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QUALIDADE LTD

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 7549
Terceira edição
22.01.2021
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Alumínio e suas ligas — Produtos laminados,


extrudados, fundidos, forjados e sinterizados —
Ensaio de tração
Aluminium and aluminium alloys — Rolling, extruded, casting, forged and
sintered products — Tensile test

ICS 19.060; 77.120.01 ISBN 978-65-5659-764-5

Número de referência
ABNT NBR 7549:2021
26 páginas

© ABNT 2021
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Sumário Página

Prefácio.................................................................................................................................................v
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
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4 Aparelhagem........................................................................................................................6
4.1 Máquina de tração...............................................................................................................6
4.2 Dispositivo para fixar os corpos de prova........................................................................6
4.2.1 Geral.....................................................................................................................................6
4.2.2 Castanhas do tipo normal..................................................................................................6
4.2.3 Dispositivos para corpos de prova roscados ou com ombros......................................7
4.2.4 Castanhas para chapas......................................................................................................8
4.2.5 Dispositivos para fixar arames..........................................................................................8
4.3 Extensômetro......................................................................................................................9
4.4 Dispositivos para medir dimensões..................................................................................9
5 Dimensões dos corpos de prova.......................................................................................9
5.1 Corpos de prova de seção retangular...............................................................................9
5.2 Corpos de prova de seção circular.................................................................................10
5.3 Corpos de prova com diferentes tipos de cabeça.........................................................12
5.4 Corpos de prova de folhas...............................................................................................13
5.4.1 Geral...................................................................................................................................13
5.4.2 Determinação da espessura.............................................................................................14
5.4.3 Determinação da área da seção transversal..................................................................15
6 Tipo de produto e posição de retirada dos corpos de prova........................................15
6.1 Chapas e folhas.................................................................................................................15
6.2 Arames, barras e perfis....................................................................................................15
6.3 Tubos..................................................................................................................................16
6.4 Peças forjadas entre matrizes..........................................................................................18
6.5 Peças forjadas à mão........................................................................................................18
6.6 Peças fundidas por gravidade em areia ou coquilha....................................................18
6.7 Peças fundidas sob pressão............................................................................................19
6.8 Sinterizados.......................................................................................................................20
7 Substituição de corpos de prova.....................................................................................23
8 Velocidade de ensaio........................................................................................................23
9 Limite de escoamento.......................................................................................................24
9.1 Método de deslocamento.................................................................................................24
9.2 Método de deformação sob carga especificada............................................................24
10 Limite de resistência à tração..........................................................................................25
11 Alongamento percentual após ruptura...........................................................................25
12 Amostragem......................................................................................................................26

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Figuras
Figura 1 – Diagrama tensão/deformação, mostrando o limite de escoamento..............................3
Figura 2 – Diagrama tensão/deformação, mostrando a tensão de alongamento percentual
permanente especificada TAPx = R...................................................................................5
Figura 3 – Diagrama tensão/deformação, mostrando a tensão de alongamento
percentual especificada TACx
TACx == R;
R ; xx = om ......................................................................5
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Figura 4 – Castanhas com calços para corpos de prova planos....................................................6


Figura 5 – Dispositivo para fixar corpos de prova roscados...........................................................7
Figura 6 – Dispositivo para fixar corpos de prova com ombros.....................................................7
Figura 7 – Castanhas auto alinhantes para ensaios em chapas e arames.....................................8
Figura 8 – Dispositivo de amarração para arames...........................................................................8
Figura 9 – Corpo de prova de seção retangular para ensaios de tração........................................9
Figura 10 – Corpo de prova de seção circular para ensaios de tração........................................ 11
Figura 11 – Diversos tipos de cabeças para o corpo de prova padrão de seção circular..........12
Figura 12 – Guilhotina de duas facas para cortar os corpos de prova.........................................14
Figura 13 – Tampões de metal para ensaio de corpos de prova tubulares, localização correta
dos tampões no corpo de prova e deste nas castanhas da máquina de tração.........16
Figura 14 – Corpo de prova longitudinal para tubos de grande diâmetro....................................17
Figura 15 – Posição na qual devem ser cortados os corpos de prova longitudinais para
o ensaio de tração de tubos de grande diâmetro..........................................................18
Figura 16 – Corpo de prova padrão para ensaio de peças fundidas sob pressão......................20
Figura 17 – Corpo de prova padrão plano, não usinado, para metal em pó
(área de compactação de 650 mm2)................................................................................21
Figura 18 – Corpo de prova padrão redondo, usinado, para metal em pó – Área
de compactação antes de usinar (1 000 mm2)...............................................................22

Tabelas
Tabela 1 – Dimensões dos corpos de prova de seção retangular para ensaios de tração.........10
Tabela 2 – Dimensões do corpo de prova de seção circular para ensaios de tração................. 11
Tabela 3 – Dimensões dos corpos de prova com diferentes tipos de cabeça.............................13
Tabela 4 – Posição do eixo dos corpos de prova............................................................................16
Tabela 5 – Dimensões do corpo de prova longitudinal para tubos de grande diâmetro.............17
Tabela 6 – Dimensões do corpo de prova padrão para ensaio de peças fundidas
sob pressão.......................................................................................................................20
Tabela 7 – Dimensões do corpo de prova padrão plano, não usinado, para metal em pó.........21
Tabela 8 – Dimensão do corpo de prova padrão redondo, usinado, para metal em pó – Área
de compactação antes de usinar (1 000 mm2)...............................................................22

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
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da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR 7549 foi elaborada no Comitê Brasileiro do Alumínio (ABNT/CB-035), pela Comissão de
Estudo de Caracterização Física, Química e Metalográfica do Alumínio e suas Ligas (CE-035:000.001).
O 1º Projeto de Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 03, de 26.03.2020
a 25.05.2020. O 2º Projeto de Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 12,
de 08.12.2020 a 06.01.2021.

A  ABNT NBR 7549:2021 cancela e substitui a ABNT NBR 7549:2012, a qual foi tecnicamente revisada.

O Escopo em inglês da ABNT NBR 7549 é o seguinte:

Scope
This Standard establishes method for determination of tensile strenght for rolling, extruded, casting,
forged and sintered products of aluminium and its alloys.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 7549:2021

Alumínio e suas ligas — Produtos laminados, extrudados, fundidos,


forjados e sinterizados — Ensaio de tração

1 Escopo
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Esta Norma especifica o método para a determinação das propriedades mecânicas à tração dos produtos
laminados, extrudados, fundidos, forjados e sinterizados de alumínio e suas ligas.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Paral referências não datadas, aplicam-se as edições
mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5891, Regras de arredondamento na numeração decimal

ABNT NBR 6599, Alumínio e suas ligas – Processos e produtos – Terminologia

ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Versão Corrigida 2:2018, Materiais metálicos – Ensaio de tração –
Parte 1: Método de ensaio à temperatura ambiente

ABNT NBR 12315, Ligas de alumínio trabalháveis – Tratamento térmico

ABNT NBR ISO 9513, Materiais metálicos – Calibração de sistemas extensométricos usados em
ensaios uniaxiais

ABNT NBR ISO 7500-1, Materiais metálicos – Calibração de máquinas de ensaio estático uniaxial –
Parte 1: Máquinas de ensaio de tração/compressão – Calibração e verificação do sistema de medição
da força

ASTM B557, Test methods for tension testing wrought and cast aluminum-and-magnesium-alloy products

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 6599 e os seguintes.

