CMCBIII - LICEU RIBAMARENSE II NOTA

DISCIPLINA: Língua Portuguesa ANO/SÉRIE: 8º

PROF.ª: Kesiah Ribeiro DATA:______ / ______ / _____
ALUNO:________________________________________________________

PROJETO DE OLHO NA PROVA BRASIL

SIMULADO I

TEXTO 1
ter a suaa 30/04/2016
PLANO MENSALPERÍODO: 01/04/2016 meninice, 
Seja Criativo: Fuja das Desculpas Manjadas ser igualzinho a você. 

Entrevista com teens, pais e psicólogos mostram que os E de noite quando escrevo, 
adolescentes dizem sempre a mesma coisa quando voltam fazer como você faz, 
tarde de uma festa.  como eu fazia em criança:
Conheça seis desculpas entre as mais usadas. Uma sugestão:
evite-as. Os pais não acreditam. Minha sombra 
— Nós tivemos que ajudar uma senhora que estava passando você põe a sua mão 
muito mal. Até o socorro chegar... A gente não podia deixar a por baixo da minha mão, 
pobre velhinha sozinha, não é? vai cobrindo o rascunho dos meus poemas 
— O pai do amigo que ia me trazer bateu o carro. sem saber ler e escrever.
Mas não se preocupem, ninguém se machucou!
— Cheguei um minuto depois do ônibus ter partido. Aí tive de LIMA, Jorge de. Minha Sombra In: Obra Completa. 19.
ficar horas esperando uma carona...  ed. Rio de Janeiro: José Aguillar Ltda., 1958. 
— Você acredita que o meu relógio parou e eu nem percebi?
— Mas vocês disseram que hoje eu podia chegar tarde, não D1 – Localizar informações explícitas em um texto.
se lembram? 02 - De acordo com o texto, a sombra imita o menino:
— Eu tentei avisar que ia me atrasar, mas o telefone daqui só
dava ocupado! (A) de manhã. 
(B) ao meio-dia. 
D1 – Localizar informações explícitas em um texto. (C) à tardinha. 
01 - De acordo com o texto, os pais não acreditam em: (D) à noite.

(A) adolescentes. 
(B) psicólogos.  TEXTO 3
(C) pesquisas.  A assembleia dos ratos
(D) desculpas.
Um gato de nome Faro-Fino deu de fazer tal destroço
na rataria duma casa velha que os sobreviventes, sem ânimo
TEXTO 2 de sair das tocas, estavam a ponto de morrer de fome.
Minha Sombra Tornando-se muito sério o caso, resolveram reunir-se
De manhã a minha sombra  em assembleia para o estudo da questão. Aguardaram para
com meu papagaio e o meu macaco  isso certa noite em que Faro-Fino andava aos miados pelo
começam a me arremedar.  telhado, fazendo sonetos à lua.
— Acho – disse um deles - que o meio de nos
E quando eu saio  defendermos de Faro-Fino é lhe atarmos um guizo ao pescoço.
a minha sombra vai comigo Assim que ele se aproxime, o guizo o denuncia e pomo-nos ao
fazendo o que eu faço  fresco a tempo. Palmas e bravos saudaram a luminosa ideia. O
seguindo os meus passos. projeto foi aprovado com delírio. Só votou contra um rato
casmurro, que pediu a palavra e disse:
Depois é meio-dia.  — Está tudo muito direito. Mas quem vai amarrar o
E a minha sombra fica do tamaninho  guizo no pescoço de Faro-Fino?
de quando eu era menino. Silêncio geral. Um desculpou-se por não saber dar nó.
Outro, porque não era tolo.
Depois é tardinha.  Todos, porque não tinham coragem. E a assembleia
E a minha sombra tão comprida  dissolveu-se no meio de geral consternação.
brinca de pernas de pau. Dizer é fácil - fazer é que são elas!

