 4, atraves
do obturador.

O número de ciclos completos de operaçlo (de abertura e fechamento) a serem aplicados no ensaio de
resistência ao uso, conforme o modo de operação, deve ser conforme indicado a seguir.

válvulas operadas manualmente: 250 ciclos;

válvulas operadas automaticamente: 2 500 ciclos.

Após a realização dos ensaios, executar o ensaio de estanqueidade, conforme estabelecido em 6.3.1.2

Para válvulas operadas manualmente, após a realização do ensaio de resistência ao uso, a válvula deve ser
ensaiada de acordo com 6.3.1.3 e apresentar estanqueidade plena, sendo que o torque máximo empregado deve
ser 1,2 x MOT (ver 6.3.3).

Para válvulas operadas automaticamente, após a realização do ensaio de resistência ao uso, a válvula deve ser
ensaiada de acordo com 6.3.1.3, podendo apresentar uma taxa de vazamento igual 0,01 x DN, expresso em
milímetros cúbicos por segundo e DN expresso em milímetros, sendo que o torque máximo empregado deve ser
1,O x MOT (ver 6.3.3).

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7 InspeqZo de recebimento

Salvo solicitaçh contraria por parte do comprador, a inspeção de recebimento de válvulas-borboleta limita-se ao
produto acabado, devendo ser efetuada inspeção de recebimento de acordo com os planos de amostragem
indicados nas Tabelas 11 e 12.
[255.162.158-54]

Mediante acordo previo, podem ser aceitos os relatórios e certificados emitidos pelo controle de qualidade do
fabricante.

Para os ensaios de qualidade definidos na Tabela 9, são aceitos certificados, desde que emitidos eiou validados
por instituto de pesquisa ou organismo de inspeção idôneo, sem nenhuma restrição de atuação em nenhum órgão
ou empresa de serviço público e reconhecidamente capacitado para comprovação da realização dos ensaios.

A inspeção de recebimento deve ser efetuada em fabrica, podendo ser realizada em outro local previamente
escolhido mediante acordo previo entre fabricante e comprador, desde que o local escolhido reúna todos os
recursos e condições para a realização dos exames e ensaios previstos nesta Norma.

O fabricante deve colocar a disposição do comprador ou de seu representante os equipamentos e pessoal


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especializado, para realização dos exames e ensaios conforme sua rotina normal de controle de qualidade.

O comprador ou seu representante deve ser avisado com antecedência mínima de 10 dias antes da data em que
devem ter inicio as operações de inspeção.

Caso o comprador ou seu representante não compareça na data estipulada para efetuar a inspeção de recebimento,
uma nova data deve ser marcada e, após isto, o fabricante deve proceder aos exames e ensaios estabelecidos nesta
Norma e emitir o relatório de liberação dos lotes aprovados, os quais devem ser encaminhados junto com o material
correspondente.

7.1 Formaçlo de amostra

A amostra representativa do lote deve ser retirada aleatoriamente pelo comprador ou pelo seu representante ou,
no caso da ausência destes, pelo pessoal de controle de qualidade do fabricante.

O fabricante deve formar lotes de válvulas-borboleta de acordo com a Tabela 10, para a realização dos exames
visual e dimensional.

Tabela 10 - Plano de amostragem para exame visual e dimensisnal

Tamanho do lote Quantidade de

O fabricante deve formar lotes de válvulas-borboleta de acordo com a Tabela 11, para a realização dos ensaios

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Tabela 11 --Tabela de amostragem para ensaios

Quantidade de
Tamanho do lote amostras
[255.162.158-54]

7.2 Exames e ensaios


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7.2.2 Exame visual

O lote de válvulas-borboleta deve ser submetido a um exame visual de acordo com os requisitos indicados em 4.1
a 4.3, 4.5, 5.3, 5.4, 5.5, 5.6 e 7 e de acordo com o plano de amostragem indicado na Tabela 10.

7.2.2 Exame dimensional

Os lotes de valvulas-borboleta aprovados no exarne visual devern ser submetidos ao exame dimensional.
O exarne dimensional deve ser efetuado conforme 5.4.1 e de acordo com O plano de aniostragem indicado na
Tabela 10.