3.1
alongamento
a
diferença entre o comprimento entre as marcas em um dado instante do ensaio e o comprimento inicial

3.2
alongamento percentual
quociente entre o alongamento e o comprimento inicial

NOTA O alongamento percentual é expresso em porcentagem (%) e a equação que corresponde a esta
definição é:
100a
%A =
L0

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3.3
alongamento percentual após a ruptura
alongamento após ruptura
A
alongamento percentual determinado após a ruptura do corpo de prova

NOTA Geralmente, o comprimento inicial Lo é igual a 5(4So/π)1/2. Quando é diferente deste valor, acrescenta-se
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ao símbolo A um subscrito para indicar um fator de proporcionalidade diferente de 5 ou o comprimento inicial,


em milímetros, como, por exemplo, A10, A50 mm.

3.4
alongamento percentual permanente
APx
alongamento percentual determinado após a retirada da tensão convencional estabelecida

NOTA O alongamento percentual permanente tem sempre a indicação da respectiva tensão convencional “X”
empregada (por exemplo, AP300 representa o alongamento percentual permanente após a retirada de uma
tensão de 300 MPa).

3.5
alongamento percentual sob tensão
ACx
alongamento percentual em que o comprimento entre as marcas é medido no instante em que se
atinge uma tensão convencional estabelecida

NOTA O alongamento percentual sob tensão tem sempre a indicação da respectiva tensão convencional “X”
empregada (por exemplo, AC300 representa o alongamento percentual sob tensão de 300 MPa).

3.6
cabeça do corpo de prova
extremidade do corpo de prova pela qual ele é fixado à máquina de ensaio

3.7
carga máxima
Fm
maior carga suportada pelo corpo de prova tracionado até a ruptura

3.8
coeficiente de estricção
Z
diferença entre as seções inicial e final do corpo de prova

NOTA 1 A equação que corresponde a esta definição é

(S0 − Sf )
Z = 100
S0

NOTA 2 O coeficiente de estricção e expresso em expressa em porcentagem (%) da seção inicial

3.9
comprimento da parte útil do corpo de prova
distância entre as zonas de concordância

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3.10
comprimento entre marcas
distância entre as marcas de referência na parte útil do corpo de prova

3.11
comprimento final
Lf
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comprimento entre as marcas, após a ruptura do corpo de prova, medido após a recomposição dos
dois fragmentos, de forma que os seus eixos situem-se um no prolongamento do outro

3.12
comprimento inicial
Lo
comprimento entre as marcas, antes da aplicação da carga

NOTA O comprimento inicial também é designado como “base de medida”.

3.13
corpo de prova
peça de material ou produto, com forma e dimensões apropriadas, para ser submetida a ensaio

3.14
limite convencional de escoamento
LEx
tensão convencional que produz uma porcentagem especificada “x” de alongamento não elástico, sob
carga aplicada (ver Figura 1)

NOTA O limite de escoamento LEx se encontra representado por R no gráfico; x =  om .

Figura 1 – Diagrama tensão/deformação, mostrando o limite de escoamento

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3.15
limite de escoamento
LE
quociente da carga necessária para atingir uma deformação permanente estabelecida pela seção
inicial do corpo de prova

3.16
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limite de resistência à tração


LRT
quociente da carga máxima pela área da seção inicial

NOTA A equação que corresponde a esta definição é:

F
LRT = m
S0

3.17
parte útil do corpo de prova
região cilíndrica ou prismática do corpo de prova, com dimensões especificadas, na qual são feitas
as determinações desejadas

3.18
produto sinterizado de alumínio
produto obtido por compactação de pós de alumínio ou de ligas de alumínio, o qual é posteriormente
submetido a aquecimento por tempo e temperatura predeterminados, a fim de promover a sinterização

3.19
seção final
Sf
área da menor seção transversal reta da parte útil do corpo de prova, após a ruptura

3.20
seção inicial
So
área média da seção transversal reta da parte útil do corpo de prova, antes da aplicação da carga

3.21
tensão convencional
tensão
TC
quociente da carga pela seção inicial do corpo de prova em qualquer instante do ensaio

3.22
tensão de alongamento percentual permanente especificada
TAPx
tensão convencional que produz, após a supressão da carga, um alongamento percentual permanente
especificado “x” (ver Figura 2)

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Figura 2 – Diagrama tensão/deformação, mostrando a tensão de alongamento percentual


permanente especificada TAPx = R

3.23
tensão de alongamento percentual sob tensão especificada
TACx
tensão convencional que produz um alongamento percentual “x” com a carga aplicada (ver Figura 3)

om = alongamento sob carga especificada

Figura 3 – Diagrama tensão/deformação, mostrando a tensão de alongamento


percentual especificada TACx
TACx == R;
R ; xx = om

3.24
velocidade de alongamento
Va
alongamento percentual do corpo de prova, durante um ensaio, por unidade de tempo

3.25
velocidade de tensionamento
Vt
aumento da tensão convencional suportada pelo corpo de prova, durante um ensaio, por unidade de tempo

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3.26
zona de concordância
região na qual a cabeça se une à parte útil do corpo de prova, por meio de superfícies de concordância

4 Aparelhagem
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4.1 Máquina de tração

A máquina de tração a ser utilizada deve estar de acordo com a ABNT NBR ISO 7500-1. Deve ser da
classe 1,0, a menos que seja estabelecida a utilização da classe 0,5 pela norma específica do produto
a ser ensaiado.

4.2 Dispositivo para fixar os corpos de prova

4.2.1 Geral

Podem ser utilizados vários tipos de dispositivos para transmitir a carga da máquina de tração
ao corpo de prova. A fim de assegurar que a tensão seja axial dentro do comprimento entre marcas,
o eixo do corpo de prova deve coincidir com a linha central das cabeças da máquina de tração.
Qualquer desvio deste requisito pode introduzir esforços de dobramento não incluídos no cálculo da
tensão convencional.

4.2.2 Castanhas do tipo normal

4.2.2.1 As máquinas de tração são equipadas com castanhas para prender corpos de prova compridos.
Entretanto, se por qualquer motivo uma castanha avançar mais do que a outra quando apertada, pode
ser introduzido um esforço de dobramento indesejável. Quando forem utilizados calços atrás das
castanhas, estes devem ter a mesma espessura e as faces planas e paralelas. Todo o comprimento
das castanhas deve estar apoiado nas cabeças da máquina de tração, o que exige o uso de calços
adequados e compatíveis com a espessura do corpo de prova. Para melhor fixação do corpo de prova,
é desejável que o comprimento inteiro da face serrilhada de cada castanha esteja em contato com
o mesmo. O alinhamento correto das castanhas e dos calços está indicado na Figura 4.