Minha sombra, eu só queria  LOBATO, Monteiro. in Livro das Virtudes – William J. Bennett –
ter o humor que você tem, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995. p. 308.
D1 – Localizar informações explícitas em um texto.
03 - Na assembleia dos ratos, o projeto para atar um guizo ao
pescoço do gato foi:
(A) aprovado com um voto contrário.
(B) aprovado pela metade dos participantes.
(C) negado por toda a assembleia.
(D) negado pela maioria dos presentes.
TEXTO 4
Sinceridade de criança
Era uma época de “vacas magras”. Morava só com meu
filho, pagando aluguel, ganhava pouco e fui convidada para a
festa de aniversário de uma grande amiga. O problema é que
não tinha dinheiro messmoooooo.
Fui a uma relojoaria à procura de uma pequena joia, ou
bijuteria mesmo, algo assim, e pedi à balconista:
– Queria ver alguma coisa bonita e barata para uma
grande amiga!
Ela me mostrou algumas peças realmente caras, que na
época eu não podia pagar.
Então eu pedi:
– Posso ver o que você tem, assim... alguma coisa mais
baratinha?
E a moça me trouxe um pingente folheado a ouro...
bonito e barato. Eu gostei e levei.
Quando chegamos ao aniversário, (eu e meu filho)
fomos cumprimentar minha amiga, que, ao abrir o presente,
disse:
– Nossa, muito obrigada!!!!! Que coisa linda!!!!!
E meu filho, na sua inocência de criança bem pequena,
sem saber bem o que significava a expressão “baratinha”
completou:
– E era a mais baratinha que tinha!!!.
Disponível em:
<http://recantodasletras.uol.com.br/infantil/610758>. Acesso
em: 22 mar. 2010.
D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
04 - Nesse texto, a expressão “‘vacas magras’” (ℓ. 1) indica que
a narradora
(A) comprava objetos baratos.
(B) havia perdido muito peso.
(C) possuía pouco dinheiro.
(D) tinha criação de gado.
TEXTO 5
EDUCAÇÃO DE HOJE ADIA O FIM DA ADOLESCÊNCIA
Há pouco tempo recebi uma mensagem que me
provocou uma boa reflexão. O interessante é que não foi o
conteúdo dela que fisgou minha atenção, e sim sua primeira
linha, em que os remetentes se identificavam. Para ser clara,
vou reproduzi-la: “Somos dois adolescentes, com 21 e 23
anos...”.
Minha primeira reação foi sorrir: agora, os jovens
acreditam que a adolescência se estende até, pelo menos, aos
23 anos?! Mas, em seguida, eu me dei conta do mais
importante dessa história: que a criança pode ser criança
quando é tratada como tal, e o mesmo acontece com o
adolescente. Os dois jovens adultos se veem como
adolescentes, porque, de alguma maneira, contribuímos para
tanto.
A adolescência tinha época certa para começar até um
tempo atrás, ou seja, com a puberdade, época das grandes
mudanças físicas. E terminar também: era quando o
adolescente, finalmente, assumia total responsabilidade sobre
sua vida e tornava-se adulto. Agora, as crianças já começam a
se comportar e a se sentir como adolescentes muito tempo
antes da puberdade se manifestar e, pelo jeito, continuam se
comportando e vivendo assim por muito mais tempo. Qual é a
parcela de responsabilidade dos adultos e educadores?
Fonte: Disponível em:
http://www.santanna.g12.br/professores/ana_paula_port/atividade_ref
orco_lp_9anos.pdf. Acesso em: 30 mai 2012. Adaptado.
D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
05 - No primeiro parágrafo, a palavra “fisgou” tem sentido de
(A) levou.
(B) indicou.
(C) chamou.
(D) identificou.
TEXTO 6
Grampo na linha
Me grampearam! A voz era cavernosa:
– Senhor Domingos?
– Sim.
– Nós grampeamos seu telefone.
– O quê? Quem está falando?
– O senhor vai receber a fita já-já.
Desligou, e eu ainda estava pensando quem poderia me
passar um trote assim, tocou a campainha. Era um
mototaxista, que nem tirou o capacete:
– Senhor Domingos? Para o senhor.
Me deixou nas mãos uma caixinha e se foi. Abri, é uma
fita que começa com a voz cavernosa avisando: você vai ouvir
agora trechos selecionados de algumas conversas ao telefone.
Ouça bem se não são conversas com-pro-me-te-do-ras... – a
voz solta amplas reticências, em seguida vêm as gravações:
[...]
Conspiração
– Pellegrini?
– Não, o papa! Você não ligou pro Vaticano? Sabe que
hora é?
– Certo, certo...
(Atenção – a voz cavernosa interrompe a conversa. – É
claro que essa história de papa e Vaticano é uma senha, pois
o assunto é grave, é coisa de sociedade secreta ou grupo
terrorista! E continua a conversa... [...]
– Hein, Pellegrini? – a voz cavernosa e vitoriosa. –
Quanto acha que vale essa fita? E o que acha que a gente
devia fazer com ela?...
PELLEGRINI, Domingos. Ladrão que rouba ladrão e outras crônicas .
In: Para gostar de ler. São Paulo: Ática, 2005. V. 33. *
Adaptado:Reforma Ortográfica.
D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
06 - No trecho “A voz era cavernosa:...” (ℓ. 1), a palavra
destacada significa

(A) assustadora.
(B) brincalhona.
(C) pausada.
(D) rouca.