7.2.3 Ensaios hidrostáticos

Os lotes de válvulas-borboleta aprovados no exarne dimensional devem ser submetidos aos ensaios hidrostaticos
conforme 5.8.3 e de acordo com o plano de amostragem indicado na Tabela 11.

7.2.4 Ensaio de resistência à flexão

Os lotes de valvulas-borboleta aprovados nos ensaios hidrostaticos devem ser submetidos ao ensaio de
resistência a flexão conforme 5.8.4 e de acordo com o plano de amostragem indicado na Tabela 11.
Quando o fabricante não comprovar a realização deste ensaio, o comprador ou seu representante deve exigir
a sua realização durante as operações de inspeção de recebimento.

7.2.5 Ensaio de resistência ao máximo torque de operação

Os lotes de valvulas-borboleta aprovados no ensaio de resistência a flexão devem ser submetidos ao ensaio de
resistência ao máximo torque de operagão conforme 5.8.5 e de acordo com o plano de amostragem indicado
na Tabela II .

Quando o fabricante não comprovar a realizaç-o deste ensaio, o comprador ou seu representante deve exigir
a realização deste ensaio durante as operações de inspeção de recebimento.

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7.2.6 Ensaio de resistência ao uso

Os lotes de valvulas-borboleta aprovados no ensaio de resistência ao máximo torque de operação devem ser
submetidos ao ensaio de resistência ao uso conforme 5.8.7 e de acordo como o plano de amostragem indicado
na Tabela 1 1 .
[255.162.158-54]

Quando o fabricante não comprovar a realização deste ensaio, o comprador ou seu representante deve exigir
a realização deste ensaio durante as operações de inspeção de recebimento.

7.2.7 Ensaio de resistência ao torque de operação

Os lotes de valvulas-borboleta aprovados no ensaio de resistência ao uso devem ser submetidos ao ensaio de
resistência ao torque de operação conforme 5.8.6 e de acordo com o plano de amostragem de acordo com
a Tabela 1 1 .

Quando o fabricante não comprovar a realização deste ensaio, o comprador ou seu representante deve exigir
a realização deste ensaio durante as operações de inspeção de recebimento.
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7.3.1 Condicões de aceitadão ou rejeidão da i n s p e ~ ã ovisual

A quantidade de valvuias-borboleta inspecionada visualmente deve ser igual ao tamanho da amostra dado pelo
plano de amostragem da Tabela 10.

Se o número de valvulas-borboleta defeituosas encontradas na amostra for menor ou igual do que o número de
aceitação (Ac), o lote deve ser considerado aceito neste exame.

Se o número de válvulas-borboleta defeituosas de valvulas-borboleta defeituosas for igual ou maior do que


o numero de rejeição (Re), o lote deve ser rejeitado.

7 . 3 . x o n d i ç õ e s de aceitação o u rejeição da inspeçso dimensional

Após a aprovação na inspeção visual, deve ser efetuado o exame dimensional, utilizando-se o plano de
amostragem da Tabela 1O.

7.3.4 Condições de aceitação ou rejeição da inspeção par ensaios

Após a aprovação na inspeção dimensional, devem ser efetuados os ensaios hidrostáticos, utilizando-se o plano
de amostragem da Tabela 1 1 .

Se o número de valvulas-borboleta defeituosas encontradas na amostra for menor ou igual do que o número de
aceitação (Ac), o lote deve ser considerado aceito neste ensaio.

Se o número de válvulas-borboleta defeituosas for igual ou maior do que o número de rejeição (Re), o lote deve
ser rejeitado.

7.3.4 Condições de aceitação ou rejeição da inspeção por ensaios

Após a aprovação nos ensaios hidrostaticos, caso o fabricante não apresente a comprovação dos ensaios
estabelecidos em 5.8.4 a 5.8.7, os lotes de válvulas devem ser submetidos aos demais ensaios, utilizando-se o
critério de aceitação e rejeiçso indicado em 7.3.3 ate a reaiizaçso do último ensaio.