Figura 4 – Castanhas com calços para corpos de prova planos

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4.2.2.2 Para materiais com espessura menor ou igual a 0,075 mm, pode ser conveniente utilizar cas-
tanhas lisas. Caso o aperto seja excessivo, pode ocorrer rompimento da amostra próximo as garras e,
neste caso o ensaio deve ser refeito e o resultado desconsiderado.

4.2.3 Dispositivos para corpos de prova roscados ou com ombros

As Figuras 5 e 6 mostram, sob a forma de esquemas, respectivamente, dispositivos para fixar corpos
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de prova roscados ou com ombros. Estes dispositivos devem ser fixados às cabeças da máquina de
tração por encostos esféricos bem lubrificados. A distância entre os encostos deve ser a maior possível.

Figura 5 – Dispositivo para fixar corpos de prova roscados

Figura 6 – Dispositivo para fixar corpos de prova com ombros

Os corpos de prova roscados ou com ombros não precisam apresentar necessariamente encostos
cilíndricos, desde que seja garantida a centralização na máquina de ensaio.

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4.2.4 Castanhas para chapas

Para ensaiar produtos na forma de chapas, quando não for possível o uso de castanhas do tipo normal,
deve-se utilizar castanhas auto alinhantes, conforme mostrado na Figura 7.
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Figura 7 – Castanhas auto alinhantes para ensaios em chapas e arames

4.2.5 Dispositivos para fixar arames

Para a fixação de arames, podem ser utilizadas as castanhas indicadas nas Figuras 4 e 7 ou um
dispositivo de amarração, conforme mostrado na Figura 8.

Figura 8 – Dispositivo de amarração para arames

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4.3 Extensômetro

Quando for necessário o uso de um extensômetro, ele deve estar de acordo com a ABNT NBR ISO 9513.

NOTA Um extensômetro da classe 0,5 da ABNT NBR ISO 9513 tem sensibilidade adequada para a maioria
dos materiais.

4.4 Dispositivos para medir dimensões


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Micrômetros, paquímetros e quaisquer outros dispositivos utilizados para medir dimensões lineares
devem ter precisão mínima igual à metade da menor unidade referente á dimensão medida.

5 Dimensões dos corpos de prova


5.1 Corpos de prova de seção retangular

Em geral, os corpos de prova de seção retangular devem ter largura de 12,50 mm, de acordo com
a Figura 9, e, sempre que possível, a espessura inteira do produto. Se for necessário, podem ser
utilizados corpos de prova reduzidos, de 6,00 mm de largura, de acordo com a Figura 9 e a Tabela 1,
porém os valores de alongamento obtidos de tais corpos de prova não são válidos para determinar
conformidade com normas, salvo indicação explícita em contrário.

Legenda

C comprimento mínimo das cabeças


E espessura
G largura aproximada das cabeças
L largura
M comprimento entre marcas
R raio mínimo de concordância
T comprimento total mínimo
U comprimento útil mínimo

Figura 9 – Corpo de prova de seção retangular para ensaios de tração

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Tabela 1 – Dimensões dos corpos de prova de seção retangular para ensaios de tração
Dimensões
mm
Medida
Corpo de prova padrão Corpo de prova reduzido
(largura de 12,50 mm) (largura de 6,00 mm)
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Comprimento mínimo das cabeças (C) a 50 30


Espessura (E) b Espessura do material Espessura do material
Largura aproximada das cabeças (G) c, d 20 10
Largura (L) c, e, g 12,50 ± 0,25 6,00 ± 0,05
Comprimento entre marcas (M) 50,00 ± 0,10 25,00 ± 0,10
Raio mínimo de concordância (R) 12,5 6
Comprimento total mínimo (T) f 200 100
Comprimento útil mínimo (U) 57 32
a É desejável que o comprimento das cabeças seja suficiente para que elas entrem nas castanhas em uma
distância igual ou superior a dois terços do comprimento destas castanhas. Se a espessura de um corpo
de prova de 12,50 mm de largura for maior do que 9 mm, podem ser necessárias castanhas e cabeças
mais compridas.
b É a espessura do corpo de prova, conforme estabelecido na especificação do produto, tendo valores
nominais máximos de 12,50 mm e 6 mm, respectivamente.
c Em caso de necessidade, podem ser usadas larguras L e G menores para ambos os corpos de prova
padrão ou reduzido. Em tais casos, a largura do comprimento útil deve ser a maior permitida pela
largura do produto ensaiado, podendo os lados dos corpos de prova ser retos e paralelos em todo o seu
comprimento. O requisito de alongamento após a ruptura não se aplica a esses corpos de prova mais
estreitos, salvo se solicitado.
d As cabeças do corpo de prova devem ser simétricas ao eixo do comprimento útil, com diferença máxima
de 0,2 mm e 0,1 mm, respectivamente.
e A diferença de largura entre as extremidades do comprimento útil deve ser no máximo 0,60 mm ou 0,25 mm,
respectivamente. A largura pode ser diminuída gradativamente das extremidades até o centro, com diferença
máxima de 1 %.
f A fim de ajudar a obtenção de solicitação axial no ensaio do corpo de prova de 6 mm de largura, o comprimento
total deve ser o maior permitido pelo tamanho do produto, até 200 mm.
g Para corpos de prova com espessuras abaixo de 3 mm, L pode ser igual a G. Neste caso, o comprimento
útil deve ser definido como a distância entre as garras de fixação, por não haver raio de concordância.

5.2 Corpos de prova de seção circular

Os corpos de prova de seção circular devem ter o diâmetro-padrão de 12,50 mm, exceto quando
as dimensões do produto o tornam impossível. Em tais casos, podem ser usados corpos de prova
proporcionais, reduzidos, de acordo com a Figura 10 e a Tabela 2, devendo-se utilizar sempre o maior
valor possível. O diâmetro da parte útil do corpo de prova deve ser de no mínimo 4 mm para os produtos
dúcteis e de 6 mm para os produtos fundidos, salvo quando a norma de especificação do produto
determinar o contrário.

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Legenda

D diâmetro
M comprimento entre marcas
R raio mínimo de concordância
U comprimento útil mínimo

Figura 10 – Corpo de prova de seção circular para ensaios de tração

Tabela 2 – Dimensões do corpo de prova de seção circular para ensaios de tração


Dimensões
mm
Medida Corpo
Corpos de prova
de prova
reduzidos, proporcionais
padrão
Diâmetro (D) a 12,50 ± 0,25 9,00 ± 0,10 6,00 ± 0,10 4,00 ± 0,05
Comprimento entre marcas (M) b, c 62,50 ± 0,10 45,00 ± 0,09 30,00 ± 0,06 4,00 ± 0,04
Raio mínimo de concordância (R) b 9 8 6 4
Comprimento útil mínimo (U) d 75 54 36 24
a O diâmetro do comprimento útil pode ser diminuído gradativamente das extremidades até o centro (dimensão
de controle), com diferença máxima de 1 %. O uso de corpos de prova de diâmetro nominal menor do que
6 mm deve ser restrito aos casos em que o tamanho do produto a ser ensaiado não permite obter corpos
de prova maiores ou aos casos em que as partes concordam em usá-los para a aceitação do produto. Os
corpos de prova reduzidos exigem equipamento apropriado e maior habilidade tanto na usinagem como
no ensaio.
b O comprimento entre marcas e o raio de concordância devem ser os indicados, mas as cabeças podem
ser de forma apropriada à máquina de ensaio, a fim de assegurar que a carga seja aplicada axialmente
(ver Figura 11). Se as cabeças forem presas por castanhas, é desejável que elas entrem nas castanhas
em uma distância igual ou superior a dois terços do comprimento das castanhas.
c O comprimento entre marcas deve ser igual a cinco vezes o diâmetro nominal. Nas normas específicas
dos produtos, podem ser especificados outros tipos de corpos de prova; entretanto, se não for mantida
a relação nominal 5:1, os valores de alongamento após ruptura podem não ser comparáveis com aqueles
obtidos utilizando o corpo de prova padrão.
d A fim de acomodar um extensômetro de qualquer base de medida desejada, o comprimento útil pode
ser aumentado. Entretanto, as marcas para a determinação do alongamento após a ruptura devem ter
o espaçamento indicado.

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5.3 Corpos de prova com diferentes tipos de cabeça

A forma da cabeça dos corpos de prova deve ser apropriada ao material e adaptar-se à máquina de
tração, de modo que a carga seja aplicada axialmente. A Figura 11 e a Tabela 3 indicam corpos de
prova com vários tipos de cabeça.

NOTA 1 Cuidados especiais são exigidos na preparação e nos ensaios dos corpos de prova reduzidos,
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porque o efeito das variáveis na usinagem (como, por exemplo, o esforço aplicado na extremidade e a
quantidade de calor gerada) e no ensaio (como por exemplo, a excentricidade e a marcação da base de
medida) é maior do que o efeito produzido no ensaio dos corpos de prova maiores. Com alguns tipos de produtos,
especialmente peças fundidas, o resultado dos ensaios de corpos de prova reduzidos pode mostrar maior variação
devido à maior influência de variações na estrutura metalográfica ou nas características da superfície.

NOTA 2 Embora possam ser comparados os valores do limite de resistência à tração e do limite convencional
de escoamento obtidos com corpos de prova de dimensões diferentes, o valor do alongamento após a ruptura
pode variar de acordo com o tamanho e o tipo do corpo de prova. Portanto, recomenda-se que os valores do
alongamento sejam obtidos utilizando-se corpos de prova do tipo usado para estabelecer as propriedades
mecânicas especificadas.

Legenda

C comprimento mínimo das cabeças


D diâmetro
E comprimento do ombro e da concordância
F diâmetro do ombro
G diâmetro das cabeças
M comprimento entre marcas
R raio mínimo de concordância
T comprimento total aproximado
U comprimento útil
1, 2, 3, 4 e 5 corpos de prova

Figura 11 – Diversos tipos de cabeças para o corpo de prova padrão de seção circular

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Tabela 3 – Dimensões dos corpos de prova com diferentes tipos de cabeça


Dimensões dos corpos de prova
Medida mm
nº 1 nº 2 nº 3 nº 4 nº 5
Comprimento mínimo
35 ± 1 25 ± 1 20 ± 1 15 ± 1 35 ± 1 a
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das cabeças (C)

Diâmetro (D) b 12,50 ± 0,25 12,50 ± 0,25 12,50 ± 0,25 12,50 ± 0,25 12,50 ± 0,25

Comprimento do ombro
20 ± 1 15 ± 1 20 ± 1 20 ± 1 15 ± 1
e da concordância (E)
Diâmetro do ombro (F) 15 15 20 15 15
Diâmetro das
20 20 20 22 20
cabeças (G)
Comprimento entre
62,50 ± 0,10 62,50 ± 0,10 62,50 ± 0,10 62,50 ± 0,10 62,50 ± 0,10
marcas (M) c
Raio mínimo de
9 9 9 9 9
concordância (R)
Comprimento total
145 ± 2 155 ± 2 140 ± 2 140 ± 2 255 ± 2
aproximado (T)
Comprimento útil (U) 75 mínimo 75 mínimo 100 ± 2 75 mínimo 75 mínimo
a É desejável que o comprimento das cabeças do corpo de prova nº 5 seja suficiente para que elas entrem
nas castanhas em uma distância igual ou superior a dois terços do comprimento destas castanhas.
b O diâmetro do comprimento útil pode ser diminuído gradativamente das extremidades até o centro (dimensão
de controle), com diferença máxima de 1 %.
c O comprimento entre marcas deve ser igual a cinco vezes o diâmetro nominal. Nas normas específicas
dos produtos, podem ser especificados outros tipos de corpos de prova, entretanto, se não for mantida
a relação nominal 5:1, os valores de alongamento após ruptura podem não ser comparáveis com aqueles
obtidos utilizando o corpo de prova padrão.

5.4 Corpos de prova de folhas

5.4.1 Geral

5.4.1.1 Os corpos de prova de folhas devem ter comprimento mínimo de 150 mm e largura de
12,50 mm ± 0,25 mm, sendo que a largura pode diminuir gradativamente das extremidades até o centro
e a diferença máxima deve ser de 0,02 mm. Se a espessura do corpo de prova for determinada por
meio de pesagem, o comprimento deve ser medido com precisão de 0,5 mm.

5.4.1.2 Os corpos de prova podem ser preparados individualmente por meio de uma guilhotina de
duas facas, conforme a Figura 12, sendo que os gumes devem ser lubrificados quando necessário.

5.4.1.3 Quando forem obtidos resultados muito diferentes dos ensaios realizados, novos corpos de
prova devem ser confeccionados, sendo necessário examiná-los com aumento de cerca de 20 vezes
para verificar se as bordas estão lisas e se não contêm riscos, rugas ou descontinuidades em sua
superfície; caso contrário, os corpos de prova devem ser descartados.

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Figura 12 – Guilhotina de duas facas para cortar os corpos de prova

5.4.2 Determinação da espessura

5.4.2.1 A determinação da espessura de corpo de prova com espessura menor ou igual a 0,030 mm
deve ser realizada por meio de pesagem ou equipamento que apresente precisão similar comprovada.
Para corpos de prova com espessura acima de 0,030 mm, pode ser realizada por meio de pesagem
ou medidas por meio de optímetro, medidor eletrônico ou micrômetro com nônio, desde que a precisão
da medição seja de 2 % ou melhor.

5.4.2.2 Se necessário, os corpos de prova devem ser limpos com solvente apropriado, a fim de se
eliminar qualquer contaminação superficial, e pesados com precisão de 0,1 mg.

5.4.2.3 A espessura deve ser calculada até o múltiplo de 0,000 1 mm mais próximo, utilizando-se
a seguinte equação:

m
e=
A×ρ

onde

e é a espessura, expressa em milímetros (mm);

m é a massa, expressa em miligramas (mg);

A é a área, expressa em milímetros quadrados (mm2);

ρ é a massa específica (densidade) do alumínio e sua ligas, expressa em gramas por centímetros
cúbicos (g/cm3).