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7.4 Relatório de ensaios

Para cada lote de válvulas-borboleta a ser entregue deve ser fornecido um relatório de resultados de ensaios
contendo no mínimo o seguinte:

a) diâmetro nominal (DN) da(s) valvula(s);


[255.162.158-54]

b) tipo ou classificação da válvula;

c) número da semana do ano e ano de fabricação;

d) quantidade do lote fornecido ao comprador;

e) declaração de que o lote apresentado atende aos requisitos desta Norma.


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As válvulas devem trazer no corpo as seguintes marcas de identificação fundidas em alto-relevo:

a) diâmetro nominal: DN correspondente;

b) pressão nominal ou classe de pressão da válvula: PN ou 61 correspondente;

c) identificação de ferro fundido nodular, como, por exemplo, dúctil, FD, FN, SG, GGG, GJS ou FE 42012;

d) nome ou marca de identificação do fabricante e marca de identificação do local de fundição, quando for o
caso;

e) identificação do ano de fabricaçao (dois últimos algarismos);

f) a indicação do sentido de fluxo, conforme Anexo C.

Todas as válvulas fabricadas de acordo com esta Norma devem ter uma placa de identificação, fixada ao corpo,
contendo no mínimo:

a) indicação do número desta Norma;

b) identificação do modelo da válvula;

c) diâmetro nominal: DN correspondente;

d) norma de furação e a classe de pressão dos flanges, quando for o caso;

e) logotipo ou marca de identificação do fabricante;

f) número da ordemlsérie de produção;

g) identificação do trim

A composição do trirn pode estar descrita na placa de identificação ou pode estar identificada através de
codificação. Quando adotado o criterio de codificação, é responsabilidade do fabricante manter a documentação
tecnica disponível, onde esteja claramente definida a especificaçao do material que compóe o trim da válvula.

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Anexa A
(informativo)

"I"pors de juntas
[255.162.158-54]

A."Imtâ automática

A guarnição possui, pelo projeto construtivo do conjunto, espaço para deslocamento, ajuste e acomodação
durante o fechamento da valvula, sem esmagamento da guarnição (ver Figura 1). Desta forma, a ação do fluido
aumenta de forma significativa o desempenho da vedação
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Figura A.1 - Desenho esquemático de junta automática

A.2 Junta mecânica

A guarnição não possui, pelo projeto construtivo do conjunto, espaço para deslocamento, ajuste e acomodação
durante o fechamento da válvula, com esmagamento da guarnição (ver Figura 2). Besta forma, a agi30 do fluido
não aumenta de forma significativa o desempenho da vedação.

Figura A.2 ----- Desenho esquemático de junta mecânica

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Controle do processo de fabricaqgo


[255.162.158-54]

1 1 O comprador pode utilizar equipe própria ou uma entidade neutra para verificar o controle de fabricação
ou efetuar auditoria específica.

B.1.2 O fabricante deve colocar a disposição do comprador ou entidade neutra, auditor ou inspetor,
os documentos do seu controle do processo de fabricaçáo, tais como os procedimentos e relatórios.
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8.1.3 8 comprador ou seu representante deve avaliar o controle de processo de fabricação e os recursos
técnicos para a fabricação das válvulas-borboleta, de acordo com os requisitos estabelecidos nesta Norma,
manifestando-se formalmente sobre a sua aprovação ou rejeição, conforme o caso.

"1.4 O comprador ou seu representante deve efetuar auditorias periódicas, para assegurar-se de que
o fabricante de válvula cumpre os procedimentos estabelecidos em B.1.5.

B.1.5 6 fabricante deve ter uma metodologia documentada, estabelecendo no mínimo a organização e os
procedimentos no que diz respeito a:

a) garantia do desempenho das válvulas e de um processo de fabricação adequado atraves de exames e


ensaios estabelecidos em 5.8.8;

b) inspeção, recebimento e estocagem de componentes e matérias-primas;

c) controle de equipamentos de inspeção, medição e ensaios;

d) planejamento da inspeção e ensaios dos produtos;

e) disposição final de produtos não conformes;

f) ações corretivas;

g) marcaçáo e rastreabilidade;

h) armazenamento, manuseio, embalagem e expedição do produto final;

i) guarda dos registros da qualidade.