NOTA A massa específica (densidade) das ligas de alumínio pode ser encontrada no documento “Wrought
Aluminum International Alloy Designations & Chemical Composition Limits” publicado pela Aluminum
Association e disponível em: aluminum.org\tealsheets. Este documento apresenta unidade de medida para
densidade diferente da solicitada na equação acima, porém não é necessária qualquer conversão devido
aos valores serem equivalentes.

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5.4.3 Determinação da área da seção transversal

5.4.3.1 A fim de determinar a área da seção transversal de um corpo de prova para o ensaio de
tração, devem ser realizadas medições no meio do comprimento entre marcas, exceto em caso de
arbitragem utilizando corpos de prova cuja menor dimensão seja inferior a 5,00 mm, quando devem
ser realizadas medições no ponto de menor área de seção. Medir e anotar as dimensões com a
seguinte precisão:
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 a) maior ou igual a 5,00 mm: o múltiplo de 0,025 mm mais próximo;

 b) menor do que 5,00 mm até 2,50 mm, inclusive: o múltiplo de 0,01 mm mais próximo;

 c) menor do que 2,50 mm até 0,50 mm, inclusive: o múltiplo de 0,002 mm mais próximo;

 d) menor do que 0,50 mm: 1 %, quando possível, porém sempre até o múltiplo de 0,002 mm mais
próximo, no mínimo.

5.4.3.2 O arredondamento dos valores deve ser feito de acordo com a ABNT NBR 5891. Para
corpos de prova com superfícies ásperas, devido ao método de fabricação, as medidas podem ser
arredondadas até o múltiplo de 0,025 mm mais próximo em todas as faixas.

5.4.3.3 Quando o corpo de prova tiver a seção transversal inteira de um produto de seção assimétrica,
ele deve ser determinado pesando-se um pedaço do produto de comprimento 20 ou mais vezes a
dimensão maior da seção, utilizando-se o valor da densidade da liga correspondente. Determinar a massa
com precisão de 0,5 % ou mais.

6 Tipo de produto e posição de retirada dos corpos de prova


6.1 Chapas e folhas
6.1.1 Para espessuras até 12,50 mm, inclusive, devem ser utilizados corpos de prova de seção
retangular e, para espessuras acima de 12,50 mm, corpos de prova de seção circular.

6.1.2 Para as espessuras acima de 12,50 mm até 40 mm, inclusive, os corpos de prova devem ser
extraídos do meio da espessura e, para espessuras maiores que 40 mm, extraídos à meia distância
entre o centro e a superfície.

6.1.3 Para chapas e folhas de ligas de alumínio não tratáveis termicamente (séries 1xxx, 3xxx, 4xxx,
5xxx e 8xxx, de acordo com a ABNT NBR 12315), os corpos de prova devem ser extraídos na direção
longitudinal à de laminação.

6.1.4 Para chapas de ligas de alumínio tratáveis termicamente (séries 2xxx, 6xxx e 7xxx, de acordo
com a ABNT NBR 12315, e com espessura abaixo de 6,35 mm), os corpos de prova devem ser
extraídos na direção transversal à de laminação. Entretanto, se a largura da chapa for insuficiente para
a extração dos corpos de prova padrão da seção retangular ou de 12,50 mm, eles devem ser extraídos
na direção longitudinal à de laminação.

6.2 Arames, barras e perfis


Os corpos de prova devem ser extraídos no sentido longitudinal e da seção inteira do produto, sempre
que possível, segundo as posições estabelecidas na Tabela 4. A seção ao longo do comprimento útil
pode ser reduzida ligeiramente, a fim de assegurar que a fratura ocorra dentro do comprimento entre
marcas. Nos outros casos, devem ser utilizados corpos de prova de seção circular, exceto nos casos

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de produtos de seção retangular com espessura menor ou igual a 12,50 mm, quando podem ser
usados corpos de prova de seção retangular da espessura inteira do produto.

Tabela 4 – Posição do eixo dos corpos de prova


Posição do eixo do corpo de prova em
relação à espessura (E) e largura (L) das
barras retangulares e dos perfis ou do
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Diâmetro, espessura ou largura da seção


mm diâmetro (D) das barras redondas
Espessura Largura Diâmetro
mm mm mm
Até 40,0, inclusive 0,5 E 0,5 L 0,5 D
Acima de 40,0 0,25 E 0,25 L 0,25 D

6.3 Tubos
6.3.1 Todos os corpos de prova devem ser extraídos na direção longitudinal.

6.3.2 Para todos os tubos, especialmente aqueles com diâmetro externo nominal até 25 mm, devem
ser utilizados corpos de prova da seção inteira do tubo, até o limite imposto pela máquina de ensaio.
Em cada extremidade do corpo de prova, deve ser inserido um tampão justo, até uma profundidade
suficiente para permitir que as castanhas da máquina prendam com firmeza o corpo de prova. Os
tampões não podem alcançar a parte do corpo de prova na qual é medido o alongamento. A Figura 13
mostra uma forma apropriada de tampão, a posição dos tampões no corpo de prova e a posição do
corpo de prova nas castanhas da máquina.

Legenda

d diâmetro interno do tubo


M comprimento entre marcas
p profundidade

NOTA 1 As dimensões d, M, p do tampão deve ser condizentes com a dimensão do tubo a ser ensaiado

NOTA 2 As castanhas não podem ultrapassar o limite p. O diâmetro do tampão deve diminuir ligeiramente
desde p até o início da parte curvada.

Figura 13 – Tampões de metal para ensaio de corpos de prova tubulares, localização correta
dos tampões no corpo de prova e deste nas castanhas da máquina de tração

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6.3.3 Caso o tampão utilizado não ultrapasse os limites da castanha, não é necessário que ele
apresente curvatura na extremidade, com diminuição gradual de diâmetro.

6.3.4 Quando for impraticável ensaiar corpos de prova da seção inteira do tubo, devem-se utilizar,
sempre que possível, corpos de prova de 12,50 mm de largura, de acordo com a Figura 14 e a Tabela 5,
extraídos das posições indicadas na Figura 15, considerando que as bordas dos corpos de prova
devem ser paralelas. Se isso também for impraticável, devem ser extraídos corpos de prova de seção
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circular. Para espessuras de parede de até 40,00 mm, inclusive, devem ser extraídos corpos de prova
da parte central da parede e, para espessuras maiores, de uma posição equidistante do meio da
parede e da superfície externa.

Legenda

C comprimento mínimo das cabeças


E espessura
G largura aproximada das cabeças
L largura
M comprimento entre marcas
R raio mínimo de concordância
U comprimento útil

Figura 14 – Corpo de prova longitudinal para tubos de grande diâmetro

Tabela 5 – Dimensões do corpo de prova longitudinal para tubos de grande diâmetro


Dimensões
Medida
mm
Comprimento mínimo das cabeças (C) a 75
Espessura (E) b

Largura aproximada das cabeças (G) c 20


Largura (L) d 12,50 ± 0,25
Comprimento entre marcas (M) 50,00 ± 0,10
Raio mínimo de concordância (R) 12,50
Comprimento útil (U) 60
a É desejável que o comprimento das cabeças seja suficiente para que elas entrem nas castanhas em uma
distância igual ou superior a dois terços do comprimento destas castanhas.
b Espessura da seção tubular conforme estabelecido para o produto.
c As cabeças devem ser simétricas ao eixo do corpo de prova, com tolerância de 1,00 mm.
d A diferença de largura entre as extremidades do comprimento útil deve ser no máximo de 0,06 mm.
A largura pode ser diminuída gradativamente das extremidades até o centro, com diferença máxima de 1 %.

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Figura 15 – Posição na qual devem ser cortados os corpos de prova longitudinais para
o ensaio de tração de tubos de grande diâmetro

6.4 Peças forjadas entre matrizes

Para espessuras acima de 12,50 mm, devem ser utilizados corpos de prova de seção circular. Para
espessuras entre 8,00 mm e 12,50 mm, inclusive, devem ser utilizados corpos de prova de seção
retangular. O eixo do corpo de prova deve ser essencialmente paralelo à direção do fluxo dos grãos,
salvo quando for acordado o contrário entre o fornecedor e o comprador. Os corpos de prova devem
ser extraídos da parte central da porção predominante ou mais grossa da peça, de um prolongamento
dela ou de peças forjadas separadamente do mesmo material.

6.5 Peças forjadas à mão

Devem ser utilizados corpos de prova de seção circular, extraídos na direção da maior dimensão
transversal, salvo quando for acordado o contrário entre o fornecedor e o comprador. Um corpo de
prova longitudinal deve ter o seu eixo coincidente com o eixo central da peça forjada. Para um corpo
de prova transversal, o ponto central do seu eixo deve estar no eixo central longitudinal da peça.
A distância entre o ponto central do eixo do corpo de prova e a extremidade da peça forjada deve ser
no mínimo igual à metade da espessura da peça.

6.6 Peças fundidas por gravidade em areia ou coquilha

6.6.1 O corpo de prova para ensaio de tração deve ser fundido no mesmo molde do produto, em
cavidade anexa à da peça com alimentação simultânea de metal líquido, ou em molde independente,
de acordo com o dimensional especificado na Figura 10 e na Tabela 2. O corpo de prova também
pode ser obtido partir do seccionamento da peça fundida, caso exista norma específica do produto em
questão que assim exija ou caso tenha sido acordado entre o fornecedor e o comprador.

6.6.2 O corpo de prova pode ser ou não usinado, devendo ser levado em consideração que
os resultados obtidos em um corpo de prova usinado podem não representar fielmente o desempenho
do produto em questão, devido ao fato de a rugosidade do produto influenciar no seu comportamento
mecânico. Portanto, deve-se considerar a obtenção de corpos de prova já nas dimensões apropriadas
sempre que possível, a partir da solidificação no mesmo molde que o do produto, reproduzindo-se
as características de rugosidade da peça fundida.

6.6.3 No processo de solidificação do material, a microestrutura obtida depende diretamente da taxa


de resfriamento, a qual varia de acordo com a espessura do produto. Portanto, devem-se considerar
possíveis diferenças nos resultados do ensaio de tração de acordo com amostras retiradas em locais
com diferentes espessuras. Além disso, corpos de prova retirados de vazamentos distintos também
podem apresentar diferentes resultados, devido a possíveis variações na composição química.
Visando proporcionar uma maior representatividade, o corpo de prova deve ser obtido da mesma

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corrida de metal líquido utilizado para obtenção da peça fundida, com os mesmos parâmetros de
vazamento (velocidade de enchimento, entre outros).

6.6.4 Para espessuras de parede acima de 40 mm, devem ser utilizados corpos de prova de seção
circular, de acordo com a Figura 10 e a Tabela 2, retirados à meia distância entre o centro e a superfície
da parede da peça ou da amostra.
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6.6.5 Para espessuras de parede entre 12,50 mm e 40 mm, devem ser utilizados corpos de prova de
seção circular, de acordo com a Figura 10 e a Tabela 2, retirados da parte central da parede da peça
ou da amostra.

6.6.6 Para espessuras entre 8,00 mm e 12,50 mm, inclusive, podem ser utilizados corpos de prova
de seção retangular, de acordo com a Figura 9 e Tabela 1, ou corpos de prova de seção reduzida, de
acordo com a Figura 10 e a Tabela 2, observando-se apenas a exceção feita em 5.3.

6.6.7 Para espessuras inferiores a 8,00 mm, devem ser utilizados corpos de prova de seção retangular,
de acordo com a Figura 9 e a Tabela 1.

6.7 Peças fundidas sob pressão

No processo de fundição sob pressão, além da questão da variação microestrutural já abordada


em 6.6.3, deve-se considerar também que a porosidade da peça está diretamente relacionada com
a velocidade de injeção de metal líquido, a qual é inversamente proporcional à espessura de parede
do produto. Portanto, devem-se considerar possíveis diferenças nos resultados do ensaio de tração,
de acordo com amostras retiradas em locais com diferentes espessuras.

Assim como na fundição por gravidade, pode-se obter corpo de prova para ensaio de tração já nas
dimensões apropriadas a partir da sua solidificação no mesmo molde do produto, em cavidade anexa
à da peça com alimentação simultânea de metal líquido. Entretanto entende-se que, no caso da fundição
sob pressão, estão envolvidas maiores dificuldades relacionadas à regulagem do equipamento.

Corpos de prova retirados de vazamentos distintos também podem apresentar diferentes resultados devido
a possíveis variações na composição química. Visando proporcionar uma maior representatividade,
o corpo de prova deve ser obtido da mesma corrida de metal líquido utilizado para obtenção da peça
fundida, com os mesmos parâmetros de vazamento (velocidade de enchimento, entre outros).

Para os ensaios em peças fundidas sob pressão, deve ser utilizado corpo de prova de acordo com
a Figura 16 e a Tabela 6. O corpo de prova também pode possuir diferentes dimensões ou ser obtido
partir do seccionamento da peça fundida, caso exista norma específica do produto em questão que
assim exija ou caso tenha sido acordado entre o fornecedor e o comprador.

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Legenda

B distância mínima entre castanhas


D diâmetro
G diâmetro aproximado das cabeças
M comprimento entre marcas
R raio mínimo de concordância
T comprimento total mínimo
U comprimento útil mínimo

Figura 16 – Corpo de prova padrão para ensaio de peças fundidas sob pressão

Tabela 6 – Dimensões do corpo de prova padrão para ensaio de peças fundidas sob pressão
Dimensões b
Medida
mm
Distância mínima entre castanhas (B) 125
Diâmetro (D) a 6,00 ± 0,10
Diâmetro aproximado das cabeças (G) 15
Comprimento entre marcas (M) 60,00 ± 0,10
Raio mínimo de concordância (R) 75
Comprimento total mínimo (T) 250
Comprimento útil mínimo (U) 75
a O diâmetro do comprimento útil pode ser diminuído gradativamente das extremidades até o centro (dimensão
de controle), com diferença máxima de 0,10 mm.
b As dimensões aqui citados estão de acordo com o coeficiente de proporcionalidade (k) da
ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Versão Corrigida 2:2018. Caso seja exigido pelo comprador, devem ser
utilizados as dimensões da ASTM B557.