8.1.6 Para verificação dos requisitos da qualidade, obsewar o descrito em B.1.6.1 a B.1.6.3.

B.1.6.1 No caso do comprador estabelecer que deve ser feita uma verificação do controle do processo de
fabricação para o recebimento dos produtos, esta verificação deve incluir no mínimo o estabelecido em 8.1.6.2,
B.1.6.3 e B.2.

8.1.6.2 O comprador ou seu representante deve verificar se o fabricante tem condiçóes de produzir as
válvulas de acordo com os requisitos desta Norma.

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B.tC.3 Dependendo de acordo prévio, esta verificação pode ser feita pelo próprio comprador ou através de unia
entidade neutra, conforme t3.1 .I,
sendo necessário seguir as seguintes etapas:

a) deve ser verificado o controle do processo de fabricação do fabricante;

b) devem ser realizadas verificações periódicas, ou nos lotes requeridos, para assegurar que o fabricante
[255.162.158-54]

rnantem seu controle do processo de fabricaç20 e que os produtos estão de acordo com esta Norma.

B.2 Exames e ensaios durante a fabricagão

Os exames e ensaios durante a fabricação devem ser efetuados de acordo com o indicado na Tabela 9
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Marca-" do sentido de estanqueidadelfluxo


[255.162.158-54]

6.1 Válvulas esm sentido rínico de estanqueidade

As válvulas-borboleta corn sentido único de estanqueidade devem ter a marcação de uma seta corn o formato
sugerido abaixo, indicando a direção de escoamento do fluido, na qual a válvula, ao estar totalmente fechada,
garantirá estanqueidade plena.

Alternativamente a seta, ou de forma complementar, o fabricante pode marcar em alto relevo o lado seco e o lado
selado da válvula.
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(Lado selado) (Lado seco)

C.2 Válvulas com sentido duplo de estanqueidade

As válvulas- borboleta com sentido duplo de estanqueidade devem ter a marcacão com o formato sugerido abaixo,
indicando que a direcão de escoamento do fluido não tem influência na estanqueidade plena da válvula ou em seu
desempenho (periorrnance) hidráulico.

NOTA E admitida somelite 1-10caso de válvulas definidas em 4.1.2 a utilização de plaqueta confeccionada em aço
inoxidável e rigidamente fixada ao corpo da válvula, em substituição ao sistema de fundição em alto-relevo, ficando mantidas
as demais marcações definidas nesta Norma.

C.3 Válvulas com sentido preferencial de fluxo

As válvulas-borboleta com sentido preferencial de fluxo devem ter a marcação com o formato sugerido abaixo,
indicando que a direç-o de escoamento não tem influência na estanqueidade plena da válvula.
Porem, consegue-se alcançar maiores velocidades ou existem outros benefícios esperados, que devem ser
informados pelo fabricante ao comprador, caso a direção de escoamento do fluido seja no sentido da seta maior.

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Anexa D
(nsrrnativs)

Metodolagia para ensaio de resistência à f l e x b o VVálvulas até DN 500


[255.162.158-54]

O fluido a ser utilizado deve ser água, podendo ser aditivada com elementos inibidores de corrosão. A temperatura
do fluido deve estar dentro da faixa definida na Seção 1.

O ensaio deve ser conduzido com uma montagem similar a descrita na Figura D.1.
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Tubo
/-

Figura D.1 --- Desenho esquemático do conjunto de ensaio

Uma valvula nova deve ser montada entre dois tubos, com um comprimento L que deve ser de no mínimo
0,085 x DN, em metros (DN em milímetros), O conjunto deve ser apoiado entre suportes e as distâncias após
a posição dos suportes não podem exceder 0,001 x DN, em metros (DN em milímetros).