6.8 Sinterizados

Para os ensaios de produtos sinterizados de alumínio, devem ser utilizados corpos de prova conforme
as Figuras 17 e 18 e as Tabelas 7 e 8, salvo se a norma específica do produto determinar o contrário.
Os corpos de prova devem ser submetidos às mesmas condições de processo de compactação e
sinterização que o produto sinterizado para realização do ensaio de tração.

NOTA Podem ser utilizados outros dimensionais para a especificação dos corpos de prova, após a compactação
ou sinterização, conforme acordado entre o fornecedor e o comprador.

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Legenda

B comprimento de garra (grip length)


D largura do centro
E espessura após a compactação
F meia largura das cabeças
G largura das cabeças
J raio das extremidades
L largura nas extremidades do comprimento útil
M comprimento entre marcas
R raio mínimo de concordância
T comprimento total (da cavidade da matriz)
U comprimento da metade da parte útil

Figura 17 – Corpo de prova padrão plano, não usinado, para metal em pó


(área de compactação de 650 mm2)

Tabela 7 – Dimensões do corpo de prova padrão plano, não usinado, para metal em pó
Dimensões
Medida a
mm
Comprimento de garra (grip length) (B) 81 ± 0,025
Largura do centro (D) 5,72 ± 0,03
Espessura após a compactação (E) 5 a 6,5
Meia largura das cabeças (F) 4,36 ± 0,03
Largura das cabeças (G) 8,71 ± 0,03
Raio das extremidades (J) 4,36 ± 0,03
Largura nas extremidades do comprimento útil (L) 6,00 ± 0,03
Comprimento entre marcas (M) 25,40 ± 0,10
Raio mínimo de concordância (R) 25
Comprimento total (da cavidade da matriz) (T) 90
Comprimento da metade da parte útil (U) 16
a As dimensões especificadas, exceto M, são as da matriz.

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Legenda

C comprimento mínimo das cabeças


D diâmetro no meio do comprimento útil
E comprimento do ombro mais concordância
F diâmetro do ombro
G compactação até esta espessura nas extremidades
H diâmetro nas extremidades do comprimento entre marcas
J raio mínimo de concordância nas cabeças
L largura da cavidade da matriz
M comprimento entre marcas
R raio mínimo de concordância
T comprimento total (da cavidade da matriz)
U comprimento útil

Figura 18 – Corpo de prova padrão redondo, usinado, para metal em pó – Área


de compactação antes de usinar (1 000 mm2)

Tabela 8 – Dimensão do corpo de prova padrão redondo, usinado, para metal em pó – Área
de compactação antes de usinar (1 000 mm2) (continua)
Dimensões
Medida a
mm
Comprimento mínimo das cabeças (C) b, c 12
Diâmetro no meio do comprimento útil (D) 6,00 ± 0,025
Comprimento do ombro mais concordância (E) 9
Diâmetro do ombro (F) 8
Compactação até esta espessura nas extremidades (G) 12,50 ± 0,10
Diâmetro nas extremidades do comprimento entre
D + (0,025 a 0,050)
marcas (H)
Raio mínimo de concordância nas cabeças (J) 2
Largura da cavidade da matriz (L) 12,50

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Tabela 8 (conclusão)
Dimensões
Medida a
mm
Comprimento entre marcas (M) 30,00 ± 0,10
Raio mínimo de concordância (R) 6
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Comprimento total (da cavidade da matriz) (T) 80


Comprimento útil (U) 32
a As recomendações para usinagem são as seguintes: usinagem grossa até 9 mm; tornear acabado até
6 mm com raios e conicidade; polir com lixa 00; brunir com pano-rédio.
b As cabeças mostradas foram projetadas para apresentar uma área de compactação total de
aproximadamente 600 mm2.
c Outras formas de cabeça são aceitáveis, sendo necessárias, em alguns casos, para materiais de elevada
resistência mecânica. Algumas formas alternativas sugeridas incluem cabeças mais compridas, da
mesma forma em geral que o padrão, para proporcionar uma área maior para prender o corpo de prova;
ranhuras ou saliências transversais rasas, que podem ser prensadas nas cabeças para serem presas em
castanhas usinadas, aproximadamente.

7 Substituição de corpos de prova


7.1 Um corpo de prova pode ser descartado e substituído por um outro extraído do mesmo lote de
material, se tiver a superfície mal usinada, dimensões incorretas ou suas propriedades alteradas por
usinagem mal feita; se o procedimento do ensaio for incorreto ou se houver mau funcionamento do
equipamento; se a fratura acontecer fora da metade média do comprimento entre as marcas e se
o alongamento percentual for inferior ao especificado.

7.2 No caso de corpos de prova usinados a partir de produtos, as descontinuidades consideradas


indicativas de material inferior ou defeituoso, como trincas, rupturas, escamas e porosidades reveladas
na fratura, não constituem motivos para a substituição do corpo de prova.

7.3 No caso de corpos de prova fundidos em separado, a presença de porosidade devida ao gás
é indicativa de desgaseificação inadequada da fusão, que resulta em peças porosas. Este defeito,
porém, não justifica a substituição do corpo de prova. Por outro lado, se for verificada a presença de
defeitos, como trincas ou inclusões, na fratura, o corpo de prova pode ser substituído, pois este fato
não implica na existência do mesmo defeito nas peças correspondentes.

8 Velocidade de ensaio
8.1 No caso de materiais em que a velocidade de ensaio afeta os resultados obtidos, a velocidade
máxima deve estar de acordo com a norma específica do produto, utilizando-se um dos critérios
a seguir, em ordem crescente de precisão:

 a) velocidade do travessão sem carga, em milímetro por milímetro (mm/mm) de comprimento entre
marcas por segundo;

 b) velocidade de separação das cabeças da máquina, em milímetro por milímetro (mm/mm) de
comprimento entre marcas por segundo;

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 c) tempo de ensaio, em segundos, desde o início da aplicação da carga ou a partir de uma determinada
tensão até o momento de ruptura com carga máxima ou uma outra tensão especificada;

 d) velocidade de tensionamento, em megapascal (MPa);

 e) velocidade de alongamento, em milímetro por milímetro (mm/mm).

8.2 Se não for determinado em contrário, pode-se usar qualquer velocidade de ensaio conveniente
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até a metade do limite de escoamento especificado ou até um quarto do limite de resistência à tração
especificado, devendo ser considerado o menor valor. Acima disso, devem ser obedecidos os limites
estabelecidos.