A carga para estabelecer um momento de flex-o M (ver Tabela D.1) em newton-metro, deve ser igual ou maior
que o requerido, sendo determinada por:

a) a massa total P, incluindo a massa da válvula, dos tubos de ensaio e o fluido, expressa em Newton;

b) duas forças suplementares F, aplicadas simetricamente a cada lado da valvula e causando um momento de
flexão M na parte central, expressas em Newton

A massa total P e as forças verticais F são relacionadas ao momento de flexão M pela fórmula:

Onde:
L é a distância entre uma face da valvula e o centro do suporte mais próximo, expressa em metros (m);

a e a metade da distância entre os pontos de aplicação das forças F e e maior que b/2, expressa
em metros (m);

b é a dimensão face a face da valvula, expressa em metros (m).

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D.2 Procedimento de ensaio

Posicionar a montagem nos suportes, com suas extremidades fechadas.

Preencher o conjunto com o fluido de ensaio, podendo a válvula estar parcialmente aberta, se necessário.
[255.162.158-54]

Aplicar as forças F calculadas para se atingir ao momento M indicados na Tabela D.1.

Aplicar o torque de manobra, conforme estabelecido em 5.8.5.

Elevar a pressão em um lado dos tubos até atingir a pressão de ensaio, conforme indicado em 5.8.3.2.

Manter a pressão de ensaio por um período mínimo de 10 min.

Verificar visualmente se existe algum sinal de vazamento externo durante a execução do ensaio.

Ao final do ensaio, verificar o volume de vazamento ocorrido do lado pressurizado para o lado sem pressão
e calcular a taxa de vazamento.
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Retirar as forças, aliviar a pressão da linha e encerrar o ensaio,

Repetir o ensaio pressurizando a outra tubulação.

Registrar as condições de ensaio, os resultados e a rastreabilidade dos equipamentos de medição.

Tabela D.1 ----- Momento de flexlo

Diâmetro nominal M
DN N.m

50 1 050
65 1 400
E) O 1 500
1 O0 2 200
125 3 200
150 4 800

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Anexo E
(nsrrnativs)

Metodologra para ensaio de máximo torque de operagso


[255.162.158-54]

O ensaio deve ser realizado a temperatura ambiente com a válvulas-borboleta em sua condiçáo normal de
fornecimento,

O ensaio deve ser inciado com a válvula em sua posição totalmente aberta.

8 fluido a ser utilizado deve obrigatoriamente ser agua, podendo ser aditivada com elementos inibidores de
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corrosão. A temperatura do fluido deve estar dentro da faixa estabelecida na Seção 1.

E.% Procedimento de ensaio

Preencher a válvula com o fluido de ensaio, podendo estar parcialmente aberta, caso necessário.

Retirar o ar do lado a ser pressurizado

Fechar totalmente o obturador e aplicar um torque, menor ou igual ao rnaxirno torque de operação definido
em 5.8.5.

Elevar a pressão ate atingir a pressão de ensaio, conforrne estabelecido em 5.8.3.2, e manter pressurizado por
um período de no mínimo I min.

Verificar se existe algum vazamento através da sede.

Abrir a válvula, nao podendo o torque ultrapassar o máximo torque de operação definido em 5.8.5.

NOTA Para as válvulas com estanqueidade nos dois sentidos de fluxo, executar o mesmo ensaio em ambos os lados.

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Metodoiagia para ensaio de resistência ao torque de o p e r a ~ g o


[255.162.158-54]

O ensaio deve ser realizado a temperatura ambiente.

O ensaio de resistência a torques de operação deve ser iniciado com a válvula em sua posição total
ou parcialmente aberta, sem aplicação de carga hidráulica.

O fluido a ser utilizado deve obrigatoriamente ser água, podendo ser aditivada com elementos inibidores
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de corrosão.

A temperatura do fluido a ser utilizado deve estar dentro da faixa definida na Seção 1.

F.2 Procedimento de ensaio

Posicionar e iniciar a aplicação de torque através de um torquímetro ou equipamento equivalente no ponto de


entrada de energia mecância para fechamento do obturador.

Aumentar o torque de fechamento até atingir o maximo torque de resistência definido em 5.8.6.

Manter a aplicação do torque por no mínimo 1O min

Abrir o obturador ate atingir a posição de totalmente aberto.

Posicionar e iniciar a aplicação de torque através de um torquímetro ou equipamento equivalente no ponto de


entrada de energia mecância para abertura do obturador.

Aumentar o torque de abertura ate atingir o máximo torque de resistência definido em 5.8.6.

Manter a aplicação do torque por no mínimo 10 min

Verificar a capacidade de operação da valvula, conforme descrito em 5.8.5, e verificar a estanqueidade da sede,
conforme indicado em 5.8.3.2 e 5.8.3.3.

Registrar as condições de ensaio, os resultados e a rastreabilidade dos equipamentos de medição.

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Metodologia para ensaio de resistência ao uso


[255.162.158-54]

G.1 Geral

O ensaio deve ser realizado a temperatura ambiente.

O fluido a ser utilizado deve obrigatoriamente ser água, podendo ser aditivada com elementos inibidores de
corrosão.

A temperatura do fluido a ser utilizado deve estar dentro da faixa estabelecida na Seção 1.
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G.2 Procedimento de ensaio

Fixar a vslvula no dispositivo de ensaio.

Abrir totalmente a vaivula.

Fazer escoar o fluido atraves da valvula no sentido preferencial de fluxo, quando houver, obedecendo as vazões
mínimas descritas na Tabela G.1.

f abela (9.1 - Vazões de ensaio

Fechar totalmente o obturador da valvula.


NOTA I Para valvulas com atuador automático, utilizar os valores de torque estabelecidos como máximos pelo fabricante

NOTA2 Para valvulas com mecanismo de reducão ou mecanismos de ação direta, fechar o obturador com o MOT.
Aplicar a pressão de ensaio conforme estabelecido na Tabela 7 e manter a posicão por pelo menos 5 S.

Abrir totalmente o obturador.

Repetir o ciclo o número de vezes especificado em 5.8.7

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[255.162.158-54]

H.il Em r e l a g h iposiglo do eixo

a) Eixo na posição horizontal


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b) Eixo na posição vertical

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Anexo I
(normativs)

Características dos materiais dos elementos de veda-" resilientes


[255.162.158-54]

1.1 Os ensaios estabelecidos na Tabela 1.1 são considerados obrigatórios

Tabela 1.í -- Ensaies obrigatórios


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dureza nominal

72 h a 23 O C

24 h a 70 OC

ariação máxima de

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1.2 8 s ensaios estabelecidos na Tabela 1.2 são considerados ensaios facultativos.

Tabela 1.2 ----- Ensaios facultativos


[255.162.158-54]
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Anexa J
(Infsrmativs)

Orienta-" para o desenvolvimerito de projeto, análise I


[255.162.158-54]

J.4 Geral

Este Anexo tem objetivo de orientar para o desenvolvimento de projeto, analise e verificação de dimensionamento
em programa computacional, visando otimização nas etapas de desenvolvimento do produto relativos aos
materiais, forma, manufaturabilidade e condição de montagem, permitindo a verificação de projeto da válvula não
apenas nos diamelros nominais iguais ou menores ao DN 400, através de simulação e modelagem virtual.
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J.2 Verificaçk secãnica

Analise e verificação de dimensionamento em programa computacional dos seguintes itens:

a) espessuras do corpo e do obturador para as diferentes pressões;

b) geométrica de medidas, tolerâncias admissíveis, interferências e ajustes;

c) tensões e resistências conforme utilizaçk dos diferentes materiais;

d) deformações sob as diferentes pressões e variações térmicas;

e) atrito de funcionamento;

f) dureza de superfícies;

g) efeitos de torção no corpo e rigidez;

h) dimensões de nervuras de reforços;

i) pressão de contato da vedação nas superfícies;

j) resistência a choques ou impactos;

k) simulação de desgaste por atrito com variação dimensional, e de vida útil com estanqueidade

J.3 Verificação de componentes da válvula

a) corpo;

b) guias;

c) eixos e semi-eixos;

d) pinos;

e) batentes;

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travas;

anéis elásticos;

chavetas;
[255.162.158-54]

rnancais no corpo e de escora;

parafusos;

porca de manobra ou operaçáo;

obturador da valvula;

elastomeros de vedação da guarniçãolsede resiliente;

atuador e acoplamento com a válvula,


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