8.3 Na ausência de outras especificações, a velocidade de ensaio deve ser tal que as cargas e
os alongamentos usados para a obtenção dos resultados sejam indicados com precisão. Durante
a determinação do limite de escoamento, a velocidade de tensionamento deve ser igual ou inferior
a 12 MPa/s. A velocidade pode ser aumentada após a retirada do extensômetro, até o máximo de
0,01 mm/mm de comprimento entre marcas ou entre castanhas, para corpos de prova sem seção
reduzida por segundo.

8.4 No caso de folhas, a velocidade do ensaio pode variar entre 0,06 mm/mm.min e 0,5 mm/mm.min,
entre marcas.

9 Limite de escoamento
O limite de escoamento pode ser determinado pelo método de deslocamento de 0,2 %. A aceitação ou
rejeição do material pode ser decidida com base no método de alongamento sob carga especificada
(ver 9.1).

No caso de folhas, o limite de escoamento é determinado somente quando há prévio acordo entre
fornecedor e comprador.

9.1 Método de deslocamento

9.1.1 Para a determinação do limite de escoamento por este método, é necessária a obtenção
de dados (gráficos ou numéricos), a partir dos quais seja possível traçar um diagrama tensão x
alongamento, conforme a Figura 1 e 9.1.2.

9.1.2 Delimitar, no eixo das abscissas, conforme a Figura 1, o segmento 0m igual ao valor
especificado do deslocamento. Traçar um paralelo a 0A e localizar r, que é a interseção de mn com
a curva. Se a carga cair antes que o deslocamento especificado seja alcançado, o material não possui
limite de escoamento para este deslocamento, mas a tensão da carga máxima alcançada, antes do
deslocamento especificado, pode ser informada no lugar do limite de escoamento. Nos valores de
escoamento informados, obtidos por este método, o valor especificado de “deslocamento” usado deve
ser colocado entre parêntese depois do termo “limite de escoamento”, da seguinte forma: Limite de
escoamento (deslocamento 0,2 %) = 360 MPa.

9.2 Método de deformação sob carga especificada

Nos ensaios para determinar a aceitação ou rejeição de material, cujas características de tensão
versus deformação são bem conhecidas de registros de ensaios anteriores relativos a materiais
similares, de onde os diagramas de tensão versus deformação foram traçados, a deformação total
correspondente à tensão, na qual o deslocamento especificado ocorre, deve ficar dentro de limites

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satisfatórios. Portanto, uma deformação total especificada pode ser usada e a tensão do corpo de
prova, quando este total de deformação é alcançado, é tomada como sendo o valor do limite de
escoamento, conforme a Figura 2.

NOTA Podem ser utilizados dispositivos automáticos que determinem o limite convencional de escoamento,
sem traçar o diagrama tensão versus deformação, desde que comprovada a sua precisão.
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10 Limite de resistência à tração


O cálculo do limite de resistência à tração é conseguido pela divisão da carga máxima obtida no
ensaio pela seção inicial do corpo de prova.

11 Alongamento percentual após ruptura


11.1 Medir o comprimento final entre marcas com precisão de 0,25 mm e calcular o alongamento
percentual. Indicar tanto o alongamento percentual encontrado como o comprimento inicial entre
marcas. Para folhas, a distância entre as garras para determinação do alongamento deve estar entre
100 mm e 125 mm.

11.2 Se qualquer parte da ruptura ocorrer fora da metade média do comprimento entre marcas, em
uma área puncionada ou riscada dentro do comprimento útil, o valor do alongamento obtido pode não
ser representativo do material. Se o alongamento medido cumprir o requisito mínimo especificado,
não é necessário repetir o ensaio, mas deve ser anotada a posição da ruptura. Se o requisito não for
cumprido, o ensaio deve ser considerado e repetido de acordo com o estabelecido em 12.2.

NOTA Quando o comprimento da parte útil for muito superior ao comprimento inicial entre marcas, como
no caso de corpos de prova não usinados, é conveniente marcar sobre ele vários comprimentos iniciais,
parcialmente sobrepostos, cobrindo toda a extensão da parte útil.

11.3 Para corpos de prova de seção circular (excetuado o arame), se a norma específica do produto
exigir, quando o alongamento especificado após a ruptura for menor do que 3 % ou quando é
alongamento, determinado de acordo com a 11.1 e 11.2, for menor que 4 %, determinar o alongamento
após ruptura como a seguir:

 a) determinar o comprimento inicial entre marcas com precisão de 0,05 mm;

 b) retirar quaisquer fragmentos parcialmente rompidos que possam afetar a medição do comprimento
final;

 c) recompor as duas metades quebradas da melhor maneira possível e aplicar uma carga de
compressão axial de aproximadamente 15 MPa. Se for desejado, a carga pode então ser retirada,
desde que o corpo de prova permaneça intacto;

 d) medir o comprimento final com precisão de 0,05 mm;

 e) calcular o alongamento percentual para o comprimento inicial de 62,5 mm até o múltiplo de 0,1 %
mais próximo ou para comprimentos menores, até 0,2 %.

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12 Amostragem
12.1 O número de amostras varia conforme o produto e o tamanho do lote, como a seguir:

 a) chapas e folhas: retirar uma amostra por lote, considerando que não pode haver variações
significativas de composição química, homogeneização, processamento e tratamento térmico;
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 b) extrudados: para material com massa nominal de até 1,7 kg por metro linear, retirar uma amostra
para cada 500 kg ou fração do lote, e para material com massa nominal acima de 1,7 kg por metro
linear, retirar uma amostra para cada 300 m ou fração do lote;

 c) peças forjadas em matrizes: material com massa nominal de até 2,5 kg, retirar uma amostra para
cada 1 000 kg ou fração do lote, e material com massa nominal acima de 2,5 kg, retirar uma
amostra para cada 3 000 kg ou fração do lote;

 d) peças forjadas à mão: retirar uma amostra para cada 3 000 kg ou fração do lote.

12.2 Se um ou mais corpos de prova não atenderem aos requisitos especificados, o ensaio pode ser
repetido em uma das condições estabelecidas em 12.3 a 12.5, salvo quando a norma específica do
produto estabelecer o contrário.

12.3 Para cada corpo de prova que não atenderem aos requisitos especificados, devem ser ensaiados
dois corpos de prova adicionais, extraídos de uma região na amostra original adjacente àquela
correspondente à falha.

12.4 Se ainda assim os corpos de prova não atenderem aos requisitos especificados, devem ser
ensaiados mais dois corpos de prova adicionais, extraídos de uma amostra distinta obtida de outra
região do mesmo lote.

NOTA Quando produto for reprovado no ensaio de tração conforme amostragem de 12.3, e aprovado
conforme 12.4,é necessária atenção especial ao produto que pode apresentar heterogeneidade.

12.5 No caso de corpos de prova fundidos em separado, para cada corpo de prova que não atender
aos requisitos especificados, devem ser ensaiados dois corpos de prova adicionais, representando
o mesmo lote.

NOTA 1 Uma falha em qualquer repetição de ensaio pode determinar a rejeição do lote.

NOTA 2 Os ensaios adicionais de que trata a Seção 7 não constituem repetições nos termos de 12.2.

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